APOSTILA ÉTICA CRISTÃ
01-
INTRODUÇÃO
Um
Adolescente perguntou ao outro, na escola: “Quem é seu Pai? o que fez o colega
enrubescer e ter dificuldade para responder. É que o rapazinho vive em
companhia de sua Mãe, que é lésbica, e esta, por sua vez, mora com uma
Mulher. Ao rapaz é ensinado que a união
de Pessoas do mesmo sexo é algo muito natural, normal, Mas, na pratica, esse
tipo de relação é ridicularizado por muitas Pessoas, o que fez o rapazinho
ficar envergonhado. Em torno dessa e de outras questões aflora o conflito entre
o que é certo e o que errado. Já vivendo em pleno Século XXI, a humanidade esta
vivenciando uma era de relativismo exacerbado. O certo e o errado são conceitos
que não fazem muito sentido para o Homem da era pós-moderna. Tudo depende da
Pessoa, do tempo e do lugar. E mais que isso, o indivíduo é induzido a decidir
sobre o que é certo ou errado, a seu critério, de modo individualista e
subjetivo a todo o momento. Os programas de TV, por exemplo, “Você Decide”,
estão na moda, com grande audiência por parte do público telespectador. Se a
questão é posta diante de um ateu, de um dito agnóstico, ou de um religioso não Cristão,
talvez ele se posicione ao lado dos que acham que tudo deve ser visto de modo
natural, sem preconceito, etc. Uma revista de circulação nacional apresentou
extensa reportagem, enfocando duplas de homossexuais, Masculinos e Femininos,
em companhia de Crianças por eles adotados, de modo irregular, pois no Pais
ainda não é legal a adoção e registro de Crianças por Pessoas do mesmo sexo.
Vê-se sem muito esforço que a finalidade da matéria é passar para os leitores a
ideia de que o homossexualismo é algo normal e que é perfeitamente natural que,
não tendo Filhos biológicos, passem a buscar Filhos adotivos, com já acontece
em alguns Países do chamado Primeiro
Mundo. Percebe-se que não existe a preocupação seria quanto a formação de uma
Criança, que é educada numa Casa em que não existe a diferenciação entre os
sexos, faltando, assim, a figura do Pai ou Mãe, tão importantes na formação da identidade de uma
Pessoa. A revista enfatiza que a opinião contrária é preconceito que não deve
ser reforçado Esse é apenas um dos muitos fenômenos sociais que levam a
sociedade a refletir sobre a ética, a moral, os bons ou maus costumes. Outros
desafios éticos continuam a se acentuar, tais como o aborto, a eutanásia, a
pena de morte, a clonagem de seres humanos e outros que estão surgindo e
haverão de surgir. Contudo, como a
ética da sociedade é extremamente relativista, em termos de moral e costumes, o
terreno é como um pântano, lodoso e
01
escorregadio,
do qual não se sabe onde estão os limites a serem observados. Cumpre-se o
versículo em que Deus condena os relativistas do tempo do Profeta Isaias, 05:20
que diziam que o amargo era doce, e que o doce era amargo; que o escuro era
claro, e que o claro era escuro. O Cristão, como Sal da terra e Luz do Mundo, tem dificuldade em se movimentar num
Mundo em que os valores morais estão invertidos. Entretanto, tem a vantagem de
não adotar como referencial Ético a sociedade sem Deus. Enquanto os
referenciais do Mundo são movediços, instáveis e mutantes, ao sabor do tempo e
do lugar, o guia infalível do Crente em
Jesus é a Palavra de Deus, que é Lâmpada
para os Pés e Luz para o caminho. Assim, um Crente Fiel não só deve fazer
diferença, mas seu comportamento deve ser um exemplo para a sociedade. É grande
responsabilidade, perante Deus, a Igreja e o Mundo. Para o Crente em Jesus a
Palavra de Deus é Lâmpada e Luz para o
seu viver.
02-
OBJETIVOS:
Despertar
e ou reafirmar a importância da Ética Cristã. Saber definir as diferenças entre
Ética, moral, moralidade e Ética Cristã. Reconhecer a Função e a esfera da
Ética Cristã. Compreender por que a moral muda com os tempos, conhecer e compreender a Ética de Jesus.
03-
CONTEUDO
Princípios
da ética Cristã, Certo ou errado, obedecer a Deus ou ao Mundo, A Ética do
Antigo Testamento, O caráter de Deus, A natureza mortal do Homem, A Lei de
Deus, Os Dez mandamentos, Extrato da Lei mosaica, A ética dos Profetas,
Padrão Ético, em textos proféticos, A Ética do Novo Testamento, A Ética de
Jesus, O principio de Fé, O principio da
licitude, Principio da glorificação de
Deus, principio da ação em Nome de Jesus, Principio do fazer para o Senhor,
Principio do respeito ao Irmão fraco, principio da prestação de contas,
principio do evitar a aparência do mal.
