quinta-feira, 30 de abril de 2015

DISCIPLINAS DO SEGUNDO SEMESTRE CURSO MEDIO


            ESTÁGIO  SUPERVISIONADO 

O Estágio Supervisionado, constitui num momento de aquisição e aprimoramento dos conhecimentos e das habilidades essenciais adquiridas durante o Curso, que possibilitarão ao formando um bom desempenho exercício da Oficio  escolhido, ele tem como função integrar a teoria e a prática. Trata-se de uma experiência com dimensões formadora e Sócio-Política, que proporciona ao estudante a participação em situações reais de Vida e de Trabalho, consolida a sua profissionalização e explora as competências  básicas indispensáveis para uma formação profissional Ética e corresponsável pelo desenvolvimento Humano e pela melhoria da qualidade de  Vida. O Estágio é entendido como o eixo articulador da produção do conhecimento em todo o processo de desenvolvimento do currículo do de um Curso. Baseia-se no princípio metodológico de que o desenvolvimento de competências profissionais implica. Todo o conhecimentos adquiridos, quer na vida acadêmica, quer na vida profissional e Pessoal, como instrumento de integração, o Estágio Supervisionado, constitui-se numa atividade centrada no Homem como ser ativo e capaz de fazer a articulação entre a teoria e a prática, entre o saber e o fazer. É também uma atividade de relacionamento Humano comprometida com os aspectos afetivos, Sociais, Econômicos e, sobretudo, Político e Cultural, porque requer consciência crítica da realidade e suas articulações. O estágio possibilita ao Aluno entrar em contato com problemas reais da sua comunidade, momento em que, analisará as possibilidades de atuação em sua área de Trabalho. É através do Estagio Supervisionado que o Aluno, em uma demonstração prática, expões suas habilidades adquirida no decorrer do Ccurso, o Estagio permite assim, fazer uma leitura mais ampla e crítica de diferentes demandas sociais, com base em dados resultantes da experiência direta. Deve ser um espaço de desenvolvimento de habilidades técnicas, como também, de formação de Homens e Mulheres pensantes e conscientes de seu papel Social. O Estágio deve ainda, possibilitar o desenvolvimento de habilidades interpessoais imprescindíveis à sua formação, já que no Mundo atual são priorizadas as ações conjuntas e a integração de conhecimentos.
“Nada espero do  muito que eu não tenho.
Professor:  Edmilson  Carvalho.



DISCIPLINA: INTRODUÇÃO  AO NOVO TESTAMENTO  
01- ITRODUÇÃO
A Palavra Aliança, significava  um acordo feito por um indivíduo ou grupo, sendo que esta Segunda parte podia aceitar ou recusar o acordo, mas não modificá-lo. O Antigo Testamento registra, primariamente, o tratado de Deus com Israel, baseado na  Aliança através de Moisés no Monte Sinai, ao passo que o Novo Testamento descreve um novo acordo entre Deus e os Homens, mediado través de Cristo com base na Nova Aliança Ex. 24.01-08; Lc 22.14-20; 2ª Co 03.06 a Antiga Aliança revelava a santidade de Deus no justo padrão da Lei, e prometia a vinda do Redentor; a Nova Aliança revela a santidade Deus em seu Justo Filho. O Novo Testamento, portanto, consiste dos escritos que revelam o conteúdo desta Nova Aliança. A mensagem do Novo Testamento está centralizada:  
02- OBJETIVO.
O objetivo da disciplina introdução ao Novo Testamento é levar o aluno a conhecer a manifestação do reino de Deus revelado nos Evangelhos sinópticos, os pensamentos  joanino, paulino e petrino, observando o desenvolvimento da Teologia na Igreja Primitiva e os acontecimentos futuros como revelados no livro de Apocalipse.  
03- CONTEUDO
O Povo  Macabeu, Período romano, Outros dados, Período  interbiblico, Observações importantes,  Antecedentes  políticos, culturais e religiosos   Os Seleucidas,  A revolta dos Macabeus,  O sinedrio, e as Sinagogas,  Os Fariseus. Os Sauduceus,  Os Escribas, Os Essênios, Zelotes  Judaismo,  Livros apócrifos, os Livros sinopiticos, O que apresenta o Livro de Marcos, Evangelho segundo Matheus, Evangelho segundo Lucas, Evangelho segundo João,  Atos dos Apóstolos, Conclusão.
04-PERIODO DOS  MACABEUS.
A princípio a resistência dos Judeus foi somente passiva. A medida que a perseguição aumentava em intensidade e os fogos da adoração  a Deus queimavam cada vez mais baixo, iniciou-se a resistência ativa. A liderança para a organização da resistência ativa começou com um Sacerdote, na Cidade de Modin, situada entre Jerusalém e Jope. Matatias era da linhagem de um  certo Asamoneu ou Chasmon  Hasmon. É deste último nome que a  Família tirou seu nome, hasmoneu. Estando avançado
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em idade, Matatias teve cinco filhos: João, Simão, Judas, Eleazar e Jônatas. Judeus de toda a Palestina, insatisfeitos com as políticas de helenização de Antíoco Epifânio  e o Sacerdócio corrupto, vieram  a responder à chamada às armas. Muito antes, os hasidim ou assideus zelotes da  Lei uniram-se a Matatias. Após um ano e a morte do Pai, a Liderança do exército passou a Judas, Simão servindo como conselheiro principal. Judas provou ser um general capaz e levou o nome de Macabeu "Martelador". Depois de uma série de brilhantes vitórias, ele entrou em Jerusalém e reedificou o Templo, em 25 de dezembro de 165 a.C.             
05- PERIODO ROMANO
Após o assassinato de Júlio Cesar, Otavio , que mais tarde veio se chamar Augusto , derrotou as forças de Antônio e Cleópatra na batalha naval de ácio, na Grécia, em 31 antes de Cristo. Tornando-se então Imperador romano. Augusto estabeleceu um sistema províncias de Governo, cujo desígnio era impedir que os proconsules  administrassem  território estrangeiros, visando o seu engrandecimento Pessoal. Os Imperadores romanos seguintes,  aqui relacionados,  com as datas de seus respectivos governos, estão vinculados  as narrações do Novo Testamento.  Augusto 27 aC. 14 dC  sob quem  ocorreu o nascimento de Jesus, o recenseamento ligado ao seu nascimento, e os primórdios do culto ao Imperador. Dominicano 81 a 96 DC, cuja perseguição contra a Igreja foi fundamental para o a escrita do Apocalipse, como o encorajamento para os Cristãos oprimidos.
06- PERIODO  INTERBIBLICO.
O reino do Norte, Israel, havia sido conquistado pelos assírios em 722 a.C., sob a liderança de Sargão II. Um remanescente formado por pobres lavradores, foi por ele ali deixado e, estes lavradores mesclaram-se com povos de outras Nações conquistadas pelos assírios, os quais, foram importados para povoarem Samaria. O Reino do Sul, Judá, por sua vez, foi conquistado pelos babilônios, cuja conquista se deu em três levas: Em 605 a.C., ocasião em que Daniel foi levado dentre os cativos para a Babilônia, ocasião em que uma curta rebelião foi suprimida, servindo de pretexto para outra deportação, incluindo Ezequiel;  Por ocasião de uma revolta ainda posterior, conduzida por Zedequias, que foi sufocada em 586 a.C., resultando na destruição completa do Templo e na deportação de todos para a Babilônia, exceto alguns pobres, que ali foram deixadas, para evitar que o País se tornasse num deserto. A política dos assírios, foi de acabar toda a linhagem  nacional e unir todos os Povos num só. Já o
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cativeiro babilônico, foi um exílio do que um cativeiro. Até por que, o propósito das deportações não foi tanto destruir as linhagens nacionais, e sim, punir aqueles que se opunham ao Governo babilônico. Os exilados desenvolveram a indústria e o comércio. Até que, durante os tempos do Novo Testamento, as comunidades judaicas eram primariamente urbanas, em vez do meio agrícola Antigo Testamento. Foi nesse período que surgiu o Nome Judeu, que significava o Povo da nação conquistada de Judá. Surgiram nesse período, os grupos de adoradores que se reuniam regularmente para ouvirem a Lei lida, uma Palavra de exortação ou explicação, o cântico de Salmos e a recitação de Orações e durante esse período que, finalmente, o Povo entendeu que a calamidade advinda sobre eles, foi devido à idolatria por eles praticada, o que levou ao abandono total dessa prática. Na sinagoga surgiu a função de Mestre que podiam ser de linhagem sacerdotal, ou não. O ensino regular da Torah levou à uma ênfase renovada sobre o Sábado, a circuncisão e o jejum. A História do Antigo Testamento se encerrou com o cativeiro que a Assíria impôs a Israel. No Novo Testamento, a Palestina é subserviente aos romanos.
07- OBSERVAÇOES IMPORTANTES. 
Esse período ficou conhecido, como: "Período Interbíblico" ou, "Período do silêncio Profético". Embora não houvesse revelação profética durante os 400 Anos desse período Interbíblico, houve neles intensa atividade dos  Judeus e aconteceram fatos importantíssimos para a História israelita. Para se entender melhor o Novo Testamento é bom pesquisar a História secular daquele período, sobre a qual daremos rápida pincelada. Ciro confirmou muitos dos Judeus em suas posições de autoridade governamental. É de se ressaltar, que a política por ele adotada, foi a de permitir o retorno dos Povos conquistados para sua Terra de origem. Os adversários da reconstrução do Templo, eram  uma combinação dos Povos, que ali foram deixados, após as deportações sob os assírios e os babilônios; os  Povos trazidos por Sargão II para povoarem o País; e, os inimigos anteriores dos dois reinos de Israel e de Judá que, em sua ausência, tiveram oportunidade de estenderem seus limites de influências. Os descendentes dos casamentos mistos desses grupos foram denominados  Samaritanos. Daí, a razão da rivalidade encontrada no Novo Testamento entre Judeus e Samaritanos.
08- ANTECEDENTES POLITICOS, CULTURAIS E RELIGIOSOS.
A História do Antigo Testamento se encerrou com o cativeiro que a
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Assíria impôs ao reino do Norte, Israel, com o subsequente  cativeiro babilônico do reino do Sul, Judá, e com o regresso à Palestina, de parte dos exilados, quando da hegemonia persa, nos séculos VI e V A.C.Os quatro séculos entre o final da  História do Antigo Testamento e os primórdios da História do Novo Testamento compreendem o período testamentário, ocasionalmente chamados "os quatrocentos Anos de silêncio", devido ao hiato, nos registros bíblicos, e ao silencio da voz profética.
09- OS SELEUCIDAS
Alexandre, o Grande , tornou-se senhor do antigo  Oriente Médio, ao infligir sucessivas derrotas aos persas , quando das batalhas de Granico e Arbela. Admirador que era da cultura grega, Alexandre ordenou que esta  fosse ensinada em todo o seu império foi o chamado  Helenismo, porque a Grécia antiga era chamada Hélada, razão pela qual, a língua Grega, veio a se tornar a língua comumente falada nesse período e, até mesmo, nas ruas de Roma nos tempos do Novo Testamento. Uma vez que Alexandre, o Grande, não tinha herdeiro para o seu trono, com a sua morte, aos 33 Anos de idade, em 323 a. C., seu vasto império foi dividido em quatro porções entre seus Quatro generais, duas das quais, são de suma importância no pano-de-fundo do desenvolvimento histórico do Novo Testamento, foram eles: os Selêucidas e os Ptolomeus. O Império dos Ptolomeus, centralizava-se no Egito, tendo Alexandria por  Capital. A dinastia governante naquela fatia do império veio a ser conhecida como  Ptolomeus.
10- A REVOLTA DOS MACABEUS.
A Revolta dos Macabeus, se deu  quando Matatias, um  Sacerdote idoso, recusou-se a oferecer um sacrifício pagão no  Altar do Senhor e, tirou a Vida de um  Judeu que se prontificou em fazê-lo, matando também em seguida, o agente real enviado por Antíoco Epifânio. Ele reconquistou Jerusalém,  purificou e reconstruiu o  Templo no ano 165 AC. Esse feito de Judas Macabeu passou a ser comemorado pelos  Judeus como  Festa da Dedicação, Judas exerceu o governo  Sacerdotal e militar, fundado uma dinastia que durou 100 anos. É de se ressaltar, que a revolta dos Macabeus foi também uma guerra civil entre pró- helenizantes e anti-helenizantes; tendo o conflito prosseguido mesmo após a morte de Epifânio 163 a.C. O período subsequente da dinastia hasmoneana 142-37 aC, consiste de um relato de contendas internas, derivadas da ambição pelo poder e, isso, fez com que muitos dos hasidins se alienassem de
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suas inclinações religiosas. Finalmente, porém, o General romano Pompeu,  subjulgou a Palestina em 63 a.C., de modo que durante o tempo do Novo Testamento, a Palestina estava dominada pelo poderio romano. Este General, colocou  o Idumeu, descendente de Esaú, de Nome Antipas como Governador da Judéia. Jesus nasceu Quatro ou Cinco Anos antes da data oficial dada como do seu  Nascimento.
11- O SINEDRIO.
O  Sinédrio era o  Supremo  Concílio dos Judeus. Surgiu nos tempos de Esdras e Neemias e tinha a missão de zelar pela pureza religiosa do Povo   Judeu.
12-SINAGOGA
Durante o período do silêncio profético surgiu também um instituição que veio a exercer enorme influência na disseminação do Cristianismo: a Sinagoga. Era uma escola para os  Judeus. Surgiu, mais precisamente, por ocasião do cativeiro babilônico, quando os  Judeus sentiam a falta  de um Templo. Jesus foi à Sinagoga e leu as Escrituras Lc 04.14-21; e, ensinava frequentemente nas Sinagogas Mt 04.23; 12.09; 13.54; Mc 01.39; 06.02; Lc 04.15; Jo 18.20. Os Missionários tinham nas Sinagogas um ponto de apoio, por onde iniciavam o seu trabalho At  09.20; 13.05; 14.43; 15.01; 17.01,02; 18.04; 19.08.
13- OS FARISEUS.
Esse é o grupo maior e mais importante. A Palavra em si significa separatistas, tendo sido, provavelmente, aplicada como expressão de escárnio aos oponentes. Jesus os chamou de hipócritas, porque se preocupavam mais com a aparência Mt 23:13
14- OS SAUDUCEUS.
Essa  seita que surgiu na mesma época em que surgiram os fariseus. Tiveram sua origem nos partidários aristocráticos de pendores políticos do sacerdócio hasmoneano. Rejeitavam as doutrinas da ressurreição, demônios, Anjos, espíritos, e advogavam a vontade livre, em lugar da providência divina. Os saduceus da extrema esquerda eram conhecidos como herodianos. Tirando o Nome da Família de Herodes, eles baseavam suas esperanças nacionais nessa Família e, olhavam para ela com respeito ao cumprimento das profecias acerca do Messias. Eles surgiram cerca de 06 dC. Faziam uma oposição inconsequente à obra de Deus, unindo-se aos inimigos de Jesus, Mt 22.16.
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15- OS ESCRIBAS.
Naquele tempo não havia outro meio conhecido para se tirar cópias de qualquer escrito, por isso, a classe dos escribas era muito importante. Eles se ocupavam de copiar, especialmente, as Escrituras à Mão. Como se ocupavam de copiar as Escrituras, eram profundos conhecedores de seu texto, por isso eram muito respeitados. Vale lembrar, que Esdras era Sacerdote e  Escriba.
16- OS ESSENIOS.
Eles representavam o desenvolvimento na extrema direita dos fariseus. Eram tão fanáticos no seu zelo legalista que se separaram,  afim de viverem uma vida ascética, nas regiões desérticas ao redor do Mar Morto e viviam uma vida rigidamente devota.
17- ZELOTES
Destes, a Bíblia diz apenas que o Apóstolo Simão  Pedro pertencia a seita dos Zelotes, Mt 10.04 com Lc 06.15. Naturalmente, quanto a Simão, ele se converteu e abandonou o seu partido. Estavam interessados na independência da nação e sua autonomia, ao ponto de negligenciarem toda outra preocupação.
18- JUDAISMO
O judaísmo é considerado a primeira religião monoteísta a aparecer na História. Tem como crença principal a existência de apenas um Deus, o criador de tudo. Para os  Judeus, Deus fez um acordo com os Hebreus, fazendo com que eles se tornassem o Povo escolhido e prometendo-lhes a Terra prometida.  Atualmente a Fé judaica é praticada em várias regiões do Mundo, porém é no estado de Israel que se concentra um grande número de praticantes. A Bíblia é a referência para entendermos a  História deste Povo. De acordo com as Escrituras Sagradas, por volta de 1800 a.C, Abraão recebeu um  sinal de Deus para abandonar o politeísmo e para viver em Canaã, atual Palestina. Isaque, Filho de Abraão, tem um Filho chamado Jacó. Este luta, num certo dia, com um Anjo de Deus e tem seu Nome mudado para Israel. Os doze Filhos de Jacó dão origem as doze tribos que formavam o Povo  Judeu. Por volta de 1700 aC, o Povo  Judeu migra para o Egito, porém são escravizados pelos Faraós por aproximadamente 400 Anos.


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19- LIVROS APOCRIFOS.
Apócrifos  no sentido religioso diz respeito aos Livros não  reconhecidos como de inspiração Divina, quer pela comunidade judaica, quer pela Cristã-Evangélica. São chamados  Livros não canônicos. São  os Livros apócrifos: Tobias, Judite, Sabedoria de Salomão, Eclesiástico, Baruque, 1º Macabeu, 2º Macabeu,  Os Livros apócrifos foram escritos nos 400 Anos do Período Interbíblico, isto é, entre Malaquias e Mateus, ou entre o Antigo e o Novo Testamento, época de ausência total da revelação Divina. Este é o principal motivo para excluir-lhes a canonicidade. O Talmude Guemará são utilizados frequentemente de maneira intercambiável Guemará é a base de todos os códigos da Lei rabínica, e é muito citada no resto da literatura rabínica; já o Talmude também é chamado frequentemente de Shas, Hebraico, uma abreviação em Hebraico de shisha  sedarim, as "seis ordens" da Mishná
20- OS LIVROS SINOPITICOS.
Os Evangelhos de Mateus, Marcos, e Lucas são conhecidos como Evangelhos Sinópticos devido a conterem uma grande quantidade de  Histórias em comum, na mesma sequência, e algumas vezes, utilizando exatamente a mesma estrutura de Palavras. Tal grau de paralelismo relativo ao conteúdo, narrativa, linguagem e estruturas das frases, somente pode ocorrer em uma literatura interdependente.
21- O QUE APRESENTA O LIVRO DE MARCOS
O Evangelho de Marcos é um dos quatro  Evangelhos na Santa Bíblia e é o segundo  Livro em ordem cronológica apresentado no Novo Testamento. Marcos  João Marcos era o seu nome completo  era um amigo de Simão Pedro, um dos  doze Apóstolos que seguiram Jesus Cristo durante o Seu Ministério público na  Terra. Pedro foi o nome dado a Simão por Jesus pessoalmente  Marcos 03:16.  Pedro era muito próximo de Jesus e depois da crucificação de Jesus na cruz romana foi um dos fundadores da Igreja primitiva. Apesar do Livro ter sido escrito por Marcos, acredita-se que os fatos aqui registrados são as narrativas de Pedro durante o seu  Ministério com Jesus. O consenso entre os estudiosos é que o  Livro de Marcos foi escrito entre 50 e 60 d.C. O autor é mencionado várias vezes no Novo Testamento, começando no Livro de Atos, capítulos 12 e 13, em Colossenses  04:10 e finalmente em  2ª Timóteo 04:11. O Livro de Marcos foi provavelmente escrito na Itália, e talvez em Roma. Esse Livro tem 16 capítulos e é o mais curto dos Quatro  Evangelhos. No entanto, os detalhes dos eventos e Milagres de Jesus nesse  Livro são consistentes com os outros Três Evangelhos.
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22- EVANGELHO SEGUNDO MATHEUS.
Desde o Segundo século da era Cristã, a tradição da Igreja atribui ao Apóstolo Mateus a autoria do Evangelho que aparece em primeiro lugar nas várias edições da Bíblia Mt 09.09 e 10.03. Eusebio em sua  obra História Eclesiástica no início do século IV, já trazia citações de Papias, Bispo do século II, de Irineu, Bispo de Leão e de Orígenes, grande pensador Cristão do século III. Todos os Pais da Igreja como ficaram conhecidos os notáveis discípulos de Cristo e Teólogos dos Primeiros séculos, concordam em afirmar que este Evangelho foi escrito ou narrado a um amanuense, Pessoa habilidosa com a escrita, primeiramente em aramaico hebraico falado por Cristo e pelos jovens  Judeus palestinos de sua época e depois, traduzido para o Grego. Apesar das muitas evidências sobre a existência do original em aramaico, todas as buscas e pesquisas arqueológicas somente encontraram fragmentos e cópias em Grego. Entretanto, os principais estudiosos e Teólogos do Mundo  não duvidam que o texto Grego que dispomos Hoje em Dia é o mesmo que circulou entre as Igrejas a partir da Segunda metade do século Iº d.C. Ainda que não  apresentando explicitamente o Nome do autor, o Evangelho Segundo Mateus, nos fornece pelo menos uma grande evidência interna que confirma sua autoria defendida pelos Pais da Igreja. A História da narrativa de um banquete ao qual Jesus, compareceu em  companhia de grande número de publicanos e pecadores, pagãos e Judeus que não guardavam a Lei e as determinações dos Líderes religiosos da época, é descrita na passagem que começa com as seguintes Palavras emprego original  transliterado. 
23- EVANGELHO SEGUNDO LUCAS.
O Evangelho de Lucas não identifica o seu autor. Com base em Lucas 01:01-04 e Atos 01:01-03, é evidente que o mesmo autor escreveu ambos Lucas e Atos, dirigindo os dois ao "excelentíssimo Teófilo", possivelmente um dignitário romano. A tradição desde os Primeiros Dias da Igreja foi que Lucas, um Médico e companheiro próximo ao Apóstolo Paulo, escreveu tanto Lucas e Atos Colossenses  04:14;0 2 Timóteo 04:11. Isto faria de Lucas o único gentio a escrever um dos Livros da Escritura. Quando foi escrito: O Evangelho de Lucas foi provavelmente escrito entre 58 e 65 dC. Propósito: Assim como os outros dois Evangelhos sinóticos, Mateus e Marcos, o propósito deste Livro é revelar o Senhor Jesus Cristo e tudo o que Ele "começou a fazer e a ensinar até ao Dia em que... foi  elevado às alturas" Atos 01:01-02. O Evangelho de Lucas é único por ser uma narração meticulosa, uma "exposição em ordem" Lucas  01:03
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compatível com a mente médica de Lucas muitas vezes dando detalhes que as outras narrativas omitem. A  História de Lucas da vida do grande Médico enfatiza o seu Ministério e compaixão aos gentios, Samaritanos, Mulheres, Crianças, cobradores de impostos, pecadores e outros considerados marginalizados em Israel.
24- EVANGELHO SEGUNDO JOAO.
Embora o quarto Evangelho em parte alguma dê definitivamente o Nome de seu escritor, pouca dúvida existe de que João, “o Discípulo amado”, foi o seu autor. Somente uma testemunha ocular dentre o círculo mais íntimo dos seguidores do Senhor 12:16; 13:29  poderia fornecer os detalhes íntimos que aparecem no  Livro. Outrossim, o relato especial e algumas vezes indireto da participação de João parece confirmar igualmente a sua autoria 01:37-40; 20:02, 04, 08; 21:20,23,24. O fragmento de uma antiga cópia, que data do início do século, indica que o original, naturalmente, é mais antigo ainda e pertencente ao período da Vida de João. Os eruditos conservadores situam-no depois da escrita dos outros Evangelhos, ou seja, algum tempo entre 69 d.C. antes da queda de Jerusalém e 90 d.C. O Nome de seu Pai era Zebedeu, Mt. 04:21, sua Mãe parece que foi Salomé, Mt. 27:56; Mc. 15:40 a qual, comparando-se com João 19:25, é possível que fosse irmã de Maria, Mãe de Jesus. Se assim foi então João era primo em primeiro grau de Jesus, e sendo de quase a mesma idade, deve tê-lo conhecido desde a infância. Jesus deu-lhe o sobrenome de “Filho do trovão”, Mc. 03:17, o que parece implicar ter ele um temperamento explosivo, mas conseguiu dominar-se. O caso de haver proibido o estranho de usar o nome de Cristo na expulsão de demônios, Mc. 09:38, e o desejo de pedir fogo sobre os samaritanos, Lc. 09:54, são ilustrações interessantes de sua natureza. Ele e Pedro vieram a ser  reconhecido como Líderes dos Doze e, apesar de completamente diferentes de índole, geralmente estavam juntos, Jo. 20:02; At. 03:01,11; 04:13; 08:14. Durante anos residiu principalmente em Jerusalém. Segundo tradição bem firmada, passou seus últimos Anos em Éfeso. Nada se sabe de suas atividades ou por onde andou nesse tempo. Em Éfeso alcançou idade bem avançada, escreveu seu Evangelho, suas três Epístolas e o Apocalipse. O Quarto Evangelho declara francamente o propósito do livro: fez Jesus diante dos discípulos muitos outros sinais. Estes, porém foram registrados para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em Seu Nome. Alguns Milagres relatados no Evangelho de João: Água transformada em vinho, em Cana da Galiléia;  Comerciante e animais para sacrifícios foram expulsos do Templo; O
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Filho do nobre curado à distância; Acura do paralítico que a 38 anos padecia no tanque de Betesda;  As multiplicações de Pães; Jesus a andou sobre a superfície da Agua;  A vista restaurada ao cego de nascença;  a ressurreição de Lázaro. Todos esses milagres revelam Quem Jesus é e o que Ele fez.
25- ATOS DOS APOSTOLOS.
O Livro dos Atos dos Apóstolos, ao que parece, foi produzido pela mesma comunidade lucana que produziu o Evangelho de Lucas. Percebe-se isso olhando que os  Atos mantém a mesma estrutura e, ao que tudo indica, continua o plano do Evangelho. Como os referimos ao Evangelho dizemos ser de Lucas, usaremos a mesma denominação, dizendo que seu autor é Lucas  embora sabendo que, provavelmente, a obra tenha sido organizada por uma comunidade... mas  essa é outra discussão.  Podemos observar a semelhança e perspectiva de continuidade quando comparamos o início e final do Evangelho com o início e final de Atos Lc 01, 01-04 e Lc 24, 44-52; At 01, 01-03 e At 28, 28-31. O destinatário é o mesmo; o texto é produzido após pesquisa; objetivo permanece sendo demonstrar a solidez dos ensinamentos.                                             
26- CONCLUSÃO.
Finalizando essa apostila, trazemos o relato da forma brutal em que os percussores do Evangelho foram mortos: Pedro: Morreu em uma cruz de cabeça para baixo. Paulo: Foi esquartejado por ordem do imperador Nero.
Bartolomeu: Foi esfolado Vivo. Marcos: Foi arrastado por um cavalo pelas as ruas de Alexandria Lucas: Foi enforcado na Grécia. Tiago: Foi jogado do alto de um pináculo e depois morto a pauladas. André foi crucificado em uma cruz em forma de x. Bartolomeu: Foi apedrejado.

