01-
APOSTILA ECLESIOLOGIA
02-
INTRODUÇÃO
Eclesiologia,
também conhecida como doutrina da Igreja é um ramo da Teologia Cristã que trata
da doutrina da Igreja: seu papel na Salvação, sua origem, sua Disciplina, sua
forma de se relacionar com o Mundo, seu papel social, as mudanças ocorridas, as
crises enfrentadas, a relação com outras denominações e sua forma de Governo. A
Igreja é um manual da doutrina Cristã, sobre
o qual praticamente todos, os Crentes e descrentes, têm uma opinião. Em parte,
é porque, sendo uma instituição da sociedade, a Igreja pode ser observada e
estudada pelos métodos da ciência social. Isso, porém, nos apresenta um dilema.
Podemos ser tentados a definir a Igreja pelo que é empiricamente. Tal
abordagem, no entanto, poderia confundir o real com o ideal e, assim, por mais
interessante que seja, deve ser evitada. Outra
maneira de analisar e definir a Igreja é usar os mesmos meios usados nas
outras partes da Teologia Sistemática, ou seja, estudando o material bíblico. O
significado do termo Igreja destaca-se melhor quando estudado no contexto
Grego. A Palavra Igreja vem do Grego, Eclésia que quer dizer Assembleia,
reunião ou chamado. O texto bíblico na
língua portuguesa usa o termo Igreja, mas as conotações originais do termo
muitas vezes estão perdidas na tradução. Não existe no Antigo Testamento o que
propriamente se chamaria de Igreja, embora a relação de Deus com o seu Povo,
assemelha-se com que vimos hoje nas
Igrejas. Nas Sagradas Escrituras, a
Palavra Igreja aparece pela vez, no Livro de Matheus 16:18, Tú és Pedro, e
sobre esta pedra edificarei a minha Igreja. Com maior frequência, porém, Igreja” refere-se a um
grupo de Crentes em dada localidade geográfica. Esse é o sentido claro em
textos como 1ª Coríntios 01:02 e 1ªTessalonicenses 01:01.
03-
OBJETIVO
Apresentar a origem, a fundamentação bíblica e
histórica da Igreja e a sua dimensão salvífica, histórica e escatológica.
Apontar a Igreja do Senhor Jesus como
uma agencia do Reino de Deus no Mundo pela qual o Homem, é orientado a buscar a
Salvação, destacando, a Igreja no seu aspecto existencial e
estrutural como organismo do Corpo Vivo
de Cristo.
04-
CONTEÚDO
O
conceito da Igreja na visão bíblica, A
Igreja local, As ordenanças da
01
Igreja,
O Batismo, A Santa Ceia, Formas de
Governo da Igreja, Organização da
Igreja, Pastor, O Apóstolo, O Evangelista, O Profeta, O Evangelista, Os
Diáconos, O Missionário, Como são os cultos de uma Igreja tradicional.
05-
O CONCEITO DE IGREJA NA VISÃO BÍBLICA
A
Igreja não é o judaísmo continuado e ampliado, embora haja uma continuidade
entre os remidos de todas as eras, a Igreja está fundamentada numa nova
Aliança. Ela parte do judaísmo, mas rompe com o judaísmo por meio de Cristo,
que cumpre todas as exigências do judaísmo. A convocação do Povo no Sinai foi
estabelecida em termos condicionais, era apenas necessário que o Povo se
multiplicasse e fosse utilizado como
Bênção a todas as Nações, condição esta que se cumpriu em Jesus. Grande parte
da expectativa judaica referente ao Messias girava em torno de um Reino
político e geográfico. Jesus, no entanto, declarava claramente que o Reino dele
não era político, Ele pregava o reinar de Deus no interior do ser Humano, enfatizando que o jugo romano sobre
Israel do seu Dia não era tema de interesse. Jesus não tinha interesse
político, nem em sentido Pessoal de reinar, nem em libertar Israel da opressão
romana. Por outro lado, ensinou em vários contextos sobre a necessidade do Povo
ser Fiel e servir a Deus de forma comprometida. O reinar de Deus por sua
mensagem era algo interior, não uma questão nacional, institucional ou de outra
forma externa ao Indivíduo. Sua pregação era com respeito ao compromisso
interior com Deus. Todos aqueles que creram no período antes de Cristo, na
promessa de Deus também fazem parte da Igreja. No culto judaico tinha uma
adoração centralizadora. Somente se adorava de Verdade em Israel, mais
especificamente em no Templo em Jerusalém, dependiam de Sacerdotes para
oferecer seus sacrifícios e ofertas de adoração. Os estrangeiros tinham que se
submeter às Leis judaicas, se tornando
“Judeu” através da circuncisão. O cristianismo chegou trazendo uma nova Religião
descentralizadora. Dando a oportunidade dos seus seguidores, adorar a Deus
de qualquer lugar, não precisava mais
de Sacerdotes, nem de um Templos,
não era preciso mais se oferece
sacrifícios e nenhuma raça tem domínio sobre outra. A Igreja não é o
reino de Deus, o Reino é o domínio de Deus sobre a Terra e sobre todo Universo.
