DISCIPLINA INTRODUÇÃO BÍBLICA
01-
INTRODUÇÃO
O
que é a Bíblia? Um simples olhar lançado sobre o índice basta para ver que ela é uma “biblioteca, uma
coleção de Livros muito diversos. Quando se consultam as introduções a esses
Livros, a Primeira impressão se confirma: distribuindo-se por mais de Dez Séculos,
os Livros provém de dezenas de autores diferentes, uns estão escritos em
Hebraico, com certas passagens em Aramaico, outros em Grego; apresentam gêneros literários tão diversos quanto a
narrativa histórica, o código de Leis, a Pregação, a Oração, a Poesia, a Carta,
o Romance. A introdução bíblica ou Bibliologia
é o estudo introdutório e auxiliar das Sagradas Escrituras, para melhor
compreensão por parte do leitor. Esta disciplina é, também, chamada nos cursos
superiores de Teologia de Isagoge. A introdução biblica se preocupa em examinar
ou estudar a formação do Cânon Sagrado, do Antigo Testamento, do Canon Sagrado
do Novo Testamento e do Canon do Povo. A preservação, versões e traduções da
Bíblia no decorrer da História; a cronologia bíblica; a Vida e os costumes dos Povos
bíblicos; as dificuldades encontradas na Bíblia; as línguas originais em que a
Palavra de Deus foi escrita; a estrutura e as divisões da Bíblia; as provas de
que a Bíblia é a Palavra de Deus; etc. Sem o conhecimento desta Disciplina
torna-se difícil a compreensão das Sagradas Escrituras. Portanto, todo e
qualquer estudante da Bíblia precisa do conhecimento fundamental de Introdução
Bíblica. Que Deus lhe abençoe, lhe ajude e lhe dê perseverança no estudo sobre a Sua Palavra.
02-
OBJETIVOS
Essa
Disciplina tem como objetivo principal Trazer ao aluno uma visão completa sobre
a Bíblia Sagrada, qual a sua importância para os Cristãos do Mundo inteiro,
informar a todos, por quem e como mesma foi escrita, o Pentateuco, os Livros
históricos, os Livros proféticos, os Profetas
maiores, os Profetas menores os Livros
Evangélicos as Cartas do Apóstolos Paulo, O conhecimento da data em que cada Livro foi escrito, o conhecimento do local a onde
os autores escreveram os mesmos
e para quem os mesmos foram escritos, e as doutrinas ensinadas no contexto deste
precioso Livro.
01
03-
CONTEÚDO
A
origem da Palavra, Com que tipo de material foi escrito a Bíblia Sagrada, A
importância da Bíblia, O Canon do Antigo Testamento, O Canon do Novo
Testamento, O Canon do Povo, Os escritos do Mar Morto, Autores dos Livros da Bíblia, As Cartas, Os
livros Apócrifos.
04-
A ORIGEM DA PALAVRA BÍBLIA
Os
Gregos davam o Nome de “biblos” a folha do papiro preparada para a escrita. Um rolo de “biblos” de tamanho
pequeno era chamado de biblion” e vários destes
rolos formavam a “Bíblia. Do Grego biblion do qual a Palavra Bíblia procede. Literalmente “Bíblia”
significa: coleção de Livros pequenos Plural. A Palavra Bíblia parece ter sido
usada pela Primeira vez por volta do século IV, por João Crisostomo, patriarca
de Constantinopla. A definição canônica para Bíblia é “a revelação de Deus à
humanidade. De quem provém a Bíblia? Todos estes Livros provêm de Homens com
uma convicção comum, chamados de Israel, Povo escolhido pelo próprio Deus. Ele
os destinou a formar uma Nação que toma lugar na História com legislação
própria e normas de vida Pessoal e coletiva, foram todos testemunhas daquilo que Deus fez por esse Povo e com ele,
relatam os apelos de Deus e as reações dos Homens, indagações, queixas, louvor,
ações de graça. Este povo posto a caminho por Deus foi primeiramente Israel,
que apareceu na História por volta de 1200 a.C. Envolvido, como todos os povos vizinhos, nos movimentos
que agitaram o Oriente. No entanto, sua Religião o tornava um Povo à parte,
Israel conhecia um único Deus, invisível e transcendente; o Senhor,
exprimia a relação que o unia ao seu
Deus com um termo jurídico: Submetia toda a existência à Aliança e à Lei que
dela decorria, e seu modo de vida se tornava cada vez mais contrastante com o
das outras Nações. Toda a parte hebraica da Bíblia se refere à Aliança, tal
como foi vivida e pensada por Israel até o século II a.C.
05-
IMPORTANCIA DA BIBLIA
A
Bíblia é a mensagem de Deus para o Homem, através do qual Deus se revela a ele
a Sua vontade para ele, e dá resposta a todas as dúvidas existenciais do Homem.
