DICIPLINA:
REGENCIA CONGREGACIONAL
01-
INTRODUÇÃO
A
figura do regente surgiu da necessidade entre os músicos profissionais e
amadores de ter alguém que unificasse métrica, andamento, compasso, dinâmica,
etc. No caso do canto em grupo, Congregacional, a ausência do regente, vai
tornando o canto da Igreja tão livre, do
ponto de vista musical, que as músicas perdem precisão quanto a entradas
vocais, retornos e repetições, além dos elementos puramente musicais já citados
acima, nos nossos Dias, os levitas desempenham o mesmo importante papel de
séculos atrás, eles são
responsáveis por aproximar o Povo de
Deus, através do louvor. É costume nos
dias atuais, a designação Levitas para cantores, músicos e Obreiros. Como
surgiu e qual a real significância desse título? A História inicia-se com o
descendente do patriarca Abraão: Jacó, que após enganar o seu Pai Isaque e ser
abençoado em lugar de seu irmão Esaú, teve de fugir de sua Terra e procurar
abrigo nas Terras de seu Tio Labão. Lá, apaixonou-se pela bela Raquel. Quando
Levi, o terceiro Filho lhe nasceu, ele já veio com uma importante missão:
juntar o Pai Jacó e a Mãe Lia e fomentar o Amor entre eles. Posteriormente os
descendentes de Levi foram designados para o sacerdócio e tomar conta do
santuário. A essa altura muitos podem
estar pensando: ora, mas o mais importante é o Espírito e a
unção, não desconsidero isso como importante, mas preocupo-me que o canto
Congregacional, além de uma manifestação
espiritual, também tenha o caráter de ensino Cristão
e regentes da congregação, mestres musicais que saibam conduzir e
organizar o louvor cantado pela congregação. Do contrário, futuramente teremos uma Igreja sem músicos preparados,
apenas com animadores de auditório, com afinação bem questionável, musicalidade
insatisfatória e uma educação musical inexistente. E assim, no futuro, o louvor a Deus, deixará de existir.
02-
OBJETIVO
Desenvolver
a técnica, padrões e performance de regência aplicados ao canto Congregacional
ou coral, ensinar-lhe todas as habilidades necessárias para ser o encarregado
do grupo de Louvor de uma Igreja, ou
para ensinar outras Pessoas a reger e cantar. Mesmo que você não tenha
confiança em suas novas habilidades, a Igreja necessita de sua ajuda para que
outros aprendam. Ao ensinar, suas habilidades
melhorarão e você ganhará mais confiança.
01
03-
CONTEÚDO:
Postura
e performance do regente e do Levita, Meios de reconhecer
os tons e os princípios básicos de um louvor perfeito, Teoria sobre Métrica,
percepção musical, Padrões nos compassos
simples e compostos, Ataque, Apoio e
corte.
04-
CUIDADOS BASICOS PARA UM LOUVOR PERFEITO
Os
que tiverem que unir-se com o coro angélico, lá no Céu, em suas antífonas de
louvor, têm que aprender aqui na Terra o cântico Celestial, cuja nota tônica é
a ação de graças. Perceba que à luz dessa citação acima, é preciso primeiro
aprender aqui na Terra a louvar o
Criador dos Céus e da Terra para depois louvá-Lo lá Céu. Quando o tema é o Ministério
da música, há sempre muitas idéias e sugestões Humanas de acordo com a cultura
e a preferência de cada cantor ou músico. A cultura musical é aquele
que cada um de nós trazemos do nosso
habitat natural, local onde
nascemos, crescemos e talvez até viva
lá até hoje. Porém, nós queremos algo
mais, nós almejamos o conceito bíblico
e assim sendo, nos preocupamos aprender
quais os componentes ou princípios que não podem faltar no louvor
Congregacional?
