terça-feira, 14 de julho de 2015

DISCIPLINA INTRODUÇÃO AO NOVO TESTAMENTO

DISCIPLINA: INTRODUÇÃO  AO NOVO TESTAMENTO  
01- ITRODUÇÃO
A Palavra Aliança, significava  um acordo feito por um indivíduo ou grupo, sendo que esta Segunda parte podia aceitar ou recusar o acordo, mas não modificá-lo. O Antigo Testamento registra, primariamente, o tratado de Deus com Israel, baseado na  Aliança através de Moisés no Monte Sinai, ao passo que o Novo Testamento descreve um novo acordo entre Deus e os Homens, mediado través de Cristo com base na Nova Aliança Ex. 24.01-08; Lc 22.14-20; 2ª Co 03.06 a Antiga Aliança revelava a santidade de Deus no justo padrão da Lei, e prometia a vinda do Redentor; a Nova Aliança revela a santidade Deus em seu Justo Filho. O Novo Testamento, portanto, consiste dos escritos que revelam o conteúdo desta Nova Aliança. A mensagem do Novo Testamento está centralizada:  
02- OBJETIVO.
O objetivo da disciplina introdução ao Novo Testamento é levar o aluno a conhecer a manifestação do reino de Deus revelado nos Evangelhos sinópticos, os pensamentos  joanino, paulino e petrino, observando o desenvolvimento da Teologia na Igreja Primitiva e os acontecimentos futuros como revelados no livro de Apocalipse.  
03- CONTEUDO
O Povo  Macabeu, Período romano, Outros dados, Período  interbiblico, Observações importantes,  Antecedentes  políticos, culturais e religiosos   Os Seleucidas,  A revolta dos Macabeus,  O sinedrio, e as Sinagogas,  Os Fariseus. Os Sauduceus,  Os Escribas, Os Essênios, Zelotes  Judaismo,  Livros apócrifos, os Livros sinopiticos, O que apresenta o Livro de Marcos, Evangelho segundo Matheus, Evangelho segundo Lucas, Evangelho segundo João,  Atos dos Apóstolos, Conclusão.
04-PERIODO DOS  MACABEUS.
A princípio a resistência dos Judeus foi somente passiva. A medida que a perseguição aumentava em intensidade e os fogos da adoração  a Deus queimavam cada vez mais baixo, iniciou-se a resistência ativa. A liderança para a organização da resistência ativa começou com um Sacerdote, na Cidade de Modin, situada entre Jerusalém e Jope. Matatias era da linhagem de um  certo Asamoneu ou Chasmon  Hasmon. É deste último nome que a  Família tirou seu nome, hasmoneu. Estando avançado
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em idade, Matatias teve cinco filhos: João, Simão, Judas, Eleazar e Jônatas. Judeus de toda a Palestina, insatisfeitos com as políticas de helenização de Antíoco Epifânio  e o Sacerdócio corrupto, vieram  a responder à chamada às armas. Muito antes, os hasidim ou assideus zelotes da  Lei uniram-se a Matatias. Após um ano e a morte do Pai, a Liderança do exército passou a Judas, Simão servindo como conselheiro principal. Judas provou ser um general capaz e levou o nome de Macabeu "Martelador". Depois de uma série de brilhantes vitórias, ele entrou em Jerusalém e reedificou o Templo, em 25 de dezembro de 165 a.C.             
05- PERIODO ROMANO
Após o assassinato de Júlio Cesar, Otavio , que mais tarde veio se chamar Augusto , derrotou as forças de Antônio e Cleópatra na batalha naval de ácio, na Grécia, em 31 antes de Cristo. Tornando-se então Imperador romano. Augusto estabeleceu um sistema províncias de Governo, cujo desígnio era impedir que os proconsules  administrassem  território estrangeiros, visando o seu engrandecimento Pessoal. Os Imperadores romanos seguintes,  aqui relacionados,  com as datas de seus respectivos governos, estão vinculados  as narrações do Novo Testamento.  Augusto 27 aC. 14 dC  sob quem  ocorreu o nascimento de Jesus, o recenseamento ligado ao seu nascimento, e os primórdios do culto ao Imperador. Dominicano 81 a 96 DC, cuja perseguição contra a Igreja foi fundamental para o a escrita do Apocalipse, como o encorajamento para os Cristãos oprimidos.