04-
PRINCIPIOS DA ETICA CRISTA
Ética do Grego ethos, significa modo de ser, caráter, comportamento, é o ramo
da Filosofia que busca estudar e indicar o melhor modo de viver no cotidiano e
na sociedade. De acordo com Champlin e
Bentes, Ética é “ A teoria da natureza do bem e como ele pode ser alcançado. O
conceito sistemático dos deveres e obrigações do Indivíduo, da sociedade e do
Governo. A Ética diferencia-se da moral, pois enquanto esta se fundamenta na
obediência a normas, tabus, costumes ou mandamentos culturais, hierárquicos ou
religiosos recebidos, a ética, ao contrário,
02
busca
fundamentar o bom modo de viver pelo pensamento Humano. Dessa forma, a Ética é
a teoria ou ciência do comportamento moral dos Homens. No entanto a Ética não
se confunde com a moral. Isto porque a moral é a regulação dos valores, normas,
e atitudes considerados legítimos por uma determinada sociedade, um Povo, uma Religião,
costumes, a tradição cultural. Há muitas
tentativas de justificação dos atos morais. Há entre os criminosos uma regra de
comportamento que se diz moral. Isto significa que a moral é um fenômeno social
particular, Interesses individuais ou de grupos. que não tem necessariamente compromisso com a
coletividade e com a universalidade, exigência de toda teoria ética, isto é,
com o que é válido e de direito para todos os Homens. Mas qual a saída para
fugir do relativismo moral? Mas então,
todas e quaisquer normas morais são legitimas? Não deveria existir uma forma de
julgamento das normas e validade
existe! E essa forma é o que chamamos de Ética. A Ética é uma reflexão
crítica sobre a moralidade. Mas ela não é só teoria. A Ética é um conjunto de
princípios e disposições voltados para a ação. É uma referência para os seres Humanos
em sociedade, de modo que a sociedade
Possa se tornar cada vez mais Humana. Porém quando se trata do Cristão temente
a Deus, essa questão da Ética, precisa ser levado ao Pé da letra, uma Pessoa
nade se declarar nova criatura,
praticando os mesmo costume do tem poda ignorância.
05-
CERTO OU ERRADO
Aqui
está algumas Questões Éticas Contemporâneas: O Cristão e o aborto, o Cristão e
a sexualidade, o Cristão e o divórcio, o Cristão e a pena de morte, o Cristão,
a Eutanásia e o suicídio, o Cristão, os Transplantes e a doação de órgãos, o
Cristão, os vícios e os Jogos, o Cristão e a Política, o Cristão e a Clonagem
de Seres Humanos/ Células Tronco, o Cristão e a homofobia: Casamento entre Pessoas
do mesmo sexo; adoção de, Crianças por
homossexuais; Pastores gays; Igrejas para gays e lésbicas, futebol, caçada,
pescada, carnaval, vinhos, piadas indecentes, novelas, praias, vestes, armas de
fogo etc. Todas as abordagens Éticas partem da necessidade de se responder a
questões que envolvem o que é certo e o que é errado. Por exemplo: Mentir é
sempre errado? Há situações em que deixar de falar a Verdade é justificável
para o Cristão? O aborto é certo, se uma jovem crente for vítima de um estupro?
06-
OBEDECER A DEUS OU AO MUNDO
Dessa
forma, quando o Homem enfrenta uma determinada situação que
03
deverá
decidir o que fazer, e quando utiliza
uma norma de conduta aceita pela sociedade, estamos na esfera moral ou prática.
Quando o Homem reflete sobre seus atos, na tentativa de julgar se procedeu
certo ou não, com Justiça ou não,
estamos na esfera da Ética ou da teoria.