05
– ORE ANTES DE COMEÇAR O LOUVOR
É
imprescindível sempre começar o louvor Congregacional com uma Oração, buscado a
presença de Deus e dos Seus magníficos Anjos. Devemos almejar não somente a
companhia de Deus, mais também a Sua aprovação para todo o sacrifício Vivo, que
será ofertado ao Seu poderoso e excelso Nome. Se for o caso, essa Oração até
pode ser feita coletivamente, assim como uma leitura responsiva. Todos devem
participar dos cânticos, Crianças, Juvenis, Jovens e
Adultos; inclusive as nossas
queridas visitas. Seria ótimo se em cada Igreja nossa tivéssemos hinários de
reservas para os nossos Amigos visitantes cantarem conosco. O primeiro ato do Rei
Salomão antes da consagração do Templo foi Orar, 2ª Cron. 07:01. Depois todas as outras
partes tomam o seu devido lugar na liturgia do Templo. Essa Oração deve incluir
tanto os músicos, como os cantores, bem como toda a congregação e inclusive as
visitas. Deus precisa reinar Soberano em cada Coração, todos devem participar
daquilo que normalmente nós chamamos de serviço de cânticos na Igreja. Quais as
razões para isso? A aptidão de cantar é
um talento que exerce influência, a qual Deus deseja que todos cultivem e
empreguem para glória de Seu Nome.
02
06
- FAZER UM ENSAIO ANTES DE INICIAR O LOUVOR
Temos
visto em algumas ocasiões já no meio do louvor, um desentendimento, com
respeito a qual musica vai ser entoado,
e isso em alguns casos pode até trazer algum embaraço para o grupo de louvor
dessa Igreja, por isso é aconselhável, escolherem os hinos a serem cantados
antecipadamente, junto com o grupo, e isso deve acontecer logo após o ensaio,
para que todos fiquem sabendo, quais serão esses hinos. O Líder do grupo de
louvor, deve se preocupar, em se
preparar e ensinar, a seus liderados,
como se comportar e atuar como levitas, na casa de Deus. Em matéria de
adoração, temos dado o nosso melhor para
Deus, ou temos agido como Caim? Viajado pelas Escrituras Sagradas, encontramos
levitas como: Hemã e seus filhos, Asafe e seus filhos e Jedutum e seus filhos, todos estes músicos estavam
comprometidos com o serviço do
Ministério da casa de Deus, 2ª Crônicas 25: 01,02,06,07. Um grupo musical, que agrada a Deus, deve ser organizado,
ordeiro, respeitoso, espiritual e bem
ensaiado.
07–
OS HINOS DEVEM CONFIRMAR A MENSAGEM
PREGADA
Quantas
vezes nós pregamos um Tema e em seguida vem uma Pessoa cantar, e às vezes até
bem intencionada, e atira com sua mensagem cantada noutra direção completamente
oposta, em alguns casos desfazendo aquilo que foi pregado, como por exemplo: o
pregador prega uma mensagem de concerto, e logo após vem alguém e canta,
confidencias de Marcos Antônio. O levita precisa está atendado com o que o pregador vai pregar,
para não cometer esses erros, que em muitos casos dar a entender que ambos não
estão se dando bem. Um bom papo antes da
pregação é sempre bom. A mensagem musical deve confirmar aquilo que o pregador
acaba de proclamar. Um louvor de qualidade, prepara a Igreja para receber a mensagem.