“Nada espero do muito que eu não tenho”
Professor  Edmilson  Carvalho.
       
                              
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DICIPLINA: SEITAS E HERISIAS 
01- INTRODUÇÃO
O que significam as Palavras seita e heresia? Ambas derivam da Palavra Grega háiresis, que significa  escolha,  partido tomado, corrente de pensamento, divisão, escola etc. A Palavra heresia é adaptação de háiresis. Quando passada para o latim, háiresis  virou  secta. Foi do latim que veio a Palavra seita. Originalmente, a Palavra não tinha sentido pejorativo,  o cristianismo  já foi  chamado de  seita At. 24.05, não foi em sentido depreciativo. Os Lideres judaicos viam os Cristãos como mais um grupo, uma facção dentro do Judaísmo. Com o  tempo, háiresis  também assumiu conotação negativa.  Em termos Teológicos, podemos dizer que seita refere-se a um grupo de Pessoas e que heresia indica as doutrinas antibíblicas defendidas pelo grupo. Baseando-se nessa explicação,   podemos dizer que um Cristão imaturo, por falta até de vigilância,  pode estar aprendendo ou ensinando  alguém,   alguma heresia,  sem contudo, fazer parte de uma sita.
02- OBJETIVOS.
Familiarizar os alunos com informações precisa e consistente no tocante ao reconhecimento e ensinamentos dos principais movimentos ligados às seitas e heresias modernas, tornar os mesmos capazes de identificar os conceitos básicos das seitas em confronto com a doutrina  Bíblica,  levá-los a se interessarem  pelas questões ligadas à pesquisa dos movimentos heréticos.
03- CONTEUDO.
Como podemos identificar uma seita, Adição, Subtração, Divisão, Multiplicação,  Os riscos que uma seita traz, Origem do termo,  Princípios do satanismo, Quais os grupos considerados como seitas,  O  Opus Day,  Cada um dos  orixás,  Veja como as cinco principais entidades do candomblé  e  da umbanda se relacionam com a Igreja católica, Conclusão.
04- COMO PODEMOS INDENTIFICAR UMA SEITA.
Uma de suas  característica peculiar é a sua particular doutrina ou dogma, mais alguns detalhes pode nos levar a identificar uma seita bem como: através das quatros operações matemáticas, ou seja, da Adição, da Subtração, da Divisão e da Multiplicação:

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05- ADIÇÃO:
O grupo adiciona algo à Bíblia, sua fonte de autoridade não leva em consideração somente a Bíblia. Exemplos: Os Adventistas consideram como Inspirados  os Livros da senhora Ellen White, as Testemunhas de Jeová dizem que somente com a mediação do corpo governante  o escravo fiel e discreto segundo  eles,  podem entender a  Palavra de Deus, se não estivermos em contato com este canal  de comunicação, não avançaremos na estrada da vida, mesmo que leiamos a Bíblia  exaustivamente. Logo eles se apresentam como o corpo governante.                                             
06- SUBTRAÇÃO
O grupo tira algo da pessoa de Jesus. Exemplos: A Legião da boa vontade tira a natureza  Humana de Jesus,  dizendo que Ele tinha apenas um corpo fluídico. Outro  grupos subtraem a divindade de Jesus: as Testemunhas de Jeová dizem que Ele  é o arcanjo Miguel, os espírita dizem que  Ele foi apenas um grande médium, os adventistas dizem que  Ele tinha uma natureza pecaminosa negando assim a sua santidade, consequentemente a sua divindade. E o Islam.,  não reconhece Jesus como o Salvador, eles atestam que Jesus era apenas um Profeta, e que o Messias prometido ainda está para vim.
07- DIVISÃO.
Dividem a fidelidade entre Deus e a organização, desobedecer à organização ou à Igreja equivale a desobedecer a Deus. Não existe Salvação fora do seu sistema religioso da própria organização ou Igreja. Quase todas as seitas pregam isso, sobretudo as pseudo  Cristã, que se apresentam como a restauração do cristianismo primitivo, que, segundo ensinam, sucumbiu  à apostasia, afastando-se dos verdadeiros ensinos de Jesus.  Acreditam que numa determinada data, o movimento apareceu por vontade divina para restaurar o que foi perdido. Daí a ênfase na exclusividade, outras, quando não pregam que integram o cristianismo redivivo, ensinam que todas as religiões são boas  mas que a sua vai ser responsável por unir todas as demais.
08- MUTIPLICAÇÃO.
Pregam a auto- Salvação, crer em Jesus é importante, mas não é tudo, a  Salvação é pelas obras. Às vezes, repudiam publicamente o Sangue de Jesus,  Exemplos: A seicho-no-ie  nega a eficácia da obra redentora de Jesus e o valor de  Seu Sangue para remissão de pecados, chegando a
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dizer que se o pecado existisse, nem os budistas  do universo  conseguiriam  extingui-lo, nem mesmo a cruz de Jesus  Cristo conseguiria extingui-lo. Os Mórmons afirmam crer no sacrifício expiatório de Jesus, mas sem o cumprimento das leis estipuladas pela Igreja não haverá  Salvação. "nenhum  Homem ou Mulher nesta dispensação entrará no reino celestial de Deus sem o consentimento de Joseph Smith,  o Homem tem de fazer o que pode pela própria  Salvação.
08- OS  RICSOS  QUA AS SEITAS  TRAZEM.
É imensurável e até difícil de  se avaliar, os riscos que o seguidor ou simpatizante de uma seita pode sofrer, em  muitos casos esse danos podem serem irreversíveis, pois no decorrer desse período tudo pode acontecer a uma pessoa, inclusive a morte. Veja por exemplo os danos causados a alguém pelo satanismo, que é uma das mais perigosas seitas em atuação. O satanismo é uma seita centrada em torno de satã ou outra entidade identificada como Satã, ou centrada nas forças da natureza, em particular da natureza  Humana, representada por Satã como um arquétipo. Ao contrário de muitas religiões e filosofias, o satanismo segundo Anton Szandor La Vei, foca a atenção no avanço hedonista do indivíduo em vez de a focar na submissão a uma divindade,  Exemplo: cordeiro de Deus, servo de Deus, ou a um conjunto de códigos morais, contudo existem outras formas de satanismos,  diferentemente da formulação de La Vei.
09- ORIGEM DO TERMO:
O termo satã originou-se do judaísmo e se expandiu entre Cristãos e seguidores do islamismo, chegando desse modo a disseminar-se entre diferentes culturas. Em hebraico o termo quer dizer adversário, opositor, se opondo, ir contra.  O termo satanismo foi utilizado pelas religiões abraâmicas para designar práticas religiosas que consideravam estar em oposição direta do deus abraamico.
10- PRICIPIOS DO SATANISMO:
O satanismo é contra o modo de ser da crença ensinada por  Jesus através das Escrituras Sagradas. Em uma das linhas do satanismo cada ser vivo é o seu próprio deus e governante, cada um é responsável pelos seus atos e o seu modo de ser. Cada um é o seu próprio Sacerdote, salvador e deus, em alguns casos, a situação chega ao um ponto tão fora da compreensão Humana, que efetivamente o culto a uma entidade espiritual, que pode ser denominada por satã ou receber outro nome. Em
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outros casos, o que é rejeitado é a ideia de Culto a algo externo à pessoa. O que se busca é a expressão da plena liberdade e responsabilidade da pessoa por si mesma. É por vezes considerado uma forma de ateísmo ou como uma forma de anti-cristianismo. Outro aspecto é se o movimento utiliza-se de rituais, com caráter religioso próprio, ou se está fundamentado numa atitude filosófica e prática. O predomínio de um ou outro aspecto caracteriza diferentes movimentos satanistas.
11- QUAIS OS GRUPOS CONSIDERADOS COMO SEITAS
Com a proximidade do final do século, estão surgindo novas seitas religiosas e filosóficas responsáveis pelos mais absurdos ensinamentos com relação ao final dos tempos. Essa confusão de  ideias estão sendo despejadas em cabeças  incautas, acabando muitas vezes em tragédias de grandes proporções. Em 1978, o então  Missionário  norte-americano Jim Jones, foi responsável pela morte de 900 seguidores, na Guiana Francesa, todos envenenados após ter anunciado a eles o fim do Mundo. Um fato interessante desse trágico acontecimento foi o depoimento de um dos militares americanos responsáveis pela remoção dos corpos. Ele disse que, após vasculhar todo o acampamento, não foi encontrado um só exemplar da Bíblia. Jim Jones substituiu a Bíblia por suas próprias Palavras. Em 1993, o líder religioso David Koresh, que se intitulava a reencarnação do Senhor Jesus, promoveu um verdadeiro inferno no rancho de madeira, onde ficava a seita Branch  Davidian,  seduzindo os seguidores com a filosofia de que deveria morrer para depois ressuscitar das cinzas, derramou combustível no rancho e ateou fogo, matando 80 pessoas, incluindo 18 crianças. Em 1997, outra seita denominada Heaven’s Gate, Portão do Céu, que misturava ocultismo com fanatismo religioso, levou 40 seguidores ao suicídio. Na ocasião, essas pessoas acreditavam que seriam conduzidas para outra dimensão em uma nave que surgiria na cauda do cometa Halley Bop. No Brasil também existem muitas seitas e denominações que se reforçam em profecias do Apocalipse. Uma das mais conhecidas, devido ao destaque dado pela mídia, são as Borboletas Azuis, da Paraíba, que em 1980 anunciou um dilúvio para aquele ano. Em Brasília, encontra-se o Vale do Amanhecer, que conta com aproximadamente 36.000 adeptos. No Paraná, um  Homem de nome Iuri Thais, se auto-intitula como o próprio Senhor Jesus reencarnado. Fundador da seita Suprema Ordem Universal da Santíssima Trindade, ele parece ter decorado a Bíblia de capa a capa e, com isso, tem enganado a muitos, sem nos esquecermos de Henry  Cristo, que tem atraído muitos seguidores, dizendo ele ser o próprio Jesus. Muitas das
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seitas são conhecidas dos Cristãos brasileiros, a saber: Os Mormos, as Testemunhas de Jeová, o Espiritismo,  a Maçonaria  etc. Mas muitas novas seitas pseudo-cristãs estão chegando ao Brasil e são pouco conhecidas: entre essas se encontram,  a  Igreja Internacional de Cristo, originaria de  Boston, a  Igreja de Cristo no Brasil, Ciência Cristã, escola unida do cristianismo,  Meninos de Jesus etc. Quase todas essas seitas refutam a Trindade,  com a consequente diminuição do Senhor Jesus Cristo.  Em muitos casos  elas focam  a  ressurreição, a Salvação pela Graça e contrariam outros  princípios  bíblicos. A Maçonaria e o Espiritismo também são seitas altamente concorridas. Porem,  é na  Igreja Católica que as evidências da uma seita e as muitas heresias, são bastante presente. Pelo Mundo a fora, a Igreja Católica é recheada de braços Católicos totalmente fora dos princípios Bíblicos, entres  eles estão, o Santo Daime ou Céu de Maria:  essa é  uma manifestação religiosa surgida em plena região amazônica nas primeiras décadas do século xx. Consiste  em uma doutrina espiritualista que tem como base o uso sacramental de uma bebida enteógena,  para os psiquiatras, uma droga psicodélica, a ayahuasca, a doutrina não possui  proselitismo, sendo a prática espiritual essencialmente individual, sendo o autoconhecimento e  internalização os meios de obter sabedoria. Segundo seu fundador o amazonense  Raimundo Irineu  Serra, mestre Irineu como é conhecido e seus adeptos, a doutrina do Santo Daime é uma missão espiritual  Cristã, que encaminha os seus praticantes ao perdão e a regeneração do seu ser. Isto acontece porque o daimista, ao participar dos cultos e ingerir o  santo daime inicia um processo de auto  conhecimento,  que visa corrigir os defeitos e melhorar-se sempre, para que possa um dia alcançar a perfeição. Nos rituais sempre há uma forte presença  musical. São sempre cantados hinos religiosos e são usados maracás, um instrumento indígena  ancestral, na maioria dos locais de culto, existe a participação  frequente, de instrumentos musicais  como, violas, flautas,   bongós e abatuques.  Outra seita estupidamente confusa é  a  confraria religiosa da Boa Morte, essa  se confunde com a maciça importação de escravos da costa da África  para o recôncavo  canavieiro da Bahia, em particular para a cidade de Cachoeira de São Felix.
12- O OPUS DEI.
O Código  Da  Vinci,  descreve o Opus Dei como uma  seita Católica,  expressão que contém uma contradição. Ou o autor não sabe o que é uma seita, ou não sabe o que é a Igreja Católica, ou não sabe o que é o Opus Dei, ou as três coisas ao mesmo tempo. O Opus Dei é uma
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instituição reconhecida pela Igreja Católica desde 1943. Seu fundador foi canonizado, de modo que foi colocado como modelo de vida para todos os Católicos do Mundo inteiro. Assistiram  à cerimônia meio milhão de pessoas de todo o orbe. Se fosse uma organização  secreta, seria difícil esconder os seus membros e simpatizantes, pois  todos os Bispos das dioceses em que o Opus Dei está presente conhecem e aprovam a sua atividade. Além disso, a sua relação com as demais instituições da Igreja, funciona  como,  relação própria de uma instituição que,  graças à comunhão dos  participantes,  que são membros ativos da referida  Igreja.  As emenda ou acréscimo no contexto religioso Católico, com o aval e  endosso do vaticano e demais clérigos, como peça a Mãe que o Filho atende  e que Maria é a mãe de Deus,  coloca  a  Igreja Católica como uma forte  candidata a condição de seita.  Mais é no tocante  ao sincretismo religioso, que a Igreja Católica  afunda no lamaçal da prostituição da Fé. Os mesmos santos que são adorados na  Igreja Católica pelo  Mundo  inteiro, são os mesmo cultuados no rituais da magia negra
13- CADA UM DOS 16 ORIXÁS.
As entidades cultuadas no candomblé e na umbanda,  corresponde a um ou mais santos Católicos, até da, para explicar essa ligação contando um pouco da História do período colonial no Brasil. Naquela época, chegaram ao País os primeiros africanos de origem iorubá, um povo que ocupava a região onde hoje ficam  a Nigéria, Benin e Togo. A religião dos iorubas era o candomblé, mas quando  eles aportaram no Brasil,  como escravos  não podiam cultuar suas divindades  livremente, haja  vista que o monopólio religioso naqueles dias era dominado pelo  catolicismo, então, por causa dessa situação,  os escravos começaram a associar suas divindades com os santos católicos,  para exercerem  a sua Fé disfarçadamente. Como os santos Católicos são bem numerosos, existem divindades que são identificadas com mais de um santo. Por  exemplo: Oxossi, o rei da caça, é associado a São Jorge e a São Sebastião,  essa relação com um ou outro santo depende da região do País, variando de acordo com a popularidade do santo no local,  diz o sociólogo Reginaldo Prandi, autor do Livro  Mitologia dos Orixás, claro que essa  associação não é exata. Ao contrário dos santos Católicos, os orixás são entidades com virtudes e defeitos, e seus  seguidores acreditam que eles conhecem o destino de cada um dos mortais. Bom, só faltou falar um pouquinho da relação dos orixás com a umbanda, uma religião genuinamente brasileira, surgida na década de  30 no Rio de Janeiro a partir da combinação de elementos do candomblé, do catolicismo e do Espiritismo. Assim como o candomblé, a
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umbanda também cultua os orixás. Mas os umbandistas representam essas divindades com imagens diferentes, além de cultuarem outros três espíritos, o preto-velho, o caboclo e a pomba-gira. Nenhum deles aparece no candomblé.
14- VEJA COMO AS CINCO PRINCIPAIS ENTIDADES DO CANDOMBLÉ E   DA UMBANADA SE RELACIONAM COM A IGREJA CATOLICA.
Nossa  Senhora da Conceição se transforma em  Iemanjá, ela é a deusa dos grandes  rios, mares e oceanos. Na umbanda, ela é cultuada como a  Mãe de muitos orixás.  A  Virgem Maria, Mãe de Jesus, no candomblé,  é representada como uma negra e usa roupas africanas.  Santa Bárbara, se  transforma em iansã e é a  esposa de xangô,  ela tanto no  candomblé  como na umbanda é a deusa dos raios, trovoes,  ventos  e das tempestades. São Jerônimo  e São João, são representados  por  xangó,  tanto para o candomblé quanto para a umbanda,  xangô é o deus do trovão e da justiça. Santo Antônio e São Jorge, se apresentam como Ogum,  para ambos  ogum é o orixá das  guerras,  ele  é   capaz de abrir caminhos na vida,  por isso, é que  santo Antonio,  costuma ser identificado como  o santo  casamenteiro,  e são Jorge,  como  o  santo guerreiro  que se apresenta  matando um dragão. E  nessa  prostituição da Fé, nem  o Senhor Jesus escapa, pois o mesmo é apresentado tanto na umbanda como no candomblé, como oxalá.  Oxalá  segundo eles, foi  oxalá que  inventou o pilão para preparar inhame e é considerado o criador da cultura material. Na  Igreja do Bonfim em salvador é que  é apresentada a maior  demonstração da mistura do catolicismo com o candomblé,  pois ao termino de cada missa, no decorrer das festividades  daquela  Igreja, já existe um  pai de santo  de plantão  em um sala da própria Igreja, para realizar ali o ritual da purificação.
15- CONCLUSÃO.
O Deus Criador de todas as coisas  disse: o meu  povo perece por lhes faltar o conhecimento, Jesus reforçou dizendo: errais por não conhecer as Escrituras e o poder de Deus.  Por isso é que é preciso  vigiarmos  o tempo todo, para não cometermos  heresias, sendo nós servos do Deus Altíssimo.
‘‘Nada espero do muito que não tenho”
Professor  Edmilson  Carvalho.
       
                              
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DICIPLINA: REGENCIA CONGREGACIONAL
01- INTRODUÇÃO 
A figura do regente surgiu da necessidade entre os músicos profissionais e amadores de ter alguém que unificasse métrica, andamento, compasso, dinâmica, etc. No caso do canto em grupo, Congregacional, a ausência do regente, vai tornando o canto da  Igreja tão livre, do ponto de vista musical, que as músicas perdem precisão quanto a entradas vocais, retornos e repetições, além dos elementos puramente musicais já citados acima, nos nossos Dias, os levitas desempenham o mesmo importante papel de séculos atrás, eles  são responsáveis  por aproximar o Povo de Deus,  através do louvor. É costume nos dias atuais, a designação Levitas para cantores, músicos e Obreiros. Como surgiu e qual a real significância desse título? A História inicia-se com o descendente do patriarca Abraão: Jacó, que após enganar o seu Pai Isaque e ser abençoado em lugar de seu irmão Esaú, teve de fugir de sua Terra e procurar abrigo nas Terras de seu Tio Labão. Lá, apaixonou-se pela bela Raquel. Quando Levi, o terceiro Filho lhe nasceu, ele já veio com uma importante missão: juntar o Pai Jacó e a Mãe Lia e fomentar o Amor entre eles. Posteriormente os descendentes de Levi foram designados para o sacerdócio e tomar conta do santuário.  A essa altura muitos podem estar pensando: ora, mas o mais importante é o Espírito  e  a unção,  não desconsidero  isso como importante, mas preocupo-me que o canto Congregacional, além de uma manifestação  espiritual, também tenha o caráter de ensino  Cristão  e regentes da congregação, mestres musicais que saibam conduzir e organizar o louvor cantado pela congregação. Do contrário, futuramente  teremos uma Igreja sem músicos preparados, apenas com animadores de auditório, com afinação bem questionável, musicalidade insatisfatória e uma educação musical inexistente.  E assim, no futuro,  o louvor a Deus, deixará de existir.
02- OBJETIVO
Desenvolver a técnica, padrões e  performance  de regência aplicados ao canto Congregacional ou coral, ensinar-lhe todas as habilidades necessárias para ser o encarregado do grupo de Louvor de uma Igreja, ou  para ensinar outras Pessoas a reger e cantar. Mesmo que você não tenha confiança em suas novas habilidades, a Igreja necessita de sua ajuda para que outros aprendam. Ao ensinar, suas habilidades  melhorarão e você ganhará mais confiança.

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03- CONTEÚDO: 
Postura e  performance  do regente e do Levita, Meios de reconhecer os tons e os princípios básicos de um louvor perfeito, Teoria sobre Métrica, percepção musical,  Padrões nos compassos simples e compostos, Ataque, Apoio  e corte.
04- CUIDADOS BASICOS PARA UM LOUVOR PERFEITO
Os que tiverem que unir-se com o coro angélico, lá no Céu, em suas antífonas de louvor, têm que aprender aqui na Terra o cântico Celestial, cuja nota tônica é a ação de graças. Perceba que à luz dessa citação acima, é preciso primeiro aprender aqui na  Terra a louvar o Criador dos Céus e da Terra para depois louvá-Lo lá Céu. Quando o tema é o Ministério da música, há sempre muitas idéias e sugestões Humanas de acordo com a cultura e a preferência de cada cantor ou músico. A cultura musical é  aquele  que cada um de nós trazemos do nosso  habitat  natural, local onde nascemos, crescemos  e talvez até viva lá  até hoje. Porém, nós queremos algo mais, nós almejamos o conceito bíblico  e  assim sendo,  nos preocupamos  aprender  quais os componentes ou princípios que não podem faltar no louvor Congregacional?
05 – ORE  ANTES DE COMEÇAR O LOUVOR
É imprescindível sempre começar o louvor Congregacional com uma Oração, buscado a presença de Deus e dos Seus magníficos Anjos. Devemos almejar não somente a companhia de Deus, mais também a Sua aprovação para todo o sacrifício Vivo, que será ofertado ao Seu poderoso e excelso Nome. Se for o caso, essa Oração até pode ser feita coletivamente, assim como uma leitura responsiva. Todos devem participar dos cânticos, Crianças,  Juvenis,  Jovens e  Adultos;  inclusive as nossas queridas visitas. Seria ótimo se em cada Igreja nossa tivéssemos hinários de reservas para os nossos Amigos visitantes cantarem conosco. O primeiro ato do Rei Salomão antes da consagração do Templo foi  Orar, 2ª Cron. 07:01. Depois todas as outras partes tomam o seu devido lugar na liturgia do Templo. Essa Oração deve incluir tanto os músicos, como os cantores, bem como toda a congregação e inclusive as visitas. Deus precisa reinar Soberano em cada Coração, todos devem participar daquilo que normalmente nós chamamos de serviço de cânticos na Igreja. Quais as razões para isso?  A aptidão de cantar é um talento que exerce influência, a qual Deus deseja que todos cultivem e empreguem para glória de Seu Nome.