Nas relações cotidianas entre os Indivíduos, surgem continuamente
problemas como estes: 01: Devo cumprir a promessa que fiz ontem ao meu amigo,
embora hoje perceba que o cumprimento me causará certos prejuízos? 02: Se
alguém, à Noite, se aproxima de mim de maneira suspeita e desconfio que vá me
atacar, devo agredi-lo Primeiro a fim de não correr o risco de ser agredido,
aproveitando que ninguém descobrirá o meu ato? 03: Com respeito aos crimes
cometidos pelos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial, os soldados que os
executaram, cumprindo ordens militares, podem
ser moralmente condenados? 04: Devo dizer sempre a Verdade ou há
ocasiões em que devo mentir? 05: Quem,
numa guerra de invasão, sabe que o seu melhor amigo está colaborando com o
inimigo, deve calar, por causa da amizade, ou deve denunciá-lo como traidor? 06:
Podemos considerar bom o Homem que se mostra caridoso com o mendigo e com
instituições, mas que como patrão explora impiedosamente os operários e os
empregados da sua empresa? Se um Indivíduo procura fazer o bem e as
consequências de suas ações são prejudiciais àqueles que pretendia
favorecer, porque lhes causa mais
prejuízo do que benefício, devemos julgar que age corretamente de um ponto de
vista moral, quaisquer que tenham sido os efeitos de sua ação? Em todos estes
casos, trata-se de problemas práticos, isto é, de problemas que se apresentam
nas relações concretas entre Indivíduos ou quando se julgam certas decisões e
ações dos mesmos. Trata se, por sua vez, de problemas cuja solução não concerne
somente à Pessoa que os propõe, mas
também a outras Pessoas que sofrerão as consequências da sua decisão e da sua
ação. As consequências podem afetar somente um Indivíduo devo dizer a Verdade ou devo mentir?; em outros casos, trata-se de ações que atingem
vários Indivíduos ou grupos sociais, os soldados nazistas deviam executar as
ordens de extermínio emanadas de seus superiores?. Enfim, as consequências
podem estender-se a uma comunidade inteira, como a Nação, devo guardar silêncio
em Nome da amizade, diante do procedimento de meu amigo traidor?. Em situações
como estas que acabamos de enumerar, os Indivíduos se defrontam com a
necessidade de pautar o seu comportamento por normas que se julgam mais
apropriadas ou mais dignas de ser cumpridas. Estas normas são aceitas
intimamente e reconhecidas como obrigatórias. De acordo com elas, os Cristãos
compreendem que têm o dever de agir desta ou daquela maneira. Nestes casos,
dizemos que o Homem comum age moralmente e
04
que
neste seu comportamento se evidenciam vários traços característicos que o
diferenciam de um Homem Cristão. Sobre este comportamento, que é o resultado de
uma decisão refletida e, por isto, não puramente espontânea ou natural, os
outros julgam, de acordo também com normas estabelecidas, e juízos
formados podemos dizer: o Crente agiu
bem mentindo naquelas circunstâncias ou deveria denunciar o seu amigo traidor.
De um lado, temos atos e formas de comportamentos dos Homens em face de
determinados problemas, que chamamos morais. De outro lado, há Juízos que
aprovam ou desaprovam moralmente os mesmos atos. Todavia, tanto os atos quanto
os juízos morais pressupõem certas normas que apontam o que se deve fazer.
Assim, por exemplo, devia denunciar o seu Amigo traidor, pressupõe a norma “os
interesses da pátria devem ser postos acima dos da amizade”. Na Vida Real, defrontamo-nos com problemas
práticos do tipo dos enumerados, dos quais ninguém pode eximir-se. Para
resolvê-los, os Indivíduos recorrem a normas, cumprem determinados atos,
formulam Juízos e, às vezes, se servem de determinados argumentos ou razões
para justificar a decisão adotada ou os
passos dados. Tudo isto faz parte de um
tipo de comportamento efetivo, tanto dos indivíduos quanto dos grupos sociais;
tanto de ontem quanto de Hoje. De fato, o comportamento Humano prático moral,
ainda que sujeito a variação de uma época para outra e de uma sociedade para
outra, remonta até as próprias origens do Homem como ser social. A este
comportamento prático moral, que já se encontra nas formas mais primitivas de
comunidade, sucede posteriormente, uma reflexão sobre ele. Os Homens não só
agem moralmente, isto é, enfrentam
determinados problemas nas suas relações mútuas, tomam decisões e
realizam certos atos para resolvê-los e, ao mesmo tempo, julgam ou avaliam de
uma ou de outra maneira estas decisões e estes atos, mas também refletem sobre
esse comportamento prático e o tomam como objeto da sua reflexão e de seu
pensamento. Dá-se assim a passagem do plano da prática moral para o da teoria
moral; ou, em outras Palavras, da moral efetiva para a moral reflexa. Quando se
verifica esta passagem, que coincide com o início do pensamento filosófico, já
estamos propriamente na esfera dos problemas teóricos morais ou éticos. Diferentemente
dos problemas práticos morais, os problemas Éticos são caracterizados pela sua
generalidade. Se na Vida Real um Indivíduo enfrenta uma determinada situação,
deverá resolver por si mesmo o problema de como agir de maneira a que sua ação
possa ser boa, isto é, moralmente valiosa. Será inútil recorrer à Ética com a
esperança de encontrar nela uma norma de ação para cada situação concreta.
A Ética poderá dizer-lhe, em geral, o
que é um comportamento
05
pautado
por normas, ou em que consiste o fim visado pelo comportamento moral, do qual
faz parte o procedimento do Indivíduo ou o de todos. O problema do que fazer em
cada situação concreta é um problema prático moral e não teórico Ético. Ao contrário, definir o que é o bom
não é um problema moral cuja solução caiba ao Indivíduo em cada caso
particular, mas um problema geral de caráter teórico, de competência do
investigador da moral, ou seja, do Ético.
