quarta-feira, 29 de abril de 2015

DISCIPLINA ECLESIOLOGIA

01- APOSTILA  ECLESIOLOGIA
02- INTRODUÇÃO
Eclesiologia, também conhecida como doutrina da Igreja é um ramo da Teologia Cristã que trata da doutrina da Igreja: seu papel na Salvação, sua origem, sua Disciplina, sua forma de se relacionar com o Mundo, seu papel social, as mudanças ocorridas, as crises enfrentadas, a relação com outras denominações e sua forma de Governo. A Igreja é um manual  da doutrina Cristã, sobre o qual praticamente todos, os Crentes e descrentes, têm uma opinião. Em parte, é porque, sendo uma instituição da sociedade, a Igreja pode ser observada e estudada pelos métodos da ciência social. Isso, porém, nos apresenta um dilema. Podemos ser tentados a definir a Igreja pelo que é empiricamente. Tal abordagem, no entanto, poderia confundir o real com o ideal e, assim, por mais interessante que seja, deve ser evitada. Outra  maneira de analisar e definir a Igreja é usar os mesmos meios usados nas outras partes da Teologia Sistemática, ou seja, estudando o material bíblico. O significado do termo Igreja destaca-se melhor quando estudado no contexto Grego. A Palavra Igreja vem do Grego, Eclésia que quer dizer Assembleia, reunião  ou chamado. O texto bíblico na língua portuguesa usa o termo Igreja, mas as conotações originais do termo muitas vezes estão perdidas na tradução. Não existe no Antigo Testamento o que propriamente se chamaria de Igreja, embora a relação de Deus com o seu Povo, assemelha-se com que vimos  hoje nas Igrejas. Nas Sagradas Escrituras,  a Palavra Igreja aparece pela vez, no Livro de Matheus 16:18, Tú és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja. Com maior  frequência, porém, Igreja” refere-se a um grupo de Crentes em dada localidade geográfica. Esse é o sentido claro em textos como 1ª Coríntios 01:02 e 1ªTessalonicenses 01:01.
03- OBJETIVO
 Apresentar a origem, a fundamentação bíblica e histórica da Igreja e a sua dimensão salvífica, histórica e escatológica. Apontar a Igreja do Senhor Jesus  como uma agencia do Reino de Deus no Mundo pela qual o Homem, é orientado a buscar a Salvação,  destacando,  a Igreja no seu aspecto existencial e estrutural como organismo do  Corpo Vivo de Cristo.
04- CONTEÚDO
O conceito da Igreja na visão bíblica,  A Igreja local, As ordenanças da
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Igreja, O Batismo, A Santa Ceia,  Formas de Governo da Igreja,  Organização da Igreja, Pastor, O Apóstolo, O Evangelista, O Profeta, O Evangelista, Os Diáconos, O Missionário,  Como  são os cultos de uma Igreja tradicional.