06- PERIODO  INTERBIBLICO.
O período Interbiblico, foi um tempo compreendido ente o fim do Antigo Testamento, e o inicio do Novo, Testamento e durou quatrocentos Anos, também conhecido também como período Intertestamentário, período esse onde houve um grande silencio de Deus, Embora nenhum Profeta inspirado tivesse sido levantado em Israel durante esse período, certos acontecimentos ocorreram que deram ao judaísmo posterior sua ideologia própria e, providencialmente, prepararam o caminho para a chegada de Jesus e a proclamação do Seu evangelho. O reino do Norte, Israel, havia sido conquistado pelos assírios em 722 a.C., sob a liderança de Sargão II, um remanescente formado por pobres lavradores, foi por ele ali deixado e, estes lavradores mesclaram-se com Povos de outras Nações conquistadas pelos assírios, os quais, foram importados para povoarem Samaria. O Reino do Sul, Judá, por sua vez, foi conquistado pelos babilônios, cuja conquista se deu em Três levas: Em 605 a.C.,
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ocasião em que Daniel foi levado dentre os cativos para a Babilônia, ocasião em que uma curta rebelião foi suprimida, servindo de pretexto para outra deportação, incluindo Ezequiel;  Por ocasião de uma revolta ainda posterior, conduzida por Zedequias, que foi sufocada em 586 a.C., resultando na destruição completa do Templo e na deportação de todos para a Babilônia, exceto alguns pobres, que ali foram deixadas, para evitar que o País se tornasse num deserto. A política dos assírios, foi de acabar  com toda a linhagem  nacional e unir todos os Povos num só. Já o cativeiro babilônico, foi um exílio do que um cativeiro. Até por que, o propósito das deportações não foi tanto destruir as linhagens nacionais, e sim, punir aqueles que se opunham ao Governo babilônico. Os exilados desenvolveram a indústria e o comércio. Até que, durante os tempos do Novo Testamento, as comunidades judaicas eram primariamente urbanas, em vez do meio agrícola Antigo Testamento. Foi nesse período que surgiu o Nome Judeu, que significava o Povo da nação conquistada de Judá. Surgiram nesse período, os grupos de adoradores que se reuniam regularmente para ouvirem a Lei lida, uma Palavra de exortação ou explicação, o cântico de Salmos e a recitação de Orações e durante esse período que, finalmente, o Povo entendeu que a calamidade advinda sobre eles, foi devido à idolatria por eles praticada, o que levou ao abandono total dessa prática. Na sinagoga surgiu a função de Mestre que podiam ser de linhagem sacerdotal, ou não. O ensino regular da Torah levou à uma ênfase renovada sobre o Sábado, a circuncisão e o jejum. A História do Antigo Testamento se encerrou com o cativeiro que a Assíria impôs a Israel. No Novo Testamento, a Palestina é subserviente aos romanos. Alexandre o Grande derrotou Dário da Pérsia, assim introduzindo o reinado grego ao mundo. Alexandre foi um aluno de Aristóteles e era bem educado na filosofia e política gregas. Ele exigiu que a cultura grega fosse promovida em todo território conquistado. Como resultado, o Antigo Testamento hebraico foi traduzido ao grego, tornando-se a tradução conhecida como a Septuaginta. é o nome da versão da Bíblia hebraica para o grego koiné, traduzida em etapas entre o Terceiro e o Primeiro século a.C. em um concilio em Alexandria. Existe ainda uma suspeita de que os Livros Apócrifos, tenham sido escrito também nesse período. Durante esse  período de ocupação grega e romana, dois grupos políticos e religiosos bastante importantes passaram a existir, que foram os e os Saduceus. Essa coleção de eventos que preparam o palco para a vinda de Cristo teve uma grande influência no povo judeu. Os judeus e pagãos de outras nações estavam descontentes com a religião. Os pagãos estavam começando a questionar a validez do politeísmo. Romanos e gregos se afastaram de