A Igreja é parte do Reino. A Igreja autêntica existe como a concretização do
reinar de Deus e não pode existir desvinculada deste Reino. A Igreja não é uma
instituição religiosa, ela é um organismo Vivo que se vai transformando em
termos organizacionais. De certa forma a Igreja é, conforme relata o Livro de
Romanos 09.25 e 1ª Pedro 02.09-10, é o Povo de Deus em desenvolvimento rumo ao
Reino Celestial.
02
06- A IGREJA LOCAL
Uma
Igreja local é um grupo de Cristãos reunidos que professam uma mesma Fé em
Jesus Cristo, batizados por emersão, em nome do Pai, em nome do Filho e em Nome Espírito Santo, e organizados com o
propósito exclusivo de fazer a vontade de Deus. Diversas formas de Igreja
existem, não porque o Evangelho é relativo ou ‘aguado’ para atingir cada possível circunstância,
mas porque o Evangelho é relevante, respondendo às divergentes necessidades de
cada Pessoas, culturas, e sociedades. Em síntese, a Igreja é uma comunidade
histórica que começa com Deus e é edificada
em Jesus Cristo que é a Cabeça da
mesma. Através do seu testemunho em Palavra e serviço e atitudes, que ela
aponta não para si mas para Cristo. A
Igreja está Continuamente em processo, é uma Noiva sendo preparada para o encontro
com o Seu Noivo, que é Jesus Cristo, veja
em 2ª Coríntios 11.02; é uma comunidade de peregrinos, escolhidos, mas
ainda não completos, sempre seguindo em direção à promessa do reino de Deus. A
Igreja é muito mais do que uma congregação local e é muito mais do que uma
estrutura e instituição, usa-se o retrato da Igreja local como auxílio na
visualização concreta do conceito, porém lembra-se da necessidade de olhar além
dos aspectos institucionais, formais e estruturais. Toda a estrutura e
organização elaborada pode ser benéfica,
mas deve sempre ser associada ao propósito da Igreja, missão que parte de sua
verdadeira natureza. As Sagradas Escrituras,
não estabelece um sistema organizacional para a Igreja, nem contraria a
sua elaboração, o que ela oferece é uma missão a ser cumprida. O ideal de união
para a Igreja nunca chegará a ser de completa satisfação na Terra, em função de
posições Teológicas diferenciadas entre os grupos religiosos existentes, e das diferenças que surgem desde
o início, em decorrência da incapacidade Humana de plena compreensão das
Sagrada Escrituras, para entender de
forma unanime a plena vontade do Deus
infinito a nosso respeito, revelado em
Cristo Jesus.
07-
AS ORDENANÇAS DA IGREJA
O
Cristianismo no Novo Testamento não é uma Religião ritualística; a essência do
Cristianismo é o contato direto do Homem com Deus por meio do Espírito Santo. Portanto,
não há uma ordem de adoração dogmática e inflexível, antes permitindo à Igreja,
em todos os tempos e Países, a liberdade de adotar o método que lhe seja mais
adequado, para a expressão de sua Vida, não obstante, há duas cerimônias que
são essenciais, por serem divinamente ordenadas, a saber, o Batismo nas
Águas e a Ceia do Senhor.