05- O CONCEITO DE IGREJA NA VISÃO BÍBLICA
A Igreja não é o judaísmo continuado e ampliado, embora haja uma continuidade entre os remidos de todas as eras, a Igreja está fundamentada numa nova Aliança. Ela parte do judaísmo, mas rompe com o judaísmo por meio de Cristo, que cumpre todas as exigências do judaísmo. A convocação do Povo no Sinai foi estabelecida em termos condicionais, era apenas necessário que o Povo se multiplicasse e fosse utilizado  como Bênção a todas as Nações, condição esta que se cumpriu em Jesus. Grande parte da expectativa judaica referente ao Messias girava em torno de um Reino político e geográfico. Jesus, no entanto, declarava claramente que o Reino dele não era político, Ele pregava o reinar de Deus no interior do ser  Humano, enfatizando que o jugo romano sobre Israel do seu Dia não era tema de interesse. Jesus não tinha interesse político, nem em sentido Pessoal de reinar, nem em libertar Israel da opressão romana. Por outro lado, ensinou em vários contextos sobre a necessidade do Povo ser Fiel e servir a Deus de forma comprometida. O reinar de Deus por sua mensagem era algo interior, não uma questão nacional, institucional ou de outra forma externa ao Indivíduo. Sua pregação era com respeito ao compromisso interior com Deus. Todos aqueles que creram no período antes de Cristo, na promessa de Deus também fazem parte da Igreja. No culto judaico tinha uma adoração centralizadora. Somente se adorava de Verdade em Israel, mais especificamente em no Templo em Jerusalém, dependiam de Sacerdotes para oferecer seus sacrifícios e ofertas de adoração. Os estrangeiros tinham que se submeter às  Leis judaicas, se tornando “Judeu” através da circuncisão. O cristianismo chegou trazendo uma nova Religião descentralizadora. Dando a oportunidade dos seus seguidores, adorar a  Deus  de qualquer lugar, não precisava mais  de  Sacerdotes, nem de um Templos, não era preciso mais se oferece  sacrifícios e nenhuma raça tem domínio sobre outra. A Igreja não é o reino de Deus, o Reino é o domínio de Deus sobre a Terra e sobre todo Universo. A Igreja é parte do Reino. A Igreja autêntica existe como a concretização do reinar de Deus e não pode existir desvinculada deste Reino. A Igreja não é uma instituição religiosa, ela  é um  organismo Vivo que se vai transformando em termos organizacionais. De certa forma a Igreja é, conforme relata o Livro de Romanos 09.25 e 1ª Pedro 02.09-10, é o Povo de Deus em desenvolvimento rumo ao Reino Celestial.
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 06- A IGREJA LOCAL
Uma Igreja local é um grupo de Cristãos reunidos que professam uma mesma Fé em Jesus Cristo, batizados por emersão, em nome do Pai, em nome do Filho e em  Nome Espírito Santo, e organizados com o propósito exclusivo de fazer a vontade de Deus. Diversas formas de Igreja existem, não porque o Evangelho é relativo ou ‘aguado’   para atingir cada possível circunstância, mas porque o Evangelho é relevante, respondendo às divergentes necessidades de cada Pessoas, culturas, e sociedades. Em síntese, a Igreja é uma comunidade histórica que começa com Deus e é edificada  em  Jesus Cristo que é a Cabeça da mesma. Através do seu testemunho em Palavra e serviço e atitudes, que ela aponta não para si mas  para Cristo. A Igreja está Continuamente em processo, é uma Noiva sendo preparada para o encontro com o Seu Noivo, que é Jesus Cristo, veja  em 2ª Coríntios 11.02; é uma comunidade de peregrinos, escolhidos, mas ainda não completos, sempre seguindo em direção à promessa do reino de Deus. A Igreja é muito mais do que uma congregação local e é muito mais do que uma estrutura e instituição, usa-se o retrato da Igreja local como auxílio na visualização concreta do conceito, porém lembra-se da necessidade de olhar além dos aspectos institucionais, formais e estruturais. Toda a estrutura e organização elaborada pode ser  benéfica, mas deve sempre ser associada ao propósito da Igreja, missão que parte de sua verdadeira natureza. As Sagradas Escrituras,  não estabelece um sistema organizacional para a Igreja, nem contraria a sua elaboração, o que ela oferece é uma missão a ser cumprida. O ideal de união para a Igreja nunca chegará a ser de completa satisfação na Terra, em função de posições Teológicas diferenciadas entre os grupos religiosos  existentes, e das diferenças que surgem desde o início, em decorrência da incapacidade Humana de plena compreensão das Sagrada Escrituras,  para entender de forma unanime  a plena vontade do Deus infinito a nosso respeito,  revelado em Cristo Jesus.