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suas mitologias em direção às Escrituras, as quais podiam ser lidas em grego e latim. Também nesse período deu-se inicio o inicio do retorno dos deportados de Jerusalém  para Babilônia, retorno esse autorizado por Ciro, Governante esse levantado por Deus, para cumprir Sua promessa a Israel, predito pelo Profeta Jeremias. Os judeus, no entanto, estavam desanimados com a situação. Os adversários da reconstrução do Templo, eram  uma combinação dos Povos, que ali foram deixados, após as deportações sob os assírios e os babilônios; os Povos trazidos por Sargão II para povoarem o País; e, os inimigos anteriores dos dois reinos de Israel e de Judá que, em sua ausência, tiveram oportunidade de estenderem seus limites de influências. Os descendentes dos casamentos mistos desses grupos foram denominados Samaritanos. Daí, a razão da rivalidade encontrada no Novo Testamento entre Judeus e Samaritanos. uma vez, eles foram conquistados, oprimidos e poluídos. A esperança estava nas últimas, a Fé mais ainda. Eles estavam convencidos de que a única coisa que podiam salvar a eles e a sua Fé era a aparição do Messias.
07- ANTECEDENTES POLITICOS, CULTURAIS E RELIGIOSOS.
A História do Antigo Testamento se encerrou com o cativeiro que a Assíria impôs ao reino do Norte, Israel, com o subsequente  cativeiro babilônico do reino do Sul, Judá, e com o regresso à Palestina, de parte dos exilados, quando da hegemonia persa, nos séculos VI e V a.C. Os Quatro séculos entre o final da  História do Antigo Testamento e os primórdios da História do Novo Testamento compreendem o período testamentário, ocasionalmente chamados "os quatrocentos Anos de silêncio", devido ao hiato, nos registros bíblicos, e ao silencio da voz profética.
08- OS SELEUDAS
Alexandre, o Grande , tornou-se senhor do antigo  Oriente Médio, ao infligir sucessivas derrotas aos persas , quando das batalhas de Granico e Arbela. Admirador que era da cultura grega, Alexandre ordenou que esta  fosse ensinada em todo o seu império foi o chamado  Helenismo, porque a Grécia antiga era chamada Hélada, razão pela qual, a Língua Grega, veio a se tornar a língua comumente falada nesse período e, até mesmo, nas ruas de Roma nos tempos do Novo Testamento. Uma vez que Alexandre, o Grande, não tinha herdeiro para o seu trono, com a sua morte, aos 33 Anos de idade, em 323 a. C., seu vasto império foi dividido em quatro porções entre seus Quatro generais, duas das quais, são de
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suma importância no pano-de-fundo do desenvolvimento histórico do Novo Testamento, foram eles: os Selêudas e os Ptolomeus. O Império dos Ptolomeus, centralizava-se no Egito, tendo Alexandria por Capital. A dinastia governante naquela fatia do império veio a ser conhecida como  Ptolomeus.
09- A REVOLTA DOS MACABEUS.