03
08-
O BATISMO
O
Batismo que quer dizer imersão é indispensável para uma Pessoa ingressar
na Igreja Cristã, é após ele que a Pessoa recebe o Espirito Santo, como
também o mesmo é o passaporte para a Salvação, Marcos 16:15, o Batismo
simboliza a morte do velho Homem e o Nascimento de uma nova Criatura e o começo da Vida espiritual.
O Batismo é, portanto, uma proclamação poderosa da verdade do que Cristo fez; é
uma “Palavra em forma de Agua, testificando da participação do Crente na morte
e Ressurreição de Cristo, é mais um símbolo que um mero sinal, pois é um quadro
Vivo da Verdade que transmite. Como pela Luz da Palavra podemos conciliar
a fórmula Batizando-os em nome do Pai, e
do Filho e do Espírito Santo” Mat. 28:19,
com o mandamento de Pedro: “cada um de vós seja batizado em Nome de
Jesus Cristo”? Atos 02:38. Estas últimas Palavras não representam uma fórmula
batismal, porém uma simples declaração afirmando que quem recebiam o
Batismo eram as Pessoas que reconheciam
Jesus como Senhor e Salvador.
09-
A SANTA CEIA
A
Ceia do Senhor é um rito de comunhão e significa a continuação da vida
espiritual é uma forma viva de manter viva a Fé Cristã. A Ceia do Senhor, é um
memorial, onde relembramos a morte e a Ressurreição de Cristo até que Ele
volte, é também uma ordenança de Jesus para a sua Igreja. 1ª Cor 11:.23-26. Os
elementos da Ceia é o Pão que representa o Corpo de Cristo e o vinho que
representa o seu Sangue, observação, o Pão
deve ser sem fermento. Foi assim que Jesus nos convidou para um banquete
que começou há mais de Dois Mil Anos e
continuará a ser celebrado até o Dia em que só compete a Ele saber. Essa
cerimônia foi instituída como um memorial de sua paixão e morte, a Ceia do
Senhor é um momento de reverência e humildade, precedido por arrependimento e
confissão de pecados. É, portanto, uma cerimônia solene, que a Igreja participa
em atitude de Oração. Mas não é uma cerimônia triste, pelo contrário! A Ceia do
Senhor é também um momento de comunhão, sinal do Amor de Cristo por nós e do
Amor que os Cristãos e Cristãs têm uns
pelos outros. A Ceia também é um momento de reconciliação do Homem com Deus,
Paulo escrevendo ao Povo de coríntios a respeito da Ceia, ele relata que o
vinho servido na Ceia é o momento de uma nova Aliança, veja Livro Mt
26.28 não é mais a antiga Aliança que era através do derramamento do Sangue
de animais, mas pelo derramar do Sangue do Cordeiro de Deus que tira o pecado
do Mundo Jo 01.29. Quem pode tomar parte
na Ceia do Senhor? Somente o que crê em Jesus Cristo
04
como
Senhor e Salvador, foi batizado nas Aguas e está em plena comunhão com a sua
Igreja. Nos tempos antigos a forma mais solene da Aliança era o pacto de Sangue,
que era selado ou firmado com Sangue sacrificial. A Aliança feita com Israel no
Monte Sinai foi um pacto de Sangue. Depois que Deus expôs as suas condições e o
Povo as aceitou, Moisés tomou uma bacia cheia de Sangue sacrificial e aspergiu
a metade sobre o Altar do sacrifício, significando esse ato que Deus se havia
comprometido a cumprir a sua parte do convênio; em seguida, ele aspergiu o
resto do Sangue sobre o Povo, comprometendo-o, desse modo, a guardar também a
sua parte do contrato, Êxo. 24:03-08. A nova Aliança firmada por Jesus é um
pacto de Sangue. Deus aceitou o Sangue de Cristo, Heb; portanto,
comprometeu-se, por causa de Cristo, a perdoar e Salvar a todos os que vierem a
ele. O Sangue de Cristo é a Divina garantia.