07-
A ÉTICA DO ANTIGO TESTAMENTO
Desde
a Criação do Mundo, do Homem, e da
Mulher e a confiança em ambos depositada pelo Criador logo definiu qual deveria
ser o padrão de conduta para merecer o recebimento das bênçãos Divinas: um
compromisso estabelecido, uma Palavra dada sempre devem ser mantidos. Esta é
uma entre tantas lições que se aprende do pecado ocorrido no Éden. O dilúvio que devastou o Mundo a fim de
purificá-lo com suas Águas, poupou um único Homem bom e Justo, Noé e sua
Família, fornecendo uma prova ímpar sobre a importância de quem se conduz com
moralidade no Mundo. Jacó, apesar de
tantas vezes ter sido enganado por seu sogro Labão, homem sem escrúpulos, que
trocava um sem número de vezes sua Palavra, cumpriu compromissos mesmo
duvidosos afim de manter intacta sua
integridade, o que o levou a sacrificar Vinte
Anos de sua Vida Trabalhando sem
trégua.
08-
O CARATER DE DEUS
A Religião dos Judeus tem sido descrita como
“monoteísmo Ético. O Antigo Testamento fala da existência de um único Deus, o
Criador e Senhor de todas as coisas. Esse Deus é Pessoal e tem um caráter
positivo, não negativo ou neutro. Esse caráter se revela em seus atributos
morais. Deus é Santo Lv 11, 45; Sl 99, 09, Justo Sl 11, 07; 145, 17, verdadeiro
Sl 119, 160; Is 45, 19, misericordioso Sl 103, 08; Is 55, 07, fiel Dt 07, 09;
Sl 33, 04.
09-
A NATUREZA MOTAL DO HOMEM
A
Escritura afirma que Deus criou o ser Humano à Sua semelhança, Livro de Gn 01, 26-27. Isso
significa que o Homem partilha, ainda que de modo limitado, do caráter moral de
seu Criador. Embora o pecado haja distorcido essa imagem divina no ser Humano,
não a destruiu totalmente. Deus requer uma conduta Ética das suas criaturas:
Sede Santos porque Eu sou Santo” Lv 19, 02;
20, 26.
06
10-
A LEI DE DEUS
A
Lei expressa o desejo que Deus tem de que as suas Criaturas vivam Vidas de
integridade. Há Três tipos de Leis no Antigo Testamento: Cerimoniais, Civis e Morais. Todas visavam disciplinar o
relacionamento das Pessoas com Deus e
com o seu próximo. A Lei inculca valores como a solidariedade, o altruísmo, a
humildade, a veracidade, sempre visando o bem estar do Indivíduo, da Família e da coletividade.
11-
OS DEZ MANADAMENTOS
A
grande síntese da moralidade bíblica está expressa nos Dez Mandamentos Ex 20, 01-17; Dt 05, 06-21. As
chamadas “duas tábuas da Lei” mostram os deveres das Pessoas para com Deus e
para com o seu próximo.
12-
EXTRATO DA MOSAICA MOSAICA
Se
um Homem der um soco no Olho do seu escravo ou da sua serva, e, em
consequência, eles perderem esse órgão, serão alforriados como compensação. Não
se punirá o homicida antes de ouvidas as testemunhas. Ninguém será condenado
pelo testemunho de um só. Aquele que ferir seu Pai ou sua Mãe será punido de
morte. Aquele que ferir um dos seus concidadãos será tratado como o tratou:
receberá fratura por fratura e perderá Olho por Olho, dente por dente.
13-
DOS PROFETAS
Alguns
dos preceitos Éticos mais nobres do Antigo Testamento são encontrados nos
Livros dos Profetas, especialmente Isaías, Oséias, Amós e Miquéias. Sua ênfase
está não só na Ética individual, mas social. Eles mostram a incoerência de
cultuar a Deus e oferecer-lhe sacrifícios, sem todavia ter um relacionamento de integridade com o
semelhante. Ver Isaías 01, 10-17; 05, 07 e 20; 10 01-02; 33, 15; Oséias 04,
01-02; 06, 06; 10, 12; Amós 05, 12-15, 21-24; Miquéias 06, 06-08.