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06 - FAZER UM ENSAIO ANTES DE INICIAR O LOUVOR
Temos visto em algumas ocasiões já no meio do louvor, um desentendimento, com respeito  a qual musica vai ser entoado, e isso em alguns casos pode até trazer algum embaraço para o grupo de louvor dessa  Igreja, por  isso é aconselhável,  escolherem os hinos a serem cantados antecipadamente, junto com o grupo, e isso deve acontecer logo após o ensaio, para que todos fiquem sabendo, quais serão esses hinos. O Líder do grupo de louvor, deve se preocupar, em  se preparar e ensinar,  a seus liderados, como se comportar e atuar como levitas, na casa de Deus. Em matéria de adoração, temos dado o nosso  melhor para Deus, ou temos agido como Caim? Viajado pelas Escrituras Sagradas, encontramos levitas como:  Hemã e seus filhos,  Asafe e seus filhos e Jedutum  e seus filhos, todos estes músicos estavam comprometidos com o serviço do  Ministério da casa de Deus, 2ª Crônicas 25: 01,02,06,07.  Um grupo musical,  que agrada a Deus, deve ser organizado, ordeiro, respeitoso, espiritual e  bem ensaiado.                                                        
07– OS HINOS DEVEM CONFIRMAR A MENSAGEM  PREGADA
Quantas vezes nós pregamos um Tema e em seguida vem uma Pessoa cantar, e às vezes até bem intencionada, e atira com sua mensagem cantada noutra direção completamente oposta, em alguns casos desfazendo aquilo que foi pregado, como por exemplo: o pregador prega uma mensagem de concerto, e logo após vem alguém e canta, confidencias de Marcos Antônio. O levita precisa  está atendado com o que o pregador vai pregar, para não cometer esses erros, que em muitos casos dar a entender que ambos não estão se dando  bem. Um bom papo antes da pregação é sempre bom. A mensagem musical deve confirmar aquilo que o pregador acaba de proclamar. Um louvor de qualidade, prepara  a Igreja para receber a mensagem.
08 - FUJA DAS EXIBIÇÕES TEATRAIS NA HORA DO LOUVOR
Infelizmente o novo modismo musical agora entre alguns de nossos levitas,  não passa de uma canção, esse recurso musical’ é um fragmento melódico ou um grupo de notas baseadas numa silaba,  trocando em miúdos: Nada mais é do que chamar a atenção pra si mesmo, fazendo um tipo de exibição dos seus recursos vocais, dotes e extensão musical ou coisas do gênero; para outros especialistas do meio musical é apenas firulas musicais, recurso  este advindo do mundo rapp, black, soul e blues americano em especial.  Qualquer coisa estranha e excêntrica no canto diminui a seriedade e o caráter sagrado do louvor, em alguns casos 
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os levitas atuais  nos levam para uma adoração antropocêntrica, onde o ser Humano e os seus “Dons” vocálicos e profissionais como solo e outros recursos, são o centro quase sempre de apulsos e admiração. Com o crescimento a passos largos do contexto gospel, muitos são os que tem após o seu fracasso no mundo secular,  recorrido uma nova chance no Mundo gospel, porem esses aventureiros, tem sidos mais motivos de adoração a si próprios, do que adoradores de Jesus. Um exemplo de como o louvor dentro e fora das Igrejas, tem sido deturpado, é o grande numero de ritmos novos, muitos dele com alto teor de sedução e provocação sexual, como o carimbo, reggae, axé e até o melô do piripipi, sem falar no reteté e outras maluquices, sem falar  que a Palavra hinos não se ouve mais.  No  Salmos 150  nos diz: louvai a Deus com instrumentos de Dez cordas adufes e danças címbalos sonoros címbalos retumbantes. Já no Salmos  33: 01-03 nos diz:  Louvai ao Senhor com harpa, cantai-lhe louvores com saltério de Dez cordas. Cantai-lhe um cântico novo; tocai bem e com júbilo e no  81:01-02 Cantai alegremente a Deus, nossa fortaleza; erguei alegres vozes ao Deus de Jacó. Entoai um salmo, e fazei soar o adufe, a suave harpa e o saltério. Contrariando esses ensinamentos, muitos levitas, com o apoio até dos Lideres de algumas  Igrejas, desprezaram esses  conselhos e até o cantor Cristão, onde os hinos são de inspiração Divina, inclusive o hino castelo forte, composto por Martinho Lutero, quando estava enclausurado, foram lançado no esquecimento. Uma adoração Pessoal é algo tão ofensivo aos Olhos do  Deus Santo.  Porque o centro da adoração ou do louvor se torna ou o instrumento musical ou o músico que o toca, ou os dois e não Deus! Cuidemos com o excêntrico na hora da adoração; tenho visto alguns cantores se  apresentarem cantando quase sempre com os Olhos fechados e gemendo quase o tempo todo; eu pergunto: Em que ações e atitudes como essas nos ajudam a crescer espiritualmente? Cremos que o mesmo princípio bíblico do Cristocentrismo é aplicável tanto para cantores como para pregadores, nós somos apenas a flauta nas prodigiosas mãos de Deus. O foco deve ser Jesus, o resto é periférico ou secundário. Todos nós nos perguntamos repetidas vezes, então qual é o bom hino? Qual é o hino  que agrada a Deus? Ou que  hino  eu devo cantar e também ouvir? O bom hino  é aquele  que é executada no Céu pelos Santos  Anjos de Deus, esses hinos  é  que nós teremos que aprendê-la a cantar aqui na Terra:
09- O  USO  DO MICROFONE NA ADORAÇÃO A DEUS
Sejamos discretos quanto ao uso do microfone, alguns levitas o colocam

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nas seguintes posições: Perto, longe, perto, longe, pra cima, pra baixo, pra cima… E assim  vai, agente não sabe se olha para o microfone, ou para o levita, ou ainda se medita na letra do hino  que ele está cantando. Isso acaba sendo um ruído  na hora da adoração, termina chamando mais a atenção para o gestual do que para a letra ou a melodia da mensagem musical, isso é uma adoração centrada no ser Humano. Os nossos gestos aos nos apresentarmos pregando ou cantando para Deus precisam ser simples, naturais e espontâneos. Nas Palavras, no tom da voz, nos gestos, na expressão do rosto podeis representar o Espírito de Jesus, quem negligencia essas coisinhas e ainda alimenta a ilusão de estar preparado para realizar coisas maravilhosas para o Mestre, estará em perigo de levar ao fracasso o louvor dessa Igreja.
10- CANTE  COM A ROUPA TAMBÉM
Os levitas podem estar se apresentando na melhor performance musical possível; porém, se a indumentária estiver  chamando demasiadamente a atenção para si mesmo, por está muito colada no corpo, ou porque está muito curta, ou a roupa é muito transparente; tudo isso é um ruído na adoração, é uma interferência terrena no louvor, tudo isso ofusca ou tira o brilho do louvor Congregacional. Na adoração Teocêntrica; Deus é o ponto de referência e não os adoradores, atitudes comportamentais como essas não podem ter lugar no Altar de Senhor. Quais serão os resultados desse louvor? O nosso louvor será como uma oferta manca para Deus, ou seja, será um sacrifício rejeitado, e a menbresia volta vazia para Casa. O louvor perfeito apresentará uma mensagem integrada com todo o nosso ser, o espírito, a mente, e o corpo 1ª Tes 05:23. Como deve ser a roupa de todos os Filhos de Deus e em especial daqueles que se apresentam nas atividades litúrgicas e serviços da Igreja? Devemos nos apresentar diante de Deus com roupas limpas, asseadas, simples e sem extravagâncias ou luxuosas; e que vistam ou cubram muito bem as chamadas partes erógenas do nosso Corpo, agindo assim, creio que o nosso Deus será louvado e exaltado, e o seu Louvor  invadirá o Céu.
11 – TODO O GRUPO DE LOUVOR DEVE ESTAR EM SINTONIA.
É muito comum se ver em algumas  Igrejas por ai, iniciarem o Louvor  sem os  devidos preparativos, bem como:  instrumentos  afinados, microfones  testados, levitas posicionados, e os hinos devidamente selecionados e do conhecimentos de todos, e ainda mais, a Oração, que é o mais importante antes de iniciar o Louvor.
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12- DICA IMPORTANTE
Em se tratando do Louvor da Igreja, alguns procedimentos precisam serem  aplicado, exemplo: A sequência do louvor deve proceder da seguinte forma: A primeira parte do louvor deve ser hinos de adoração, em seguida, é aconselhável  que se faça uma secção de louvores avivado, principalmente se a Igreja for renovada, em seguida  deve-se conceder as oportunidades, se for de costume e em seguida um outro hino de adoração para retirada dos Dízimos e Ofertas. Nunca em circunstância nenhuma, deve-se realizar o louvor da Igreja como se fosse um ioiô, subindo e descendo ou  seja  canta-se um hino de adoração, canta-se um hino avivado e volta e cantar outro hino avivado. Outra observação que deve  se  levar em conta, é que tantos os hinos de adoração como os hinos avivados ambos devem serem feitos sem interrupção, sempre passando de um hino para o outro, para que a Igreja não perca a Unção.
13-COMO DEVE SER A POSTURA DE UM LEVITA
 Aprenda a honrar e respeitar seus Líderes, seja submisso, cumpra com seus compromissos como: horários, ensaios, reuniões, etc. Seja uma pessoa de Palavra, alegre, bem humorado, aprenda a servir com alegria Rm 14:17-18. Esteja concentrado quando vier para o culto, se você chegar mais cedo dedique um tempo à Oração. Quando os teus companheiros chegarem, não fique tocando instrumental, mas procure ensaiar  os hinos  que irão ser ministradas naquele culto, depois, dedique um momento de Oração junto com os teus companheiros. 
14-TECNICA  REGENCIA
O que é  um  Maestro, Fermata, Anacruse, Timbre, Batuta, Corte, Harmonia, Métrica Percepção musical. Partitura,  Pauta, Melodia,  Prelúdio, Recital, Ritmo, Cantata, Sinfonia, Solo, Jogral, Antífona e vocal.
15- MAESTRO
Maestro, Mestre em italiano; feminino  maestrina,  ou regente é alguém que rege uma orquestra ou coro,  o  termo também á aplicado a um virtuose ou grande compositor.
16- FERMATA
Em italiano, significa parada, trata-se de um sinal colocado sobre a nota ou pausa, indicando que devemos sustentá-la em aproximadamente o