A nossa parte nesse contrato é crer na morte expiatória de Cristo. Rom. 03:25,26.
Quanto a questão da responsabilidade analisaremos dois aspectos
importantes: Quem deve ser admitido ou
excluído da Mesa do Senhor? Sendo um relacionamento espiritual entre o Crente
como Individuo e o Senhor, aqueles que querem ser participantes devem crer
genuinamente em Cristo, embora não se possa fazer nenhuma restrição, o
comungante deve ser maduro o suficiente para ser capaz de discernir o Corpo 1ªCo
11:29. Paulo trata da questão dos que são dignos do memorial em 1ª Cor
11:20-34. “Portanto, qualquer que comer este Pão, ou beber este cálice do
Senhor indignamente, será culpado do Corpo
e do Sangue do Senhor.” Quer isso dizer que somente aqueles que são dignos
podem chegar-se à Mesa do Senhor? Então, todos nós estamos excluídos! Pois quem
dentre os Filhos dos Homens é digno da mínima das misericórdias de Deus? Não, o
Apóstolo não está falando acerca da indignidade das Pessoas, mas da indignidade
das ações. Sendo assim, por estranho que pareça, é possível a uma Pessoa
indigna participar dignamente. E em certo sentido, somente aqueles que
sinceramente sentem a sua indignidade estão aptos para se aproximar da Mesa; os
que se justificam a si mesmos nunca serão dignos.
10-
FORMAS DE GOVERNO DA IGREJA
Iremos
agora discutir o tipo de estruturas organizacionais usadas pelas diversas
denominações Mundo a fora. Na realidade, os defensores das varias formas do
Governo da Igreja concordam que Deus é o criador e mantenedor de todas as
coisas, que Jesus é o seu único Filho, enviado ao Mundo para salvar o Homem do Fogo
do inferno e que o Espirito Santo é Deus que vive dentro dos seus servos. É
evidente que o propósito do
05
Senhor
era que houvesse uma sociedade de seus seguidores que comunicasse seu Evangelho
aos Homens e o representasse no Mundo. Mas Ele não moldou nenhuma organização
ou plano de Governo; não estabeleceu nenhuma regra detalhada de Fé e prática.
Assim como o Corpo Vivo se adapta ao meio ambiente, semelhantemente, ao Corpo Vivo
de Cristo foi dada liberdade para escolher suas próprias formas de organização,
Segundo suas necessidades e circunstâncias. Naturalmente, a Igreja não era
livre para seguir nenhuma manifestação contrária aos ensinos de Cristo ou à
doutrina apostólica. Porem qualquer manifestação contrária aos ensinamentos de
Jesus, dever ser anátema. Durante os
dias que se seguiram ao Pentecoste, os Crentes praticamente não tinham nenhuma
organização, e por algum tempo faziam os Cultos em suas Casas e observavam as
Horas de Oração no Templo. Atos 02:46. Isso foi completado pelo ensino e comunhão
apostólicos. Ao crescer numericamente a Igreja, a organização originou-se das
seguintes causas: As Primeiras Igrejas eram democráticas em seu Governo,
circunstância natural em uma comunidade onde o Dom do Espírito Santo estava
disponível a todos, e onde toda e qualquer Pessoa podia ser dotada de Dons para
um Ministério especial. É Verdade que os
Apóstolos e Anciãos presidiam às reuniões de negócios e à seleção dos oficiais;
mas tudo se fez em cooperação com a Igreja, não existia uma hierarquia
estabelecida. Alguns textos que confirmam essa Verdade são Atos 06:03-06;
15:22; veja Livro 1ª Cor. 16:03; 2ª Cor. 08:19; Fil.