A Bíblia no seu todo é uma Palavra geral de conhecimento que quando revelada de
forma específica a cada Cristão pela Pessoa do Espírito Santo, torna-se numa
Palavra viva e poderosa, que transforma vidas e se torna num veículo de cura,
libertação e poder de Deus. Hebreus
04:12, Salmo 107:20. Não admira que Jesus tenha dito que as suas Palavras eram espírito
e vida e que todos os que
02
permanecessem
na sua Palavra se tornariam seus Discípulos, conheceriam a Verdade e a Verdade
os libertaria! João 06:63 João 08: 31,32. A Bíblia também declara que
Jesus e a Palavra de Deus são um só, pelo que ter comunhão com a Palavra é ter
comunhão com Jesus. João 01:01. Jesus também ensinou que quando a Palavra de
Deus é usada fora de contexto e sem a revelação do Espírito Santo, ela mata e
afasta as Pessoas de Deus é o caso daqueles que usam a Palavra como adorno de uma
Religião e negam uma experiência dinâmica com Deus mas
quando o Espírito Santo se move sobre ela é vivificada e traz a todos os
que a ouvem Vida com abundância e intimidade com Deus. Jesus declarou como
sendo sábio todo aquele que edifica a sua Vida no ouvir e praticar da Palavra
de Deus. Mateus 07: 24-29, Fé
sobrenatural que é descrita na Bíblia, como aquela capaz de transportar os
montes e vencer todas as coisas é desenvolvida por ouvir e ouvir a Palavra de
Deus. Romanos 10:17. Através da Palavra de Deus o Senhor criou os Céus e a
Terra, 2ª Carta de Pedro 03:05 e declarou aos Homens que o Céu e a Terra
passarão, mas as suas Palavras jamais passarão,
Mateus 24:35. É pois importante que ao ler, meditar e praticar qualquer parte
da bíblia, o faça com reverência e
respeito.
06-
COM QUE TIPO DE MATERIAL FOI ESCRITO A BÍBLIA SAGRADA
A
evolução da representação da linguagem por sinais gráficos iniciou-se com
inscrições gravadas em plaquetas de barro, na região da Mesopotâmia, por volta
de Seis Mil Anos atrás. Nessa época, os Escribas contavam com o auxílio de
calamos, que seriam os “ancestrais de nossas canetas-tinteiro e de nossas
esferográficas. Em seguida ao emprego da pedra, do barro e da esteatita. Algum
tempo mais tarde apareceu o papiro no Egito
antigo, em forma de rolo, de couro ou linho e que, ornado suntuosamente de
vinhetas coloridas, eram utilizados para narrar os grandes acontecimentos das
dinastias faraônicas. O emprego do papiro como suporte para escrever
representou um grande avanço, pois o mesmo, por ser leve, fino e mais
facilmente manuseável, originou o que hoje conhecemos como “folha”. Os antigos Egípcios
dominavam a técnica de colar até 20 folhas seguidas, resultando em rolos com
até 40 metros de comprimento. Para desenhar os símbolos, os Escribas recorriam
a uma varinha de caniço de 20 centímetros cuja tinta preta “era composta de uma
mistura de pó de fuligem e água, mais um fixador como a goma-arábica. Com o
passar do tempo, verificaram-se os inconvenientes do papiro: além de caro, o
Egito antigo, por exemplo, obtinha altos lucros com sua exportação, ele
caracterizava-se pela
03
fragilidade
e dificuldade de transporte, obrigando os usuários a recorrerem tão somente a
uma de suas faces e, mesmo assim, com extremo cuidado. Surgia então o
pergaminho, a nova base da escrita que emergiria na Ásia Menor, evitou algumas destas desvantagens, uma vez que, por
ser feito de couro, aceitava registros nos dois lados. A escrita sobre o
pergaminho, além de abrir espaço para criações artísticas antes impensáveis, sendo : a produção de iluminuras, uma delas, trouxe duas inovações
decisivas: o aproveitamento da pena de ganso, em substituição ao agora defasado
pincel de caniço e a disposição desse
material no aspecto de folhas, de maneira que fosse possível dobrá-las e
costurá-las. Este arranjo forneceria o fulcro dos códe, a estrutura padrão
sobre a qual os futuros Livros
produzidos pela tecnologia impressa se fundamentariam como vimos hoje.