08
- FUJA DAS EXIBIÇÕES TEATRAIS NA HORA DO LOUVOR
Infelizmente
o novo modismo musical agora entre alguns de nossos levitas, não passa de uma canção, esse recurso
musical’ é um fragmento melódico ou um grupo de notas baseadas numa
silaba, trocando em miúdos: Nada mais é
do que chamar a atenção pra si mesmo, fazendo um tipo de exibição dos seus
recursos vocais, dotes e extensão musical ou coisas do gênero; para outros
especialistas do meio musical é apenas firulas musicais, recurso este advindo do mundo Rapp, Black, Soul e Blues
americano em especial. Qualquer coisa
estranha e excêntrica no canto diminui a seriedade e o caráter sagrado do
louvor, em alguns casos
03
os
levitas atuais nos levam para uma
adoração antropocêntrica, onde o ser Humano e os seus “Dons” vocálicos e
profissionais como solo e outros recursos, são o centro quase sempre de apulsos
e admiração. Com o crescimento a passos largos do contexto gospel, muitos são
os que tem após o seu fracasso no mundo secular, recorrido uma nova chance no Mundo gospel,
porem esses aventureiros, tem sidos mais motivos de adoração a si próprios, do
que adoradores de Jesus. Um exemplo de como o louvor dentro e fora das Igrejas,
tem sido deturpado, é o grande numero de ritmos novos, muitos dele com alto
teor de sedução e provocação sexual, como o carimbo, reggae, axé e até o melô
do piripipi, sem falar no reteté e outras maluquices, sem falar que a Palavra hinos não se ouve mais. No
Salmos 150 nos diz: louvai a Deus
com instrumentos de Dez cordas adufes e danças címbalos sonoros címbalos
retumbantes. Já no Salmos 33: 01-03 nos
diz: Louvai ao Senhor com harpa,
cantai-lhe louvores com saltério de Dez cordas. Cantai-lhe um cântico novo;
tocai bem e com júbilo e no 81:01-02
Cantai alegremente a Deus, nossa fortaleza; erguei alegres vozes ao Deus de
Jacó. Entoai um salmo, e fazei soar o adufe, a suave harpa e o saltério.
Contrariando esses ensinamentos, muitos levitas, com o apoio até dos Lideres de
algumas Igrejas, desprezaram esses conselhos e até o cantor Cristão, onde os
hinos são de inspiração Divina, inclusive o hino castelo forte, composto por
Martinho Lutero, quando estava enclausurado, foram lançado no esquecimento. Uma
adoração Pessoal é algo tão ofensivo aos Olhos do Deus Santo.
Porque o centro da adoração ou do louvor se torna ou o instrumento
musical ou o músico que o toca, ou os dois e não Deus! Cuidemos com o
excêntrico na hora da adoração; tenho visto alguns cantores se apresentarem cantando quase sempre com os Olhos
fechados e gemendo quase o tempo todo; eu pergunto: Em que ações e atitudes
como essas nos ajudam a crescer espiritualmente? Cremos que o mesmo princípio
bíblico do Cristocentrismo é aplicável tanto para cantores como para
pregadores, nós somos apenas a flauta nas prodigiosas mãos de Deus. O foco deve
ser Jesus, o resto é periférico ou secundário. Todos nós nos perguntamos
repetidas vezes, então qual é o bom hino? Qual é o hino que agrada a Deus? Ou que hino
eu devo cantar e também ouvir? O bom hino é aquele
que é executada no Céu pelos Santos
Anjos de Deus, esses hinos é que nós teremos que aprendê-la a cantar aqui
na Terra:
09-
O USO DO MICROFONE NA ADORAÇÃO A DEUS
Sejamos
discretos quanto ao uso do microfone, alguns levitas o colocam
04
nas
seguintes posições: Perto, longe, perto, longe, pra cima, pra baixo, pra cima…
E assim vai, agente não sabe se olha
para o microfone, ou para o levita, ou ainda se medita na letra do hino que ele está cantando. Isso acaba sendo um
ruído na hora da adoração, termina
chamando mais a atenção para o gestual do que para a letra ou a melodia da
mensagem musical, isso é uma adoração centrada no ser Humano. Os nossos gestos
aos nos apresentarmos pregando ou cantando para Deus precisam ser simples,
naturais e espontâneos. Nas Palavras, no tom da voz, nos gestos, na expressão
do rosto podeis representar o Espírito de Jesus, quem negligencia essas
coisinhas e ainda alimenta a ilusão de estar preparado para realizar coisas
maravilhosas para o Mestre, estará em perigo de levar ao fracasso o louvor
dessa Igreja.