07- AS ORDENANÇAS DA IGREJA
O Cristianismo no Novo Testamento não é uma Religião ritualística; a essência do Cristianismo é o contato direto do Homem com Deus por meio do Espírito Santo. Portanto, não há uma ordem de adoração dogmática e inflexível, antes permitindo à Igreja, em todos os tempos e Países, a liberdade de adotar o método que lhe seja mais adequado, para a expressão de sua Vida, não obstante, há duas cerimônias que são essenciais, por serem divinamente ordenadas, a saber, o  Batismo nas  Águas  e a Ceia do Senhor.

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08- O BATISMO
O Batismo  que quer dizer imersão é  indispensável para uma Pessoa  ingressar  na Igreja Cristã, é após ele que a Pessoa recebe o Espirito Santo, como também o mesmo é o passaporte para a Salvação, Marcos 16:15, o Batismo simboliza a morte do velho Homem e o Nascimento de uma  nova Criatura e o começo da Vida espiritual. O Batismo é, portanto, uma proclamação poderosa da verdade do que Cristo fez; é uma “Palavra em forma de Agua, testificando da participação do Crente na morte e Ressurreição de Cristo, é mais um símbolo que um mero sinal, pois é um quadro Vivo da Verdade que transmite. Como pela Luz da Palavra podemos conciliar a  fórmula Batizando-os em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo” Mat. 28:19,  com o mandamento de Pedro: “cada um de vós seja batizado em Nome de Jesus Cristo”? Atos 02:38. Estas últimas Palavras não representam uma fórmula batismal, porém uma simples declaração afirmando que quem recebiam o Batismo  eram as Pessoas que reconheciam Jesus como Senhor e Salvador.
09- A SANTA CEIA
A Ceia do Senhor é um rito de comunhão e significa a continuação da vida espiritual é uma forma viva de manter viva a Fé Cristã. A Ceia do Senhor, é um memorial, onde relembramos a morte e a Ressurreição de Cristo até que Ele volte, é também uma ordenança de Jesus para a sua Igreja. 1ª Cor 11:.23-26. Os elementos da Ceia é o Pão que representa o Corpo de Cristo e o vinho que representa o seu Sangue, observação, o Pão  deve ser sem fermento. Foi assim que Jesus nos convidou para um banquete que começou há mais de Dois Mil  Anos e continuará a ser celebrado até o Dia em que só compete a Ele saber. Essa cerimônia foi instituída como um memorial de sua paixão e morte, a Ceia do Senhor é um momento de reverência e humildade, precedido por arrependimento e confissão de pecados. É, portanto, uma cerimônia solene, que a Igreja participa em atitude de Oração. Mas não é uma cerimônia triste, pelo contrário! A Ceia do Senhor é também um momento de comunhão, sinal do Amor de Cristo por nós e do Amor que os Cristãos  e Cristãs têm uns pelos outros. A Ceia também é um momento de reconciliação do Homem com Deus, Paulo escrevendo ao Povo de coríntios a respeito da Ceia, ele relata que o vinho  servido na Ceia é o  momento de uma nova Aliança, veja Livro Mt 26.28 não  é mais a antiga  Aliança que era através do derramamento do Sangue de animais, mas pelo derramar do Sangue do Cordeiro de Deus que tira o pecado do Mundo  Jo 01.29. Quem pode tomar parte na Ceia do Senhor?   Somente  o que crê em Jesus Cristo
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como Senhor e Salvador, foi batizado nas Aguas e está em plena comunhão com a sua Igreja. Nos tempos antigos a forma mais solene da Aliança era o pacto de Sangue, que era selado ou firmado com Sangue sacrificial. A Aliança feita com Israel no Monte Sinai foi um pacto de Sangue. Depois que Deus expôs as suas condições e o Povo as aceitou, Moisés tomou uma bacia cheia de Sangue sacrificial e aspergiu a metade sobre o Altar do sacrifício, significando esse ato que Deus se havia comprometido a cumprir a sua parte do convênio; em seguida, ele aspergiu o resto do Sangue sobre o Povo, comprometendo-o, desse modo, a guardar também a sua parte do contrato, Êxo. 24:03-08. A nova Aliança firmada por Jesus é um pacto de Sangue. Deus aceitou o Sangue de Cristo, Heb; portanto, comprometeu-se, por causa de Cristo, a perdoar e Salvar a todos os que vierem a ele. O Sangue de Cristo é a Divina garantia.  