07-
O CÂNON DO ANTIGO TESTAMENTO
A
Palavra "Cânon" significa régua, e em relação à Bíblia, significa a
regra usada para determinar se um certo Livro podia ser medido
satisfatoriamente como Livro inspirado por Deus. No entanto, é importante
ressaltar que os manuscritos bíblicos eram canônicos no momento em que foram
escritos. Igreja primitiva possuíam uma
vasta literatura em ambas as línguas. Nesta havia Livros Sagrados e
selecionados. Para determinar se um Livro poderia ser ou não admitido como
Livro Inspirado por Deus, alguns critérios foi adotado como por exemplo: Esse
Livro deveria ter sido escrito em Hebraico Aramaico ou Grego, O autor desse Livro tinha que ser
de uma linhagem profética, o referido Livro deveria ser aceito pela comunidade
Cristã judaica, e ser um material que inspirasse uma demonstração de Fé. Toda Religião
revelada precisa do estabelecimento de um Cânon sagrado que identifique a
revelação de Deus. A comunidade judaico- cristã sentiu a necessidade do Cânon
para conservar, Preservar e observar
essa revelação. A comunidade Cristã foi expressando sua Fé na adoção de
determinados escritos como Sagrados. Canonização é, pois, o processos pelo qual os Livros da Bíblia se tornaram
normativos para a comunidade que os escolheu. Canônicos são os Livros aceitos
pela comunidade Cristã como Sagrados divinamente inspirados e fidedignos para a
instrução dos Fiéis. Na realidade a Igreja só fez reconhecer o que já estava
canonizado. A Disciplina Introdução bíblica traz ao aluno entre outras
coisas, uma visão concreta do Canon
Sagrado do Velho Testamento, do Canon do Povo e do Canon do Novo Testamento. A
literatura Sagrada evoluiu gradativamente e foi cuidadosamente vigiada. Os Dez
mandamentos
04
escritos
em tábuas de pedra, e que eram a constituição de Israel, foram guardados em uma
Arca, Ex 40.20. Os estatutos foram registrados no Livro do pacto, Ex. 20.23, O
Livro da Lei, escrito por Moises, era colocado ao lado da Arca, Dt 31.24-26. A
esta coleção se ajuntaram os escritos de Josué, Js 24. 26. Samuel escreveu a
Lei do Reino e a depositou diante do Senhor, 1ª Sm 10. 25. No tempo do Rei
Josias, o Livro da Lei do Senhor, o bem conhecido Livro, foi encontrado no
Templo e reconhecido pelo Rei, pelos Sacerdotes, pelo Povo, pelas autoridades e
pelos anciãos, 2ª Rs 22.08-20. Do Livro encontrado se tiraram cópias, Dt
17.18-20. Os Profetas reduziram as suas Palavras a escrito, Jr 36.32, e eram
familiarizados reciprocamente com os seus escritos que os citavam como padrões
autorizados, Is 02.02-04; Mq 04.01-03. A Lei e os Profetas eram tidos como
produções autorizadas; inspiradas pelo Espírito Santo, e cuidadosamente
guardadas por Jeová, Zc. 01.04;07.07,12 A Lei de Moisés compreendendo os Cinco Primeiros
Livros da Bíblia, circulava como uma porção distinta da literatura Sagrada no tempo de Esdras em cujas Mãos
esteve, Livro do Profeta Esdras 07.14, sendo douto no conhecimento dela, 06,11.
A pedido do Povo, ele leu publicamente no Livro da Lei, Ne 08.01,05,08. Por
este tempo, e antes do cisma, entre os Judeus e os Samaritanos, chegar a seu
termo, o Pentateuco foi levado para Samaria. O colecionamento dos Profetas
menores em um grupo de doze, é confirmado no Ano 200 a.C. Sua linguagem dá a
entender a existência do grande grupo formado pelos Livros de Josué, Juízes,
Samuel, Reis, Isaías, Jeremias, Ezequiel e os Doze Profetas menores, que
formavam a Segunda divisão do Cânon Hebreu, caps. 46-49. A existência da
tríplice divisão das Escrituras em Lei, Profetas e os outros que os acompanharam”;
ou “a Lei, os Profetas e os outros Livros”, ou, “a Lei, os Profetas e o resto
dos Livros”, é confirmada já no Ano 182 a.C. juntamente com a existência de uma
versão Grega da mesma época. O Judeu
Filo, que nasceu em Alexandria no Ano 20 a.C. e ali morreu no reinado de
Cláudio, possuía o Cânon, e citou quase todos os Livros, com exceção dos
Apócrifos. O Novo Testamento cita as Escrituras” como escritos de autoridade
religiosa, Mt 21.42; 26.56; Mc 14.49; Jo 10.35; 2ªTm 03.16, como Livros Santos
em Rm 01.02; 02 Tm 03.15, e como Palavra de Deus, em Rm 03.02; Hb 05.12; 1ª Pe
04.11; e menciona a tríplice divisão em Moisés, Profetas e Salmos, em Lc 24.44,
cita e faz referências a todos os outros Livros, exceto Obadias e Naum, Esdras,
Ester, Cântico dos Cânticos e Eclesiastes. Josefo que era contemporâneo de Paulo, apresenta o conteúdo das
Escrituras sob Três divisões: Cinco Livros pertencem a Moisés, e contêm as suas
Leis e as tradições sobre a origem da humanidade, até a sua morte. Desde a
morte de Moisés até Artaxerxes, escreveram os Profetas que viveram depois
05
dele,
os fatos de seu tempo, em Treze Livros. Josefo acompanhou o arranjo feito nos
Livros das Escritura pelos tradutores de
Alexandria. Os Treze Livros são provavelmente, Josué, Juizes com Rute, Samuel,
Reis, Crônicas, Esdras com Neemias, Ester, Jó, Daniel, Isaias, Jeremias com as
Lamentações, Ezequiel e os Doze Profetas Menores. Os Quatro Livros restantes,
contêm hinos a Deus e preceitos de conduta para a Vida Humana, sem dúvida ele
se refere aos Salmos, ao Cântico dos Cânticos, aos Provérbios e ao Eclesiastes.
Havia uma tradição corrente, que o Cânon fora arranjado no tempo de Esdras e de
Neemias. Josefo, já citado, fala da
crença universal de seus patrícios de que nenhum Livro havia sido acrescentado
desde o tempo de Artaxerxes, isto é, desde Esdras e Neemias. Uma extravagante
legenda do fim do Primeiro Século da era Cristã deu curso a uma tradição de que
Esdras havia restaurado a Lei, é mesmo o Antigo Testamento inteiro por se
haverem perdidos os exemplares guardados no Templo, Ne 14.21,22,40. Afirma a
tal legenda que os Judeus da Palestina, naquela época, reconheciam os Livros canônicos, como sendo Vinte e Quatro.