02:25. Pelo que se lê em Atos 14:23 e Tito 01:05, poderá entender-se que Paulo
e Barnabé nomearam Anciãos sem consultar a Igreja; mas historiadores
eclesiásticos de responsabilidade afirmam que eles os ”nomearam” da maneira
usual, pelo voto dos membros da Igreja. Vemos claramente que no Novo Testamento
não há apoio para uma fusão das Igrejas em uma “máquina eclesiástica” governada
por uma hierarquia. Nos dias primitivos não havia nenhum Governo centralizado
abrangendo toda a Igreja. Cada Igreja local era autônoma e administrava seus
próprios negócios com liberdade. Naturalmente os ”Doze Apóstolos” eram muito
respeitados por causa de suas relações com Cristo, e exerciam certa
autoridade, Atos 15. Paulo exercia certa
supervisão sobre as Igrejas gentílicas; entretanto, essa autoridade era puramente
espiritual, e não uma autoridade oficial tal como se outorga numa organização.
Embora que cada Igreja fosse independente da outra, quanto à jurisdição, as
Igrejas do Novo Testamento mantinham relações cooperativas umas com as outras.
Rom. 15:26, 27; 2ª Cor. 08:19; Gál. 02:10; Rom. 15:01; 03 João 08. Nos séculos
primitivos as Igrejas locais, embora nunca lhes faltasse o sentimento de
pertencerem a um só corpo, eram comunidades independentes e com
06
Governo
próprio, que mantinham relações umas com as outras, não por uma organização
política que as reunisse todas elas, mas por uma comunhão fraternal mediante
visitas de delegados, intercâmbio de cartas, e alguma assistência recíproca
indefinida na escolha e consagração de Pastores. Atualmente varias formas de
Governos são aplicados no Mundo a fora, a saber: As Igrejas Batistas e outras
tradicionais, adotam o pastorado como forma de Governo eleito em Assembleias, as Igrejas Neo Pentecostais,
adotam também o pastorado com outra forma de escolha desse líder, outras então,
adotam a nomenclatura do seu líder de Ancião, outras como as Igrejas
episcopais, adotam o seu líder de Presbítero, já outras optam pelo de
Cooperador e mais uma variada listra de lideres que governam as Igrejas nos
dias atuais como, Califas, Monges, Rabino, Padres, isso sem se falar na extensa
listra de posições hierárquicas, como é
o caso da Igreja Católica. E assim,
sobre a orientação do Espirito
Santo a Igreja do Senhor Jesus povoou o Mundo inteiro.
11-
ORGANIZAÇÃO DA IGREJA
12-
O PASTOR
O
Pastor é o Líder maior de uma Igreja local, 1ª Tm 03.01-06; Tt 01.07:09. Este
termo aparece diretamente no Novo Testamento sendo aplicado a Jesus Cristo,
quando Ele mesmo se refere ao Bom Pastor, Jo 10:11-14, grande Pastor, Hb 13:20. Já no Antigo Testamento os Lideres do Povo
eram chamados de Pastores, Jr 03:15, Jr 23:04, Ez 34:23. O
pastoreio é uma das principais atribuição de um Pastor, ele além de cuidar do
rebanho, ele também responde pela a Igreja a qual ele pastoreia. Assim como um Pastor de ovelhas lidera e guia o seu rebanho, um Pastor
religioso deve liderar e conduzir sua congregação e promover o bem estar da
mesma. Como deve ser o pastoreio de uma
Igreja pelo Pastor. Entre as muitas atribuições de um Pastor, ele está
preparado para ministrar Sermões. É através dos sermões, que o rebanho
é, doutrinado, ensinado, exortado, aconselhado, orientado e repreendido, quando
assim for necessário. O aconselhamento dos
membros de uma Igreja que esteja
eventualmente passando, por algum tipo de problema, normalmente
acontece, na Casa do membro ou no gabinete pastoral. O teor desse
aconselhamento, deve fundamentado nas Escrituras Sagradas, deve ser confidencial e deve morrer com Pastor.