A nossa parte nesse contrato é crer na morte expiatória de Cristo. Rom. 03:25,26. Quanto a questão da responsabilidade analisaremos dois aspectos importantes:  Quem deve ser admitido ou excluído da Mesa do Senhor? Sendo um relacionamento espiritual entre o Crente como Individuo e o Senhor, aqueles que querem ser participantes devem crer genuinamente em Cristo, embora não se possa fazer nenhuma restrição, o comungante deve ser maduro o suficiente para ser capaz de discernir o Corpo 1ªCo 11:29. Paulo trata da questão dos que são dignos do memorial em 1ª Cor 11:20-34. “Portanto, qualquer que comer este Pão, ou beber este cálice do Senhor indignamente, será culpado  do Corpo e do Sangue do Senhor.” Quer isso dizer que somente aqueles que são dignos podem chegar-se à Mesa do Senhor? Então, todos nós estamos excluídos! Pois quem dentre os Filhos dos Homens é digno da mínima das misericórdias de Deus? Não, o Apóstolo não está falando acerca da indignidade das Pessoas, mas da indignidade das ações. Sendo assim, por estranho que pareça, é possível a uma Pessoa indigna participar dignamente. E em certo sentido, somente aqueles que sinceramente sentem a sua indignidade estão aptos para se aproximar da Mesa; os que se justificam a si mesmos nunca serão dignos.
10- FORMAS DE GOVERNO DA IGREJA
Iremos agora discutir o tipo de estruturas organizacionais usadas pelas diversas denominações Mundo a fora. Na realidade, os defensores das varias formas do Governo da Igreja concordam que Deus é o criador e mantenedor de todas as coisas, que Jesus é o seu único Filho, enviado ao Mundo para salvar o Homem do Fogo do inferno e que o Espirito Santo é Deus que vive dentro dos seus servos. É evidente que o propósito do
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Senhor era que houvesse uma sociedade de seus seguidores que comunicasse seu Evangelho aos Homens e o representasse no Mundo. Mas Ele não moldou nenhuma organização ou plano de Governo; não estabeleceu nenhuma regra detalhada de Fé e prática. Assim como o Corpo Vivo se adapta ao meio ambiente, semelhantemente, ao Corpo Vivo de Cristo foi dada liberdade para escolher suas próprias formas de organização, Segundo suas necessidades e circunstâncias. Naturalmente, a Igreja não era livre para seguir nenhuma manifestação contrária aos ensinos de Cristo ou à doutrina apostólica. Porem qualquer manifestação contrária aos ensinamentos de Jesus,  dever ser anátema. Durante os dias que se seguiram  ao Pentecoste, os  Crentes praticamente não tinham nenhuma organização, e por algum tempo faziam os Cultos em suas Casas e observavam as Horas de Oração no Templo. Atos 02:46. Isso foi completado pelo ensino e comunhão apostólicos. Ao crescer numericamente a Igreja, a organização originou-se das seguintes causas: As Primeiras Igrejas eram democráticas em seu Governo, circunstância natural em uma comunidade onde o Dom do Espírito Santo estava disponível a todos, e onde toda e qualquer Pessoa podia ser dotada de Dons para um Ministério especial. É  Verdade que os Apóstolos e Anciãos presidiam às reuniões de negócios e à seleção dos oficiais; mas tudo se fez em cooperação com a Igreja, não existia uma hierarquia estabelecida. Alguns textos que confirmam essa Verdade são Atos 06:03-06; 15:22;  veja  Livro 1ª Cor. 16:03; 2ª Cor. 08:19; Fil. 02:25. Pelo que se lê em Atos 14:23 e Tito 01:05, poderá entender-se que Paulo e Barnabé nomearam Anciãos sem consultar a Igreja; mas historiadores eclesiásticos de responsabilidade afirmam que eles os ”nomearam” da maneira usual, pelo voto dos membros da Igreja. Vemos claramente que no Novo Testamento não há apoio para uma fusão das Igrejas em uma “máquina eclesiástica” governada por uma hierarquia. Nos dias primitivos não havia nenhum Governo centralizado abrangendo toda a Igreja. Cada Igreja local era