Depois que os Sagrados Escritos foram destruídos, no exílio, sob o domínio de
Nabucodonosor, quando os Judeus, depois de Setenta Anos, voltaram do cativeiro
para a sua pátria, Deus nos Dias de Artaxerxes, inspirou a Esdras, o Sacerdote,
da tribo de Levi, para arranjar de novo todas as Palavras dos Profetas dos Dias
passados, e restaurar para uso do Povo a legislação de Moisés. O Pentateuco,
como trabalho de Moisés, compreendendo a incorporação das Leis fundamentais da Nação, formou uma
divisão do Cânon, e com direitos firmados na cronologia, ocupou o Primeiro
lugar na coleção dos Livros. A Segunda divisão dos Livros teve a designação de
proféticos por serem escritos pelos seus autores assim chamados. Estes Livros
eram em número de Oito, Josué, Juizes, Samuel, e Reis, denominados os primeiros
Profetas, e Isaias, Jeremias, Ezequiel e os Doze Profetas menores, denominados
os últimos Profetas. O núcleo da Terceira divisão é formado de seções de Livros
de Salmos e Provérbios. Os Quatro Livros menores eram lidos por ocasião de quatro
aniversários, Cânticos, Rute, Eclesiastes e Ester, e formavam os Cinco rolos,
ou Megilloth. O Livro de Daniel foi incluído nesta parte por ter sido escrito
por Homem que, posto dotado de espírito profético, não era oficialmente Profeta.
Com toda a probabilidade, as Crônicas foram escritas por um Sacerdote e não por
um Profeta, e por esta razão, foram
postas na Terceira divisão do Cânon. É conveniente que se diga que, conquanto o
conteúdo das diversas divisões do Cânon permanecessem inalteráveis, a ordem dos
Livros da Terceira divisão variou de tempos em tempos; e mesmo na Segunda
divisão o Talmude classifica Isaias entre Ezequiel e os Profetas Menores.
06
Esta
ordem dos quatro Livros proféticos, Jeremias, Ezequiel, Isaías, e os Profetas
Menores, foi evidentemente determinada pelo
tamanho, dando a prioridade aos de maior volume. Logo no fim do Primeiro Século
da nossa era, o direito de certos Livros figurarem na Terceira divisão do
Cânon, foi disputado, não havia dúvida em pertencerem ao Cânon. As discussões versaram sobre o conteúdo dos
Livros e sobre as dificuldades de harmonizá-los entre si. Estes debates, porém,
eram meras exibições intelectuais. Não havia intenção de excluir do Cânon
qualquer destes Livros, e sim tornar bem claro o direito que ele tinham aos lugares que ocupavam, certo é que, o Livro
dos Salmos, era um dos incluído no Canon do Povo.
08-
O CANON
DO NOVO TESTAMENTO
A
Igreja apostólica recebeu da Igreja judaica a crença em uma regra de Fé
escrita. Cristo mesmo confirmou esta crença, apelando para o Antigo
Testamento como a Palavra de Deus
escrita, Jo 05.37, 47; Mt 05.17,18; Mc
12.36; Lc 16.31, instruindo os seus Discípulos nela, Lc 24.45. Os Apóstolos
habitualmente referem-se ao Antigo Testamento como autoridade, Rm 03.02,21; 1ª Co 04.06; Rm 15.04; 2ª Tm
03.15-17; 2ª Pe 01.21. Em segundo lugar, os Apóstolos baseavam o seu ensino,
oral ou escrito na autoridade do Antigo Testamento, 1ª Co 02.07-13; 14.37; 1ª
Ts 02.13; Ap 01.03, e ordenavam que seus escritos fossem lidos publicamente,
1ªTs 05.27; Cl 04.16,17, 2ª Ts 02.15; 2ª Pe 01.15; 03.01-02, enquanto que as
revelações dadas à Igreja pelos Profetas Inspirados, eram consideradas como
fazendo parte, juntamente com as instruções apostólicas, do fundamento da
Igreja, Ef 02.20. Era natural e lógico que a literatura do Novo Testamento
fosse acrescentada à do Antigo Testamento, ampliando deste modo o Cânon de Fé.
No próprio Novo Testamento se vê a intima relação entre ambos, 1ªTm 05.18; 2ª Pe
03.01,02,16. Nas épocas pós-apostólicas, os escritos procedentes dos Apóstolos
e tidos como tais, foram gradualmente colecionados em um segundo volume do
Cânon, até se completar o que se chama o Novo Testamento. Porquanto, desde o
princípio, todo Livro destinado ao ensino da Igreja em geral, endossado pelos
Apóstolos, quer fosse escrito por algum deles, quer não, tinha direito a ser incluído
no Cânon, e constituía doutrina apostólica. Desde os Primeiros Três Séculos da
Igreja, era baseado neste principio que se ajuntavam os Livros da Segunda parte
do Cânon. A coleção completa fez-se vagarosamente, por varias razões. Alguns
dos Livros só eram conhecidos como apostólicos em algumas Igrejas. Somente
quando esses Livros entraram no conhecimento do
07
Corpo
Cristão em todo o Império romano, é que eles foram aceitos como de autoridade
apostólica. O processo adotado foi lento, por causa ainda do aparecimento de
vários Livros heréticos e escritos espúrios, com pretensões de autoridade
apostólica. Apesar da sua lentidão, os Livros aceitos por qualquer Igreja, eram considerados canônicos porque
eram apostólicos. O ensino dos Apóstolos era regra de Fé, e lido nas reuniões
do Culto público. Já no principio do Segundo Século, os escritos apostólicos
eram chamados Escrituras. Os Evangelhos Segundo Marcos e Lucas entraram na
Igreja pela autoridade de Pedro e Paulo, de que foram companheiros. Logo
começaram os comentários a estes escritos, cuja fraseologia saturou a literatura da idade pós-apostólica.