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dobro do seu valor, embora na maior parte das vezes essa duração fique a critério  do intérprete. A Fermata também pode ser colocada sobre a barra de compasso, indicando uma pequena interrupção entre um compasso e outro.
17- ANACRUSE
E a ausência de tempos no primeiro compasso de uma  hinos os quais são, geralmente, completados no final, último compasso da sequência ou do hino.
18-TIMBRE
Em hinos  chama-se timbre à característica sonora que nos permite distinguir se sons de mesma frequência foram produzidos por fontes sonoras conhecidas e que nos permite diferenciá-las. Quando ouvimos uma nota tocada por um piano e a mesma nota, uma nota com a mesma altura,  produzida por um violino,  podemos imediatamente identificar os dois sons como tendo a mesma frequência, mas com características sonoras muito distintas. O que nos permite diferenciar os dois sons é o timbre instrumental. De forma simplificada podemos considerar que o timbre é como a impressão digital sonora de um instrumento ou a qualidade de vibração vocal.
19- BATUTA            .
A batuta, do italiano battuta, "batida" ou "compasso, é um bastão delgado, em geral de madeira  leve ou fibra de vidro, com que os regentes dirigem as orquestras, bandas, coros etc. Passou a ser adotada originalmente na Europa da Idade moderna para marcar o ritmo dos, antes disso, os maestros batiam pesadas varas no chão.
20- CORTE
O corte final é o gesto que se faz durante o último tempo de um hino para indicar aos levitas, quando parar de cantar. Em preparação para o corte final, pare o padrão de regência na última sílaba de texto, quer ela ocorra no início ou no meio de um compasso. Mantenha o braço em direção oposta ao corpo e um pouco para a direita,  mantenha essa posição até o final do último compasso, levante o braço e faça o corte.
21- HARMONIA
Em hinos, a Harmonia é o campo que estuda as relações de
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encadeamento dos sons simultâneos, acordes. Tradicionalmente, obedece a uma série de normas que se originam nos processos composicionais efetivamente praticados pelos compositores da tradição europeia, entre o período do fim da Renascença.
22- O QUE É MÉTRICA?
Métrica, é a divisão de uma linha musical em compassos marcados por tempos fortes e fracos, representada na notação musical ocidental por um símbolo chamado de fórmula de compasso.
23- O QUE É PERCEPÇÃO MUSICAL?
A percepção musical é a capacidade de perceber as ondas sonoras como parte de uma linguagem  musical. Envolve especialmente a identificação dos atributos físicos do som, como volume, timbre e afinação,  percepção sonora, mas também elementos musicais como melodia,  percepção melódica, e ritmo, percepção ritmica. Visto como indispensável para os levitas, foram desenvolvidos uma série de métodos destinados a aumentar esta capacidade em crianças e adultos.  Algumas tarefas esperadas de uma alta percepção musical incluem a identificação de escalas a partir de melodias; acordes e progressões de acordes em trechos musicais, nuances interpretativas; harmônicos; vozes em meio a uma polifonia; e até ruídos indesejáveis em meio aos hinos, o  chamado "ouvido absoluto" refere-se à capacidade de identificar e nomear notas musicais apenas pela audição de sons correspondentes.
24- PARTITURA
Partitura é uma representação escrita de hinos padronizada mundialmente, tal como qualquer outro sistema de escrita, dispõe de símbolos próprios,  notas musicais,  que se associam a sons. No contexto do hino assistido por computador, a partitura, ao contrário das tablaturas, desempenha um papel crucial.
25-PAUTA
Pauta  ou pentagrama é o conjunto de  cinco  linhas horizontais, paralelas e equidistantes que formam entre si quatro  espaços onde são escritas as notas. A música, como regra geral, é escrita num conjunto de cinco  linhas paralelas que chamamos de pauta ou pentagrama.  Pauta é o Nome do conjunto de linhas utilizado para escrever as notas musicais de uma partitura, no sistema de notação da música ocidental. Atualmente, a pauta contém cinco linhas e por isso também é chamada às vezes de
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pentagrama. No início do uso da pauta usava-se apenas uma linha colorida, datada do século IX. Tempos depois outras linhas foram sendo acrescentadas, o pentagrama que  usamos hoje, estabelecido no século XI, foi definitivamente usado a partir do século XVII.  São Cinco linhas e Quatro  espaços entre elas. As linhas e espaços são contadas de baixo  para cima.
26- MELODIA
A melodia do grego μελῳδία - melōidía, "canção, canto, coral" é uma sucessão coerente de sons e silêncios, que se desenvolvem em uma sequência linear com identidade própria. É a voz principal que dá sentido a uma composição e encontra apoio musical na harmonia e no ritmo. Na Notação musical ocidental a melodia é representada no pentagrama de forma horizontal para a sucessão de Notas musicais e de forma vertical para sons simultâneos. Os sons da melodia possuem um sentido musical. A sucessão de sons arbitrários não se considera que produz melodia. Os sons que formam a melodia possuem quase sempre durações diferentes. Este jogo de durações diferentes é o ritmo. Os sons de uma melodia não têm todos  a mesma música, mas alturas,   diferentes.
27- PRELUDIO
Prelúdio é um gênero musical de obras introdutórias de outras obras maiores, geralmente uma ópera ou balé. Difere-se da abertura por antecipar temas da obra que antecede; normalmente nas aberturas os temas não se repetem no decorrer da obra.
28- RECITAL
É  um procedimento, muito usado m em cultos nas Igrejas, casamentos e celebrações diversas, sozinho ou com outras pessoas, o texto já deve decorado pelo componentes. Pode ser uma musica ou uma poesia, e expô-la esta poesia, publicamente, em voz alta e cadenciada para a sua plateia, daí, a origem do que chamamos, hoje, de recital.
29- RITIMO
Ritmo  do Grego rhuthmós  movimento regular é a sucessão de tempos fortes e fracos que se alternam com intervalos regulares. O termo é usual também para referir-se à variação da frequência de repetição de um fenômeno no tempo, notadamente os sons. O estudo do ritmo, entoação e intensidade de um discurso chama-se prosódia. Existe também a prosódia musical, visto que a música também é considerada uma linguagem. Em poesia, o estudo do ritmo chama-se métrica.
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30- CANTATA
Cantata do italiano "cantata", particípio passado substantivado de  cantare  é um tipo de composição vocal, para uma ou mais vozes, com acompanhamento instrumental, às vezes também com coro, de inspiração religiosa ou profana, contendo normalmente mais de um movimento e cujo texto, em vez de ser historiado, descrevendo um fato dramático qualquer, é lírico, descrevendo uma situação psicológica.
31- SIFONIA
Sinfonia é uma Palavra de origem italiana e tem conotações que vão além do seu significado mais divulgado e conhecido, consolidado a partir do classicismo e que se refere a uma  peça para orquestra construída na forma-sonata.
32- SOLO
Solo é o desempenho de um só instrumento ou artista e o trecho musical por estes  executado. No caso do canto coral, cada voz é considerada isoladamente. A Palavra solo vem da língua italiana e significa sozinho.
33-VOCAL
 Música vocal, é a música feita para ser cantada por um coro ou por cantor solista. Antes do desenvolvimento da tecnologia para construção de instrumentos musicais, toda a música era vocal.
34- ANTÍFONA
A  Antífona é um refrão cantado antes e depois de um Salmo.
 34-JOGRAL
Jogral é um grupo de levitas em forma de um coral, só que ao invés de cânticos, narra-se um texto, dentro de uma ordem, o que confere uma musicalidade e ritmo, essa declamação. fica muito bonito. O jogral desenvolve da seguinte forma:  pega-se  o texto ou a poesia e divide em versos, que serão declamados por 1, 2, 3, ou quantas vozes for conveniente, essa sequência de vozes em conjunto, fica  muito  harmoniosos e legal, deve ser bem ensaiado e falado em voz bem forte, nada de falar baixinho.
“ Nada espero do muito que eu não tenho”
Professor Edmilson Carvalho.
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DICIPLINA: CERIMONIAIS   
01- INTRODUÇAO
É muito difícil encontrar  um Irmão principiante no campo religioso, independente do Ministério  que pelo mesmo está sendo pleiteado, com alguma preocupação com os cerimoniais religiosos. Geralmente a preocupação do tal individuo, se restringe ao campo da Pregação, da Administração do Ministério ao qual está inserido,  Dons espirituais, Evangelismo, Congressos, Louvor e mais uma centenas de procedimentos que permeia as atribuições de um Líder religioso. Dificilmente se encontra alguém preocupado com os cerimoniais, que por mandamento ou ordenança do Senhor Jesus, obrigatoriamente deve ser realizado em uma Igreja local.
02- OBJETIVOS      
Instruir ao pretendente ao cargo eclesiástico, planejar e executar  de forma prática, eficaz e convincente, um cerimonial, capacitar a quem realiza e a quem é o alvo uma visão  crítica e conscientes da Fé, capacitando-as para uma ação  evangelizadora na Igreja e na sociedade.
03- CONTEUDO
Celebrando um casamento, O batismo, Santa Ceia, Apresentação de  crianças,  Culto Fúnebre, Apresentação de convertido, Consagração  de Obreiros,  Celebração de aniversario de Quinze Anos, Bodas de prata, Bodas de ouro, Nome de outras bodas.
04- CELEBRANDO UM CASAMENTO.
Sendo o carro chefe dos cerimoniais, um Casamento deve ser celebrado de forma bem natural pratica alegre e com eficiência, Casamento é um cerimonial alegre, logo ele não pode se tornar um Culto fúnebre. O primeiro passo da celebração de um  Casamento é o celebrante se colocar em pé no local onde  irá  acontecer o cerimonial, já com os Nomes dos Noivos, Pais, testemunhas e outros participantes, anotado em um  discreto pedaço da papel. Em seguida faça a chamada nominal dos que irão participarem da celebração, a começar pelos Pais da Noiva, espere que entrem os participantes, peça que todos fiquem em pé, e comece fazendo os agradecimentos. Em seguida explique a importância do Casamento no contexto religioso e na Vida, na vida familiar e Vida secular. Em seguida lembre a todos que acima de tudo estamos ali  reunidos para  invocar  a Bênção de Deus para este casal. Em seguida
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faça ou peça que alguém para fazer uma Oração em prol do cerimonial, para que aquele cerimonial, seja bom, agradável e perfeito diante do Criador. Após a Oração, leia o texto bíblico escolhido,  sugestão:   Por essa razão, o Homem deixará Pai e Mãe e se unirá à sua Mulher, e eles se tornarão uma só carne. Gênesis  02:24-25 ou Gênesis 09:07 ou Josué 24:15 ou Provérbios 18:22 ou Mateus19:06 ou 1ª Coríntios13:04-07 ou 2ª Coríntios 06:14 ou Gálatas  03:26-28 ou Efésios 04:25-32 ou Efésios 05:25 ou Efésios 05:28-29 ou Efésios 05:31 ou então, João 02 vers. 01 a seguir. Em seguida  peça para que todos sentem-se e faça uma explanação a respeito do versículo  lido, confrontando com aquele cerimonial. Após a mensagem, siga o roteiro que foi combinado, geralmente há um Hino especial escolhida pelo casal. Em seguida proceda a tradicional pergunta ao Noivo e a  Noiva se aceitam amar um ao outro até que morte os separem  perguntando a um de cada vez. Em seguida  proceda o ritual das Alianças, quando duas Crianças, uma feminina entrega a Aliança ao Noivo e ele coloca  a mesma no dedo da Noiva, em seguida um Menino entrega a outra Aliança a Noiva e ela coloca a mesma  no dedo do Noivo.  Após a cerimônia das Alianças, faça uma seção de aconselhamento ao casal, cada um de sua vez, de preferência bem humorada, más com um sentido correto, em seguida  se for possível, peça para o casal se ajoelhar, convide os Pais para se aproximarem, peça para que todos estendam suas Mãos  em direção ao Altar e faça uma Oração  pedindo a Bênção de Deus sobre o casal. Logo após peça que ambos se coloquem em pé em sua frente, e fale a seguinte frese: Na qualidade de Ministro do Evangelho diante de Deus e de Sua Igreja aqui reunida, vos declaro marido e mulher, espere dois segundos e diga, sorrindo, a frase podem se  Em seguida convidar a todos presentes a começar pelo casal, a assinar  o Livro de ata que já anteriormente deve estar preenchido. Em seguida mais uma vez,  peça alguém para fazer uma Oração. Em seguida com novos agradecimentos o Ministro deve cumprimentar o casal e seus familiares e sair de sena discretamente. É interessante que durante todo o cerimonial, o Ministro mantém-se bem elegante, bem descontraído e bem  humorado e com um incansável sorrisos nos lábios, isso dar ao cerimonial um toque a mais de eficiência. Lembre-se  que ele vai sair na maioria das fotos.
05- SANTA  CEIA                                    
Sendo da maior importância para a Igreja do Senhor Jesus, a Santa Ceia requer também um toque de alegria. O primeiro passo para realização desse,  cerimonial, é o Ministro se colocar em pé junto a mesa onde irá ocorrer o evento.  A seguir,   o Ministro deve solicitar de alguém que faça uma Oração em prol do cerimonial. Em seguida o Ministro deve convidar
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um casal de obreiros para assessorar na realização da Ceia.  Logo após ordenar aos que irão cear  a se colocaram em pé. Em seguida, solicitar ao  levita que entoe  um Hino adequado ao cerimonial, na maioria das vezes é a primeira estrofe do Hino 142 do Cantor Cristão. Enquanto  o Hino é entoado, o Ministro ordena a um dos obreiros a distribuir o Pão que representa  o Corpo de Jesus. Logo após ele deve fazer uma explanação a respeito do versículo lido, em seguida pedirá ele a alguém que faça outra Oração, prol daquele alimento, para que verdadeiramente pela Palavra de Deus, ele venha se transformar verdadeiramente no Corpo de Cristo, após essa Oração, o Ministro deve ordenar que todos comam o Pão. Logo em seguida, deve o levita entoar mais uma estrofe do Hino, e deve proceder a distribuição do cálice com o Vinho, em seguida o Ministro, fará nova explanação a respeito do cálice, segundo o texto lido. Logo após, o Ministro  pedirá alguém para fazer outra Oração com o mesmo objetivo, e em seguida ordenar que todos bebam o cálice. Em seguida já antes combinado o levita entoará um  ino de adoração, enquanto os cálices são recolhidos. Logo após o término do Hino, todos devem se colocarem  em pé para que seja  feita outra Oração de agradecimento pelo evento. Assim concluído o cerimonial, Ministro deve  sair de sana discretamente. É aconselhável que a Oração pelos elementos a serem ingeridos, só  deve  ser feita depois  que os elementos já estiverem nas Mãos dos que irão cearem, para evitar que, ao Orar por toda bandeja de Pão e do Vinho, como é de costume se ver por ai, o Ministro, termine arrumando um grande problema pra ele, pois ao Orar por toda a bandeja, aqueles elementos  já foram  Santificados, e se não tem o numero de Pessoas suficiente para cearem, o que fazer com o restante do Pão? Outro procedimento que pega muito bem, é ornamentar a mesa da Ceia com alguns  Pães, frutas e vasos, porém as frutas que seja de preferência de plástico. Todas as coisas devem ser feita com decência e ordem.
06- BATIZADO
O Sacramento do Batismo foi instituído por Jesus, com o objetivo de Santificar a Vida da humanidade, conforme podemos ler no Novo Testamento, no Evangelho escrito por São Mateus, que reproduz as Palavras do Senhor, toda autoridade sobre o Céu e sobre a Terra me foi entregue. Ide, portanto, e fazei que todas as Nações se tornem  Discípulos, batizando-as em Nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, e ensinando-as a observar tudo quanto vos ordenei,  e eis que Eu estou convosco todos os dias até a consumação dos séculos!  Mt 28, 18-20.  Atualmente a maioria dos batizados são realizados  nas Igrejas, e  quem batiza são os Sacerdotes, Diáconos e Ministros credenciados. Quanto à
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maneira de Batizar, Jesus mandou que O  Batismo fosse feito do mesmo modo que Ele por  João Batista no Rio Jordão foi batizado. O batismo tem entre outras coisas o simbolismo da morte do velho Homem, e do nascimento da nova Criatura, por isso em primeira Mão, o Batismo deve ser exclusivamente de sã consciência e por imersão. O primeiro passo para realização desse cerimonial, que  aliás é uma exigência do Criador para obter-se a Salvação é  antecipadamente ter participado do curso de Batismo. O rito da celebração, deve acontecer da seguinte forma:  O candidato deve-se colocar-se em pé em frente ao Ministro, de preferência em um Rio, um lago ou mesmo um tanque. Esse cerimonial também deve começar com uma Oração seguida por cânticos de adoração. Em seguida o Ministro deverá ler um texto bíblico adequado e explaná-lo. Em  seguida o Ministro deve fazer a seguinte pergunta: o Irmão crer que Jesus é o Filho de Deus, enviado por Ele, para Salvar o Mundo do pecado, o Irmão  Crer que Ele  nasceu padeceu, foi crucificado, morreu e ressuscitou ao Terceiro Dia, e está sentado ao lado direito do Pai e voltar para buscar a sua Igreja, o irmão Crer no Batismo como fonte de Salvação.   Havendo o Irmão confessado que Crer no que foi perguntado, então o Ministro dirá a seguinte frase: Diante de sua confissão, eu como Ministro do Senhor Jesus, te Batizo em Nome do Pai, em Nome do Filho, e em Nome do Espírito Santo. E em seguida deve o Ministro mergulhar o batizando na Água, até que fique literalmente submerso. Então após esse ato, poderá entoar algum cântico de adoração, realizar outra Oração de agradecimento, e encerrar o cerimonial.
07- CULTO  FUNEBRE
Diferentemente dos demais cerimoniais, o Culto fúnebre, requer uma atenção redobrada, por se tratar de um dos momentos mais delicado da Vida do ser Humano. O Culto fúnebre deve começar em primeiro lugar, sendo explicado que esse cerimonial, não é uma missa de Corpo presente, mais sim a oportunidade de prestar as ultimas homenagem ao falecido. O Rito começa como foi dito com a referida explicação, em seguida, é necessário que seja feita uma ração, pelo  Corações  enlutados, e pelo cerimonial. Em seguida, para o conforto é refrigério do Coração dos presentes e necessário que o Ministro lembre todos que Deus se alegra com a morte do justo, claro e evidente, que deve-se explicar, que essa alegria dar-se-a, pelo motivo do que com a morte do justo, o Céu ganha mais uma Alma, senão até pensarão que Deus é    masoquista.  Em seguida  deve-se  ler o texto bíblico, de preferência o de Tiago   04:14  e explaná-lo sobre o mesmo, não deixando de lembrar aos presentes, que  está  ali a prova viva do que diz as Escrituras Sagradas,
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que a Vida é como um sopro, como uma nuvem passageira. Em seguida deve-se fazer outra Oração, agradecendo a Deus, pelos cuidados que O mesmo teve com o falecido, enquanto esteve entre nós, e também suplicando suas misericórdias pelos que ficam,  confortando os vossos Corações. Em seguida após os agradecimentos, o Ministro deve convidar os parentes a se aproximarem do caixão para fazerem as ultimas despedidas, enquanto as Pessoas estão em  volta do caixão, ele se afasta discretamente.
  08- CONSAGRAÇÃO DE OBREIROS
Sendo um atributo do oficio, a Consagração de Obreiro como: Pastores, Missionários, Evangelistas, Diáconos, e outros, é de responsabilidade daqueles que já estão no campo atuando, uma Igreja local, tem por obrigação sobre a direção da  lideranças, preparar e enviar e sustentar tais Obreiros, no campo Missionário. Cabe a cada Igreja local enviar seus Obreiros para o campo evangelístico, inclusive para outros Países, pois assim foi com o Profeta Isaias, após sua conversão,  a quem  enviaremos, exime aqui enviam-me, também aconteceu com Jonas, quando Deus o enviou a Nínive  para pregar o Evangelho. Esse cerimonial acontece normalmente em festividades nas Igrejas, é a Igreja local que indica os Nomes dos que irão serem consagrados. O cerimonial começa com uma Oração por um dos presentes, em seguida procede-se a chamada nominal  pelo dirigente dos candidatos a Consagração, em seguida após a acomodação dos candidatos  em frente o Ministro,  ler-se o texto escolhido para o evento, e fazem-se a explanação, de preferência  um texto como o de  Atos 09:15,16. Em seguida, agora com os candidatos em pé,  entoa-se um hino relacionado com o evento,  ao fim do Hino fazem-se outra Oração, coloca-se os candidatos de joelho, e um dos presente derrama o Óleo sobre a cabeça de ambos, lembrando ele que assim foi com  Davi quando Deus ordenou que o mesmo fosse ungido. Em seguida, ainda com os mesmos de joelhos, confidencie a cada um deles um segredo secreto. Em seguida procede-se a imposição de Mãos, transferindo para os consagrados a unção de Pastores, Missionários, evangelistas, e Diáconos que já existem nos presentes. Em seguida entoa-se mais um cântico de adoração, mais uma Oração e encerra-se o cerimonial.
08-.APRESENTAÇÃO DE CRIANÇA.                                                           
Semelhantemente como Jesus foi apresentado no templo, esse cerimonial tem um cunho bíblico muito forte, a apresentação é uma forma de agradecer a Deus, pelo recém  nascido,  e invocar as Bênçãos Divina
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sobre o mesmo. O cerimonial acontece normalmente em um Culto dominical, de preferência no término do Culto. Esse cerimonial começa com a  Ministro chamando a frente a  Mãe e o Pai da Criança, inclusive também os Avós se porventura eles se encontrarem ali, em seguida o Ministro deve  ler um texto bíblico, que pode ser o de Lucas 02: 29,32. Em seguida o Ministro deve pedir a Igreja para se colocar de Pé, e com a Criança nos braços, ele deve orar invocando as Bênçãos do Senhor sobre aquela Criança, em seguida o Pastor deve ungi-la e devolver aos seus Pais, e encerrar o cerimonial.
09- NOVO CONVERTIDO
Esse cerimonial tem como objetivo especifico, apresentar diante de Deus, um novo convertido, esse cerimonial acontece  exatamente no momento da conversão. Procedimento, o Pastor solicita a Igreja se colocar em pé, em seguida pede a Igreja que estendam as suas Mãos para o novo convertido, em seguida, o Pastor deve pedir ao novo convertido, que repita as suas Palavras, então o Pastor pede perdão a Deus pelo convertido e ele repete as Palavras do Pastor, em seguida o Pastor Ora a Deus pelo novo convertido, em seguida ele é ungido, e o Pastor pede aos Irmãos que  venha abraçar o novo Irmão, encerrando assim  o cerimonial.
FORMATURA
O cerimonial de formatura é um momento de magnitude de uma  Instituição de Ensino, e na Vida do formando, por isso nada pode sair errado. É quando dirigentes, Professores, Funcionários, Pais e Alunos, expressam seus sentimentos para provar que a Missão de ensinar foi cumprida e o esforço valeu a  pena. Por isso é essencial o prévio planejamento de tudo, desde o local do evento e a decoração até o traje dos formandos, é  necessário seguir um roteiro no cerimonial para que nada saia dos conformes, por isso selecionamos aqui uma lista dos atos obrigatórios que devem estar, na ordem, presentes no cerimonial de formatura. O cerimonial começa pelo dirigente fazendo a abertura do cerimonial, em seguida solicitar de alguém que faça uma breve  Oração, em seguida é aconselhável que se entoe um Hino. Em seguida o dirigente deve fazer a chamada nominal dos membros que irão compor a mesa, nessa sequência: Coordenador do curso, Patrono, Paraninfo,   Professores, Secretaria e por fim os formandos. Se houver tempo suficiente pode-se fazer outra Oração e cantar mais um Hino.  Em seguida o dirigente anunciará o Nome de alguém que fará uma breve reflexão de texto bíblico. A se for possível cantarão outro Hino. Logo após, o dirigente anunciará o Nome do Orador da turma.  Em seguida se  procede
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o juramento, esse ato concede mais ou menos  com cada formando falando essas Palavras: Solenemente, na presença de Deus e desta Assembleia, juro: dedicar minha Vida integral a serviço do  Reino de Deus,   me esforçando com zelo e dignidade e fidelidade, juro  guardar segredos que me forem confiados, obedecendo aos preceitos da Ética e da moral, Cristã, honrando seu prestígio e suas tradições, juro. Em seguida   o dirigente  anuncia o Nome de quatro  alunas, uma da cada vez, irá fazer uma homenagem, ao Coordenador, ao Patrono, ao Paraninfo, e ao se for o caso pode ofertar uma lembrança aos da mesa. Em seguida procede-se a diplomação dos formandos, convidando o Patrono,  do curso a entrega dos certificados do curso. Em seguida é convocado o Coordenador do curso para proceder a colação de Grau dos formandos. Então o Coordenador pedirá que os formandos se coloquem de pé é dirá essas Palavras: De acordo com a legislação em vigor, tendo em vista a competência regimental que me é dada e os resultados finais obtidos, confiro todos os formandos do Curso Médio de Teologia do ITERC, Instituto Teológico Rio das Contas, o titulo de Teólogos médios, para que possam gozar de todos os direitos que a L ei lhes confere. Logo após se possível entoar mais um Hino de louvor e depois convidar o Paraninfo para fazer o encerramento do cerimonial, o dirigente então fará as considerações finais e encerará o mesmo.
10- CELEBRAÇÃO  DE  ANIVERSARIO  DE  QUINZE  ANOS
Festivo e alegre, esse cerimonial dificilmente se comemora em Igreja, no geral as Pessoas embora crentes, sempre procuram um clube ou restaurante para comemorar o aniversario de Quinze Anos, até porque hoje em dia quem determina quase tudo no tocante a eles, são os próprios Filhos, e como se trata de uma data única, normalmente os Pais preferem não contrariarem os seus Filhos. Mais sem em uma Igreja, a mesma deve encontrar-se muito florida e ornamentada, esse cerimonial começa ao som de um  Hino previamente escolhido. Enquanto a musica de preferência instrumental suaves é  executada. O  Ministro conduzirá pelo braço a Mãe da aniversariante, e a deixará em um dos lados do Altar, Ele se situará ao lado direito da cadeira colocada para a aniversariante, e ali permanecerá de pé durante toda a cerimônia. A seguir desfilarão Quatorze  pares de Moças e Rapazes, cada Moça levará na sua mão uma bíblia e uma flor, então cada rapaz conduzirá uma das Moças pelo braço esquerdo, podem ser usados cravos ou açucenas. À medida que forem entrando, os casais se posicionarão em ambos os lados da cadeira destinada a aniversariante, de frente para a plateia.  Um  rapaz de um lado e a Moça de outro, cada fileira terá, alternadamente, um Rapaz e uma
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Moça. Em seguida ao som de outro Hino, A aniversariante entrará segurando o braço de seu Pai  ou, em substituição, o  braço de quem ela escolher, caminhará lentamente até o Altar,  se sentará na cadeira especialmente decorada para a ocasião, logo após, o Ministro  lerá um texto bíblico, sugestão : Sl 37:01,06 Sl 90:12  Pv 03:01,05 Ec 12:01,07  1ª Co 13:11 referente ao evento. Em seguida uma Oração deve ser feita, Em seguida, já ao som de outro Hino após outra Oração, cada uma das  Moças, começando pela última que entrou, caminhará até a cadeira onde se encontra a aniversariante, lhe entregará a flor, e  ainda próximo da aniversariante, lerá um dos Quatorze  textos que hão de serem  lidos, e que antecipadamente já haviam sido selecionados, esses  textos bíblicos corresponde com a vida e aquele  momento especial daquela jovem,  os textos devem serem lidos de modo que todos possam ouvir. Em seguida  a  primeira Moça, que  entregou a flor e leu o texto bíblico, volta para o seu lugar e a  Segunda  Moça, repete o mesmo procedimento, e assim sucessivamente até a ultima Moça. Os textos escolhidos esses: Primeira Moça:  Como purificará o jovem o seu caminho? Observando-o segundo a Tua  Palavra, Salmo119:09 a Segunda Moça:   Lembra-te do teu Criador nos Dias da tua mocidade, antes que venham os maus Dias, e cheguem os Anos dos quais venhas a dizer: Não tenho neles contentamento. Eclesiastes 12:01 a Terceira Moça: Ninguém despreze a tua mocidade, mas sê exemplo dos Fiéis, na Palavra, no trato, no Amor, no Espírito, na Fé, na pureza. 1ª Timóteo 04:12. Quarta Moça: Alegra-te, jovem, na tua juventude, e recreie-se o teu Coração nos Dias da tua mocidade. Anda pelos caminhos do teu Coração, e pela vista dos teus Olhos, mas sabe que por todas estas coisas te trará Deus a juízo.  Eclesiastes... 11:09. Quinta Moça: Exorta semelhantemente os moços a que sejam moderados. Em tudo te dá por exemplo de boas obras. Na doutrina mostra integridade, reverência... Tito...02:06,07. Sexta Moça: Foge também dos desejos da mocidade; e segue a Justiça, a Fé, o Amor, e a Paz com os que, com um  Coração puro,  invocam o Senhor.  2ª Timóteo...02:22.  Sétima Moça: Mulher virtuosa, quem a achará? O seu valor muito excede o de rubis Provérbios 31:10. Oitava Moça: Aquele, pois, que sabe o bem que deve fazer e não o faz, comete pecado. Tiago 04:07. Nona Moça: Mas o fruto do Espírito é: Amor, Gozo, Paz, Longanimidade, Benignidade, Bondade,  Fidelidade, Mansidão e Domínio próprio, contra estas coisas não há Lei. Gálatas 05:22,23. Décima Moça: Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o teu Coração, pois dele depende  toda a  Vida. Provérbios 04:23. Decima Primeira Moça: Bem aventurados os puros de Coração, porque eles verão a Deus. Mateus 05:08. Decima Segunda Moça: Vós sois a Luz do Mundo. Não se pode esconder uma  Cidade edificada
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sobre um monte. Mateus 05:14. Decima Terceira Moça:  Quando disseste: Buscai o meu rosto; o meu Coração te disse: O teu rosto, Senhor, buscarei. Salmo 27:08. Decima Quarta Moça: O mesmo Deus de Paz vos santifique completamente. E todo o vosso espírito,  Alma e Corpo, sejam plenamente  conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo." 1ª Tessalonicenses 05:23. Em  seguida, quando todas as Moças tiverem entregado as flores e lido o texto bíblico diante da aniversariante, entrará o Líder dos Jovens da Igreja ou a Esposa do Ministro, receberá a Bíblia das Mãos da última Moça, se colocará ao lado da  Jovem  aniversariante e  dirá: Permita o Senhor que você guarde em seu Coração, como um ramo de flores que nunca murchará, os sábios conselhos que a Palavra de Deus tem-lhe dado. Se você seguir com Fidelidade a vontade de Deus, receberá no final a Coroa da  Vida. Em seguida a Pessoa que pronunciar estas Palavras entregará à aniversariante a Bíblia na qual foram lidos os Quatorze textos antecipadamente marcados, e colocará;  sobre sua Cabeça uma Coroa que estava mantendo segura na outra Mão. Logo após o Pai da aniversariante falará brevemente sobre algum fato destacado na Vida de sua Filha, lambem a Mãe falará alguns minutos acerca dela. Um dos dois poderá revelar os sonhos da aniversariante. logo após O Ministro convidará toda a Igreja a colocar-se em pé e fará outra Oração. Em seguida, já ao som de outro Hino, então os casais que se encontram mais longe da aniversariante, virá de um lado uma Moça e do outro lado um jovem, ambos diante da aniversariantes dão os braços e se retiram, um após outro. Logo em seguida saem os Pais e por ultimo, o celebrante também se aproxima da aniversariante dar o braço a ela e os dois saem ao som de outro Hino. E encerra o cerimonial. Observação tudo isso tem que previamente ensaiado, tudo deve com decência e ordem.
11- BODAS DE PRATA  E DE OURO
A cerimônia de bodas de prata e de ouro na igreja se assemelha a um Casamento, mas com a participação ativa de Filhos e Netos. Depois, quase sempre se oferece uma recepção. Casais que não praticam uma Religião em  Geral comemoram as bodas com um coquetel, um almoço ou um jantar. Quando há uma cerimônia religiosa, ela é antes da festa e segue os princípios básicos do Casamento, com as seguintes diferenças. O  cerimonial começa com os  Netos ao som de um belo Hino,  abrindo o cortejo até o Altar, seguidos pelos Filhos, Noras e Genros, e todos sentam enfileirados, deixando duas cadeiras no centro para o casal. Em seguida o casal entra logo a seguir, mantendo uma pequena distância, e se sentam nas cadeiras reservadas, então faça-se  uma Oração pedindo a
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Deus direção para o cerimonial. Em seguida o Ministro faz a leitura de um texto bíblico, de preferência o de: Salmos, 90: 12 e após outro Hino o Ministro faz uma  breve reflexão sobre o texto lido. Em seguida procede-se a troca de Alianças, durante a cerimônia de bodas de prata há a Bênção e a troca das Alianças, nas bodas de Ouro as Alianças em geral não mudam. Em seguida entoa-se outro Hino, e nova Oração dessa vez em agradecimento pelos Anos vividos. Em seguida sai o casal na frente acompanhado pelos Netos e em seguida os Filhos. No geral  a roupa do casal, o  mais usual é a Mulher optar por um traje que puxe para o Cinza ou Branco nas bodas de prata e para o Amarelo ou champanhe nas de Ouro, as joias ideais são de Ouro Branco ou Prata e de Ouro Amarelo conforme a data. Nas Mãos, flores coloridas ou claras com detalhes prateados ou dourados. O Homem veste fraque ou terno.
12- NOME PARA CADA  BODAS.
1º. Ano: Bodas de Papel, 2º. Ano: Bodas de Algodão, 3º. Ano: Bodas de Neve, 5º. Ano: Bodas de Madeira, 6º. Ano: Bodas de Caramelo, 7º. Ano: Bodas de Nylon, 8º. Ano: Bodas de Bronze, 9º. Ano: Bodas de Cipermetrina, 10º. Ano: Bodas de, Alumínio, 11º. Ano: Bodas de Aço, 12º. Ano: Bodas de Seda, 13º. Ano: Bodas de Renda, 14º. Ano: Bodas de Marfim, 15º. Ano: Bodas de Cristal, 20º. Ano: Bodas de Platina, 25º. Ano: Bodas de Prata, 30º. Ano: Bodas de Pérola, 35º. Ano: Bodas de Coral, 40º. Ano: Bodas de Rubi, 45º. Ano: Bodas de Safira, 50º. Ano: Bodas de Ouro 55º. Ano: Bodas de Esmeralda, 60º. Ano: Bodas de Diamante, 75º. Ano: Bodas de Platina.

“Nada espero  do muito que eu não tenho.
Professor  Edmilson  Carvalho
                                                                      


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DICIPLINA:   ANTROPOLOGIA   
01-INTRODUÇÃO
A Antropologia é uma ciência que se dedica ao estudo aprofundado do ser Humano, é  um termo de origem Grega, formado por “anátropos” Homem, ser Humano  e “logos” conhecimento.  A reflexão sobre as sociedades, o Homem e o seu comportamento social é conhecida desde a antiguidade Clássica através do pensamento de grandes Filósofos,  destacando-se o Grego Heródoto que é considerado o Pai  da História e da Antropologia. No entanto, foi somente com o Movimento Iluminista no século XVIII que a Antropologia se desenvolveu como Ciência Social,  através do aprimoramento de métodos e classificações para a raça Humana. Neste período, o relato de viajantes, Missionários e comerciantes sobre os hábitos dos nativos das novas Terras  descobertas e os debates sobre a condição Humana, foram muito importantes para o desenvolvimento dos estudos antropológicos.  Estudar o ser Humano e   sua  diversidade cultural,  envolve a integração de diversas disciplinas que procuram refletir sobre as dimensões biológicas, Sociais, culturais e religiosa,  sendo a Antropologia a principal delas.  Através da Antropologia podemos ter uma  visão panorâmica de algumas das principais concepções filosóficas sobre o Homem através dos séculos, com ênfase especial sobre o conceito   Cristão da Vida Humana, tal como se apresenta na Bíblia e na História do pensamento  Humano  religioso,  a  preocupação fundamental da disciplina,  portanto, é com o conceito Cristão do Homem. Visto, porém, que o pensamento  Cristão não se realiza no vácuo ou isolado de outras formas do pensamento  Humano.
02-OBJETIVOS
A Antropologia é a Ciência que tem como objetivo o estudo sobre o Homem a humanidade de maneira totalizante ou seja  abrangendo todas as suas atitudes, como já é do conhecimento de todos que a Sabedoria aponta para  o Homem como um ser Tricotômita ou seja:  Do Hebraico,  Corpo Basar, Alma Nepsch e Espirito Ruach, e do Grego, Corpo Soma, Alma  Psyche e  Espírito é  Pneuma.   A Antropologia,  analisa o  Homem  em todos os seus aspectos,  explicitando as principais teorias antropológicas,  afirmando o sentido positivo da diferença  da identidade cultural, contribuindo para evitar manifestações etnocêntricas, racistas e ou discriminatórias.
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 CONTEUDO
As  grandes linhas do pensamento filosófico, O Homem  como  pecador, Antropologia do período interbiblico, O supremo valor do Homem como Filho de Deus, O dever do Homem como Filho de Deus, A fraternidade Humana,  A Vida após a morte,  Antropologia paulina, Concepção do Homem na  Historia do pensamento  Humano, Tertuliano,  Agostinho e a controvérsia pelagiana  e o  pensamento antropológico de Calvino.  
AS  GRANDES  LINHAS  DO  PENSAMENTO  FILOSOFICO
Os estudiosos da  História do pensamento Humano identificam, em geral, Três grandes linhas de reflexão filosófica, a saber: a  Cosmológica, a Teológica e a Antropológica,  isso não significa, evidentemente, que a atividade intelectual do  tenha limitado, em dado momento da sua História, única e exclusivamente a um desses aspectos do pensamento  Humano. Essas linhas dão ênfases aos  temas dominantes que se salientam mais em dados períodos da História Humana do que em outros, tomando-se como exemplo ilustrativo  o pensamento  Grego, verifica-se que a reflexão filosófica dos pré-socráticos era predominantemente cosmológica. Sua maior preocupação era a Natureza como dado objetivo do conhecimento, a pesquisa desses pensadores tinha por meta principal a compreensão da estrutura do universo e dos seus elementos constitutivos, tanto é que os Filósofos pré-socráticos eram normalmente chamados de físicos, e o título principal das obras que escreviam era sobre a Natureza. É evidente que a ênfase cosmológica do pensamento pré-socrático não elimina o sujeito que percebe, ou, como advogam Peter Berger e Thomas Luckman, aquilo a que chamamos de realidade objetiva é em última análise, uma construção Social.
04- O HOMEM  NA  CULTURA  ANTIGA
Segundo Rodolfo, grande conhecedor da  História da Filosofia, principalmente da  Filosofia  Grega, defende a tese de que a preocupação com o sujeito Humano na reflexão filosófica é bem mais antiga do que ordinariamente se imagina, corroborando assim a ideia de que, mesmo quando a ênfase do filosofar era fundamentalmente cosmológica, a preocupação  Antropológica estava presente, como não podia deixar de ser. Com os sofistas, a ênfase do pensamento filosófico dos Gregos começa a mudar da Natureza, como dado objetivo, para o Homem, como sujeito e objeto de sua própria reflexão.