10-
CANTE COM A ROUPA TAMBÉM
Os
levitas podem estar se apresentando na melhor performance musical possível;
porém, se a indumentária estiver
chamando demasiadamente a atenção para si mesmo, por está muito colada
no corpo, ou porque está muito curta, ou a roupa é muito transparente; tudo
isso é um ruído na adoração, é uma interferência terrena no louvor, tudo isso
ofusca ou tira o brilho do louvor Congregacional. Na adoração Teocêntrica; Deus
é o ponto de referência e não os adoradores, atitudes comportamentais como
essas não podem ter lugar no Altar de Senhor. Quais serão os resultados desse
louvor? O nosso louvor será como uma oferta manca para Deus, ou seja, será um
sacrifício rejeitado, e a menbresia volta vazia para Casa. O louvor perfeito
apresentará uma mensagem integrada com todo o nosso ser, o espírito, a mente, e
o corpo 1ª Tes 05:23. Como deve ser a roupa de todos os Filhos de Deus e em
especial daqueles que se apresentam nas atividades litúrgicas e serviços da
Igreja? Devemos nos apresentar diante de Deus com roupas limpas, asseadas,
simples e sem extravagâncias ou luxuosas; e que vistam ou cubram muito bem as
chamadas partes erógenas do nosso Corpo, agindo assim, creio que o nosso Deus
será louvado e exaltado, e o seu Louvor
invadirá o Céu.
11
– TODO O GRUPO DE LOUVOR DEVE ESTAR EM SINTONIA.
É
muito comum se ver em algumas Igrejas
por ai, iniciarem o Louvor sem os devidos preparativos, bem como: instrumentos
afinados, microfones testados,
levitas posicionados, e os hinos devidamente selecionados e do conhecimentos de
todos, e ainda mais, a Oração, que é o mais importante antes de iniciar o
Louvor.
05
12-
DICA IMPORTANTE
Em
se tratando do Louvor da Igreja, alguns procedimentos precisam serem aplicado, exemplo: A sequência do louvor deve
proceder da seguinte forma: A primeira parte do louvor deve ser hinos de
adoração, em seguida, é aconselhável que
se faça uma secção de louvores avivado, principalmente se a Igreja for
renovada, em seguida deve-se conceder as
oportunidades, se for de costume e em seguida um outro hino de adoração para
retirada dos Dízimos e Ofertas. Nunca em circunstância nenhuma, deve-se
realizar o louvor da Igreja como se fosse um ioiô, subindo e descendo ou seja canta-se um hino de adoração, canta-se um hino
avivado e volta e cantar outro hino avivado. Outra observação que deve se
levar em conta, é que tantos os hinos de adoração como os hinos avivados
ambos devem serem feitos sem interrupção, sempre passando de um hino para o
outro, para que a Igreja não perca a Unção.
13-COMO
DEVE SER A POSTURA DE UM LEVITA
Aprenda a honrar e respeitar seus Líderes,
seja submisso, cumpra com seus compromissos como: horários, ensaios, reuniões,
etc. Seja uma pessoa de Palavra, alegre, bem humorado, aprenda a servir com
alegria Rm 14:17-18. Esteja concentrado quando vier para o culto, se você
chegar mais cedo dedique um tempo à Oração. Quando os teus companheiros
chegarem, não fique tocando instrumental, mas procure ensaiar os hinos
que irão ser ministradas naquele culto, depois, dedique um momento de
Oração junto com os teus companheiros.
14-TECNICA REGENCIA
O
que é um
Maestro, Fermata, Anacruse, Timbre, Batuta, Corte, Harmonia, Métrica Percepção
musical. Partitura, Pauta, Melodia, Prelúdio, Recital, Ritmo, Cantata, Sinfonia, Solo,
Jogral, Antífona e vocal.
15-
MAESTRO
Maestro,
Mestre em italiano; feminino
maestrina, ou regente é alguém
que rege uma orquestra ou coro, o termo também á aplicado a um virtuose ou
grande compositor.
16-
FERMATA
Em
italiano, significa parada, trata-se de um sinal colocado sobre a nota ou
pausa, indicando que devemos sustentá-la em aproximadamente o
06
dobro
do seu valor, embora na maior parte das vezes essa duração fique a
critério do intérprete. A Fermata também
pode ser colocada sobre a barra de compasso, indicando uma pequena interrupção
entre um compasso e outro.