autônoma e administrava seus próprios negócios com liberdade. Naturalmente os ”Doze Apóstolos” eram muito respeitados por causa de suas relações com Cristo, e exerciam certa autoridade,  Atos 15. Paulo exercia certa supervisão sobre as Igrejas gentílicas; entretanto, essa autoridade era puramente espiritual, e não uma autoridade oficial tal como se outorga numa organização. Embora que cada Igreja fosse independente da outra, quanto à jurisdição, as Igrejas do Novo Testamento mantinham relações cooperativas umas com as outras. Rom. 15:26, 27; 2ª Cor. 08:19; Gál. 02:10; Rom. 15:01; 03 João 08. Nos séculos primitivos as Igrejas locais, embora nunca lhes faltasse o sentimento de pertencerem a um só corpo, eram comunidades independentes e  com
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Governo próprio, que mantinham relações umas com as outras, não por uma organização política que as reunisse todas elas, mas por uma comunhão fraternal mediante visitas de delegados, intercâmbio de cartas, e alguma assistência recíproca indefinida na escolha e consagração de Pastores. Atualmente varias formas de Governos são aplicados no Mundo a fora, a saber: As Igrejas Batistas e outras tradicionais, adotam o pastorado como forma de Governo eleito em  Assembleias, as Igrejas Neo Pentecostais, adotam também o pastorado com outra forma de escolha desse líder, outras então, adotam a nomenclatura do seu líder de Ancião, outras como as Igrejas episcopais, adotam o seu líder de Presbítero, já outras optam pelo de Cooperador e mais uma variada listra de lideres que governam as Igrejas nos dias atuais como, Califas, Monges, Rabino, Padres, isso sem se falar na extensa listra de  posições hierárquicas, como é o caso da Igreja Católica. E assim,  sobre a orientação do Espirito  Santo a Igreja do Senhor Jesus povoou o Mundo inteiro.
11- ORGANIZAÇÃO  DA IGREJA
12- O PASTOR
O Pastor é o Líder maior de uma Igreja local, 1ª Tm 03.01-06; Tt 01.07:09. Este termo aparece diretamente no Novo Testamento sendo aplicado a Jesus Cristo, quando Ele mesmo se refere ao Bom Pastor, Jo 10:11-14, grande Pastor, Hb 13:20.  Já no Antigo Testamento os Lideres do Povo eram chamados  de  Pastores, Jr 03:15, Jr 23:04, Ez 34:23. O pastoreio é uma das principais atribuição de um Pastor, ele além de cuidar do rebanho, ele também responde pela a Igreja a qual ele pastoreia.  Assim como um Pastor de ovelhas  lidera e guia o seu rebanho, um Pastor religioso deve liderar e conduzir sua congregação e promover o bem estar da mesma.  Como deve ser o pastoreio de uma Igreja pelo Pastor. Entre as muitas atribuições de um Pastor, ele  está  preparado para ministrar Sermões. É através dos sermões, que o rebanho é, doutrinado, ensinado, exortado, aconselhado, orientado e repreendido, quando assim for necessário. O aconselhamento dos  membros de uma Igreja que esteja  eventualmente passando, por algum tipo de problema, normalmente acontece, na Casa do membro ou no gabinete pastoral. O teor desse aconselhamento, deve fundamentado nas Escrituras Sagradas, deve  ser confidencial e deve morrer com Pastor. Outra atribuição de Pastor é preparar os seus liderados, para as  mais diversificados Ofícios, ele ensina e treina pregadores ou aspirantes que desejam liderar uma Igreja. Ele providencia experiência na Igreja para prepará-los para o Ministério. Ele permite que eles preguem e sirvam como seu mentor. Dependendo da
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denominação, o Pastor também ajuda seus aprendizes a se tornarem ordenados. Ele também pode treinar outros Líderes da Igreja como Diáconos e líderes da educação Cristã. Uma  outra atribuição do Pastor  é a visita. Frequentemente, as responsabilidades do Pastor estendem-se para fora da Igreja. Ele visita os membros que estão doentes e acamados ou em um hospital. Ele também pode visitar as Famílias que não aparecerem na Igreja por um tempo ou as que estiverem passando por algum tipo de problema.