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05- O HOMEM  COMO  PECADOR
Se entendermos o Homem como ser Moral, como tentamos demonstrar no comentário feito sobre a narrativa bíblica, de sua criação, falar de sua condição de pecador parece uma consequência lógica, a ideia de pecado está intimamente relacionada com o problema anteriormente referido de finitude versus Liberdade, a Bíblia, entretanto, não é um tratado de Filosofia especulativa, consequentemente, o conflito entre finitude e Liberdade, que caracteriza a condição Humana, não é discutido em nível de uma especulação sobre a Natureza  Ética do Homem, mas no contexto de uma doutrina de pecado. O pecado, conforme o ensino bíblico, é um fato e não mera hipótese em torno da qual se possa gerar discussões técnicas, daí porque, no contexto do ensino bíblico, esse problema é analisado do ponto de vista da Religião, e não em perspectiva meramente filosófica, o pecado não é causado pela contradição em que o Homem se encontra entre os dois polos, finitude e Liberdade, mas essa condição torna a experiência  do pecado uma realidade Universal.  A  Religião bíblica é, portanto, a tentativa de resposta a uma contradição básica da condição  Humana.  nessa contradição básica consiste no fato de o Homem ser parte da Natureza e, ao mesmo tempo, apresentar-se como ser espiritual superior à própria Natureza e com a incumbência de dominá-la. Seria, pois, apropriado afirmar-se que a Religião bíblica trata essencialmente do problema da finitude  Humana e da Liberdade,  porém não busca uma solução filosófica entre os dois termos, mas trata do assunto como problema religioso da redenção do pecado. O Antigo Testamento fala do pecado em dois sentidos gerais: o sentido religioso e o sentido moral, no sentido religioso, pecado é essencialmente a rebelião contra Deus. Consiste basicamente na tentativa de usurpar o lugar de Dele, levado pela contingência natural que o torna inseguro, o Homem recorre ao desejo de poder que ultrapasse os limites de sua condição de Criatura. Reconhecendo os limites da mente, o Homem tenta alcançar a abrangência da mente Universal, daí  porque, como veremos adiante, todos os empreendimentos Humanos se caracterizam pelo orgulho, pela soberba, pela tentativa de ser Deus. E esse orgulho do Homem perturba a harmonia da Vida, pois o torna hostil a Deus, à Natureza e ao semelhante.  A Religião bíblica nos ensina, também, que o Homem pode tentar esconder sua finitude por lançar-se compulsivamente à exploração de determinada dimensão do Mundo ou da Natureza, como salienta Reinhold Niebuhr.. Nesse caso, o pecado se apresenta essencialmente como sensualidade e não necessariamente como orgulho, não se deve confundir, porém, a sensualidade que se constitui pecado com qualquer
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impulso natural do Homem. A sensualidade se constitui pecado quando ela representa o esforço abortivo de solucionar o problema da finitude e da Liberdade enquanto conceitos contraditórios,  ela é pecado quando absorve a totalidade do nosso ser; quando ela se torna o demoníaco, conforme salienta com muita propriedade o escritor Rollo May em seu Livro Love and Will.  No Antigo Testamento, especialmente nos primeiros capítulos do  Livro de Genesis, na narrativa da queda, a tentação surge da análise maliciosa e viciada que a serpente faz da situação do Homem em relação a Deus.  A serpente apresenta Deus como um ser ciumento, Ele se ressente das potencialidades do Homem, principalmente da possibilidade  implícita que o Homem tem de ser igual a Ele, conhecendo o bem e o mal. Diante dessa insinuação, o Homem é tentado a transpor os limites que lhe foram impostos por Deus, Homem cedeu à tentação e caiu em pecado.
06- ANTROPOLOGIA  DO PERIODO  INTERBIBLICO
A vasta literatura produzida no período interbíblico é marcada por sua ênfase escatológica, o que, em si, já reflete a crise por que passa o Povo de Israel, obras  escatológicas, via de regra, são produzidas por culturas em crise. O cinema catástrofe dos nossos Dias seria um bom exemplo da crise que atravessa a civilização contemporânea, o Homem aqui, oprimido por circunstâncias  históricas adversas, está sobremaneira preocupado com seu destino. Os conceitos escatológicos desenvolvidos nesse período, portanto, desempenham relevante papel na formulação de uma doutrina do Homem no judaísmo  tardio. Consideremos alguns desses conceitos, no período interbíblico, a ideia de Sheol como simples região de sombras, e vagamente definida, é profundamente transformada. Os ossos dos Homens podem permanecer na Terra, mas seus espíritos continuam a viver,  encontramos aqui, portanto, a noção de uma Vida individual depois desta Vida. Além disso, o Reino amoral do sheol  assume, nesse período, conotação Ética, como se lê. O judaísmo tardio apresenta duas linhas gerais de pensamento, a saber: a helenística e a Palestina.
07- O  SUPREMO  VALOR DO HOMEM  COMO FILHO DE DEUS
Para Jesus Cristo, o Homem é um ser de valor supremo, não importam as contingências acidentais, a pessoa Humana vale mais do que qualquer coisa neste Mundo. Ele vale mais, por exemplo, do que a instituição do Sábado Mc 02.27, comparado com outros seres e valores, o Homem é colocado sempre em nível mais elevado Mt 10.31 e 12.12; Lc 12.07, o
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famoso texto de Marcos 08.36,37 deixa bem claro que esse valor supremo do Homem reside em sua Natureza Moral e espiritual. Os valores espirituais devem  ter prioridade Lc 10.38-42, o fermento dos  Fariseus  com isso querendo significar as distorções doutrinárias desta  seita judaica, é mais perigoso para o Homem do que a falta de pão Mc 08.14. Note-se que, apesar de Jesus colocar os  valores  da Vida, no seu ensino não existe o conceito dualista que caracteriza o pensamento  Grego, a Psicologia implícita no seu ensino não existe o conceito dualista que caracteriza o pensamento Grego. A Psicologia implícita no seu ensino é a do Antigo Testamento. A carne não é inimiga do espírito, mas a fraqueza da carne torna possível a entrada do mal na Vida do Homem, como se vê em Marcos 14.38. Jesus dá prioridade à Vida interior do Homem não porque a vida exterior seja má, mas porque é no Homem interior que se estabeleceu a soberania de Deus  Lc 17.21. A deterioração  que se deve temer é a da Vida interior Mc 07.14,23, pois é a Vida interior que dá ao Homem essa infinita possibilidade e a consequente dignidade dos Filhos de Deus. O melhor exemplo dessa ênfase sobre o Homem interior é o Sermão da montanha, para cuja interpretação recomendamos  a leitura do Trabalho de Joaquim Jeremias, A mensagem central do Novo Testamento, a Missão de Cristo aos perdidos se fundamenta na  possibilidade de realização das potencialidades Humanas, Ele veio buscar e Salvar o que se estava perdido Lc 19.10, e Salvar significa restaurar a plena funcionalidade da personalidade Humana. Quando se fala nessa possibilidade de recuperação plena do Homem, em parte já se responde à questão da paternidade Universal de Deus. Em nível ideal, encontramos nos Evangelhos Sinóticos a idéia da paternidade Universal, bem como a da filiação universal, a filiação Universal, entretanto, é menos um  fato natural do que espiritual. Visto que o Homem, em qualquer lugar, é dotado da capacidade de manter uma relação espiritual com Deus, todos podem ser Filhos de Deus. A própria Palavra Pai, com referência a Deus, indica a potencialidade dessa relação Universal, muitos argumentam, com base em textos como o de João 01.12, que nem todos os Homens são Filhos de Deus, e fazem a distinção entre  Filhos  e Criaturas de Deus. “Cremos que essa interpretação gera maiores dificuldades, visto que a Palavra  Criatura” pode referir-se a qualquer coisa na Natureza, desde Árvores, Rios e Estrelas.  Os que mantêm uma relação especial com Deus, mediante sua Fé Pessoal em Jesus Cristo, são Filhos por adoção, segundo o ensino explícito do Novo Testamento, e,  finalmente, existe um tipo de filiação da qual somente Jesus Cristo participa,  é que somente Ele é o Filho de Deus, no sentido de haver alcançado perfeita identidade com o Pai.
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08- O  DEVER  DO  HOMEM  COMO  FILHO  DE  DEUS
Para Jesus Cristo, o verdadeiro Filho de Deus se caracteriza pelo espírito de obediência do qual Ele é o exemplo máximo. A propósito da ideia de radical obediência, ver a interpretação de Bultmann e o comentário de Bath aos romanos. O conceito de paternidade  Divina, nos ensinos de Jesus, assemelha-se à ideia de soberania ou reinado Divino sobre o Homem. O conceito  romana de Patris Potestas apresenta-se de forma moderada na  Vida Social de Israel, onde a relação Pai e Filho era bem flexível. Esta relação, entretanto, requer do Homem o espírito de confiança e obediência irrestritas. Assim como o Homem pode depender absolutamente de Deus, assim também Deus quer depender absolutamente do Homem, no sentido de poder confiar em seu espírito de lealdade e de obediência. A tentação de Jesus no deserto consistiu essencialmente na ideia de abandonar o espírito da absoluta dependência de Deus, enquanto que sua decisão no Getsêmane  é a prova do espírito de absoluta obediência. Portanto, providência e obediência são conceitos inseparáveis do ensino de Jesus, com se deduz de textos como Mateus 06.33. Os deveres do Homem para com Deus estão acima dos laços sanguíneos e até mesmo das obrigações Civis Mt 08.21,22 e Lc 09.59,62. “O seja feita a tua vontade assim na Terra como no Céu” da Oração modelo, é a marca por excelência da relação do Homem do ensino.
09- A  FRATENIDADE  HUMANA
Esta é outra consequência lógica do ensino de Jesus sobre o conceito de paternidade Divina.  A semelhança da paternidade de Deus, a fraternidade Humano, é também potencialmente Universal,  assim como todos os  Homens podem ser Filhos de Deus, assim também eles possuem a capacidade de ser irmãos. Para Jesus, o Homem é irmão do Homem e não o seu lobo, como diria Thomas Hobbes séculos depois. É Verdade, segundo a melhor erudição contemporânea, que Jesus não usa o termo, irmão  em sentido Universal. Nos casos em que o termo é usado em sentido espiritual, a referencia é aos discípulos  Mt 23.09,09. Ao afirmar que seus irmãos são aqueles que fazem a vontade de Deus  Mt 12.49,50; Mc 03.34,35; Lc 08.21 e Mt 05.47, Jesus mostra o limite que impõe à Palavra “irmão.
10-A VIDA  APÓS A MORTE 
Há vida após a morte? A Bíblia nos diz: “O Homem,  nascido de Mulher, vive breve tempo, cheio de inquietação,  nasce como a flor e murcha; foge como a sombra e não permanece. Morrendo o Homem, porventura 
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tornará a viver Jó14:01-02,14? Como Jó, quase todos nós já fomos desafiados  por essa pergunta. O que exatamente acontece conosco depois que morremos? Simplesmente cessamos de existir? É a Vida uma porta giratória de saída e volta para a Terra para se alcançar grandiosidade Pessoal? Todos vão para o mesmo lugar, ou vamos para lugares diferentes? Existem mesmo Céu e inferno,  ou são  estes apenas um estado de consciência? A Bíblia nos diz que não apenas há Vida após a morte, mas vida eterna tão gloriosa que “Nem  Olhos viram, nem Ouvidos ouviram, nem jamais penetrou em Coração Humano o que Deus tem preparado para aqueles que o amam” 1ª Coríntios  02:09. Como é do nosso conhecimento segundo  as Sagradas Escrituras, após a morte do Corpo, o mesmo é levado a sepultura,  e voltará ao pó, Genesis 03:19 o espírito volta para Deus,  Eclesiastes 12:07 e a Alma, em sono profundo, aguardará  o Dia em se despertará e receberá a sua sentença, no juízo final  Hebreus 09:27. O seio de  Abraão relatado na parábola do mendigo Lazaro e o rico,  refere-se ao Nome que os Hebreus davam ao lugar para onde iam os justos e tementes a Deus depois de sua morte. Existia essa crença entre os Hebreus que as Pessoas que na sua Vida seguiram os ensinamentos de Deus, consideradas boas Pessoas eram recolhidas, logo após o falecimento, para estarem na convivência com Deus e dos patriarcas. Semelhantemente,  o Altar de Deus,  mencionado em  Apocalipse, 06:09, “Quando abriu o Quinto selo, vi debaixo do Altar as Almas dos que tinham sido mortos por causa da Palavra de Deus e por causa do Testemunho que deram. Tanto um texto como o outro, se refere ao Mistério de Deus com relação os acontecimentos   após a morte do Corpo. Na questão relacionado com o julgamento, é claro e evidente, que satanás  embora deseje opinar,  tentando levar  certa Alma  a condenação, o mesmo não terá nenhuma influencia  e nem participação no julgamento final.  Quando o Apóstolo Paulo pensava em sua morte, ele afirmou: “Preferindo deixar o Corpo, e habitar com o Senhor” . Deixar o Corpo é estar com o Senhor, no lar. Ele também diz que seu desejo é partir e estar com Cristo” Fp. 01.23. Jesus também  disse ao ladrão que estava morrendo ao lado dele na cruz: Hoje estarás comigo no paraíso” Lc 23.46. A Bíblia não ensina a doutrina do “sono da Alma”. O fato de que a Alma dos Cristãos vai imediatamente para a presença de Deus também significa que a doutrina do sono da Alma é um erro. Essa doutrina ensina que quando os Cristãos morrem, eles entram em um estado de existência inconsciente e que voltarão à consciência somente quando Cristo voltar e ressuscitá-los para a Vida eterna. Essa doutrina tem sido ensinada eventualmente por alguns na História da Igreja. Hoje em Dia, os
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Adventistas do Sétimo  dia são praticamente os únicos a adotarem esta doutrina.  O certo é que quando Cristo ou Paulo dizia que um morto dormia” estava usando uma metáfora, uma figura de linguagem, referindo-se ao sono do Corpo, que irá ressuscitar e, portanto, quando morto, fica como se estivesse dormindo.
11- ANTROPOLOGIA  PAULINA
Dos escritos de Paulo encontramos a  Antropologia mais elaborada do Novo Testamento, em linhas gerais, podemos dizer que os conceitos antropológicos do Apóstolo Paulo refletem os ensinos do Antigo Testamento, mediados pela Septuaginta e, naturalmente,  pela influências do judaísmo tardio. É claro, também, a influência do dualismo helenista sobre o pensamento antropológico de Paulo, como se observa em seu conceito de carne como fonte imediata do pecado, na opinião de Wheeler  Robinson, entretanto, apesar do uso de conceitos  Gregos como “Homem interior”, “mente” e “consciência”  Paulo mantém  psicologicamente aquilo que chamou de “Hebreu de Hebreu”. As modificações que faz em relação a determinados conceitos do Antigo Testamento refletem o desenvolvimento natural do judaísmo, enquanto que o elemento mais novo e  original de seu ensino se deve ao judaísmo palestínico, bem como ao helenismo alexandrino.  As modificações introduzidas no pensamento judaico refletem sua experiência Pessoal, e até mesmo as inevitáveis influências helênicas são incorporadas à sua Psicologia essencialmente  judaica. Quatro elementos hebraicos, já apresentados neste texto, servem de base de comparação entre a Fé  Bíblica de Israel e o pensamento  antropológico de Paulo.  Os termos  são: Leb, Nephesh, Ruache Basar . Os Três primeiros são usados para descrever diferentes aspectos da Vida interior do Homem, enquanto que o último se refere ao aspecto externo, visível da personalidade. Esses Quatro termos, com seus equivalentes Gregos, constituem a base do vocabulário antropológico de Paulo. Os correspondentes Gregos são: kardia,  Psyche  Pneuma  e Sarx. A tendência já encontrada no Antigo Testamento de usar o termo Nephesh no sentido predominantemente emocional é conservado  por Paulo o relacionar Psychee seu adjetivo Psykikós, especialmente com a  Vida da carne, em contraste com Pneuma e o adjetivo pneumatikós, usados com referência à Vida espiritual.
12- CONCEPÇÃO HUMANA  NA HISTORIA DO PENSAMENTO  CRISTÃO.
Através dos séculos o cristianismo tem sido uma das forças vivas na Historia do pensamento  Humano,   de uma forma ou de outra tem estado
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presente na civilização ocidental, afetando-o praticamente em todos os aspectos de suas múltiplas manifestações. Apesar de suas raízes judaicas, o cristianismo tornou-se basicamente um fenômeno Ocidental e reflete o pensamento  Grego, quer na Ontologia, na Ética, ou na Antropologia.  Podemos dizer, sem medo de exagerar, que os modelos clássicos do pensamento  platônico e  aristotélico dominam  a cena na Historia da doutrina Cristã. Platão, principalmente na modalidade do chamado neoplatonismo, através de Agostinho, orientou o pensamento   Cristão pelo menos até o século XIII da nossa era, e Aristóteles, através de Tomás de Aquino, que ainda hoje é, por assim dizer, o Teólogo oficial da cristandade Humana e cuja influência é marcante até mesmo na Teologia protestante. O próprio  Apostolo Paulo, considerado o verdadeiro fundador da Igreja ou da doutrina Cristã, por ser dos autores do Novo Testamento o que mais se aproxima de uma proposta sistemática, foi muito Influenciado  pelo pensamento Grego, como se pode ver na sua concepção dualista do Homem, sua ideia de imortalidade da Alma e outros temas que só aparecem no pensamento judaico através da literatura de sapiência, tipicamente produzida no período interbiblico e marcadante  influenciada pelo helenismo.
13- TERTULIANO
Tertuliano de Cartago, Tertuliano foi Advogado em Roma, onde se converteu ao cristianismo, Polemista dogmático, combateu o paganismo, o judaísmo e a própria Igreja Católica ao se converter ao montanismo, seita fundada por Montano,  Padre Frigio  que pretendia ser o Consolador prometido por Cristo e que pregava a existência de outras revelações do Espírito Santo para corrigir a do Evangelho. Tertuliano escreveu dentre outros: Prescrição contra os hereges e Contra Marcião,  influenciado pelo estoicismo e pelo próprio montanismo, Tertuliano acreditava que a Alma possui atributos materiais comuns ao Corpo físico. Quanto a origem da Alma, ele rejeitou as teorias da preexistência e a do criacionismo, e propôs o traducionismo  que, como vimos, ensina, que são os Pais que transmitem a Alma aos Filhos no próprio ato da geração. Neste sentido, ele admitiu também uma espécie de pecaminosidade  total, sem ser uma depravação total do Homem. Ensinou que, apesar de forte inclinação para o mal, ainda existe algo bom na Alma, como vestígio do Divino. Para poder manter a doutrina do livre-arbitrio, Tertuliano ensinou a responsabilidade Pessoal do Homem, como se pode ver em seu combate ao determinismo típico do gnosticismo.
14- AGOSTINHO E A  CONTREVERSIA  PELAGIANA
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O que faremos nesta parte do capítulo é comparar e contrastar alguns pontos de vista de Agostinho e de Pelágio sobre a doutrina do  Homem, prefaciando essa apresentação com dados biográficos dos autores, para mostrar como a experiência de Vida de cada um deve ter determinado, ao menos em parte, a posição doutrinária por eles mantida. Como dissemos em outro trabalho o Ministro evangélico: sua identidade e integridade,  Agostinho teve uma Vida marcada pela contundência da realidade do pecado, pessoalmente, atravessou vários caminhos sinuosos da jornada Humana, como bem revela uma de suas obras principais   as confissões.
15- PENSAMENTO  ANTROPOLOGICO  DE  CALVINO
Calvino foi um  Teólogo francês que por sua extraordinária capacidade Intelectual  tornou-se um dos líderes notáveis da reforma protestante no século XVI. Pensador sistemático, criou  uma Igreja, modelo, que ele mesmo dirigiu em Genebra como se fosse uma espécie de teocracia. Sua influência fez-se notar em várias partes da Europa e, posteriormente, na América do Norte. No continente europeu, suas doutrinas e práticas eclesiásticas constituem a base das Igrejas reformadas, e do  presbiterianismo  em várias partes do Mundo, inclusive no Brasil. Calvino escreveu muitas obras, dentre as quais se salientam os Instituto da Religião  Cristã 1536 e o Manual de Teologia Sistemática, em que apresenta os fundamentos de sua posição doutrinária. Existe uma tradução espanhola dessa obra sob o título Institución de la religion Cristiana, feito por Cipriano de Valera, em 1597, e com edição revisada em 1967, em dois volumes. Nossa exposição da antropologia de Calvino se baseia principalmente nessa  Obra. Todo o sistema da Teologia de Calvino parte da doutrina  da soberania de Deus. Para ele, a vontade de Deus é absolutamente soberana e constitui a razão de ser de todas as coisas, Deus pode criar simplesmente  porque é Deus. Por exemplo, por mais chocante que pareça à razão Humana, o pecado e a culpa de Adão foram imputados à raça Humana simplesmente porque Deus assim decretou. Deus, porém, não age por mero capricho. Ele é autoconsciente e o Mundo natural, em seu curso uniforme, dá ao Homem a certeza de que Deus é um ser em se pode confiar. Os milagres, por exemplo, são evidências da direta supervisão de Deus sobre a natureza e de sua absoluta Liberdade, e não mera interferência nas leis naturais como forma de contrariá-las. A vontade  de Deus, como dissemos acima, é a causa imediata de tudo o que acontece, mas Deus serve-se de causas secundárias para a consecução de seus desígnios. Por exemplo, a providência é um detalhamento do plano de Deus e revela sua infinita
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Sabedoria através das quais atinge seus fins. Outro postulado da doutrina calvinista é a autoridade das Sagradas Escrituras, em matéria de Fé.


                         Nada espero do muito que eu não tenho
                         Professor Edmilson Carvalho.