A Revolta dos Macabeus, se deu  quando Matatias, um  Sacerdote idoso, recusou-se a oferecer um sacrifício pagão no  Altar do Senhor e, tirou a Vida de um  Judeu que se prontificou em fazê-lo, matando também em seguida, o agente real enviado por Antíoco Epifânio. Ele reconquistou Jerusalém,  purificou e reconstruiu o  Templo no ano 165 AC. Esse feito de Judas Macabeu passou a ser comemorado pelos  Judeus como  Festa da Dedicação, Judas exerceu o governo  Sacerdotal e militar, fundado uma dinastia que durou 100 anos. É de se ressaltar, que a revolta dos Macabeus foi também uma guerra civil entre pró- helenizantes e anti-helenizantes; tendo o conflito prosseguido mesmo após a morte de Epifânio 163 a.C. O período subsequente da dinastia hasmoneana 142-37 aC, consiste de um relato de contendas internas, derivadas da ambição pelo poder e, isso, fez com que muitos dos hasidins se alienassem de suas inclinações religiosas. Finalmente, porém, o General romano Pompeu,  subjulgou a Palestina em 63 a.C., de modo que durante o tempo do Novo Testamento, a Palestina estava dominada pelo poderio romano. Este General, colocou  o Idumeu, descendente de Esaú, de Nome Antipas como Governador da Judéia. Jesus nasceu Quatro ou Cinco Anos antes da data oficial dada como do seu  Nascimento.
10- O SINEDRIO.
O  Sinédrio era o  Supremo  Concílio dos Judeus. Surgiu nos tempos de Esdras e Neemias e tinha a missão de zelar pela pureza religiosa do Povo   Judeu.
11-SINAGOGA
Durante o período do silêncio profético surgiu também um instituição que veio a exercer enorme influência na disseminação do Cristianismo: a Sinagoga. Era uma escola para os  Judeus. Surgiu, mais precisamente, por ocasião do cativeiro babilônico, quando os  Judeus sentiam a falta  de um Templo. Jesus foi à Sinagoga e leu as Escrituras Lc 04.14-21; e, ensinava frequentemente nas Sinagogas Mt 04.23; 12.09; 13.54; Mc 01.39;
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06.02; Lc 04.15; Jo 18.20. Os Missionários tinham nas Sinagogas um ponto de apoio, por onde iniciavam o seu trabalho At  09.20; 13.05; 14.43; 15.01; 17.01,02; 18.04; 19.08.
12- OS FARISEUS.
Esse é o grupo maior e mais importante. A Palavra em si significa separatistas, tendo sido, provavelmente, aplicada como expressão de escárnio aos oponentes. Jesus os chamou de hipócritas, porque se preocupavam mais com a aparência Mt 23:13
13- OS SAUDUCEUS.
Essa  seita que surgiu na mesma época em que surgiram os fariseus. Tiveram sua origem nos partidários aristocráticos de pendores políticos do sacerdócio hasmoneano. Rejeitavam as doutrinas da ressurreição, demônios, Anjos, espíritos, e advogavam a vontade livre, em lugar da providência divina. Os saduceus da extrema esquerda eram conhecidos como herodianos. Tirando o Nome da Família de Herodes, eles baseavam suas esperanças nacionais nessa Família e, olhavam para ela com respeito ao cumprimento das profecias acerca do Messias. Eles surgiram cerca de 06 dC. Faziam uma oposição inconsequente à obra de Deus, unindo-se aos inimigos de Jesus, Mt 22.16.
14- OS ESCRIBAS.
Naquele tempo não havia outro meio conhecido para se tirar cópias de qualquer escrito, por isso, a classe dos escribas era muito importante. Eles se ocupavam de copiar, especialmente, as Escrituras à Mão. Como se ocupavam de copiar as Escrituras, eram profundos conhecedores de seu texto, por isso eram muito respeitados. Vale lembrar, que Esdras era Sacerdote e  Escriba.
15- OS ESSENIOS.
Eles representavam o desenvolvimento na extrema direita dos fariseus. Eram tão fanáticos no seu zelo legalista que se separaram,  afim de viverem uma vida ascética, nas regiões desérticas ao redor do Mar Morto e viviam uma vida rigidamente devota.
16- ZELOTES
Destes, a Bíblia diz apenas que o Apóstolo Simão  Pedro pertencia a seita dos Zelotes, Mt 10.04 com Lc 06.15. Naturalmente, quanto a Simão, ele se
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converteu e abandonou o seu partido. Estavam interessados na independência da nação e sua autonomia, ao ponto de negligenciarem toda outra preocupação.