São dignos de nota os seguintes fatos para explicar a rapidez com que a coleção
dos Livros se estendeu a toda a Igreja. Os quatro Evangelhos entraram nas Igrejas desde o principio do Segundo
Século. A Segunda Epístola de Pedro, cap. 03.16, mostra-nos que as Epistolas de
Paulo já haviam formado uma coleção de escritos familiares aos leitores das
Cartas de Pedro. Muito cedo aparecem as expressões “Evangelho” e “Apóstolos”
designando as Duas partes do novo volume. A evidência sobre a canonicidade dos
Atos Apostólicos, leva-nos à Primeira metade do Segundo Século. Alguns Livros,
é certo, sofreram contestações por parte de certos grupos de Igrejas, mas serve
para provar que tais Livros entraram no Cânon depois de evidentes provas de sua
autenticidade. No decorrer dos tempos, e quando entramos na época dos Concílios,
o Novo Testamento aparece na lista dos Livros canônicos como hoje o temos. No Quarto
Século, Dez dos Padres da Igreja em dois Concílios deixaram a Listas dos Livros
canônicos. Em Três destas listam omitem o Apocalipse, contra o qual se
levantaram objeções que desapareceram diante dos testemunhos abundantes em seu
favor. As outras listas dão o Novo Testamento como hoje o temos. Em vista
destes fatos, deduzimos que: Apesar da
formação do Novo Testamento ter
sido morosa, nunca deixou de existir a crença de ser ele um Livro
considerado como regra de Fé primitiva e apostólica. A História da formação do
Cânon do Novo Testamento, serve apenas
para mostrar como se chegou gradualmente a conhecer os direitos que eles tinham
para entrar no rol dos Livros Inspirado. As diferenças de opinião sobre quais
os Livros canônicos e sobre os graus de certeza em favor deles, veem-se nos
escritos e nas Igrejas do segundo século.
A prova em favor da canonicidade dos Livros do Novo Testamento é a
evidência Histórica. Quanto a isto, o juízo da Igreja primitiva em favor dos
nossos Vinte e Sete Livros é digno de inteira Fé, enquanto não for provado o
contrário. Não os devemos aceitar como tais, só porque os Concílios
eclesiásticos os decretaram canônicos, nem
08
por
causa do que eles dizem. A questão versa só e unicamente sobre a sua evidencia
Histórica e de Fé. Finalmente se nota que a Palavra Cânon não se aplicou à
coleção dos Livros Sagrados antes do Quarto Século. Não obstante, existia, a
noção que representa, isto é, que os Livros Sagrados eram regra de Fé, contendo
a Palavra de Deus.
09-
O CANON DO POVO
Antes
mesmo de Deus ter ordenado a Moisés que escrevesse, pela primeira vez, um
memorial a respeito da vitória de seu Povo sobre os amalequitas, a tradição
judaico-cristã afirma que a Palavra de Deus já circulava entre os o Povo sob o
método da transmissão oral: "Escuta-me, mostrar-te-ei; e o que tenho visto
te contarei; o que os sábios anunciaram, ouvindo-o de seus Pais, e o não
ocultaram ...". Jó 15:17,18. Isso nos leva a entender, que por uma
intervenção Divina, por não haver ainda algum recurso no ramo da escrita
impressa, nem mesmo o papiro ou mesmo o pergaminho ainda tinha sido inventado,
os acontecimento concernente os acontecimentos com o Povo israelense e
humanidade de um modo geral, esse acontecimento, eram passados de Pai para
Filho de geração em geração. Os Cânticos
de Romagem eram Salmos que eram entoados pelo peregrinos ao caminharem para o Templo de
Jerusalém, para as Festas religiosas. Eram uma espécie de hinário para os
viajantes saudosos dos pátios de Deus e fazem parte desse grupo os Salmos 120
até 134, num total de Quinze Salmos. Essa forma oral de passar de Pai para Filhos através hinos populares
e de cântico, historinhas, lendas e outros, os acontecimentos daqueles tempo,
era chamado de Canon do Povo.
10-
OS MANUSCRITOS DO MAR MORTO
Os
pergaminhos do Mar Morto, contendo são as cópias mais antigas já encontradas da
Bíblia hebraica, e pergaminhos que descrevem a Vida, a época e as crenças da
seita do Mar Morto, são um dos maiores achados arqueológicos do Século XX e
estão em exposição no Museu em Israel. Dentre estes pergaminhos estão os
escritos do Profeta Isaías. Os pergaminhos de Isaías foram descobertos perto de
Qumran, ao lado do Mar Morto, em 1947.