14-
PADRÃO ÉTICO EM
TEXTOS PROFÉTICOS
Vários textos indicam para o dado inconteste
de que os Profetas trabalhavam com um conceito Ético elevado: Fostes vós que devorastes a
vinha, o que roubastes do pobre está em vossas Casas. Com que direito esmagais
o meu Povo e calcais aos Pés o rosto dos pobres? Isaías 03,14-15. Teus chefes são rebeldes,
parceiros de ladrões. Todos gostam de suborno e correm atrás de presentes. Não
fazem Justiça ao órfão e a
07
causa
da viúva não chega até eles” Isaías 01,23. Ai
dos que decretam Leis injustas e editam escritos de opressão: para
afastar os humildes do julgamento e privar do direito os pobres do meu Povo,
para fazer das viúvas suas presas e roubar os órfãos” Isaías 10,01. Ouvi esta
Palavra, vacas de Basã, que estais sobre o monte de Samaria, que oprimis os
fracos, explorais os pobres e dizeis aos vossos maridos: Trazei-nos o que beber,
Am. 04,01. Eles odeiam quem repreende no tribunal e detestam quem fala com
sinceridade. Por isso: porque oprimis o indigente e lhe cobrais um imposto de
trigo, construístes Casas de pedra lavrada, mas não as habitareis; plantastes
esplêndidas vinhas, mas não bebereis o seu vinho. Pois conheço vossos inúmeros delitos e vossos enormes pecados”
Amós 05,10-12. Ai do que constrói sua Casa sem
Justiça e seus aposentos sem direito; que faz trabalhar seu próximo
de Graça e não lhe paga o salário”
Jeremias 22,13. Eles não sabem fazer o
que é reto” Amós 03,10. Olhando-se esta pequena listagem de textos, à qual
poderiam ser agregados muitos outros textos, constata-se que os Profetas do Antigo
Israel elaboraram e trabalharam um conceito
Ético bastante elevado, que pode ser desdobrado nos seguintes pontos: a)
críticas ao poder por causa de explorações e opressões relacionadas com o
sistema tributário característico daquela sociedade; b) ênfase no respeito à
ordem comunitária constituída e na prática da Justiça; c) respeito aos direitos
dos empobrecidos como correspondente Ético-moral da pertença à Fé em Yahveh, o
Deus de Israel.
15-
A ÉTICA DO NOVO TESTAMENTO
A
Ética do Novo Testamento não contrasta com a do Antigo, mas nele se fundamenta.
Jesus e os Apóstolos desenvolvem e aprofundam princípios e temas que já estavam
presentes nas Escrituras Hebraicas, dando também algumas ênfases novas.
16-
A ETICA DE JESUS
A
Ética de Jesus está contida nos seus ensinos e é ilustrada pela sua Vida. O
tema central da mensagem de Jesus é o conceito do “reino de Deus”. Esse reino
expressa uma nova realidade em que a vontade de Deus é reconhecida e aceita em todas as áreas. Jesus não apenas
ensinou os valores do Reino, mas os exemplificou com a Vida e o seu exemplo. O Sermão
da Montanha: uma das melhores sínteses
da Ética de Jesus está contida no Sermão da Montanha Mateus Caps. 05 a 07. Os
seus Discípulos, os Filhos do Reino devem caracterizar-se pela humildade,
mansidão, misericórdia, integridade, busca da Justiça e da
08
Paz,
pelo perdão, pela veracidade, pela generosidade e acima de tudo pelo Amor. A
moralidade deve ser tanto externa como interna sentimentos, intenções: Mt 05,
28. A fonte do mal está no Coração: Mc 07,21,23.04. A vontade de Deus: Jesus
acentua que a vontade ou o propósito de Deus é o valor supremo. Vemos isso, por
exemplo, em Mt 19, 03,06. O maior pecado do ser Humano é o Amor próprio, o
egocentrismo, Lc 12, 13-21; 17, 33. Daí a ênfase nos dois grandes mandamentos
que sintetizam toda a Lei: Mt 22, 37-40. Outro princípio importante é a famosa regra de Ouro”: Mt 07,
12. A Ética de Paulo: Paulo baseia toda a sua Ética na realidade da redenção em
Cristo. Sua expressão característica é “em Cristo” 2ª Co 05, 17; Gl 02, 20;03,
28; Fp 04, 01. Somente por estar em Cristo e viver em Cristo, profundamente
unido a Ele pela Fé, o Cristão pode agora viver uma nova Vida, dinamizado pelo
Espírito de Cristo. Todavia, o Cristão não alcançou ainda a plenitude, que virá
com a consumação de todas as coisas. Ele vive entre dois tempos: o “já” e o
ainda não. Tipicamente em suas Cartas, depois de expor a obra redentora de Deus
por meio de Cristo, Paulo apresenta uma série de implicações dessa redenção
para a Vida diária do crente em todos os aspectos, Rm 12, 01-02; Ef 04, 01.
Entre os motivos que devem impulsionar as Pessoas em sua conduta está a imitação de
Cristo, Rm 15, 05; Gl 02, 20; Ef 05, 01-02; Fp 02, 05. Outro motivo fundamental
é o Amor, Rm 12, 09-10; 1ª Co 13, 01-13; 16, 14; Gl 05, 06. O viver Ético é
sempre o fruto do Espírito, Gl 05,22-23.08. Na sua argumentação Ética, Paulo dá
ênfase ao bem-estar da comunidade, o Corpo de Cristo, Rm 12, 05; 1ª Co 10, 17;
12, 13 e 27; Ef 04, 25; Gl 03, 28. Ao mesmo tempo, ele valoriza o Indivíduo, o Irmão
por quem Cristo morreu Rm 14, 15; 1ª Co
08,11; 1ªTs 04,06; Fm 16.09. Acima de tudo, o Crente deve viver para Deus, de
modo digno dele, para o seu inteiro agrado: Rm 14, 08; 2ª Co 05, 15; Fp 01, 27;
Cl 01, 10; 1ª Ts 02, 12.