Outra atribuição de Pastor é preparar os seus liderados, para as mais diversificados Ofícios, ele ensina e
treina pregadores ou aspirantes que desejam liderar uma Igreja. Ele providencia
experiência na Igreja para prepará-los para o Ministério. Ele permite que eles
preguem e sirvam como seu mentor. Dependendo da
07
denominação,
o Pastor também ajuda seus aprendizes a se tornarem ordenados. Ele também pode
treinar outros Líderes da Igreja como Diáconos e líderes da educação Cristã.
Uma outra atribuição do Pastor é a visita. Frequentemente, as responsabilidades
do Pastor estendem-se para fora da Igreja. Ele visita os membros que estão
doentes e acamados ou em um hospital. Ele também pode visitar as Famílias que
não aparecerem na Igreja por um tempo ou as que estiverem passando por algum
tipo de problema.
13-
O APOSTOLO
Os
Apóstolos tinham a incumbência especial de lançar os alicerces da Igreja de
todos os Séculos. Somente por meio da sua Palavra é que os Crentes de todas as
eras subsequentes têm comunhão com Jesus Cristo, assim sendo, eles são os Apóstolos
da Igreja dos dias atuais, como também o foram da Igreja primitiva. Apóstolo,
que quer dizer enviados, este Nome só é
aplicável aos Doze escolhidos por Jesus e a Paulo; mas também se aplica a
certos Homens Apostólicos que assessoram a Paulo em seu Trabalho e que foram
dotados de Dons Graças apostólicas, veja
Livro de At 14:04 e 14, 1ª Co 09:05-06, 2ª Co 08:23. Os Apóstolos tinham
a incumbência especial de lançar os alicerces da Igreja de todos os Séculos.
Somente por meio da sua Palavra é que os crentes de todas as eras subsequentes
têm comunhão com Jesus Cristo, assim sendo, eles são os Apóstolos da Igreja dos
Dias atuais, como também o foram da Igreja Primitiva.
14-
OS PROFETAS
Bastante
requisitados por Deus, no Antigo Testamento, e também no Novo Testamento, os
Profetas At 11:28, At 13:01-02, At 15:32. Evidentemente o Dom de falar para a
edificação da Igreja era altamente desenvolvido pelos Profetas, e
ocasionalmente eles serviam de instrumentos para a revelação de mistérios e
para a predição de eventos futuros. Eram os dotados do Dom de expressão
inspirada. Desde os Primeiros Dias até ao fim do Século constantemente
apareceram, nas Igrejas Cristãs Profetas e Profetisas. Enquanto o Apóstolo e o
Evangelista levavam sua mensagem aos incrédulos, o Ministério do Profeta, era
particularmente entre os Cristãos. Os Profetas viajavam de Igreja em Igreja,
tanto como os Evangelistas o fazem na atualidade; não obstante, cada Igreja
tinha Profetas que eram membros ativos dela. Entretanto suas Palavras deviam
ser provadas pelas Escrituras.
15-
OS EVANGELISTAS
08
O
Evangelista são mencionados em At 21:08,
Ef 04:01, 2ªTm 04:05. Filipe, Marcos, Timóteo e Tito pertenciam a esta classe.
Pouco se sabe destes Evangelistas, eles acompanhavam e assistiam os Apóstolos,
e às vezes eram enviados por estes em Missões especiais, seu Trabalho era
pregar Palavra de arrependimento e
batizar os convertidos, mas incluía também a ordenação de Presbíteros Tt 01:05,
1ª Tm 05:22. Sendo um membro do Corpo de Cristo, o Evangelista, recebeu de Deus
um Dom ministerial que é a
capacidade expor para os descrente a
Palavra de Salvação, da parte de Deus. Todo Crente precisa estar preparado para
compartilhar de sua Fé com os incrédulos, e ser um Evangelista, conforme vimos
em Marcos 16:15, conduzindo-os descrentes aos Pés de Cristo, em tempo e fora de
tempo. Mas apesar da importância de um Evangelista, no contexto religioso, pois
é através do evangelismo, que o inferno é saqueado, o Céu é povoado, o
descrente é liberto e a Igreja local cresce, nem todos os Crentes receberam
o esse Dom, quem tem esse Dom tem a habilidade
sobrenatural dada por Deus para conduzir Pessoas não Crentes a Cristo, pois
esse Dom é primário na Igreja, ele visa o crescimento da Igreja.