Nos Anos que se seguiram foram encontrados na região cerca de mais de 800
outros manuscritos, dos quais aproximadamente 200 são bíblicos. O pergaminho de
Isaías é o maior e o mais bem preservado entre todos os pergaminhos bíblicos, e
o único descoberto estando completo: As 54 colunas contém todos os 66 capítulos
da Bíblia. O pergaminho também é um dos manuscritos mais
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antigos
descobertos em Qumran. Ele data de cerca
de 100 aC, e por isso é Mil Anos mais antigo que o manuscrito bíblico Hebreu
conhecido antes da descoberta dos Pergaminhos do Mar Morto que é o Códice de
Alepo, exibido no Museu do Livro. O
Código de Aleppo, é um dos manuscritos mais antigos e importantes da Bíblia,
estão atualmente no Museu de Israel em Jerusalém. Ele inclui os Cinco Livros do Pentateuco e
outros escritos Sagrados e é considerado como o documento religioso judaico
mais precioso da arqueologia bíblica, não só pelo seu conteúdo, mas também, por
sua reverência e santidade. O Código de Aleppo sobreviveu inúmeras invasões e
depredação da Cidade de Jerusalém, de Mão em Mão, até que foi recuperado pela
comunidade judaica da cidade do Cairo, onde permaneceu até o século XIV. Foi
então que ele foi confiada à comunidade judaica de Aleppo, na Síria, cujos
membros tiveram muito trabalho para cuidar durantes os séculos seguintes, até
que foi parcialmente destruída pelos sírios em sua tentativa de queimar uma
Sinagoga da Cidade que, em 1947, para ser lançado a partilha da Palestina.
Durante a próxima década, pensava-se o código havia desaparecido, o que causou
grande tristeza no mundo judaico. No entanto, o Código sobreviveu outra vez,
embora não inteiramente desde a Quarta parte do manuscrito foi destruído pelo fogo. Os restos mortais do documento
foram escondidos por dois anciãos da comunidade de Aleppo há mais de Dez Anos.
Finalmente, um Homem corajoso chamado Mordecai
Faham, arriscando sua Vida,
conseguiu resgatar o Código e deu para o Presidente israelense Ben Zvi, em 1958
Cerca de 20 cópias adicionais, mas fragmentadas, de Isaías, foram descobertas
entre os pergaminhos de Qumran. O Livro foi sujeito a seis comentários, e é
frequentemente citado em outros pergaminhos. Uma cópia do pergaminho de Isaías,
já há muito tempo, tem sido uma peça central e dramática no Museu do Livro, uma
sala de exibição projetada para parecer com os topos dos jarros de barro onde
os pergaminhos foram encontrados. Um pequeno fragmento deste pergaminho é
exibido. Agora os visitantes poderão ver o original, com 2.60 metros de
comprimento e contendo as famosas Palavras, "devem fundir suas espadas,
para fazer bicos de arado. Isaias 02:04. Para ilustrar a mensagem preciosa de
Isaías, ferramentas de ferro pertencentes ao oitavo século a.C., o período no
qual o Profeta Isaias viveu, estão sendo
mostradas ao lado do pergaminho. Um selo helenístico escavado recentemente e
nunca exibido anteriormente, com uma pomba carregando um ramo de oliva, outro
símbolo bíblico e universal da Paz, também é exibido. No recentemente aberto
Centro de informação e estudo dos pergaminhos do Mar Morto na fundação do Museu
Dorot, uma apresentação audiovisual fictícia
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dramatiza
as complexidades da Vida na época do Segundo Templo. Junto com o modelo
adjacente do Segundo Templo, estes elementos se tornam peças companheiras que
iluminam um período importante na História das Sagradas Escrituras valiosos
manuscritos atualmente, estão guardados no santuário do Livro do Museu de
Israel, em Jerusalém.
11-
AUTORES DOS LIVROS
DA BIBLIA
Moisés
escreveu os Cinco Primeiros Livros da Bíblia, chamados de Pentateuco: Gênesis,
Êxodo, Levítico, Números, Deuteronômio.
Alguns eruditos dizem que Jó escreveu a sua própria História. Josué
escreveu o Livro que tem o seu Nome. Samuel
escreveu o Primeiro Livro que leva o seu Nome, pelo menos até ao
capítulo 24 e, provavelmente, escreveu Juízes e Rute. Davi escreveu 73 Salmos que levam o seu Nome
do título e, provavelmente, muitos outros. Os Filhos de Coré ou Corá:
escreveram os Salmos 42,44-49,84,85,87. Asafe: escreveu os Salmos 50,73-83.
Hemã: escreveu o Salmo 88. Etã: escreveu o Salmo 89. Salomão: escreveu os Salmos 72 e 127, além de
Provérbios 01-29, Eclesiastes e Cântico dos Cânticos. Agur: escreveu Provérbios
30. Lamuel: escreveu Provérbios 31. Ezequias: Provavelmente escreveu os Salmos
120,121,123,128-130,132,134-136. Jeremias: escreveu o Livro que leva o seu Nome,
Lamentações e, provavelmente, 1ª e 2ª Reis. Esdras: escreveu o Livro que leva o seu Nome e,
provavelmente, 1,ª e 2ª Crônicas e 2ª Samuel. Mardoqueu: Pode ter escrito o
Livro de Ester. Isaías: O Livro que leva o seu Nome. Ezequiel: O Livro que leva
o seu Nome. Daniel: O Livro que leva o seu Nome. Oséias: O Livro que leva o seu
Nome. Joel: O Livro que leva o seu Nome. Amós: O Livro que leva o seu Nome.