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DICIPLINA:  ADMINISTRAÇÃO     
01-INTRODUÇÃO
O termo "Administração" vem do latim ad, direção, tendência para  ministrar, designa o desempenho de tarefas de direção dos assuntos  de um grupo. O conceito de Administração é bastante amplo, mas em todas as definições existem duas Palavras-chave: gerenciamento e organização, isso pode ser comprovado nas Palavras dos estudiosos Stoner e Feeman, os quais ensinam que a  Administração é o  processo de planejar, organizar, liderar e controlar o Trabalho dos membros de uma organização, e de usar todos os recursos disponíveis da organização para alcançar os objetivos definidos. A Administração é uma ciência social que está relacionada a todas as atividades que envolvem planejamento, organização, direção e controle, e a tarefa da Administração é a de interpretar os objetivos propostos pela organização e transformá-los  em ação organizacional por meio de planejamento, organização, direção e controle de todos os esforços realizados em todas as áreas e em todos os níveis da organização, a fim de alcançar tais objetivos de maneira mais adequada à situação.  E se tratando da Administração  Eclesiástica, em quase nada se difere da  Administração  secular, tanto uma como outra o sucesso dessa Administração vai depender do seu Líder, a Administração já foi chamada de  a arte de fazer as coisas através de Pessoas.
02- OBJETIVOS
Formar uma visão crítica sobre a evolução do pensamento administrativo, seus principais teóricos e suas principais contribuições na formação dos conceitos da Administração, entender para atuar de forma eficiente, produzindo assim o resultado esperado, aplicar conceitos a exercício práticos para desenvolver o senso crítico, a partir do bom relacionamento pacifico e eficiente.
03- CONTEUDO.
Administração eclesiástica, Origem, Princípios da eficiência, O termos bíblicos para a Administração, Funções eclesiásticas, funções administrativas, Exemplo de Administração relatada na Bíblia, Administrando o  tempo, Dicas para administrar o tempo,  Verdade ou mito,  A  vida não passa de um sopro,  Aconselhamento bíblico sobre Administração.  Salomão um administrador eficiente, Orientação.
04- ADMINISTRAÇÃO  ECLESIASTICA.
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A  Administração é essencial em toda a cooperação organizada e a Igreja se enquadra nesse contexto. Uma Igreja bem  administrada, alcança os  propósitos estabelecidos, em nosso caso, como Igreja, o Pastor ou Presbítero, tem que acompanhar os objetivos propostos pela Igreja e transformá-los em ação través  de planejamento, organização, direção e controle de todos os esforços realizados em todas as áreas e em todos os níveis a fim de atingir  tais objetivos.
05- ORIGEM
Desde o início dos primeiros grupos sociais, a fim de conduzir bem os Trabalhos, criou-se a necessidade de estabelecer uma escala de comando cuja função seria dirigir e gerir  esses Trabalhos coletivos. Diga-se de passagem, que a Igreja é um agrupamento  Humano,  com um objetivo a ser alcançado, um propósito a ser atingido, um alvo para cumprir. A  Administração é necessária pois desde muito cedo verificou-se que é impossível ao Homem realizar a maioria das atividades que a própria sobrevivência lhe exigia, sem o auxílio de outras pessoas. Mas esse auxílio só poderia ser eficaz em determinadas circunstâncias, que pouco a pouco passou a conhecer, como resultado imediato, surgiu um conjunto de atividades e de atitudes que tomaria o Nome de Administração e que, com o decorrer do tempo, se transformou num campo definido de conhecimentos científicos. Muitos autores têm negado que a Administração constitua uma ciência na exata expressão da Palavra, na Verdade, toda ciência se caracteriza pelo conhecimento metodizado da Verdade em relação a um conjunto definido de fenômenos ou fatos, se bem que, como todas as ciências sociais, a Administração apresente uma grande complexidade, devido aos inúmeros fatores integrantes de seus fenômenos. A  Administração apareceu como ciência independente no fim do século XIX, todo Homem procura obter o máximo com o mínimo de esforço, este princípio determinou a procura do rendimento máximo para qualquer atividade Humana e, consequentemente, o estudo de como obter esse rendimento. Frederick W. Taylor nos estados Unidos já no século XVIII comprovou que a baixa produção em qualquer atividade se deve à falta de uma metodologia da produção. A realização de um objetivo, porém, se faz por meio de um processo divisível em partes ou etapas que, na sua continuação, levam ao resultado final. Essas etapas podem ser definidas e caracterizadas por funções específicas, marcadas por um grau maior ou menor de dificuldades que exigirão um grau maior ou menor de especialização.
 06- PRINCÍPIOS DA EFICIÊNCIA
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Embora possamos adotar alguns princípios da Administração secular, não obstante, a Igreja precisa ser norteada por outros princípios. Em virtude de sua natureza, a Igreja não se confunde com nenhuma sociedade ou grupos éticos. A sua corporal idade, organicidade, fraternidade, unicidade e consensual  idade nascem,  estruturam-se e se perpetuam na regeneração em Cristo Jesus, o Criador da comunhão dos  Santos. A Missão da Igreja é ser Serva de Jesus Cristo pelo Culto permanente e exclusivo à Trindade; pelo Amor interno, que confraterniza seus membros; pela fidelidade às  Sagradas Escrituras  pela igualdade de seus componentes; pela Missão evangelizadora entre todos os Povos; pelo incansável testemunho   Cristão.
 07- O TERMO  BÍBLICO  PARA  ADMINISTRAÇÃO
A Palavra Administração no Novo Testamento, as ocorrências deste termo são poucas e centram ao redor do ofício do mordomo de uma Casa, um administrador de palácio, Isaias 22: 19, 21. O Novo Testamento  contém só vinte ocorrências totais de todas as formas que notavelmente acontece, em Lc 16: 01-17 na Parábola do Mordomo Injusto encontramos um exemplo de que uma Igreja mal administrada desagrada a Deus. A significação teológica e pastoral vem quando Paulo usa a Palavra em referência para a tarefa apostólica dele Iº Cor 04:02; Tito 01:07; 1ª Pe 04: 10. A conexão para Casa é de importância óbvia. As Pessoas de Deus, a comunidade de Deus, são a Casa dEle  que ele constrói pelo Trabalho desses que ele chamou à tarefa, a quem ele confia o cargo de despenseiro da Casa, e lhes não são chamados para olhar seus próprios negócios domésticos,  mas eles são os mordomos dos bens a eles confiados para dar contas de sua  Administração. 1ª Co 09:17, Ef 03:09. Nestas duas passagens a ênfase de Paulo é que o Pastor é alguém que cuida das coisas da Casa de Deus.
08- FUNÇOES  ECLESIASTICAS.
 Entre as atribuições do Sacerdote ou Líder espiritual, está entre outra a função de: administrar os Sacramentos, invocar a Benção apostólica sobre o Povo de Deus, celebrar Casamento religioso com efeito Civil, orientar e supervisionar a liturgia na Igreja de que é Pastor, Orar com o rebanho e por ele, apascentá-lo na doutrina Cristã, exercer as suas funções com  zelo, orientar e superintender as atividades da Igreja, a fim de tomar eficiente a Vida espiritual do Povo de Deus, prestar assistência pastoral, instruir os neófitos, dedicar atenção à infância, á adolescência, á mocidade, bem como aos necessitados, aflitos, enfermos e desviados e exercer, juntamente com outros Presbíteros, o poder coletivo de Governo.
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09- FUNÇÕES  ADMINISTRATIVA
Como já afirmamos anteriormente, Stoner e Feeman, ensinam que a  administração é o processo de planejar, organizar, liderar e controlar o trabalho dos membros de uma organização, e de usar todos os recursos disponíveis da organização para alcançar os objetivos definidos. Veremos agora, quatro aspectos do processo da administração secular e que são também importantes na vida da Igreja: 1- Estabelecer os objetivos da Igreja, especificando a forma como eles serão alcançados, parte de uma sondagem do presente, passado e futuro, desenvolvendo um plano de ações para atingir os objetivos traçados, é a primeira das funções, já que servirá de base diretora à operacionalização das outras funções, ao fazer o planejamento perguntamos: o que queremos, quais são os nossos objetivos, qual nossa Missão; que recursos  dispomos e quais deveremos buscar; quem nos irá ajudar nesta tarefa, etc. 2- Formar e coordenar todos os recursos da Igreja, sejam Humanos, financeiros ou materiais, alocando-os da melhor forma segundo o planejamento  peal  Igreja estabelecido. 3- Formar Líderes que  ajudem na Administração da  Igreja, guardando as devidas proporções, é como um jogo de futebol, que em cada jogo, tenha que ser vencido para que se ganhe o campeonato disputado, motivar e incentivar a equipe. Delegue autoridade e responsabilidade e cobre resultados, elogie, premie, e comemore. Induza  a equipe a ser  motivada e satisfeita para que a Igreja alcance os objetivos, o Trabalho em equipe é que leva a Igreja a ter sucesso pois acabou a era do "eu sozinho". Não acredito na Administração democrática, mas sim na participativa, onde os departamentos envolvidos atinjam os objetivos do planejamento e  busquem em grupo, juntas as soluções. 4- Controle ou Coordene, o que não é medido é difícil de ser avaliado, o que não  é ordenado não pode ser cobrado,  esta atividade é que nos permite dirigir e corrigir os Trabalhos que não estão sendo feitos dentro do nosso planejamento, com o controle  da situação o Líder pode premiar as equipes que atingem os objetivos.
10- ADMINISTRANDO  O  TEMPO 
Ponha as primeiras coisas em primeiro lugar e  as segundas a seguir;  ponha as segundas coisas em primeiro  lugar e perderemos ambas. Nada caracteriza melhor a vida moderna do que as seguintes frases de lamento: a se eu tivesse tempo, a culpa foi minha de ter chegado atrasado, com um pouco mais  de tempo eu teria conseguido, só não ficou melhor porque o tempo foi curto, não vai ser possível terminar em tempo, da próxima vez eu chego mais cedo. Na realidade as frases acima
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só justifica a falta de planejamento, que em resumo é uma péssima qualidade de um  administrador, a correria para atender a tantos compromissos da agenda é a constante tirania do urgente, uma coisa é planejar nosso Trabalho, outra é trabalhar, aqueles que estão sempre reclamando de falta de tempo, geralmente não têm métodos para utilizá-lo e, somente, comprovam que a problemática do tempo é não saber o que fazer com ele. Uma análise das tarefas realizadas pelo Pastor nos leva a fazermos a seguinte lista: as inúmeras e cobradas visitas pastorais nos lares, reuniões com os presbíteros, reuniões para discussões sobre os planos de Trabalho, preparar  sermões semanais, estudos bíblicos,  boletim semanal, compromissos para falar em outras Igrejas, casamentos, funerais, colocar em dia a leitura, visitas aos hospitais, presídios,  reuniões de departamentos, reuniões tempo para a Família e  etc e etc e etc. Diante de tantos compromissos é necessário que o Líder além de priorizar as questões mais urgentes, saiba como lidar com as demais situações.
11-  DICAS PARA  ADMINISTR O TEMPO
Comecemos por analisar alguns mitos acerca da Administração do tempo, há uma falsa cultura de que,  quem administra o tempo torna-se escravo do relógio, a  Verdade é bem o contrário, quem administra o tempo coloca-o sob controle, toma-se senhor  dele. Quem não o administra é por ele dominado, pois acaba fazendo as coisas ao sabor das pressões, das urgências, quase sempre em cima da Hora e fora da ordem e com atraso. A verdade é que administrar o tempo não é programar a Vida nos mínimos detalhes: é adquirir controle sobre ela, é  necessário planejar, sem dúvida, mas é preciso ser flexível, saber fazer correções de curso. Se você está fazendo algum Trabalho e está inspirado,  produzindo bem, não há razão para parar, simplesmente porque o tempo alocado àquela tarefa expirou, se a tarefa que viria a seguir, em seu planejamento, puder ser reagendada, sem maiores problemas, não interrompa o que você vem fazendo bem. Administrar o tempo é fazer o que você considera importante e prioritário, é ser senhor do próprio tempo, não é programá-lo nos mínimos detalhes e depois tomar-se escravo dele.
12- VERDADE  OU MITO

 A  Verdade é que a gente só produz mesmo, ou então só Trabalha melhor, sob pressão, esse é um mito criado para racionalizar a preguiça, a indecisão, a tendência à procrastinação. Não há evidência que o
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justifique, até porque os que assim agem  poucas vezes tentam trabalhar sem pressão para comparar os resultados, sobre si mesmos e sobre os que os circundam, a evidência, na Verdade,  justifica o contrário daquilo que expressa o mito.
13- A VIDA  NÃO PASSA DE UM SOPRO

Mostra-me, Senhor, o fim da minha Vida e o número dos meus Dias, para que saiba quão frágil sou, deste aos meus Dias o comprimento de um palmo, a duração da minha Vida é nada diante de Ti, de fato, o Homem não passa de um sopro. O grande problema não é a falta de tempo, mas sim a má Administração do tempo não pode usar o tempo impensadamente e desperdiçá-lo, afinal, quem mata tempo, não é um assassino, é um suicida. Para você perceber o valor de um Ano, pergunte a um estudante que repetiu o Ano, um Mês, pergunte para uma Mãe que deu à Luz um Bebê prematuro, uma Semana, pergunte ao editor de uma revista semanal, uma Hora, pergunte ao casal apaixonado que está esperando para se encontrar, um segundo, pergunte a uma Pessoa que conseguiu evitar um acidente,  um Milésimo, pergunte a alguém que ganhou uma medalha de Prata nos 100 Metros rasos nas Olimpíadas.

14- ACONSELHAMENTO  BIBLICO  SOBRE  ADMINISTRAÇÃO
A Bíblia fala de várias futilidades que roubam nosso tempo: Evite as conversas inúteis e profanas, pois os que se são a isso prosseguem cada vez mais para a impiedade,  2ªTm 02.16, Vocês foram redimidos da maneira vazia de viver 1ª Pd 01.18, Quem Trabalha a sua Terra terá fartura de alimento, mas que vai atrás de fantasias não tem juízo” Pv 12.11. Além de fazer uma lista das suas prioridades, faça também uma lista de toda atividade improdutiva que te rouba tempo.  O texto de Mateus 09.35-38 é um resumo do Ministério de Jesus, este texto deixa claro que Jesus só investia em atividades produtivas: ele percorria as cidades ensinando nas sinagogas, pregando o Evangelho e curando os enfermos, da mesma maneira, devemos investir no que é produtivo. As atividades que você puder delegar para outras Pessoas, delegue. Esse foi o ensino que Moisés aprendeu de seu sogro Jetro. Moisés estava à beira de um ataque de nervos por que todos os problemas da Nação eram trazidos para ele, Jetro então ensinou Moisés a delegar suas tarefas, Êx 18.17-21.

15- SALOMÃO UM  ADMINISTRADOR  EFICIENTE.
Salomão foi um grande administrador da Nação de Israel e jamais houve outro Rei como ele, a  Bíblia diz que era um tempo de alegria e festividade na Nação israelense.  Salomão fez investimentos na marinha israelense, e
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uma das coisas que fez  com que a Rainha de Sabá   admirar do reinado de Salomão, foi  o seu poder administrativo e organizacional, Veja o que ela disse a respeito dele:   Vendo, pois, a rainha de Sabá toda a Sabedoria de Salomão, e a Casa que edificara, e  a comida da sua mesa, e o assentar de seus Servos, e o estar de seus criados, e as vestes deles, e os seus copeiros, e os holocaustos que ele oferecia na Casa do Senhor, ficou fora de si. E disse ao Rei: era Verdade a Palavra que ouvi na minha Terra, dos teus feitos e da tua Sabedoria,  e eu não cria naquelas Palavras, até que vim e os meus Olhos o viram; eis que não me disseram  nem a metade o que é a grandiosidade do teu reino; sobrepujaste em Sabedoria e bens a fama que ouvi. Bem aventurados os teus Homens, bem aventurados estes teus Servos, que estão sempre diante de ti, que ouvem a tua Sabedoria, Bendito seja o Senhor teu Deus, que teve agrado em ti, para te pôr no trono de Israel; porque o Senhor ama a Israel para sempre, por isso te estabeleceu rei, para fazeres juízo e justiça. Jose no Egito foi outro administrador que colheu bons resultados, veja: Faraó agradou-se de Jose e achou seu conselho agradável, faraó se agradou da Sabedoria de José a respeito de sua Administração, pois se tivesse gostado apenas da sua capacidade de desvendar sonhos, teria empregando-o como um de seus adivinhadores. Faraó reconheceu que havia em José o Espírito de Deus, ou o espírito de um deus, enfim algo sobrenatural que o fazia. Faraó reconheceu que havia em José o Espírito de Deus, ou o espírito de um deus, enfim algo sobrenatural que o fazia,
 Faraó reconheceu que havia em José o Espírito de Deus, ou o espírito de um deus, enfim algo sobrenatural que o fazia tão Sábio na arte de Administração. Será que as Pessoas reconhecem o Espírito de Deus naquilo que fazemos de melhor? Temos que buscar um Ministério sobrenatural! O Dom de José fez com que faraó o exaltasse, tornando-o Governador do Egito. Dando-lhe o anel Faraó o estava colocando como autoridade sobre o Egito, o anel fazia de José detentor do mais alto posto que lidasse com finanças,  Ministro da economia! A capacidade de administrar fez José passar dos trapos a riqueza num só Dia, de escravo a administrador, mas depois de tanta honraria precisou trabalhar muito, pois depois do tempo de fartura viria a fome e como Governador ele não poderia deixar seu Povo na mão, o Egito prosperou mediante a administração de José. O Profeta Daniel também era tão eficiente na arte de administrar, que chegava dar inveja naqueles que  conhecia o seu Trabalho, ao ponto de desistirem em encontrar uma falha no que ele era incumbido de fazer, vejam: Diante disso, os supervisores e os sátrapas procuraram a todo custo um bom  motivos para assim  acusar Daniel na  Administração governamental, mas nada conseguiram, não puderam
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acusa-lo por não achar falta alguma nele, pois ele era  administrador honroso  e Fiel; não era desonesto nem negligente. Assim  também Jesus instituiu a Sua Igreja dotada de uma dinâmica e eficiente organização, facilitando assim uma fácil Administração. Estabeleceu primeiramente os  Apóstolos; em segundo lugar, os Profetas; em terceiro lugar, os Mestres; depois os que realizam Milagres, os que têm o Dom de curar,  depois os que têm Dom de prestar ajuda, os que têm Dons de  Administração e os que falam diversas línguas. Também na Carta de Paulo ao Povo de Efésios, encontramos outro bom  exemplo de organização administrativa, vejam: Efésios, 03:09, ”e esclarecer a todos da  administração deste Ministério que, durante as épocas passadas, foi mantido o Culto a o  Deus, que criou todas as coisas, isso sem falar na mulher virtuosa:  “Assim também antes de clarear o Dia ela se levanta, prepara comida para todos os de casa, e dá tarefas as suas servas, ela avalia um campo e o compra; com o que ganha planta uma vinha,  entrega-se com vontade ao seu Trabalho; seus braços são fortes e vigorosos,  administra bem o seu comércio lucrativo, e a sua lâmpada fica acesa durante a Noite. Provérbios 31:15-18.
16-ORIENTAÇÃO
Em resumo para que o Trabalho Cristão tenha a aprovação de Deus em Cristo Jesus, é necessário, que o Líder  desenvolva um Ministério organizacional obedecendo em primeiro lugar todos os preceitos Divino, e que também aplique de forma eficaz, os procedimentos seculares, que  incentive os congregados a se despertarem para a Obra referida. É preciso  sobretudo que haja num Líder pastoral o perfil do administrador,  que atue  nessas Igreja de forma atraente. Certas inovações em muitos casos   causam  resistências,  provocando reboliço, mais quando isso é para o bom andamento da Igreja, no fim todos acabam  cedendo e o novo projeto ganha força. A criatividade e o livre arbítrio dentro de uma Igreja é sempre  motivador, porém,  tudo isso não pode fugir aos Olhos do Líder maior da Igreja, dando oportunidades aos que demonstram alguma habilidades, tanto é bom para o crescimento do Ministério, como ajuda a se formar novos administradores eficientes, que irão no futuro saber  enfrentar os problemas  que eles enfrentarão no futuro. Não devemos nunca  esquecermos  que tanto no contexto secular, como no contexto Religioso Cristão, por mais que alcancemos Vitorias, diante da imensidão e da grandiosidade da criação Divina somos a cada dia um eterno aprendiz.
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Desperte o Líder Cristão  que há dentro de você.
Professor   Edmilson  Carvalho.

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DICIPLINA:  LIDERANÇA                            
01- INTRODUÇÃO
O que ser um líder? Um Líder  é uma pessoa,  designada, autorizada e reconhecida internamente e externamente como representante de um grupo. Na Obra de Deus  não é diferente, Ela está impregnada de Lideres, a começar  pelo o próprio  Céu.  Ao olharmos para a natureza vemos animais líderes do seu bando, geralmente os mais velozes e mais fortes e também aqueles que têm o dever  de guiar o seu bando até o lago de Águas pacíficas para saciar a sede ou até  mesmo na busca do  alimento,  esteja onde ele estiver. Se o Líder de uma manada de búfalos não conseguir Água, não só ele mas todos os seus liderados  poderão ser dizimados pela sua ineficiência. Ao contrário, se um  Líder de cãos-da-pradaria, for astuto e observador conseguirá proteger a sua descendência e garantir a população do conjunto. Não obstante, Deus nos deixou, como exemplo, a História dos Líderes bíblicos, bons, ruins, relaxados,  ineficientes, etc.,  e eles eram os responsáveis pela situação em que o Povo escolhido se encontrava. Um bom Líder fazia Israel prosperar, mas se esse  fosse relapso perante Deus, o Povo da mesma forma procedia e isso trazia sérias consequências a Nação. Um mal  Líder trazia revoltas e até mesmo a divisão do reino, como foi  caso do Rei Roboão. O Líder Cristão é a peça chave para a vitória do grupo que ele representa,  por isso, vai ser sempre o mais valioso  aquele Líder  que enxerga  mais longe, e conduz os seus liderados a  por caminho que os levará a vitória. Um bom Líder  é  aquele que, ao contrário do que ocorre na natureza, dá a mão ao mais fraco e não o abandona a mercê dos chacais, um bom Líder é aquele  que acalma os mais exaltados e traz segurança todos em uma caminhada, um bom Líder é aquele que arrisca a própria Vida em prol do seu grupo, e que em determinado momento, tenha coragem suficiente pra toma uma decisão, embora essa decisão venha ser arriscada.  Um bom  líder Cristão, é formado pela própria  Vida, por aquilo que Deus o ensina desde a sua conversão, é formado pelo seu caráter e pela sua vontade de prestar Culto a Deus e servir o seu próximo, por isso este estudo não visa formar um Líder, mas sim apresentar pontos interessantes àquele que já é um Líder, e como tal, está procurando cada vez mais aperfeiçoar-se no seu papel.