16-
OS DIACONOS
Significando servo, assistente ou auxiliar, o
Diáconos é relatado nas Sagradas Escrituras no Livro de 1ª Tm 03.08-10,12,13.
Os Diáconos eram auxiliares dos Pastores, At 06.01-06 eles são um grupo
bastante reconhecido nas Igrejas,
principalmente no tocante a ação social da mesma. No Novo Testamento os
Diáconos apareceram pela Primeira vez na Igreja de Jerusalém. Conforme vemos em
Atos 06:01-06, as viúvas helenistas estavam sendo esquecidas na distribuição
diária. Uma murmuração começou a surgir. Fazia-se necessário tomar prontas
medidas para restaurar a Paz e a harmonia entre os Crentes. Foi então que “o Espírito Santo
sugeriu um método pelo qual os Apóstolos poderiam ficar isentos da tarefa de
repartir com os pobres ou tarefas similares, pois deviam ser deixados livres
para pregar a Cristo. Assim surgiu o ofício Cristão do Diaconato. “Sete Homens
de boa reputação, cheios do Espírito e de Sabedoria”, foram escolhidos para
auxiliarem os Apóstolos. A decisão agradou a Igreja. Após a imposição das Mãos
saíram eles para cumprir sua função. Sabemos que fizeram um bom Trabalho pelos
resultados que se seguiram: crescia a Palavra de Deus e, em Jerusalém, se
multiplicava o número dos Discípulos, também muitíssimos Sacerdotes obedeciam a Fé.” Atos 06:07.
17-
OS MISSIONARIOS
O
Missionário é alguém que tem por função executar a ordem de Jesus de
09
pregar
o Evangelho. Na Verdade, o Missionário é
o Oficial encarregado de plantar ou organizar as Igrejas Mundo a fora.
Muitos Líderes marcam limites territoriais para a execução das atividades
missionárias. O aspecto interior da Missão da Igreja visa a preparar os
integrantes para a sua Missão externa. Esta preparação é ativa, como se pode
ver no modelo de Jesus, enviando os seus Discípulos em mais de uma instância
para cumprir com exigências da missão exterior. Vale lembrar que os Discípulos
eram Indivíduos menos do que
qualificados, especialmente ao ver que, mesmo depois da crucificação de Jesus,
relutavam em aceitar que era necessário que Jesus morresse. Em pleno processo
de discipulado, porém, mesmo com todas as suas falhas, Jesus os enviou mais de
uma vez para levar adiante a sua mensagem do reinar de Deus. Um ou mais Missionários, quando chegam em uma
região onde não tem Igrejas, eles, pregam o Evangelho, e ali através daqueles
convertidos eles montam um ponto de pregação, deixando um daqueles convertidos
como Líder, então esse ponto de pregação futuramente se torna uma Igreja. Normalmente essa Missão é enviada por uma Igreja
estruturada.
18-
COMO SÃO OS CULTOS DE UMA IGREJA
TRADICIONAL
Normalmente
os Cultos das Igrejas tradicionais são:
Domingo pela Manhã, Escola bíblica dominical, a Tarde eles pregam o Evangelho e
até fazem Cultos nas Praças, a
Noite eles fazem um Culto de adoração e
pregação da Palavra, durante os dias uteis normalmente a Noite, os Cultos são
voltados para os departamentos como: União
Masculina, grupo de Senhoras,
grupos de Jovens, Ciclo de
Oração, Culto de libertação, Culto Doutrinário e outros, e uma vez por Mês,
eles realizam o culto Administrativo. E assim com uma extensa listra de Trabalho
prestado em sua comunidade, e dotada por
Deus de uma variedades de Dons,
realizando Milagres e curas a Igreja do
Senhor Jesus na Terra, se tornou uma eficaz agencia de Deus no Mundo.
“Nada espero do muito que eu não tenho
Professor
Edmilson Carvalho.
.
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