Obadias: O Livro que leva o seu Nome. Jonas: O Livro que leva o seu Nome.
Miquéias: O Livro que leva o seu Nome. Naum: O Livro que leva o seu Nome.
Habacuque: O Livro que leva o seu ome. Sofonias: O Livro que leva o seu Nome.
Ageu: O Livro que leva o seu Nome. Zacarias: O Livro que leva o seu Nome. Malaquias: O Livro que leva o seu Nome.
Neemias: O Livro que leva o seu Nome. Paulo: escreveu 13 Epístolas: Romanos, 1ª
e 2ª Coríntios, Gálatas, Efésios, Filipenses,
Colossenses, 1ª e 2ª Tessalonicenses, 1ª e 2ª Timóteo, Tito e Filemom.
Apolo: Pode ter escrito Hebreus. Mateus: O Evangelho que leva o seu Nome.
Marcos: O Evangelho que leva o seu Nome.
Lucas: escreveu o Evangelho que leva o seu Nome e Atos dos Apóstolos. João:
escreveu o Evangelho que leva o seu Nome, além de 1ª,2ª,3ª João e o Apocalipse.
12-PROVAS
DE QUE A BÍBLIA É A PALAVRA DE DEUS
11
O
testemunho do próprio Deus: Quando uma pessoa medita Em Suas Palavras, com o
Coração sincero e contrito, ela consegue perceber em seu íntimo a presença
divina e a testificarão da veracidade nas Escrituras Sagradas. A Bíblia revela
Deus à humanidade, o testemunho de Jesus
Cristo: Jesus não foi um mito, uma fabula ou uma lenda, mas uma Pessoa histórica que muitos conheceram. Jesus
foi e é o maior personagem da História da humanidade. É o próprio Deus que se
fez Homem e veio ao Mundo Salvar os que se haviam perdido. Ele próprio afirmou
ser a Bíblia a Palavra de dEle Jo 05.39; Lc 24.44. O Testemunho do Espírito
Santo: A Bíblia foi revelada, inspirada e preservada pelo Espírito de Deus. Ele
testifica no interior do Homem sobre a
veracidade das Escrituras Sagradas e muitos, instantaneamente, são convertidos
a Deus Pe 01.21; 02 Tm 03.16; Jó 32.08.04 O Testemunho da História: A História
dos Povos comprova os acontecimentos descritos na Bíblia. Todas as menções a
Reis, povos, guerras e outros acontecimentos, são confirmados pelos
historiadores dos Povos do passado. A própria História Universal apanha
emprestada da Bíblia registros e fatos para a sua complementação. O Testemunho
da Ciência: As novas descobertas científicas têm confirmado a veracidade da
Bíblia. Até hoje nada existe na Ciência que possa provar ser contrário à
Palavra de Deus. Exs.: a A Bíblia diz em Gn 01.03-05 que Deus Primeiro criou a
Luz e depois criou o Sol, a Lua e as Estrelas. A Ciência descobriu que mesmo
que não exista o Sol, o Universo continuaria iluminado, tendo Luz; A Bíblia diz
que Deus criou cada ser segundo o Seu poder.
13-
SEPTUAGINTA
A
Septuaginta foi uma tradução dos escrito
bíblicos por Escribas, que ficou conhecida como a versão dos Setenta ou
Septuaginta, Palavra latina que significa Setenta, ou ainda LXX, pois setenta e
dois rabinos Seis de cada uma das Doze
tribos, trabalharam nela e, segundo a História, teriam completado a tradução em
Setenta e dois Dias. A Septuaginta, desde o século 1º, é a versão clássica da
Bíblia hebraica para os Cristãos de língua Grega e foi usada como base para diversas traduções
da Bíblia. A Septuaginta inclui alguns Livros não encontrados na Bíblia
hebraica. Muitas Bíblias da reforma seguem o Canon Judaico e excluem estes Livros
adicionais. Entretanto, católicos romanos incluem alguns destes Livros em seu
Cânon e as Igrejas ortodoxas usam todos os Livros conforme a Septuaginta.
Anglicanos, assim como a Igreja oriental, usam todos os Livros exceto o Salmo
151, e a Bíblia do Rei Jaime em sua versão autorizada inclui estes Livros
adicionais em uma parte separada
12
chamada
de Apocrypha. Fragmento da Septuaginta, do século 1º. A Septuaginta foi tida em
alta conta nos tempos antigos. Filon de Alexandria e Flávio Josefo consideravam-na divinamente inspirada. Além
das traduções latinas antigas, a
Septuaginta também foi a base para as versões em eslavo eclesiástico, para a
Héxapla de Orígenes e para as versões armênia, georgiana e copta do Antigo
Testamento.