17-
O PRICIPIO DA FÈ
Em
Romanos Rm. 14:22,23, A Fé que tens, tem para ti mesmo perante Deus. Bem aventurado é aquele que não se condena
naquilo que aprova. Mas aquele que tem
dúvidas é condenado se comer, porque o
que faz não provém de Fé; e tudo o que não provém de Fé é pecado”. O Cristão
não precisa recorrer a paradigmas
Humanos ou lógicos para posicionar-se quanto a atos ou Palavras. Se tiver
dúvidas, não deve fazer, pois “tudo o que não provém de é é pecado. Mas, e se não tiver dúvidas, pode fazer tudo
o que aprova? Depende. Não é só uma questão de aprovar ou não aprovar. Alguém
pode aprovar algo e fazer, por entender que é de Fé. Para exemplificar, temos o caso daquele Irmão,
membro de uma Igreja
09
tradicional,
que gostava de tomar cerveja nos finais de semana. Indagado, respondeu “não
acho nada demais. Porém, não soube fundamentar sua opinião na Bíblia. Ou seja,
ele aprovava a alcoólica, mas não fundamentava sua atitude na Palavra. Ele
acabou enfraquecendo na Fé, seus Filhos desviaram-se todos, envolvidos no vício
da bebida, nas drogas e até na prostituição. Já nos ensina o Salmos 42:07 , Um
abismo chama outro abismo. A pergunta a
ser feita é: O que pretendo fazer ou
dizer é de Fé, com base na Palavra de Deus, considerados, evidentemente,
os abismos temporais e culturais? Se a resposta for positiva, a atitude será
lícita. Se não, deve ser descartada, por ferir a Ética Cristã.
18-
O PRICIPIODA DA LICITUDADE
Na
Primeira carta aos coríntios, vemos Paulo ensinar: “todas as coisas me são
lícitas, mas nem todas as coisas convêm; todas as coisas me são lícitas, mas eu
não me deixarei dominar por nenhuma” 1ª Co. 06:16 todas as coisas me são licitas, mas nem todas
as coisas convém 1ª Co. 10:23. Esse critério orienta o Cristão a que não
faça as coisas apenas porque são licitas, mas porque são licitas e convêm, à
luz do referencial Ético que é a Palavra de Deus. Há quem entenda esse
principio, argumentando que se podemos fazer algo, é porque é licito. À Luz da
Ética Cristã, não é bem assim que se deve argumentar. Primeiro, diante de uma atitude ou decisão a
tomar, é preciso indagar se tal comportamento está de acordo com a Palavra de
Deus, se tem apoio nas Escrituras. Segundo,
mesmo que seja lícito, se convém. Por exemplo: é lícito o Crente tomar
conhecimento de uma falta cometida por um Irmão, e dizê-la a algumas Pessoas?
Dependendo do caso, podemos responder que sim. Mas há uma outra indagação:
Convém dizer? Essa conveniência envolve não só a licitude em si, mas também a
oportunidade de se dizer ou não. Conveniência e oportunidade devem juntar-se à
licitude na aprovação ou não de uma atitude Cristã. Tem aquele caso de um Irmão
que vendeu um automóvel usado a outro, recebendo a devida importância do
comprado, membro da mesma Igreja local. Uma semana depois, o veiculo apresentou
grave defeito, “Batendo motor”, como se diz na linguagem dos mecânicos. O
comprador diante do prejuízo, procurou o vendedor e reclamou do fato. Este lhe
disse que nada tinha a ver com o caso, pois já houvera vendido o veiculo, e que
o comprador deveria assumir o dano, pois ocorrera em sua Mão. Acontece que, o vendedor sabia que o carro
esta preste a apresentar o problema, segundo um mecânico que examinara o carro.
Mas silenciou quanto a isso, e passou o carro “para
10
frente,
para um Irmão seu em Cristo. Com isso,
ele não se pautou pela ética da Palavra de Deus, e causou grande mal estar
entre as respectivas famílias. Fosse o vendedor um verdadeiro Cristão,
indagaria: É lícito fazer isso?, e acrescentaria: “Convém a mim, como Cristão,
agir dessa forma?”. Decerto, se tais
perguntas fossem feitas em Oração, diante de Deus jamais teriam respostas
positivas”. Interessante é dizer que, tempos depois, o vendedor desonesto
sofreu grave acidente em outro veiculo, sofrendo danos materiais e Humanos. não
terá sido uma cobrança do Juiz de toda Terra? não se deve brincar de ser
Crente, pois a diz a Bíblia: “não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo
o que o Homem semear, isso também ceifará
Gl. 06:07. Conforme este
principio o Cristão deve indagar: “O que desejo fazer é licito? Convém fazer,
segundo a Palavra de Deus?”. Se a resposta for positiva, diante da Bíblia, pode
ser feito. Se não, deve ser rejeitado. O que é licito e conveniente não fere
outros princípios bíblicos.