13- O  APOSTOLO
Os Apóstolos tinham a incumbência especial de lançar os alicerces da Igreja de todos os Séculos. Somente por meio da sua Palavra é que os Crentes de todas as eras subsequentes têm comunhão com Jesus Cristo, assim sendo, eles são os Apóstolos da Igreja dos dias atuais, como também o foram da Igreja primitiva. Apóstolo, que quer dizer enviados,  este Nome só é aplicável aos Doze escolhidos por Jesus e a Paulo; mas também se aplica a certos Homens Apostólicos que assessoram a Paulo em seu Trabalho e que foram dotados de Dons Graças apostólicas, veja  Livro de At 14:04 e 14, 1ª Co 09:05-06, 2ª Co 08:23. Os Apóstolos tinham a incumbência especial de lançar os alicerces da Igreja de todos os Séculos. Somente por meio da sua Palavra é que os crentes de todas as eras subsequentes têm comunhão com Jesus Cristo, assim sendo, eles são os Apóstolos da Igreja dos Dias atuais, como também o foram da Igreja Primitiva.
14- OS PROFETAS
Bastante requisitados por Deus, no Antigo Testamento, e também no Novo Testamento, os Profetas At 11:28, At 13:01-02, At 15:32. Evidentemente o Dom de falar para a edificação da Igreja era altamente desenvolvido pelos Profetas, e ocasionalmente eles serviam de instrumentos para a revelação de mistérios e para a predição de eventos futuros. Eram os dotados do Dom de expressão inspirada. Desde os Primeiros Dias até ao fim do Século constantemente apareceram, nas Igrejas Cristãs Profetas e Profetisas. Enquanto o Apóstolo e o Evangelista levavam sua mensagem aos incrédulos, o Ministério do Profeta, era particularmente entre os Cristãos. Os Profetas viajavam de Igreja em Igreja, tanto como os Evangelistas o fazem na atualidade; não obstante, cada Igreja tinha Profetas que eram membros ativos dela. Entretanto suas Palavras deviam ser provadas pelas Escrituras.
15- OS  EVANGELISTAS
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O Evangelista são mencionados em At  21:08, Ef 04:01, 2ªTm 04:05. Filipe, Marcos, Timóteo e Tito pertenciam a esta classe. Pouco se sabe destes Evangelistas, eles acompanhavam e assistiam os Apóstolos, e às vezes eram enviados por estes em Missões especiais, seu Trabalho era pregar  Palavra de arrependimento e batizar os convertidos, mas incluía também a ordenação de Presbíteros Tt 01:05, 1ª Tm 05:22. Sendo um membro do Corpo de Cristo, o Evangelista, recebeu de Deus um  Dom ministerial que é a capacidade  expor para os descrente a Palavra de Salvação, da parte de Deus. Todo Crente precisa estar preparado para compartilhar de sua Fé com os incrédulos, e ser um Evangelista, conforme vimos em Marcos 16:15, conduzindo-os descrentes aos Pés de Cristo, em tempo e fora de tempo. Mas apesar da importância de um Evangelista, no contexto religioso, pois é através do evangelismo, que o inferno é saqueado, o Céu é povoado, o descrente é liberto e a Igreja local cresce, nem todos os Crentes receberam o  esse Dom,  quem tem esse Dom tem a habilidade sobrenatural dada por Deus para conduzir Pessoas não Crentes a Cristo, pois esse Dom é primário na Igreja, ele visa o crescimento da Igreja.