17-
ANACRUSE
E
a ausência de tempos no primeiro compasso de uma hinos os quais são, geralmente, completados no
final, último compasso da sequência ou do hino.
18-TIMBRE
Em
hinos chama-se timbre à característica
sonora que nos permite distinguir se sons de mesma frequência foram produzidos
por fontes sonoras conhecidas e que nos permite diferenciá-las. Quando ouvimos
uma nota tocada por um piano e a mesma nota, uma nota com a mesma altura, produzida por um violino, podemos imediatamente identificar os dois
sons como tendo a mesma frequência, mas com características sonoras muito
distintas. O que nos permite diferenciar os dois sons é o timbre instrumental.
De forma simplificada podemos considerar que o timbre é como a impressão
digital sonora de um instrumento ou a qualidade de vibração vocal.
19-
BATUTA .
A
batuta, do italiano battuta, "batida" ou "compasso, é um bastão
delgado, em geral de madeira leve ou
fibra de vidro, com que os regentes dirigem as orquestras, bandas, coros etc.
Passou a ser adotada originalmente na Europa da Idade moderna para marcar o
ritmo dos, antes disso, os maestros batiam pesadas varas no chão.
20-
CORTE
O
corte final é o gesto que se faz durante o último tempo de um hino para indicar
aos levitas, quando parar de cantar. Em preparação para o corte final, pare o
padrão de regência na última sílaba de texto, quer ela ocorra no início ou no
meio de um compasso. Mantenha o braço em direção oposta ao corpo e um pouco
para a direita, mantenha essa posição
até o final do último compasso, levante o braço e faça o corte.
21-
HARMONIA
Em
hinos, a Harmonia é o campo que estuda as relações de
07
encadeamento
dos sons simultâneos, acordes. Tradicionalmente, obedece a uma série de normas
que se originam nos processos composicionais efetivamente praticados pelos
compositores da tradição europeia, entre o período do fim da Renascença.
22-
O QUE É MÉTRICA?
Métrica,
é a divisão de uma linha musical em compassos marcados por tempos fortes e
fracos, representada na notação musical ocidental por um símbolo chamado de
fórmula de compasso.
23-
O QUE É PERCEPÇÃO MUSICAL?
A
percepção musical é a capacidade de perceber as ondas sonoras como parte de uma
linguagem musical. Envolve especialmente
a identificação dos atributos físicos do som, como volume, timbre e
afinação, percepção sonora, mas também
elementos musicais como melodia,
percepção melódica, e ritmo, percepção ritmica. Visto como indispensável
para os levitas, foram desenvolvidos uma série de métodos destinados a aumentar
esta capacidade em crianças e adultos.
Algumas tarefas esperadas de uma alta percepção musical incluem a
identificação de escalas a partir de melodias; acordes e progressões de acordes
em trechos musicais, nuances interpretativas; harmônicos; vozes em meio a uma
polifonia; e até ruídos indesejáveis em meio aos hinos, o chamado "ouvido absoluto" refere-se
à capacidade de identificar e nomear notas musicais apenas pela audição de sons
correspondentes.
24-
PARTITURA
Partitura
é uma representação escrita de hinos padronizada mundialmente, tal como
qualquer outro sistema de escrita, dispõe de símbolos próprios, notas musicais, que se associam a sons. No contexto do hino
assistido por computador, a partitura, ao contrário das tablaturas, desempenha
um papel crucial.
25-PAUTA
Pauta ou pentagrama é o conjunto de cinco
linhas horizontais, paralelas e equidistantes que formam entre si
quatro espaços onde são escritas as
notas. A música, como regra geral, é escrita num conjunto de cinco linhas paralelas que chamamos de pauta ou
pentagrama. Pauta é o Nome do conjunto
de linhas utilizado para escrever as notas musicais de uma partitura, no
sistema de notação da música ocidental. Atualmente, a pauta contém cinco linhas
e por isso também é chamada às vezes de
08
pentagrama.