19-
O PRINCIPIO DA GLORIFICAÇÃO DE DEUS
Portanto,
quer comais, quer bebais ou façais outra
qualquer coisa, fazei tudo para a Glória de Deus” 1ª Co 10.31. Aqui, temos um princípio Ético abrangente, que inclui não só o comer ou o
beber, mas “qualquer coisa”, que demande um posicionamento cristão. Esse
princípio da glorificação a Deus é fundamental em momentos cruciais do
comportamento Cristão. Tenho orientado a juventude quanto ao comportamento a
ser seguido pelo jovem Cristão, por exemplo, no namoro. É grande a pressão do
Diabo e da carne, para a prática do sexo antes do casamento. E há muitas
pessoas, inclusive Pastores, que preferem fechar os Olhos, e deixar que os Jovens pequem, alegando que os costumes
mudaram, que não se pode fazer nada, etc. Ensino que, havendo uma pressão para
a fornicação, basta o Jovem ou a jovem indagar: “Posso fazer isso para a glória
de Deus? A resposta, obviamente, será
não, se o jovem tiver um mínimo de temor a Deus, e respeito à sua palavra. Diz
Paulo: “Foge, também, dos desejos da mocidade; e segue a justiça, a Fé, a
caridade e a Paz com os que, com um coração puro, invocam o Senhor” 2ª Tm
02.22. Assim, qualquer atitude ou decisão a tomar, em termos morais,
financeiros, negócios, transações, etc., tudo pode passar pelo crivo do
princípio da glorificação a Deus, e o Crente Fiel, na direção do Espírito
Santo, saberá responder sem maiores dificuldades.
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20-
O PRICIPIO DA AÇÃO EM NOME DE JESUS
“E,
quando fizer por Palavras ou por obras, fazei tudo em Nome do Senhor Jesus,
dando por ele graças a Deus Pai” Cl 03.17. A condição do Crente para realizar
ou deixar de realizar algo decorre da autoridade que lhe foi conferida pelo
Nome de Jesus. Assim, quando o Cristão se vê na contingência de tomar uma
decisão, de ordem espiritual, ou Humana, pode muito bem concluir pela ação ou
não, se puder realizá-la no Nome de Jesus, conforme orienta o Apóstolo Paulo
aos irmãos Colossenses. Suponhamos que
um Irmão é tentado a adulterar com uma Mulher, Amiga sua. Se ele se descuidar,
não vigiando e orando, poderá cair. Mas, se diante da proposta diabólica,
indagar: Posso fazer isso ‘Em Nome do Senhor Jesus? É lógico que, se ele tiver
um pouco de temor a Deus, jamais irá
fazer algo pernicioso em Nome de Jesus.
21-
O PRINCIPIO DO FAZER PARA O SENHOR
E,
tudo quanto fizerdes, fazei-o de todo o Coração,
como ao Senhor e não aos Homens, Cl 03.23.
Na Vida Cristã, surgem verdadeiras armadilhas, como testes para a Fé e a
convicção do servo de Deus. Um exemplo marcante do desrespeito aos princípios
Éticos tem sido anotado, com relação à conduta de certos políticos Evangélicos,
em câmaras municipais, em assembleias
legislativas e até no Congresso Nacional. Em momentos críticos, em que a
nação exigia um posicionamento sério, ante as injustiças e a corrupção, houve
casos em que certos políticos Crentes ficaram ao lado daqueles que não atendiam
aos legítimos interesses do Povo, e muito menos do Povo Evangélico. Em troca de
favores, de emissoras de Rádio, de verbas públicas, de cargos públicos, houve
casos em que Cristãos agiram para agradar aos Homens e não ao Senhor. Isso é
antiético e anticristão. Esses Homens esquecem-se do que fez Daniel, na
Babilônia, quando manteve sua Fé e conduta, diante de Deus, permanecendo em
oração, mesmo sob a ameaça de uma Lei injusta, elaborada pelos Homens ímpios e
invejosos. Preferiu ir para a cova dos leões, confiando no Deus Todo-poderoso,
do que se encurvar à vontade de Homens maus. Todos nós sabemos a História desse
Homem de Deus, que foi um modelo de e moral e espiritual, ao lado dos Três Jovens
Ananias, Misael e Asarias. Estes preferiram ser lançados na fornalha de fogo
ardente, aquecida Sete vezes mais, a se encurvarem diante dos ídolos e dos Homens.