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02- OBJETIVOS
Estudar os modelos bíblicos de liderança e o desenvolvimento do trabalho em equipe no contexto eclesiástico e religioso. Discutir e conceituar estilos de liderança e suas principais características e questões ligadas a solução de conflitos, planejamento, comunicação e formação de desafios do trabalho em equipe.
03- CONTEUDO
Um Líder chamado por Deus, Conceito geral de liderança,  A necessidade da Liderança Cristã, O segredo da liderança eficaz,  Os desafios da liderança, qualidades que um bom líder deve ter, Ser sábio, Amoroso, Domínio  próprio, Paciente, Compreensão, Compadecimento, Inovador, Motivador, Observador, Estrategista, Flexível, Planejador, Visão, Ouvidor, Habilidoso,  Capacitado, Carismático, Corajoso, Qalidades especiais de um bom Líder:  Capacidade,  Carisma, Coragem, Despertando o Líder que há em você.
04- UM LIDER CHAMADO POR DEUS.
Quando nós falamos sobre pastoral é necessário falar sobre modelos. Existem diferentes modelos para diferentes contextos e situações, a Bíblia nos fornece esse princípios. O contexto nos fornece a arena na qual a pastoral será desenvolvida,  Essencialmente, a atividade pastoral ou Ministério, no Antigo Testamento é, em primeiro lugar, contextual, a Sabedoria nos orientam que a nossa pastoral "deve estar orientada nas situações concretas em que vive o ser Humano. Isso significa que a práxis pastoral depende de sua própria situação. A pastoral não é um fim em si mesma, ela é uma maneira para desenvolver a Missão e a prioridade de Deus, ela é um serviço para alcançar o Amor redentivo de Deus no Mundo, ela é contextual porque depende das circunstâncias específicas de cada contexto. Se a atividade pastoral tem a mesma forma e modelo para todos os lugares, ela torna repetitiva e imitativa, o alvo é ser autóctone porque ela é uma resposta ao seu próprio contexto. Isto é o que acontece no Antigo Testamento. Por exemplo, quando José estava no Egito, ele desenvolveu uma pastoral com um estilo administrativo. Quando o Povo de Deus estava vivendo como escravos no Egito, Moisés teve que desenvolver uma pastoral de libertação, Ester desenvolveu uma pastoral em busca de conquista, promoção e defesa dos direitos Civis. Ezequiel teve que desenvolver uma pastoral política em tempos de crise. Esses exemplos demonstram a necessidade e importância de desenvolvermos uma pastoral que seja relevante ao seu contexto atual, a
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pastoral só será relevante, criativa e efetiva se for contextual,  em segundo lugar, a práxis pastoral no Antigo Testamento é uma resposta a Missão de Deus. É uma resposta porque Deus age primeiro. Neste sentido a pastoral no Antigo Testamento é a pastoral a caminho  em movimento, seguindo a ação de Deus, Ele  é o Pastor que Lidera seu próprio Povo. Se ele enviar seu Povo ao Egito, ao deserto, ao Cativeiro Babilônico, ou qualquer outro lugar, a atividade pastoral deve ser uma responsável resposta ao agir e controle de Deus. Isso significa submissão ao seu comando e autoridade. Deus é o primeiro interessado em salvar o Mundo, a missão é dEle porque Ele deu seu único Filho em favor do Mundo, para morrer na cruz. Na História de Israel nós vemos diferentes estilos usados por Deus para alcançar  uma mesma  Missão. Por exemplo, Deus fez uso do sistema patriarcal, sistema sacerdotal, sistema real e sistema profético como diferentes estilos para cumprir a mesma Missão, de alcançar todos os Povos da Terra.
05- CONEITO GERAL DE LIDERANÇA          
Embora existam múltiplas definições para a liderança, é possível encontrar dois elementos comuns em todas elas: por um lado é um fenômeno de grupo e, por outro, envolve um conjunto de influências interpessoais e recíprocas, exercidas num determinado contexto através de um processo de comunicação Humana com vista à obtenção de determinados objetivos específicos. As funções de liderança incluem, portanto, todas as atividades de influenciacão de Pessoas, ou seja, que geram a motivação necessária para pôr em prática o propósito definido pela estratégia e estruturado nas funções executivas. Um aspecto importante neste conceito é a palavra influência em lugar de imposição. De fato, é possível impor determinadas ações a um subordinado quando se tem poder para tal. Contudo, é impossível impor a motivação com que cada um leva à prática essa mesma ação. É esta motivação que a liderança procura melhorar. Para um Líder não é suficiente atingir os objetivos da organização; é necessário que as ações desenvolvidas pelos subordinados sejam executadas por sua livre vontade.                                                  
06- QUAL É A UTILIDADE  DA  LIDERANÇA CRISTÃ
Jesus disse em MT 9:37 Que a seara é realmente grande, mas poucos os ceifeiros. Pesquisas mostram que apenas 20% dos membros de um grupo de uma determinada Igreja, é que realmente estão inseridos e engajados no Trabalho e no propósito estipulado pela direção da mesma. A Psicologia social vem estudando estes conceitos e diz que o indivíduo
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entra em um convívio e contexto social através dos grupos e que existem dois tipos de grupos, basicamente: Grupos Ocasionais: São aqueles que se reúnem sem um fim, sem um objetivo, sem nenhuma organização ou projeto específico, um exemplo claro disso  é a reunião de jovens em uma festa ocasional, cada um tem um  objetivos distintos e nenhum deles tem o compromisso de se relacionar e Trabalhar em equipe para uma finalidade. O outro grupo, e o grupo com objetivos específicos. São aqueles que se reúnem em um horário estipulado, todos com um  objetivo comum, estão sempre engajados para Trabalhar no mesmo propósito, contribuindo para o mesmo objetivo, porém, com suas características e habilidades  diferentes. Em quais destes grupos você se insere? Nos grupos sem nenhum objetivo, ou no grupo que têm um objetivo comum e determinado, um alvo em que todos Trabalham para que tal plano seja executado? Existem Líderes de algumas Igrejas, que ainda não sabem Trabalhar em equipe, só fazem o que lhe foi imposto, não encorajam outros a Trabalharem e abafam o Ministério daqueles que querem Trabalhar.
07- O SEGREDO DE UMA LIDERANÇA VITORIOSA
Então disse o SENHOR a Samuel: Até quando terás dó de Saul, havendo-o eu rejeitado, para que não reine sobre Israel?  Enche um chifre de azeite, e vem, enviar-te-ei a Jessé o Belaita; porque dentre os seus Filhos me tenho provido de um Rei, 1ºSm16.  Uma das coisas mais importantes na liderança bíblica é o fato de que Deus deseja que os líderes sejam Pessoas que conduzam o seu Povo a Ele. Isto não se refere apenas à uma liderança na Igreja, mas em todas as esferas em que vivemos. É Deus que  escolhe seus próprios líderes. Jesus deixou claro que quando carecemos de Obreiros para Trabalhar na obra de Deus, devemos pedir ao Senhor da Seara que mande os Obreiros para o seu Trabalho, Mt 09.37,38. Os Céus possuem os melhores recursos Humanos para a Igreja, e a Oração é essencial na escolha de novos líderes. Não escolhemos a nós mesmos para estar em posição de liderança, pois o desejo do poder costuma corromper as Pessoas. O Verdadeiro Líder, digno de confiança, é provavelmente o que não deseja ser Líder, mas é forçado a assumir uma posição de liderança graças à pressão interior do Espírito Santo e à urgência da situação interna. Assim foi com Moisés, com Davi e os com os  Profetas do Antigo Testamento.
08- OS DESAFIOS  DE UM  VERDADEIRO LIDER
Nas empresas e organizações Mundo a fora, uma  liderança é uma
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característica cada dia mais valorizada. A figura do Líder ganha status e presença nas tomadas de decisão das corporações. O profissional que tem na liderança uma característica forte, já possui certa vantagem em relação aos outros, porém, liderar não é uma tarefa muito fácil.  A Primeira dificuldade é a de mostrar para um grupo que somos uma equipe, e que todos devemos Trabalhar para alcançar o melhor resultado para todos; A Segunda é tornar a equipe comprometida com a causa; A Terceira é lidar com os diversos tipos de perfis; A Quarta é lidar com egos, o seu e o dos outros, entre outras coisas; E a Quinta é ser aceito por todos do grupo, pois nem sempre todos pensam do mesmo jeito. Um bom Líder tem que entender cada membro da equipe, direcionar os seus Trabalhos levando em conta os seus talentos e suas limitações. Porém, esse Líder tem que ser firme e justo, tais características o torna um exemplo para os outros. O Líder tem que saber respeitar o estilo dos membros, motivá-los, mas principalmente fazê-los entender que tudo deve ser feito pelo bem do propósito, elogiar os que fizeram um bom Trabalho e cobrar mais dos que não fizeram, mas cobrar de forma positiva.                                                      
09- UM LIDER DEVE SER CAPACITADO
Paulo chamado pela vontade de Deus, para ser apóstolo de Jesus Cristo 1ª Co 01.01 A chamada genuína liderança Cristã vem exclusivamente de Deus. Na obra de Deus ninguém deve querer levantar-se a si mesmo como Líder, isto é o que entendemos estudando a Bíblia Sagrada, o Senhor  Jesus, segundo o beneplácito de Sua Soberana Vontade, tem escolhido e chamado Pessoas, de ambos os sexos, para exercerem atividade de Liderança no meio da Igreja. Para consolidar o assunto, mostraremos alguns versículos bíblicos: “Veio a mim a Palavra do Senhor dizendo: antes que eu te formasse no ventre, te conheci e antes que saísses da madre, te santifiquei; às Nações te dei por Profeta”, Livro do Profeta Jr 01.04,05. “Mas quando aprouve a Deus, que desde o ventre de minha Mãe separou, e me chamou pela Sua graça” Gl 01.15. “Jesus subiu a um Monte, e chamou os que ele quis…” Mc 03.13. “Paulo, servo Jesus Cristo, chamado para Apostolo, separado para o Evangelho de Deus” Rm 01.01. Uma chamada se torna eficaz para  alcançar alvo quando e onde  ele estiver, quando essa liderança é levantada por Deus.
10- UM LIDER DEVE SER CARISMATICO
E disse Neemias: Ah! Senhor, Deus dos Céus, Deus grande e terrível, que guardas o concerto e a benignidade para com aqueles que te amam e
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guardam os teus mandamentos!   Estejam, pois, atentos os teus Ouvidos, e os teus Olhos, abertos, para ouvires a Oração do teu Servo, que eu Hoje faço perante Ti, de Dia e de Noite, pelos Filhos de Israel, teus servos; e faço confissão pelos pecados dos Filhos de Israel, que pecamos contra Ti; também eu e a Casa de meu Pai pecamos. De todo nos corrompemos contra Ti e não guardamos os Mandamentos, nem os estatutos, nem os Juízos que ordenaste a Moisés, teu Servo.  Lembra-te, pois, da Palavra que ordenaste a Moisés, teu Servo, dizendo: Vós transgredireis, e eu vos espalharei entre os Povos.  E vós vos convertereis a mim, e guardareis os meus mandamentos, e os fareis; então, ainda que os vossos rejeitados estejam no cabo do Céu, de lá os ajuntarei e os trarei ao lugar que tenho escolhido para ali fazer habitar o Meu Nome.  Estes ainda são teus Servos e o teu Povo que resgataste com a tua grande força e com a tua forte mão.  Ah! Senhor, estejam,  pois, atentos os teus Ouvidos à Oração do teu Servo e à Oração dos teus Servos que desejam temer o teu Nome; e faze prosperar hoje o teu Servo e dá-lhe Graça perante este Homem. Então, era eu copeiro do Rei.  Neemias partiu da Pérsia para Jerusalém em 444 a.C. Isto ocorreu Treze Anos após a chegada de Esdras a Jerusalém. Neemias veio incumbido pelo Rei da Pérsia para reconstruir o muro de Jerusalém e fortificar a Cidade, apesar de muita oposição, Neemias completou o muro em Cinquenta e Dois Dias. Neemias era um Líder levantado e aprovado  por Deus, ele era um Homem capaz, corajoso, perseverante e de Oração. Ele também cooperou com Esdras, para levar a efeito a renovação espiritual do Povo de  Deus, Neemias tinha grande solicitude pelo seu Povo e pela Obra de Deus em Judá. Durante Quatro meses  derramou seu Coração diante de Deus, em Jejum e Oração, com muitas lágrimas, por causa do problema que afligia o Povo de Deus em Jerusalém e em Judá. Sua Oração incluiu a confissão de pecados súplica a Deus,  para ele cumprir a sua própria Palavra, seu zelo pela Glória e propósitos de Deus e intercessão incessante pelos Filhos de Israel.
11- UM  LIDER DEVE SER CORAJOSO
Josué foi outro Líder chamado Por Deus. Mais qual  foi o segredo do sucesso ministerial de Josué? Em primeiro lugar, Josué era um Homem convicto da Missão que lhe confiara o Senhor. Esse bravo  Filho de Num, desde que fora convocado para comandar os exércitos israelitas, mostrou em todas as coisas ser um Homem temente a Deus. Ele Sabia que estava a serviço do Altíssimo, por isso não poderia distrair-se com os negócios desta Vida, era o seu dever agradar e obedecer ao que lhe convocara. Se também quisermos ter sucesso na Vida ministerial, haveremos de estar
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convictos quanto a nossa chamada, e obedecer as Suas ordens, doutra forma, naufragaremos na Fé. Josué é nas Sagradas Escrituras  uma figura ou tipo de Jesus Cristo, pelo fato dele ter  introduzir o Povo de Deus na Terra prometida e conduzi-lo à Vitória sobre seus inimigos. Josué  tinha um perfil de Vencedor,  um verdadeiro Líder escolhido, disciplinado, provado e aprovado por Deus, para uma Missão árdua, mas importante: Que era conduzir os filhos de Israel à Terra Prometida, Josué, Filho de Num,  era da tribo de Efraim, foi este verdadeiramente  um  grande Líder. Josué surgiu de repente no confronto que Israel enfrentou no deserto de Refidim. Sua primeira aparição sob a tutela de quando Moisés escolheu Homens capazes para o espiar a Terra. Êx 17.08. Seus Pais eram cativos e ele nasceu na escravidão no Egito, nasceu cativo  portanto. Mas Deus o libertou e o fez um libertador do Seu Povo. Ele sempre se revelou um valente Capitão, quase foi apedrejado, se não é a intervenção da nuvem da Glória, porque insistiu com os filhos de Israel que avançassem através do deserto para Canaã quarenta Anos Nm 14.6:10. Originalmente, o Nome de Josué era Oséias que significa "Salvação" Nm 13.16; Dt 32.44. Josué significa a Salvação de Deus, parece que teve seu Nome mudado quando se mostrou Fiel à Deus ao lado de Calebe, Nm 14.30. Ele é chamado Servo de Jeová" aquele por meio de quem Deus transmitiu suas ordens e mediante quem Ele realiza seus propósitos ele foi  Ministro de Deus, esteve com Moisés no monte, Ex 24.13. Parece ter  jejuado Quarenta Dias e Quarenta Noites a exemplo de Moisés.
12- DESPERTE O LIDER QUE HÁ DENTRO DE VOCE
Todos nós somos Líderes e por isso precisamos despertar a liderança que há dentro de  nós. Todo Líder deve viver o que prega e antes de tudo, ser Líder de si mesmo. Deve ser capaz de controlar seus pensamentos, desejos, vontades e submetê-las à vontade de Deus, provando sua Fidelidade. Os que permanecerem firmes neste propósito receberão o seu galardão, multiplicarão e serão abençoados, porque o Fiel dá frutos e ainda alcançará longas distâncias no chamado de conquista no Senhor.
13- CONSELHO  DE LIDER PARA UM FUTURO  LIDERES.
Você até pode não ser reconhecido em sua Cidade ou em seu Bairro, mas o poder da Graça Divina, que opera nos Corações, é capaz de lhe da a  oportunidade de ser um grande Llíder, todos nós temos chance de crescer e nos destacar em nossos objetivos, mas ninguém confia em nós como nós mesmo, e por causa disso, diz as Escrituras Sagradas que o Criador nos deu um espírito de Coragem. Deus tem um propósito para
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cada um de nós, precisamos apenas descobrir qual é o nosso encargo diante dEle, Viver sem objetivos e sonhos a serem realizados é uma péssima influencia para quem  quer ir mais adiante, procure ser reconhecido como um  Líder em sua localidade e colha bons frutos em abundancia da parte de Deus.
14- LIDERES INESQUECIVEIS
É extensa a lista dos Homens e Mulheres, que por ter sonhado e acreditado e lutado, se tornaram Líderes inesquecíveis, tanto no campo da secularidade, como no campo religioso. Vejam  quem foram.
15-LIDERE SECULARES
Abraham Lincoln, Alexandre Magno, Arafat, Bob Kennedy, Carlos  Magno, César  Augusto, Cleópatra Jones, Elisabeth l,  Ferdinando Marcos, Fidel Castro, Franklin  Roosevelt, Gandhi, Gengis  Khan, George Washington, Getúlio Vargas, Gorbachev, Sadam, kadaf, Indira Gandi, Coracion Aquino,  Juscelino  Kubitschek, Khomeini, Kissinger, Lênin,  Mao  tse-tung,  Martin Luther king, Marinho Lutero, Napoleão, Nero, Nixon, Ruan Peron, Rainha Vitoria, Reza  Pahlavi,   Sadat  Mandela, Lula, Sidarta Gautama, Tiradentes e Tancredo Neves, 
16- LIDERES  RELIGIOSOS
Noé, Abraão, Isaque, Jacó, José, Moisés, Josué, Davi, Sansão, Paulo, Ester, Neemias, Elias, Daniel, Gideao, Apostolo João,  e o maior de todos os lideres, Jesus de Nazaré.
Tenha você também o seu Nome inscrito nos anais da Historia universal, seja um Líder. O Criador nos chama a sermos Sal da Terra e Luz do Mundo, use a tua  Fé,  um  Líder escolhido e aprovado  por Deus.

Nada espero do muito que eu não tenho.
Professor: Edmilson Carvalho

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DICIPLINA:  ACONSELHAMENTO  PASTORAL.
01- INTRODUÇÃO.           
Aconselhar é uma das atividades importante de um Pastor, ou mesmo de um Líder de Ministérios ou departamentos. Podemos salientar que as necessidade do Povo Cristão não são diferenciadas das do Homem  comum, visto que somos todos seres Humanos. Esta prática deve ser a priori normal dentro da Igreja de Cristo, pois o próprio Jesus era um conselheiro de fato e de direito. Porque um Menino nos nasceu, um Filho se nos deu, e o principado está sobre os seus ombros, e se chamará o Seu Nome: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz. Isaias: 09:06 Jesus era um conselheiro de cunho firme, aconselhava com certo cuidado e dependendo da situação incisivamente as claras. Ele sempre encorajava e apoiava ou confrontasse, desafiava o Homem a refletir sobre sua condição.
02- OBJETIVOS.
Orientar e estimular o aconselhado a refletir sobre sua vida e ações, orientando um individuo a agir de forma acertada. Encorajar o indivíduo a resolver seus problemas de forma simples e com a direção Divina.
03- CONTEUDO.
Quem deve aconselhar, Como aconselhar, Qual modelo certo de aconselhar, Cuidados no ato do aconselhamento, Problemas comum do Dia  a Dia, qual o modelo certo de aconselhar, Sigilo no aconselhamento, Cuidados no ato do aconselhamento, Qualidades do conselheiro eficaz, Postura do conselheiro, A psicologia e o aconselhamento, O apoio, O Amor,  O orientar, Período posterior, Jesus o melhor conselheiro.
04- QUEM  DEVE ACONSELHAR.
O ouvir é uma habilidade rara. Ainda mais ouvir integralmente e com empatia o outro. Geralmente quando se acha Alguém que aparentemente ouve, pode se ter na realidade Alguém que apenas fica em silêncio enquanto o outro fala e que seletivamente ouve,  imbuído de preconceitos e censuras ao outro. Ouvir uma Ovelha é saber que ali há um Corpo que fala além de apenas uma Palavra do que diz. Ouvir uma Ovelha é saber que há um  outro diferente de Nós e não apenas similar pelos valores Cristãos. Ouvir uma Ovelha é saber que apesar de convertida, é uma Pessoa com conflitos interiores, típicos do ser   Humano.

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05- COMO  ACONSELHAR.
Quando uma Ovelha,  quer que seja do sexo masculino ou feminino, pede uma audiência com o seu Pastor, é porque a sua confiança nele é absoluta, por isso faz-se necessário que o Pastor esteja revestido de toda armadura de Deus, para corresponder a altura a expectativa daquela Ovelha. É preciso antes que o aconselhador não diga uma só Palavra, ouça com toda a atenção, o que essa Pessoa tem a falar, não interrompa a mesma no ato da sua revelação, para que seja colhido, alguma coisa que possa  ajudar no processo de aconselhamento.  Todo o cuidada é pouco  para evitar a manipulação dessa  Pessoa, e chamar para o aconselhador toda atenção, pois quem precisa de toda atenção é o aconselhado.
06- PROBLEMAS  COMUM  DO DIA A  DIA.
É inumeráveis a lista dos problemas  que leva uma Pessoa a buscar ajuda de um aconselhador. Nesta lista os casos mais frequentes são: problemas conjugais, problemas familiares, ansiedade, relacionamento entre irmãos ou mesmo com vizinho e até com colegas de trabalho, principalmente com seus superiores, problema de ordem  financeiras ou até sexual, depressão, medo, solidão, dúvidas, opressão maligna, orgulho, angustia e o mais comum, pecado cometido de toda a natureza.
07- QUAL MODELO CERTO DE ACONSELHAR.
Devemos levar em conta ou consideração a Bíblia como padrão de conduta do conselheiro, as Sagradas  Escrituras nos revela toda vontade de Deus a nosso respeito, isto com relação a nossa vida e nosso comportamento Cristão. Como servos de Deus devemos  aconselhar segundo os preceitos bíblicos e levá-los a observar e viver com este mesmo código de conduta, mas devemos ser exemplos para  suas vidas. Temos responsabilidades com Deus, com a Igreja de Cristo, com nossa profissão, com nossos amigos e com a responsabilidade de sermos um cais seguro para o naufrago. Por isso  o modelo certo de aconselhar é aquele que satisfaça o aconselhado, não ao aconselhador, lembre-se que Alguém foi a você em busca de refrigério e não de afronta, por isso deve haver um equilíbrio entre o Homem profissional, o Homem espiritual e o Homem comportamental.
08- SIGILO NO ACONSELHAMENTO.
Um dos maiores obstáculo que impede alguém de buscar a auto  ajuda  em outra Pessoa é o medo se  expor, por isso a descrição e o sigilo
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absoluto é indispensável nesse processo, o aconselhado precisa sentir-se seguro de que esse dialogo que está sendo travado, só há Três ouvintes, ela o conselheiro é o Espírito  Santo. Para o aconselhando o seu problema é singular, único e inédito. Sua dificuldade lhe causa preocupações em torno de sua autoimagem,  e a  respeito do seu sofrimento pode ameaçar o seu bem estar, realmente ou imaginariamente. E  por sentir ou imaginar estes perigos e ameaças ele procura Aalguém em quem possa confiar, e  ninguém é melhor e mais confiável do que o seu Pastor.  Ela precisa  encontrar compreensão, simpatia e seriedade, ela que confidenciar com Alguém que entenda o seu problema. A  determinadas revelações que são chocantes, principalmente casos de infidelidade e de adultério de uma Pessoa de renome da Igreja, por isso é que o aconselhador precisa está bastante seguro em si mesmo, para não se escandalizar com o que vai ouvir e guardar com ele eternamente, esse segredo.
09- CUIDADOS  NO ATO  DO  ACONSELHAMENTO.
Em se tratando da pessoa Humana, todo cuidado é pouco, principalmente no tocante ao sexo oposto, uma Pessoa traída amorosamente, por Alguém que  ama, se torna fraca desamparada e vulnerável, e isso lhe faz agarrar a qualquer coisa ou mesmo a outra Pessoa, para poder vencer essa situação. Por isso, sempre que houver a necessidade de um aconselhamento, o Pastor deve tomar alguns cuidados, um deles é nunca atender uma Ovelha ferida em seu gabinete sozinho, ele deve-se sempre contar com a presença de uma outra Pessoa por perto, embora o aconselhamento deva  ocorrer  discretamente, a Terceira Pessoa deve-se manter um pouco afastada, de forma que não ouça nem iniba a  Pessoa aconselhada. Um outro cuidado que deve ser tomado pelo Pastor aconselhador, é quando se tratar de Alguém  do sexo  oposto,  observar     como se veste, se a mesma se apresentar vestida de forma não habitual, ou muito produzida, fique atento que pode ser um laço.
10- QUALIDADES  DO  CONSELHEIRO  EFICAZ.
Um conselheiro eficaz precisa acima de tudo, ser uma Pessoa, com um Coração segundo o Coração de  Deus, ter intimidade com Ele, ter pureza de Coração e de  pensamentos, ter profundo conhecimento das  Sagradas Escrituras,  e  ser discreto e paciente para ouvir, compassivo e amoroso. O suporte para aconselhar vem de Deus. A Pessoa dá o que tem. Se  tem relacionamento com Deus, tem a base para o aconselhamento. Deus prometeu utilizar-se dos Ministros da Sua Palavra para, por meio deles,
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efetuar a pregação que regenera e, por conseguinte, a santificação, a mudança progressiva rumo à imagem de Cristo.  Ninguém está forte sem a presença de Deus e Ninguém vai para frente deixando Deus para trás, por ser isso impossível, pois o Profeta Isaías garante: Agindo Deus, quem impedirá? O conselheiro depende da renovação das forças que o Senhor dá. Ele precisa da sabedoria que vem do Alto. É confortante para o aconselhado ouvir de seu conselheiro que Jesus Cristo é seu Salvador pessoal e que ele não o vê mais como um na multidão. Isso é importante no processo de aconselhamento e fator crucial para a mudança do comportamento pecaminoso do aconselhado para uma novidade de Vida.
11-  POSTURA  DO  CONSELHEIRO.
Sentir indignação com o pecado é uma coisa. Sentir indignação com o pecador é outra. O Novo Testamento fala, por exemplo, para não sermos ansiosos. Mas quando lidou com a ansiedade de Marta, Jesus não lhe causou nem um constrangimento, apenas falou que a mesma estava agitada e preocupada com muitas coisas, mas apenas uma era necessária!  E Maria havia escolhida a melhor parte.  Haverá momentos em que o conselheiro se frustrará porque vê que a Pessoa está sendo infantil ou apenas desejando aliviar um sintoma do seu pecado, ao invés de lidar com o pecado. É preciso misericórdia, e compadecimento, sem abandonar a firmeza. Além desta postura de aceitação da Pessoa, o conselheiro precisa cultivar a imagem, que deve corresponder  com a sua  realidade,  de ser uma Pessoa confiável. Observe este comentário em uma obra de aconselhamento: Certa vez um Homem  membro de outra Igreja, me pediu um  aconselhamento. Eu lhe disse para procurar seu Pastor e ele me falou que o problema era o seu Pastor, e me disse: Quando eu era Católico, sabia que quando eu confessava meus pecados ao Padre, ele guardaria sigilo. Morria no confessionário. Tudo que eu conto para o meu Pastor vira ilustração de Sermão. Ele não cita meu Nome, mas quem me conhece sabe que  ele esta falando de mim. Se você almeja ser um conselheiro Cristão, estas duas virtudes são indispensáveis: aceitação da Pessoa e manutenção de sigilo. Um  conselheiro  falastrão, nem sempre será confiável, ao invés dele resolver um problema ele pode criar outro.
12- A PSICOLOGIA E O ACONSELHAMENTO.
O estudo acadêmico traz consigo muitas vertentes sobre casos observados a maneiras de chegar a ajudar os casos de repetições dos casos repetidos e suas implicações emocionais e comportamentais além
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de suas soluções. Na Igreja sabemos que estes estudos científicos auxiliam os Pastores em suas sessões de aconselhamento, pois identifica-se as diferentes dificuldades e reconhecimento de transtornos emocionais. O Pastor tem também a sua disposição as Escrituras onde são encontrados outros tantos casos a serem estudados e colocados em prática as  soluções para os problemas diversos.
13- O  APOIO.
Proporcionar ao indivíduo a sensação de parceria, vislumbra a sensação de divisão de fardos, e problemas, reorganiza seus sentimentos emocionais, comportamentais e espirituais, ser aberto, franco, honesto, sem confrontação implacável  com o que o indivíduo está sentindo e pensando, colocar-se no lugar dele, refletindo e considerando quais seus valores no memento, suas crenças, seus conflitos íntimos, suas mágoas. O conselheiro deve-se ser sensível a estas questões, entendê-las e aconselhar com compreensão, ele precisa confiar em você, sentir-se seguro, apoiado.
14- O AMOR.
O Amor é o  agente incomparável e psicoterapêutico, eficaz para o tratamento de acompanhamento psicológico. Ele sugeri que o conselheiro secular, isto é Psicólogos, Psiquiatras, Psicanalista, Psicopedagogo, é incapaz de amar e receber o Amor que o indivíduo em acompanhamento espera receber e doar. O mesmo fala que o cristianismo é capaz de oferecer um tratamento baseado no Amor de Deus.
15- O OUVIR.
Não interferir na linha de pensamento e explanação dos questionamentos, evitar expressão de reprovação e Juízo, aguardar pacientemente os momentos de silêncio e de lágrimas, ouvir não apenas o que a Pessoa diz, mas o que ele quer dizer, que ele está tentando falar,  atentar para o que a postura, expressões e atitudes e o tom de voz está falando, aliar e analisar suas reações ao ouvir você indagar ou aconselhar,  evitar desviar seus Olhos enquanto ele fala, controlar seus sentimentos aos questionamentos por ele colocado, compreender e aceitar o outro, e não seu problema, este deve ser tratado, não julgar e sim orientar.
16- O  ORIENTAR.
A Sabedoria Divina nos ensina que as tarefas de Casa é a essência do
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bom aconselhamento, sendo ela positiva quando bíblica ou com a diagnose de um profissional secular da área, desde que seja concreta e  fundamentada na pesquisa e análises de outros casos idênticos. Os elementos a serem utilizados devem se adaptar a realidade do tratamento e Pessoas atualmente trabalhada, com criatividade necessária a toda situação exigi tempo e esforço, mas produz bons dividendos. O conselheiro deve orientar ao aconselhado uma nova forma de ação do seu cotidiano, novas amizades, uma viagem de férias, uma mudança de atitudes, uma reflexão em sua própria maneira de ser e até uma terapia ocupacional, se for o caso. Inclusive durante e depois do tratamento, o aconselhado deve obter informações adicionais para serem seguidas, desenvolver a prática de novas habilidades, eliminar contudo comportamentos prejudiciais a si mesmo e experimentar novas maneiras de pensar e de agir.
17- PERÍODO  POSTERIOR.
O aconselhamento não deve limitar-se apenas, a uma  única ou mais seções de aconselhamento, mais o acompanhamento dessa Pessoa precisa ser periódico, até que a mesma esteja devidamente recuperada, uma arvore nova sem o devido cuidado do agricultor, corre o risco de morrer, assim é uma Pessoa que  está debilitada, ela precisa de acompanhamento. A  supervisão da Pessoa aconselhada deve ser através de uma Pessoa que seja qualificada  e com  experiência no ramo do  processo de aconselhamento, que seja  terapeuta profissional, um Diácono, um ancião experiente da  Igreja, etc. De qualquer forma, frequentemente é importante voltar o foco à Pessoa em atendimento.
18- JESUS O MELHOR CONSELHEIRO.
Um dos fatos mais conhecido das Sagradas  Escrituras,  foi a chegada de Jesus na Casa  de marta e de Maria. Tudo tem seu tempo certo,  tempo de cozinhar, tempo de descansar,  tempo de aproveitar a presença do próprio Deus em sua Casa e ouvir dEle lições preciosas para sua Vida. Isto foi que fez Maria quando Jesus esteve em sua Casa, e  foi elogiada por Jesus. Enquanto Marta ansiosa e afadigada, Maria ouvia os conselhos de Jesus. Não escolheu a boa parte que jamais lhe seria tirada. É importante termos o nosso cantinho para, diariamente, nos deliciarmos com os momentos de comunhão com o Senhor. Jesus aconselhava Marta a pensar nas coisas espirituais que são eternas e colocar as  prioridades em seu lugar certo. Marta, naquele momento, não tinha um rosto bonito, pois a ansiedade tomava conta do seu Coração e ela estava abatida
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enquanto que Maria tinha um semblante bonito, pois o seu Coração estava alegre. Ao lermos esta História sobre Marta e Maria, sempre  vemos Marta de modo negativo e Maria de modo positivo. Talvez eu e você tivéssemos reagido do mesmo jeito que Marta reagiu, reclamando de alguém que poderia estar nos ajudando e correndo para deixar tudo pronto na Hora certa. Alguém tinha que preparar a comida  mas Marta estava  Trabalhando com um espírito revoltado e não com um espírito cheio de júbilo pela oportunidade de servir ao próprio Deus. Quantas vezes nos sentimos como Marta quando vamos receber alguém em nossa casa? Não devemos ficar apreensivas se não temos ninguém para nos ajudar mas  devemos encarar estes momentos como momentos especiais e como uma oportunidade de mostrar o nosso carinho e afeto por aqueles que nos darão o privilégio de tê-los conosco. Cristo é um modelo para nós, sempre Honesto, Compassivo, Sensível e maduro espiritualmente preparou-se para o Ministério de aconselhamento, com frequentes  Orações e meditação nas Escrituras que ele era profundo conhecedor, nEle os perdidos e necessitados encontravam Paz, Esperança e segurança. Com seus Sermões Jesus falava direto ao Coração do Homem, combateu os céticos, curou  doentes, expulsou demônios, libertou cativos de prisões, animou os desanimados, ensinou para que os indivíduos andassem nos princípios Divinos. Nas Escrituras vemos que devemos ensinar a respeito de Deus, autoridade, Salvação, crescimento Espiritual, Oração, Igreja, Perdão, Fé, o futuro, Anjos, demônios e natureza Humana. Jesus ensinou sobre casamento, relacionamento conjugal, de Pai e Filhos, obediência, relação entre raças diferentes, medo, ansiedade, solidão, dúvida, orgulho, pecado, desânimo. As questões emocionais e espirituais sempre levam o Homem a buscar ajuda dos Pastores e de profissionais terapêuticos. Temos hoje uma diversidade de Médicos e estudiosos no caminho da pesquisa e observação do comportamento do Homem. Estes resultados de Trabalho no campo emocional e comportamental enriquecem e apoiam o Trabalho do conselheiro. Devemos imitar Cristo, ele ouvia a todos atenciosamente e só perguntava algo depois de meditar nas Escrituras a respeito do problema a ele apresentado e os estimulava a pensar e agir de modo acertado, os orientava  a resolver seus problemas de forma hábil e Divina.
“Nada espero  do muito que eu não tenho.