17- JUDAISMO
O judaísmo é considerado a primeira religião monoteísta a aparecer na História. Tem como crença principal a existência de apenas um Deus, o criador de tudo. Para os  Judeus, Deus fez um acordo com os Hebreus, fazendo com que eles se tornassem o Povo escolhido e prometendo-lhes a Terra prometida.  Atualmente a Fé judaica é praticada em várias regiões do Mundo, porém é no estado de Israel que se concentra um grande número de praticantes. A Bíblia é a referência para entendermos a  História deste Povo. De acordo com as Escrituras Sagradas, por volta de 1800 a.C, Abraão recebeu um  sinal de Deus para abandonar o politeísmo e para viver em Canaã, atual Palestina. Isaque, Filho de Abraão, tem um Filho chamado Jacó. Este luta, num certo dia, com um Anjo de Deus e tem seu Nome mudado para Israel. Os doze Filhos de Jacó dão origem as doze tribos que formavam o Povo  Judeu. Por volta de 1700 aC, o Povo  Judeu migra para o Egito, porém são escravizados pelos Faraós por aproximadamente 400 Anos.
18- LIVROS APOCRIFOS.
Apócrifos  no sentido religioso diz respeito aos Livros não  reconhecidos como de inspiração Divina, quer pela comunidade judaica, quer pela Cristã-Evangélica. São chamados  Livros não canônicos. São  os Livros apócrifos: Tobias, Judite, Sabedoria de Salomão, Eclesiástico, Baruque, 1º Macabeu, 2º Macabeu,  Os Livros apócrifos foram escritos nos 400 Anos do Período Interbíblico, isto é, entre Malaquias e Mateus, ou entre o Antigo e o Novo Testamento, época de ausência total da revelação Divina. Este é o principal motivo para excluir-lhes a canonicidade. O Talmude Guemará são utilizados frequentemente de maneira intercambiável Guemará é a base de todos os códigos da Lei rabínica, e é muito citada no resto da literatura rabínica; já o Talmude também é chamado frequentemente de Shas, Hebraico, uma abreviação em Hebraico de shisha  sedarim, as "seis ordens" da Mishná
19- OS LIVROS SINOPITICOS.
Os Evangelhos de Mateus, Marcos, e Lucas são conhecidos como Evangelhos Sinópticos devido a conterem uma grande quantidade de 

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Histórias em comum, na mesma sequência, e algumas vezes, utilizando exatamente a mesma estrutura de Palavras. Tal grau de paralelismo relativo ao conteúdo, narrativa, linguagem e estruturas das frases, somente pode ocorrer em uma literatura interdependente.
20- O QUE APRESENTA O LIVRO DE MARCOS
O Evangelho de Marcos é um dos quatro  Evangelhos na Santa Bíblia e é o segundo  Livro em ordem cronológica apresentado no Novo Testamento. Marcos  João Marcos era o seu nome completo  era um amigo de Simão Pedro, um dos  doze Apóstolos que seguiram Jesus Cristo durante o Seu Ministério público na  Terra. Pedro foi o nome dado a Simão por Jesus pessoalmente  Marcos 03:16.  Pedro era muito próximo de Jesus e depois da crucificação de Jesus na cruz romana foi um dos fundadores da Igreja primitiva. Apesar do Livro ter sido escrito por Marcos, acredita-se que os fatos aqui registrados são as narrativas de Pedro durante o seu  Ministério com Jesus. O consenso entre os estudiosos é que o  Livro de Marcos foi escrito entre 50 e 60 d.C. O autor é mencionado várias vezes no Novo Testamento, começando no Livro de Atos, capítulos 12 e 13, em Colossenses  04:10 e finalmente em  2ª Timóteo 04:11. O Livro de Marcos foi provavelmente escrito na Itália, e talvez em Roma. Esse Livro tem 16 capítulos e é o mais curto dos Quatro  Evangelhos. No entanto, os detalhes dos eventos e Milagres de Jesus nesse  Livro são consistentes com os outros Três Evangelhos.