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22-
O PRINCIPIO DO RESPEITO AO IRMÃO FRACO
Mas vede que essa liberdade não seja de alguma
maneira escândalo para os fracos. Porque, se alguém te vir a ti, que tens
ciência, sentado à mesa no templo dos ídolos, não será a consciência do que é
fraco induzida a comer das coisas
sacrificadas aos ídolos? E, pela tua ciência, perecerá o Irmão fraco, pelo qual
Cristo morreu. Ora, pecando assim contra os irmãos e ferindo a sua fraca
consciência, pecais contra Cristo. Pelo que, se o manjar escandalizar a meu Irmão, nunca mais comerei carne, para que meu Irmão
não se escandalize” 1ª Co 08.09-13. No texto bíblico acima, vemos que o Apóstolo
ensinava sobre os que comiam coisas sacrificadas aos ídolos. Paulo diz que os
mesmos tinham “fraca consciência” e que os que têm ciência, sentando-se à mesa
no templo dos ídolos, podem induzir o que é fraco a pecar. “E, pela tua
ciência, perecerá Irmão fraco, pelo qual
Cristo morreu... ferindo a sua fraca consciência, e pecando contra
Cristo”. Desse texto, podemos tirar
várias lições para a vida do Cristão em relação aos outros Irmãos mais novos na
Fé, ou mesmo Antigos, que têm consciência fraca. O Apóstolo chega ao extremo de
dizer que se pelo manjar que come, um Irmão se escandaliza, nunca mais haveria
de comê-lo. Devemos sempre lembrar que, no meio da Igreja local, há o “trigo”,
que são os Crentes Fiéis, Santos e cumpridores da Palavra. E há o “joio”, que
são os Crentes desobedientes, que não têm compromisso com Deus, ver Romanos
08.13-20.
23-
O PRINCIPIO DA PRESTAÇÃO DE CONTAS
Mas
tu, por que julgas teu Irmão? Ou tu, também, por que desprezas teu irmão? Pois
todos havemos ide comparecer ante o tribunal de Cristo. Porque está escrito:
Pela minha Vida, diz o Senhor, todo joelho se dobrará diante de mim, e toda
língua confessará a Deus. De maneira que
cada um de nós dará conta de si mesmo a Deus”
Rm 14.10-12. Jesus, em Seu Ministério
terreno, chamou a atenção para a prestação de contas, por ocasião de Sua vinda
em Glória: “Porque o Filho do Homem virá na Glória de seu Pai, com os seus
Anjos; e, então, dará a cada um segundo as suas obras” Mt 16.27. Obras falam de atitudes, de comportamento, de
ação. Em termos da Ética Cristã, não há
dúvida de que cada Pessoa prestará
contas a Deus, no seu tribunal Divino,
do que fizer ou deixar de fazer. Isso em relação à prestação de contas futura,
em termos escatológicos. Entretanto, aqui mesmo, nesta Vida, há muitos de quem
Deus tem cobrado a prestação de contas antecipadamente por causa de seus atos
pecaminosos, e há, também, aqueles a quem o Senhor tem galardoado pelas suas
boas obras ou atitudes. Diz a Bíblia:
“Não erreis: Deus não se
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deixa
escarnecer; porque tudo o que o Homem semear, isso também ceifará. Porque o que
semeia na sua carne da carne ceifará a corrupção; mas o que semeia no Espírito
do Espírito ceifará a Vida eterna. E não nos cansemos ide fazer o bem, porque a
seu tempo ceifaremos, se não houvermos desfalecido. Então, enquanto temos
tempo, façamos o bem a todos, mas
principalmente aos domésticos da Fé” Gl 06.07-10.
24- O PRINCIPIO DO EVITAR A APARENCIA DO MAL
Abstende-vos
de toda aparência do mal” 1ª Ts
05.22. A aparência do mal pode
prejudicar a reputação de um servo de Deus. A Bíblia, em sua sublime Sabedoria,
adverte o Cristão para que tome cuidado não só com o mal, mas com sua
aparência. O perigo em desrespeitar
esse princípio reside no fato de se correr o risco de que alguém,
imprudentemente, possa confundir a atitude de um servo ou serva de Deus,
espalhando boatos inverídicos. Quando isso acontece, mesmo que haja um
esclarecimento posterior, a Pessoa torna-se alvo de críticas e insinuações malévolas
que, uma vez espalhadas, são como penas que se soltam ao vento. Fáceis de se
espalhar; difíceis de serem recolhidas. Concluindo, no mundo atual, em que os
absolutos foram todos desprezados, dando lugar ao relativismo exacerbado, o
Cristão só pode transitar, e posicionar-se corretamente, se souber observar os
princípios Éticos, emanados da Bíblia Sagrada. Tudo muda no Mundo dos Homens.
Mas, diante de Deus, sua Palavra tem valor absoluto, e pode ser o guia seguro e
forte contra os vendavais do relativismo avassalador, que tem invadido, até, os
arraiais das Igrejas evangélicas. Relembrando, disse Jesus: “O Céu e a Terra
passarão, mas as minhas Palavras não hão de passar” Mt 24.03; disse o salmista:
“Lâmpada para os meus Pés é a Tua Palavra, e Luz para o meu caminho” Sl
119.105.
24-
No tocante aos itens 04 dessa apostila como deve proceder o cristão?
Professor
Edmilson Carvalho.
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