14-
AS CARTAS
As
Vinte e uma Cartas ou Epístolas do Novo Testamento foram escritas por vários
autores, em diferentes épocas, e nem todas têm a estrutura formal de uma Carta.
Todas são escritos de circunstância, endereçados a Pessoas ou grupos de Pessoas
e consistem, principalmente, de conselhos e instruções Cristãs. É provável que
nenhuma delas tenha sido escrita, especificamente, pelo próprio autor; naquela
época, era muito mais comuns que as Cartas fossem ditadas e escritas por
Escribas profissionais ou por Secretários Silvano, era Secretário de Pedro 1ª
Ep. Pe. 05.12. A única exceção parece ser a Epístola a Filêmon acredita-se que foi escrita por Paulo em
Pessoa, quando o mesmo estava preso. As Epístolas bíblicas têm a mesma
estrutura formal das Cartas escritas pelos Gregos durante o Período
Helenístico: cabeçalho, mensagem, saudação final. Paulo, Incansável viajante,
desenvolveu intensa atividade missionária e foi um dos grandes responsáveis
pela difusão da Fé Cristã nos Primeiros tempos. Preso pelos romanos e mantido
no cárcere em Éfeso, Cesárea e em
Roma, foi finalmente executado nessa
última Cidade por volta de 65. As quatorze Cartas tradicionalmente atribuídas a ele foram
escritas entre 50 e 65, provavelmente; apenas nove ou Dez, porém, são realmente
de sua autoria. Distinguem-se Cartas escritas durante a atividade missionária,
Cartas do cativeiro, escritas na prisão, e Cartas pastorais, destinadas à
disciplina das comunidades Cristãs porém,
são realmente de sua autoria. Distinguem-se Cartas escritas durante a
atividade missionária, Cartas do cativeiro, escritas na prisão, e Cartas
pastorais, destinadas à disciplina das comunidades Cristãs. Paulo: escreveu 13
epístolas: Romanos, 1ª e 2ª Coríntios, Gálatas, Efésios, Filipenses, Colossenses, 1ª e 2ª Tessalonicenses, 1ª e 2ª
Timóteo, Tito e Filemom. Apolo: Pode ter escrito Hebreus. Mateus: O Evangelho
que leva o seu Nome. Marcos: O Evangelho
que leva o seu Nome.
15-
LIVROS APOCRIFOS
Os
Livros apócrifos foram escritos nos 400 anos do Período Interbíblico, isto é,
entre Malaquias e Mateus, ou entre o Antigo e o Novo Testamento,
13
época
de ausência total da revelação Divina. Este é o principal motivo para
excluir-lhes a canonicidade, além do fato de não terem sido mencionados em
outros Livros reconhecidamente divinos.
Apócrifos no sentido religioso diz respeito aos Livros "não
genuínos", "espúrios", não reconhecidos como de inspiração
divina, quer pela comunidade judaica, quer pela comunidade Cristão-evangélicas. São chamados Livros não
canônicos os apócrifos: Tobias, Judite, Sabedoria de Salomão, Eclesiástico,
Baruque, 1º Macabeu, 2º Macabeu.
16-
QUANDO A BIBLIA FOI COMPILADA
A
Bíblia é uma compilação de vários textos ou "Livros" de diferentes
eras, usados nas religiões judaica e
Cristã. A compilação de vários Livros da Bíblia Hebraica em um Cânon é o
produto dos Anos 70 e 80 d.C., o período após o cerco Romano de Jerusalém e a
subsequente dispersão dos Judeus. Um
Cânon do Novo Testamento começou a aparecer no século IV, mas se manteve em
fluxo entre as várias denominações
Cristãs. Os Livros individuais do Novo Testamento podem ser datados com certa confiança entre
os Séculos 1º e 2º d.C., mas as datas de muitos dos textos da Bíblia Hebraica
são difíceis de estabelecer. Crítica ao texto os coloca, dentro do Primeiro Milênio
a.C., embora haja uma incerteza considerável quanto ao Século em alguns casos.
A Torá foi redigida na sua forma de Cinco
Livros em torno do Ano 450 a.C. Usando elementos de até o ano 1000 a.C.
a Bíblia foi parcialmente compilada no século VI a.C. de materiais dos séculos
VII e VIII a.C., e então expandidos no período pós-exílio entre os séculos V e
II a.C. Com exceção dos extensos manuscritos e fragmentos encontrados entre os
pergaminhos do Mar Morto, nenhum manuscrito da Bíblia Hebraica vem de antes do
século II a.C. O fragmento mais antigo do Novo Testamento é o Papiro P52 da
Biblioteca de Rylands, um pedaço do Evangelho de João datado da Primeira metade
do século II. Outros importantes manuscritos antigos datam de cerca de 200
d.C., mais de um século depois que a maioria dos Livros do Novo Testamento foram escritos. Por
essa razão, a datação de textos mais antigos não pode ser feita diretamente por
datação de manuscritos, mas depende de críticas textuais, filológicas e
evidência linguística, bem como referências diretas a eventos históricos
nos textos. Que pela instrumentalidade
do Espirito da Sabedoria, o Irmão possa se tornar um erudito e assim contribuir para a divulgação das maravilhas que é a Obra de
Deus na Terra.
“Nadas espero do muito que eu não tenho
Professor Edmilson
Carvalho.
14
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