No início do uso da pauta usava-se apenas uma linha colorida, datada do século
IX. Tempos depois outras linhas foram sendo acrescentadas, o pentagrama que usamos hoje, estabelecido no século XI, foi
definitivamente usado a partir do século XVII.
São Cinco linhas e Quatro espaços
entre elas. As linhas e espaços são contadas de baixo para cima.
26-
MELODIA
A
melodia do grego μελῳδία - melōidía, "canção, canto, coral" é uma
sucessão coerente de sons e silêncios, que se desenvolvem em uma sequência
linear com identidade própria. É a voz principal que dá sentido a uma
composição e encontra apoio musical na harmonia e no ritmo. Na Notação musical
ocidental a melodia é representada no pentagrama de forma horizontal para a
sucessão de Notas musicais e de forma vertical para sons simultâneos. Os sons
da melodia possuem um sentido musical. A sucessão de sons arbitrários não se
considera que produz melodia. Os sons que formam a melodia possuem quase sempre
durações diferentes. Este jogo de durações diferentes é o ritmo. Os sons de uma
melodia não têm todos a mesma música,
mas alturas, diferentes.
27-
PRELUDIO
Prelúdio
é um gênero musical de obras introdutórias de outras obras maiores, geralmente
uma ópera ou balé. Difere-se da abertura por antecipar temas da obra que
antecede; normalmente nas aberturas os temas não se repetem no decorrer da
obra.
28-
RECITAL
É um procedimento, muito usado m em cultos nas
Igrejas, casamentos e celebrações diversas, sozinho ou com outras pessoas, o
texto já deve decorado pelo componentes. Pode ser uma musica ou uma poesia, e expô-la
esta poesia, publicamente, em voz alta e cadenciada para a sua plateia, daí, a
origem do que chamamos, hoje, de recital.
29-
RITIMO
Ritmo do Grego rhuthmós movimento regular é a sucessão de tempos
fortes e fracos que se alternam com intervalos regulares. O termo é usual
também para referir-se à variação da frequência de repetição de um fenômeno no
tempo, notadamente os sons. O estudo do ritmo, entoação e intensidade de um
discurso chama-se prosódia. Existe também a prosódia musical, visto que a
música também é considerada uma linguagem. Em poesia, o estudo do ritmo chama-se
métrica.
09
30-
CANTATA
Cantata
do italiano "cantata", particípio passado substantivado de cantare
é um tipo de composição vocal, para uma ou mais vozes, com
acompanhamento instrumental, às vezes também com coro, de inspiração religiosa
ou profana, contendo normalmente mais de um movimento e cujo texto, em vez de
ser historiado, descrevendo um fato dramático qualquer, é lírico, descrevendo
uma situação psicológica.
31-
SIFONIA
Sinfonia
é uma Palavra de origem italiana e tem conotações que vão além do seu
significado mais divulgado e conhecido, consolidado a partir do classicismo e
que se refere a uma peça para orquestra
construída na forma-sonata.
32-
SOLO
Solo
é o desempenho de um só instrumento ou artista e o trecho musical por
estes executado. No caso do canto coral,
cada voz é considerada isoladamente. A Palavra solo vem da língua italiana e
significa sozinho.
33-VOCAL
Música vocal, é a música feita para ser
cantada por um coro ou por cantor solista. Antes do desenvolvimento da
tecnologia para construção de instrumentos musicais, toda a música era vocal.
34-
ANTÍFONA
A Antífona é um refrão cantado antes e depois
de um Salmo.
34-JOGRAL
Jogral
é um grupo de levitas em forma de um coral, só que ao invés de cânticos,
narra-se um texto, dentro de uma ordem, o que confere uma musicalidade e ritmo,
essa declamação. fica muito bonito. O jogral desenvolve da seguinte forma: pega-se
o texto ou a poesia e divide em versos, que serão declamados por 1, 2,
3, ou quantas vozes for conveniente, essa sequência de vozes em conjunto,
fica muito harmoniosos e legal, deve ser bem ensaiado e
falado em voz bem forte, nada de falar baixinho.
Nada espero do muito que eu não tenho”
Professor
Edmilson Carvalho.
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