21- EVANGELHO SEGUNDO MATHEUS.
Desde o Segundo século da era Cristã, a tradição da Igreja atribui ao Apóstolo Mateus a autoria do Evangelho que aparece em primeiro lugar nas várias edições da Bíblia Mt 09.09 e 10.03. Eusebio em sua  obra História Eclesiástica no início do século IV, já trazia citações de Papias, Bispo do século II, de Irineu, Bispo de Leão e de Orígenes, grande pensador Cristão do século III. Todos os Pais da Igreja como ficaram conhecidos os notáveis discípulos de Cristo e Teólogos dos Primeiros séculos, concordam em afirmar que este Evangelho foi escrito ou narrado a um amanuense, Pessoa habilidosa com a escrita, primeiramente em aramaico hebraico falado por Cristo e pelos jovens  Judeus palestinos de sua época e depois, traduzido para o Grego. Apesar das muitas evidências sobre a existência do original em aramaico, todas as buscas e pesquisas arqueológicas somente encontraram fragmentos e cópias em Grego. Entretanto, os principais estudiosos e Teólogos do Mundo  não duvidam que o texto Grego que dispomos Hoje em Dia é o mesmo que
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circulou entre as Igrejas a partir da Segunda metade do século Iº d.C. Ainda que não  apresentando explicitamente o Nome do autor, o Evangelho Segundo Mateus, nos fornece pelo menos uma grande evidência interna que confirma sua autoria defendida pelos Pais da Igreja. A História da narrativa de um banquete ao qual Jesus, compareceu em  companhia de grande número de publicanos e pecadores, pagãos e Judeus que não guardavam a Lei e as determinações dos Líderes religiosos da época, é descrita na passagem que começa com as seguintes Palavras emprego original  transliterado. 
22- EVANGELHO SEGUNDO LUCAS.
O Evangelho de Lucas não identifica o seu autor. Com base em Lucas 01:01-04 e Atos 01:01-03, é evidente que o mesmo autor escreveu ambos Lucas e Atos, dirigindo os dois ao "excelentíssimo Teófilo", possivelmente um dignitário romano. A tradição desde os Primeiros Dias da Igreja foi que Lucas, um Médico e companheiro próximo ao Apóstolo Paulo, escreveu tanto Lucas e Atos Colossenses  04:14;0 2 Timóteo 04:11. Isto faria de Lucas o único gentio a escrever um dos Livros da Escritura. Quando foi escrito: O Evangelho de Lucas foi provavelmente escrito entre 58 e 65 dC. Propósito: Assim como os outros dois Evangelhos sinóticos, Mateus e Marcos, o propósito deste Livro é revelar o Senhor Jesus Cristo e tudo o que Ele "começou a fazer e a ensinar até ao Dia em que... foi  elevado às alturas" Atos 01:01-02. O Evangelho de Lucas é único por ser uma narração meticulosa, uma "exposição em ordem" Lucas  01:03 compatível com a mente médica de Lucas muitas vezes dando detalhes que as outras narrativas omitem. A  História de Lucas da vida do grande Médico enfatiza o seu Ministério e compaixão aos gentios, Samaritanos, Mulheres, Crianças, cobradores de impostos, pecadores e outros considerados marginalizados em Israel.
23- EVANGELHO SEGUNDO JOAO.