16- OS DIACONOS
 Significando servo, assistente ou auxiliar, o Diáconos é relatado nas Sagradas Escrituras no Livro de 1ª Tm 03.08-10,12,13. Os Diáconos eram auxiliares dos Pastores, At 06.01-06 eles são um grupo bastante reconhecido nas Igrejas,  principalmente no tocante a ação social da mesma. No Novo Testamento os Diáconos apareceram pela Primeira vez na Igreja de Jerusalém. Conforme vemos em Atos 06:01-06, as viúvas helenistas estavam sendo esquecidas na distribuição diária. Uma murmuração começou a surgir. Fazia-se necessário tomar prontas medidas para restaurar a Paz e a harmonia entre os  Crentes. Foi então que “o Espírito Santo sugeriu um método pelo qual os Apóstolos poderiam ficar isentos da tarefa de repartir com os pobres ou tarefas similares, pois deviam ser deixados livres para pregar a Cristo. Assim surgiu o ofício Cristão do Diaconato. “Sete Homens de boa reputação, cheios do Espírito e de Sabedoria”, foram escolhidos para auxiliarem os Apóstolos. A decisão agradou a Igreja. Após a imposição das Mãos saíram eles para cumprir sua função. Sabemos que fizeram um bom Trabalho pelos resultados que se seguiram: crescia a Palavra de Deus e, em Jerusalém, se multiplicava o número dos Discípulos, também muitíssimos  Sacerdotes obedeciam a Fé.” Atos  06:07.
17- OS  MISSIONARIOS
O Missionário é alguém que tem por função executar a ordem de Jesus de
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pregar  o Evangelho. Na Verdade, o Missionário é o Oficial  encarregado de  plantar ou organizar as Igrejas Mundo a fora. Muitos Líderes marcam limites territoriais para a execução das atividades missionárias. O aspecto interior da Missão da Igreja visa a preparar os integrantes para a sua Missão externa. Esta preparação é ativa, como se pode ver no modelo de Jesus, enviando os seus Discípulos em mais de uma instância para cumprir com exigências da missão exterior. Vale lembrar que os Discípulos eram  Indivíduos menos do que qualificados, especialmente ao ver que, mesmo depois da crucificação de Jesus, relutavam em aceitar que era necessário que Jesus morresse. Em pleno processo de discipulado, porém, mesmo com todas as suas falhas, Jesus os enviou mais de uma vez para levar adiante a sua mensagem do reinar de Deus. Um  ou mais Missionários, quando chegam em uma região onde não tem Igrejas, eles, pregam o Evangelho, e ali através daqueles convertidos eles montam um ponto de pregação, deixando um daqueles convertidos como Líder, então esse ponto de pregação futuramente se torna  uma Igreja. Normalmente  essa Missão é enviada por uma Igreja estruturada.
18- COMO  SÃO OS CULTOS DE UMA IGREJA TRADICIONAL
Normalmente os Cultos das  Igrejas tradicionais são: Domingo pela Manhã, Escola bíblica dominical, a Tarde eles pregam o Evangelho e até fazem  Cultos nas Praças, a Noite  eles fazem um Culto de adoração e pregação da Palavra, durante os dias uteis normalmente a Noite, os Cultos são voltados para os departamentos como: União  Masculina, grupo de Senhoras,  grupos de Jovens,  Ciclo de Oração, Culto de libertação, Culto Doutrinário e outros, e uma vez por Mês, eles realizam o culto Administrativo. E assim com uma extensa listra de Trabalho prestado em sua comunidade, e dotada  por Deus de uma  variedades de Dons, realizando Milagres e curas  a Igreja do Senhor Jesus na Terra, se tornou uma eficaz agencia de Deus no Mundo.

“Nada espero do muito que eu  não tenho
Professor Edmilson Carvalho.   

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