Embora o quarto Evangelho em parte alguma dê definitivamente o Nome de seu escritor, pouca dúvida existe de que João, “o Discípulo amado”, foi o seu autor. Somente uma testemunha ocular dentre o círculo mais íntimo dos seguidores do Senhor 12:16; 13:29  poderia fornecer os detalhes íntimos que aparecem no  Livro. Outrossim, o relato especial e algumas vezes indireto da participação de João parece confirmar igualmente a sua autoria 01:37-40; 20:02, 04, 08; 21:20,23,24. O fragmento de uma antiga cópia, que data do início do século, indica que o original, naturalmente, é mais antigo ainda e pertencente ao período da Vida de
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João. Os eruditos conservadores situam-no depois da escrita dos outros Evangelhos, ou seja, algum tempo entre 69 d.C. antes da queda de Jerusalém e 90 d.C. O Nome de seu Pai era Zebedeu, Mt. 04:21, sua Mãe parece que foi Salomé, Mt. 27:56; Mc. 15:40 a qual, comparando-se com João 19:25, é possível que fosse irmã de Maria, Mãe de Jesus. Se assim foi então João era primo em primeiro grau de Jesus, e sendo de quase a mesma idade, deve tê-lo conhecido desde a infância. Jesus deu-lhe o sobrenome de “Filho do trovão”, Mc. 03:17, o que parece implicar ter ele um temperamento explosivo, mas conseguiu dominar-se. O caso de haver proibido o estranho de usar o nome de Cristo na expulsão de demônios, Mc. 09:38, e o desejo de pedir fogo sobre os samaritanos, Lc. 09:54, são ilustrações interessantes de sua natureza. Ele e Pedro vieram a ser  reconhecido como Líderes dos Doze e, apesar de completamente diferentes de índole, geralmente estavam juntos, Jo. 20:02; At. 03:01,11; 04:13; 08:14. Durante anos residiu principalmente em Jerusalém. Segundo tradição bem firmada, passou seus últimos Anos em Éfeso. Nada se sabe de suas atividades ou por onde andou nesse tempo. Em Éfeso alcançou idade bem avançada, escreveu seu Evangelho, suas três Epístolas e o Apocalipse. O Quarto Evangelho declara francamente o propósito do livro: fez Jesus diante dos discípulos muitos outros sinais. Estes, porém foram registrados para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em Seu Nome. Alguns Milagres relatados no Evangelho de João: Água transformada em vinho, em Cana da Galileia;  Comerciante e animais para sacrifícios foram expulsos do Templo; O Filho do nobre curado à distância; Acura do paralítico que a 38 anos padecia no tanque de Betesda;  As multiplicações de Pães; Jesus a andou sobre a superfície da Agua;  A vista restaurada ao cego de nascença;  a ressurreição de Lázaro. Todos esses milagres revelam Quem Jesus é e o que Ele fez.
24- ATOS DOS APOSTOLOS.
O Livro dos Atos dos Apóstolos, ao que parece, foi produzido pela mesma comunidade lucana que produziu o Evangelho de Lucas. Percebe-se isso olhando que os  Atos mantém a mesma estrutura e, ao que tudo indica, continua o plano do Evangelho. Como os referimos ao Evangelho dizemos ser de Lucas, usaremos a mesma denominação, dizendo que seu autor é Lucas  embora sabendo que, provavelmente, a obra tenha sido organizada por uma comunidade... mas  essa é outra discussão.  Podemos observar a semelhança e perspectiva de continuidade quando comparamos o início e final do Evangelho com o início e final de Atos Lc
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01, 01-04 e Lc 24, 44-52; At 01, 01-03 e At 28, 28-31. O destinatário é o mesmo; o texto é produzido após pesquisa; objetivo permanece sendo demonstrar a solidez dos ensinamentos.                                             
25- CONCLUSÃO.
Finalizando essa apostila, trazemos o relato da forma brutal em que os percussores do Evangelho foram mortos: Pedro: Morreu em uma cruz de cabeça para baixo. Paulo: Foi esquartejado por ordem do imperador Nero.
Bartolomeu: Foi esfolado Vivo. Marcos: Foi arrastado por um cavalo pelas as ruas de Alexandria Lucas: Foi enforcado na Grécia. Tiago: Foi jogado do alto de um pináculo e depois morto a pauladas. André foi crucificado em uma cruz em forma de x. Bartolomeu: Foi apedrejado.

“Nada espero do muito que eu não tenho”
Professor  Edmilson  Carvalho.
       
                              

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