Professor:  Edmilson Carvalho.
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DICIPLINA: HERMENUTICA
01- INTRODUÇÃO
A Hermenêutica é a Ciência e arte da interpretação, trata-se de um conjunto de regras e técnicas para a compreensão de textos. O termo vem do Nome Hermes, que, segundo a mitologia Grega, era o mensageiro e intérprete dos deuses.  A Hermenêutica Bíblica cuida da reta compreensão e interpretação das Escrituras Sagradas, e permite determinar o sentido literal da Palavra de Deus. Tenha uma vida afinada com o Espírito Santo, pois Ele é o melhor interprete da Bíblia. A  Hermenêutica Cristã é vítima de um dos elementos principais da Reforma: o direito que cada um tem de ir direto à Bíblia e dali tirar sua própria conclusão, pesquisá-la e alimentar-se espiritualmente, o que daí decorre é uma espécie de desordem Hermenêutica, tantos quantos são os estudantes, tantas as atualizações bíblicas multiplicadas por cada um desses indivíduos. Não é à toa que, sendo a Bíblia o Livro principal para os Cristãos  do Mundo  inteiro,  é ao mesmo tempo, o ponto de convergência e desunião entre eles, não que essa desunião ocorra entre Pessoas de facções diferentes, se fosse apenas isso,  justificar-se-ia, de alguma forma, essas dessemelhanças, mas o fato é que elas ocorrem dentro de uma mesma comunidade. O próprio Pedro admitiu que há  textos difíceis de entender: "Os quais os indoutos e inconstantes torcem para sua própria perdição"2ª Pedro 03:15 e 16. A arma principal do Soldado Cristão é as Escritura, e se desconhece o seu valor ou ignora o seu legítimo uso, que Soldado será  esse? 2ª Timóteo 02:15. As circunstâncias variadas que concorreram na produção do maravilhoso livro exigem do expositor que o seu estudo seja meticuloso, cuidadoso e sempre científico, conforme os princípios hermenêuticos.
02- OBJETIVOS
O principal objetivo da Hermenêutica bíblica é o de descobrir a intenção original do autor bíblico. No caso dos textos da Bíblia o leitor, ao menos racionalmente, não tem acesso direto aos  textos originais da Bíblia,  por isso é necessário aplicar princípios da Hermenêutica.  Além do fator de separação Pessoal entre o leitor atual e o autor original, há outras barreiras para a compreensão. Os últimos e mais recentes Livros da Bíblia foram escritos há cerca de Dois Mil  Anos atrás. Além da distância de tempo, há diferenças de idioma, pois a Bíblia foi escrita originalmente em Hebraico, Aramaico e Grego. Há ainda diferenças culturais e de costumes que separam os leitores atuais dos textos originais da Bíblia. 
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Alguns exemplos são o sistema de  Sacerdotes  e  sacrifícios da Lei de Moisés no Antigo Testamento, e o uso do véu por Mulheres no Novo Testamento.
03- CONTEUDO
Uso da Hermenêutica, Necessidade da Hermenêutica, Inversão dos versículos, Distorção dos versículos, Isolamento dos versículos, Interpretação  livre, Os risco da interpretação equivocada, Pressuposto na interpretação da Bíblia, Pressuposto importante, Quantos significado  pode ter um  texto bíblico, Transcendência, A letra e o  Espírito, Obediência na aplicação dos textos bíblicos, Obediência na interpretação, Conclusão.
04- USO  DA HERMENEUTICA
A literatura Grega, para conciliar o mito e a Filosofia, os filósofos passaram a interpretar a Mitologia ao invés de fazerem uma leitura literal, o que seria incompatível com a Filosofia, os Advogados aplicam a Hermenêutica quando interpretam as Leis, assim também somos nós quando lemos a Bíblia aplicamos a Hermenêutica quando a interpretamos. A Hermenêutica é necessária devido aos bloqueios à interpretação natural, a distância histórica, cultural, idiomática e filosófica, nossa postura cultural funciona como uma lente quando lemos a Bíblia, isto pode causar muitas distorções de sentido, a  questão idiomática faz com que a relação entre conceitos e Palavras seja diferente de uma língua para outra, a questão filosófica trata da diferença entre a cosmovisão dos autores bíblicos e a do leitor atual. Cosmovisão  é a  visão do  Mundo, maneira de entender o universo e as relações entre seus elementos. A Hermenêutica é necessária para que os ensinamentos bíblicos possam serem aplicados na atualidade, para ser útil, o texto bíblico precisa ser lido, compreendido e aplicado. Um exemplo bíblico da necessidade e importância da  Hermenêutica está em Atos  08:26-35,  Filipe encontrou o eunuco etíope quando este lia o livro do Profeta Isaías. O evangelista lhe fez então uma pergunta que se aplica a todos os leitores da Bíblia: “Entendes o que lês”?  Em seguida, Filipe começou a explicar-lhe o sentido do texto, o papel de Filipe é comparável ao Ministério dos Pastores, Evangelistas e Mestres que, hoje, interpretam as Escrituras e levam o ensinamento ao Povo, esta é uma Missão de grande valor e da  maior responsabilidade, o eunuco, importante oficial do governo da Etiópia, nada compreendia sobre as Escrituras, da mesma forma, nos nossos dias muitos estão confusos ou totalmente ignorantes em relação ao conteúdo da Palavra de Deus e, principalmente, a respeito do seu significado, esta ignorância dá lugar aos seguintes erros.
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05- INVERSÃO DE VERSÍCULOS:
Muitas Pessoas mencionam ditados populares, ou até impopulares, e afirmam se tratar de versículos bíblicos. Por   exemplo:  Faça a tua parte que eu te ajudarei,  “Não cai uma folha de uma  árvore sem que seja da vontade de Deus; “Uma Alma vale mais que o Mundo  inteiro,  etc.  Algumas frases desse tipo podem até conter uma ideia  verdadeira, mas não estão escritas na  Bíblia.
06 - DISTORÇÃO  DE VERSÍCULOS:
Aprendemos muitos versículos por ouvi-los citados por outras Pessoas ou através da letra de alguma música.  Algumas vezes, os versículos sofrem ligeira alteração para se adequarem à melodia. Com isso, aprendemos um texto que não corresponde ao que a Bíblia diz, e isso pode conduzir a entendimentos incorretos.  Por exemplo, cita-se com frequência o seguinte texto como se fosse passagem Bíblica: “Buscai  primeiro o Reino de Deus e a sua Justiça e todas as outras coisas vos serão acrescentadas. Porém, o que Jesus disse foi: “Buscai  primeiro o reino de Deus e a sua Justiça e todas estas coisas vos serão acrescentadas.  A troca de “estas” por “todas as outras” muda totalmente o sentido do texto. Muitos estão esperando que Deus lhes dê riqueza material, empresas, casas de luxo, carros importados, etc. Ele pode dar, mas Jesus não prometeu isso. O que ele estava dizendo é que Deus daria a comida, a bebida, e as vestes. “Estas” coisas são aquelas mencionadas nos versículos anteriores a Mateus  06.33.
07- ISOLAMENTO  DE  VERSÍCULOS
A facilidade de se guardar um pequeno versículo transforma-se em risco na medida em que passamos a “compreendê-lo” fora do seu contexto original.  Sabemos muitos versículos sem, contudo, ter ideia a respeito do capítulo ou do Livro onde o mesmo se encontra inserido. Por exemplo: a maioria dos  Cristãos sabem  de cor o texto de Filipenses  04.13: “Tudo posso naquele que me fortalece. Normalmente, essa frase é usada como um tipo de afirmação do pensamento positivo, indicando que, com a ajuda de Deus, o  Cristão vai vencer sempre, estando sempre por cima, sendo bem sucedido, ou seja, nada pode dar errado em seu caminho.  O conhecimento do contexto, contudo, nos faz saber que essa frase foi escrita por Paulo quando este estava na prisão. Nos versículos anteriores, o Apóstolo afirma que estava capacitado a passar por situações boas ou ruins, ter abundância ou fome porque, disse ele, “tudo
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posso naquele que me fortalece. Isto não significa que todas as circunstâncias seriam positivas para Paulo, mas que, sendo positivas ou não, ele estava pronto para passar por elas e continuar firme em seu caminho com Deus.
08- INTERPRETAÇÃO  LIVRE
O desconhecimento das regras e princípios da Hermenêutica faz com que muitos se aventurem de modo perigoso no terreno                                                       
da  interpretação bíblica.  Assim, não compreendem de fato as Escrituras, mas inventam um sentido para o texto, de acordo com suas ideias e desejos.  A Hermenêutica nos permite uma interpretação parametrizada. Os princípios e regras procuram nos impedir de cair no precipício do erro Teológico. A ideia que muitas Pessoas têm sobre o conteúdo bíblico e seu significado pode ser ilustrada  por um amontoado de letras e números embaralhados, borrados e rabiscados. Os princípios da Hermenêutica permitirão um processo de organização desses elementos na medida do possível. Vamos colocar cada coisa em seu  lugar: Lei, Graça, Israel, Igreja, passado, presente, futuro, Velho Testamento, Novo Testamento, letra, espírito, etc. É verdade que nosso entendimento não ficará 100% claro e organizado. Isto se deve às limitações Humanas, incluindo limitações da  Hermenêutica, diante das grandezas espirituais, mas vamos obter um nível de organização bastante razoável, o que nos permitirá uma boa qualidade de interpretação bíblica e a possibilidade de evitarmos muitos erros absurdos.
09- OS RISCOS DAS INTERPRETAÇÕES EQUIVOCADAS
 A falsa compreensão das Escrituras Sagradas, pode parecer algo inofensivo, mas sua grande ameaça é a produção de heresias, que são falsas doutrinas baseadas no erro de interpretação. Assim, muitos Líderes exigem coisas absurdas e proíbem o que seria direito legítimo dos fiéis. Fazendo isso em nome de Deus, prejudicam gravemente aqueles que deveriam estar sendo conduzidos de modo sensato.  Quantos Líderes estão levando as Pessoas a ofertarem tudo no Altar, sob o argumento de que elas serão abençoadas com riqueza material? Quantos são proibidos de usarem roupas de determinada cor, proibidos de se casarem, proibidos de comerem este ou aquele alimento Iª Tm  04.01-03. É Verdade que as heresias não se limitam aos erros de interpretação bíblica, mas têm neles sua base principal.  Tais equívocos de compreensão bíblica produzem ideias erradas sobre Deus e expectativas infundadas em relação ao cristianismo, que vão gerar
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frustração,  revolta e apostasia. O pior efeito possível desse processo é a perdição eterna. As heresias são comparáveis a um alicerce de areia. Jesus disse que algumas Pessoas haveriam de ouvir a sua  Palavra, mas, por não obedecerem, seriam comparáveis ao Homem que edificou sua casa sobre a areia, Mt.7.26. Depois, por causa do vento, da chuva e dos rios, aquela casa caiu. Por quê  essas Pessoas não obedeceram a Palavra?  Podemos mencionar diversos motivos, mas, certamente, um deles é a falta de entendimento do verdadeiro sentido das Palavras do Senhor. É o caso daquela semente que caiu à beira do caminho e foi levada pelas aves Mt.13.19. Muitas das Religiões e denominações hoje existentes surgiram do falso  entendimento  das Escrituras   Sagradas,  embora outras tenham surgido do esforço de se corrigirem erros do passado. As heresias têm duas fontes possíveis: o Homem, Gálatas 05.19-20 e o Diabo, Gn. 03.01; Mt.4.6.  Precisamos compreender bem a Bíblia porque, de outro modo, correremos o risco de cair no engano de Satanás ou ele simplesmente procurará se aproveitar do nosso próprio engano.
10- VEJA ESSE EXEMPLO
Você vai ler agora uma História muito estranha, exibido pelo Fantástico  da Rede Globo. Ela envolve um Homem que se diz Pastor evangélico, a casa fica no bairro de Vila Nova de Colares, na Cidade de Serra Grande, em Vitória,  e virou o centro das atenções. É onde mora um pedreiro que também se diz Pastor. O pedreiro-Pastor é Justino de Oliveira, de 50 anos,  e foi na Bíblia que o Pastor viu que poderia ter outras Mulheres. E em  um dos seus Sermões ele disse: ‘Eu gostaria de ter alguém que mim  mostrasse biblicamente onde é  proibido um  Homem ter mais de uma  Mulher,  desafiou  o pedreiro-Pastor. Ele se referia ao texto bíblico de Oseías Três, o Pastor também é casado. E ele disse:  Como explicar  isso, se Deus  mandou  esse Profeta, um Homem como nós,  tomar uma Mulher e adulterar com ela! Então o repórter do fantástico perguntou ao equivocado  Pastor, se a Palavra  era adulterar ou adúltera, e pediu que ele lesse o texto e ele leu assim  “Aqui está dizendo ‘Vai outra vez, ama uma Mmulher, amada de seus amigos, e adúltera  com ela, como o Senhor ama os filhos de Israel. Moral da Historia  por não observar que a Palavra adúltera tem acento  o  pedreiro Pastor, levantou a parede da  Palavra empenada, deixando o povo evangélico  em uma  tremenda saia justa em rede Nacional. E o pior de tudo, foi que fundamentado nessa equivocada interpretação,  e por causa de uma revelação, segundo ele da parte de Deus, lhe  ordenando o adultério, o dito Pastor, que de Santo  não tinha nada, deu uma beliscadinha na  Mulher do vizinho.
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11- OS  RESSUPOSTOS  NA  INTERPRETAÇÃO  BÍBLICA
Quando vamos ao encontro das Sagradas Escrituras, levamos conosco uma série de pressupostos, ou seja, suposições prévias, preconceitos, expectativas e desejos. Já vamos  preparados  para encontrar algo que nem sempre está lá ou, se está, não se encontra em toda a parte nem na medida que  gostaríamos. Os pressupostos podem ser bons ou maus, importantes ou perigosos. Depende de quais são eles e de como conduzem nossa compreensão e aplicação das  Sagradas  Escrituras. Exemplificando de modo prático: um policial que vai ao encontro de um  suspeito pressupõe que o mesmo se encontra armado.  Tal pressuposto pode Salvar a Vida do policial, mas pode também levar à morte do suspeito. Depois do desfecho da situação, se constatará se o indivíduo possuía ou não uma arma. Será tarde demais para corrigir um erro cometido por causa de um pressuposto equivocado. Os pressupostos são muito variados,  por exemplo, se uma turma de amigos vai viajar, a expectativa de cada um pode ser bastante diferente dos demais, dependendo dos desejos e interesses particulares.  Quem supervaloriza um tema, em detrimento de outros, tende a ver aquilo por toda parte, por exemplo, algumas Pessoas têm preferência e grande interesse pela Escatologia. Terão, possivelmente, a tendência de fazer uma “leitura escatológica” de uma grande porção das Escrituras ou até da sua totalidade.  Isto pode produzir erros quando a ideia escatológica não existe, de fato, em determinado texto. Quem tem preferência pelas questões relacionadas à cura poderá se sentir propenso a relacionar  tudo com esse assunto. Outros temas que formam pressupostos atualmente são: prosperidade, batalha espiritual, demônios, Bênção e maldição, dízimos e ofertas, boas obras, etc.  Um exemplo digno de nota é o caso do escritor que afirmou que Jó  perdeu tudo porque não era dizimista.  Sua preferência pelo tema produziu uma conclusão infundada.  O mesmo autor afirma que o dono dos porcos que foram destruídos pelos demônios sofreu aquele prejuízo por não ser dizimista.  Há também quem use o versículo de 1ª Cor. 09.07, “Deus   ama quem  em dá com alegria,  para se referir aos dízimos. Outro versículo usado com esse propósito é Lc. 06.38. Contudo, ambos os versos não se referem aos dízimos, mas à ajuda ao próximo. Podemos extrair princípios que se aplicam a várias situações, mas não podemos afirmar que o escritor bíblico estivesse se referindo ao assunto que gostaríamos. A linha denominacional do leitor determina muitos  dos seus pressupostos, assim, o pentecostal pode ter a tendência de ver tudo sob o prisma do poder, dos Dons e do Espírito Santo,  o tradicional  já  não segue essa linha da raciocínio.  As ênfases 
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denominacionais  podem criar uma espécie de  filtro  ou lente  que poderá nos ajudar em determinadas passagens bíblicas e provocar interpretações erradas em outras. No sentido mais pejorativo, os pressupostos podem ser comparados a trilhos, fôrmas eu  viseiras. O que fazer? Precisamos identificar nossos pressupostos, preconceitos, expectativas, e julgar tudo isso sob a Luz dos princípios hermenêuticos que, por sua natureza didática e impessoal, podem nos conduzir a uma leitura bíblica mais consistente e fiel ao conteúdo textual.  A Religião do leitor ou sua linha teológica também produzirão muitos pressupostos. Nós, Cristãos, fazemos uma leitura Cristã do Antigo Testamento, embora Jesus não seja ali mencionado literalmente. Evidentemente, temos razões suficientes no Novo Testamento para fazermos tal leitura do Antigo. Os Judeus, em geral, por não aceitarem o Novo Testamento, também não admitem uma leitura Cristã do Antigo. Outro exemplo é o caso dos Teólogos da libertação. Julgando que a Salvação seja um processo de libertação social e econômica, esses estudiosos lêem a Bíblia com uma visão diferente daqueles que entendem a Salvação como um livramento, sobretudo espiritual e eterno.  Católicos, espíritas e protestantes fazem leituras bíblicas diferentes. A idéia que temos sobre Deus também interfere nessa leitura. Nossa cosmovisão, Teologia, Soteriologia, etc, acabam formando um  arcabouço teórico no qual procuramos encaixar o que lemos na Bíblia. Já nos aproximamos das Escrituras  Sagradas  com muitos preconceitos formados, quando deveríamos tomá-la desarmados. Por exemplo, o texto de João 03.03, sobre o novo nascimento, é entendido pelos espíritas como uma referência à reencarnação, parece que Nicodemos também teve um entendimento semelhante, mas foi imediatamente corrigido por Jesus, que lhe mostrou tratar-se de um nascimento espiritual. Alguém disse o seguinte: “O sapo acha que o Mundo é um brejo, Por outro lado, quem sempre viveu na  Terra seca pode duvidar que exista o Mar.  Nossas experiências e preferências podem criar muitos condicionamentos que levamos  a leitura bíblica,  precisamos abrir nossa mente, com cuidado,  precisamos admitir que existem na  Bíblia outros assuntos além daqueles que preferimos. Precisamos deixar que os autores bíblicos falem, ao invés de colocarmos em suas Palavras o significado que gostaríamos de encontrar nelas. Não quero dizer com isso que todos os pressupostos estejam errados, existem conceitos corretos e necessários que nos auxiliam na compreensão da Bíblia. Questões como inerência, inspiração, literalidade, veracidade e historicidade das Sagradas  Escrituras, existência de Deus, divindade de Cristo, Trindade, Igreja, compreensão dos conceitos de  Lei e Graça e suas relações, tudo isso, quando compreendido corretamente,
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será determinante para a interpretação bíblica.  O fato de termos ou não algum tipo de compromisso com Deus também influenciará nosso entendimento da Bíblia. Podemos vê-la como uma carta de Deus para nós, ou como um documento estranho que fala sobre as relações de povos antigos com um Deus que não conhecemos.
12- PRESSUPOSTOS  IMPORTANTES
Nessa “viagem” do conhecimento bíblico, algumas “bagagens” são necessárias, alguns pressupostos são importantes e necessários, enquanto que outros podem ser prejudiciais.  O  estudante da Bíblia precisa decidir sobre as questões apresentadas a seguir. É preciso um posicionamento que pode ser definitivo ou provisório. Muitas vezes o fator determinante para tal definição será a Fé. Este é o elemento que separará o Cristão de todos os estudantes intelectuais das Sagradas Escrituras, ainda que o verdadeiro  Crente também utilize suas  Faculdades  racionais para compreender a Palavra de Deus. Contudo, a razão será um instrumento de auxílio, e não um fator determinante para a aceitação da Bíblia.
13- QUANTOS  SIGNIFICADOS PODE TER UM TEXTO BÍBLICO
Quantos significados têm determinada passagem bíblica?  A dificuldade de interpretar é usada por algumas  Pessoas para inventarem significados para o texto.  Um texto tem, geralmente, um só significado.  Algumas passagens indicam mais de uma linha de interpretação, mas creio que estes casos são excepcionais. Por exemplo, o texto de Ezequiel 28 se refere ao  Rei de Tiro e, ao mesmo tempo, a Satanás.  O Salmo 22 fala da experiência do salmista e, ao mesmo tempo, fala sobre Jesus.  Isaías 49 fala do próprio autor, fala de Israel e do Messias, referindo-se a todos eles como “o servo do Senhor”.  Além disso,  escritor.  Já mencionamos o fato de que Daniel escreveu algumas coisas que ele mesmo não compreendeu.  Deus mandava os Profetas falarem e escreverem, mas isso não significa que eles tivessem plena consciência de toda a extensão do cumprimento de suas Palavras. O que é certo é que a Bíblia não tem particular interpretação, veja 1ª Pe. 01:20.
14-TRANSCENDÊNCIA
As Escrituras possuem um sentido que vai além da letra. Porém, devemos ter cuidado para não irmos longe demais por nossa própria conta. Cuidado com o desejo de encontrar “algo mais” em cada versículo bíblico. Sempre compare sua interpretação com a de outras Pessoas,
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principalmente os mais instruídos. Ouça e examine as críticas. Sua interpretação precisa estar coerente com a mensagem geral da Bíblia, não devemos nos desviar nem para a direita nem para a esquerda, conselho esse também  relatado no Livro de Apocalipse. A Bíblia  nos mostra entre outras coisas,  o caráter de Deus.
15- A  LETRA  E  O  ESPÍRITO
Paulo disse que “a letra mata, mas o espírito vivifica  2ª Cor.03.06.  Há quem use tal texto para negar o sentido literal das Escrituras. Este sentido não deve ser negado nem menosprezado, pois ele é a base do sentido espiritual. Por exemplo, se negarmos a existência real de Adão e Eva, cairá por Terra toda a doutrina bíblica do pecado e suas implicações espirituais. Por outro lado, não devemos usar a letra contra o Espírito. Isto acontece quando, por exemplo, usamos a letra como um limite para nossa ação a favor do próximo. Nesse caso, a letra mata. Alguém poderia dizer: “Já entreguei meu dízimo, portanto não preciso ajudar ao meu Irmão necessitado. Estaria assim, apegando-se ao sentido literal do dízimo e negando-se a cumprir o Amor para com o próximo. A letra abrange um sentido limitado. O Espírito vai além. Em Mateus 05, Jesus mostrou isso. “Ouviste o que foi dito aos antigos..” a letra.  Eu porém vos digo.. o espírito.  O  Novo Testamento veio mostrar o conteúdo Espiritual  que havia por trás da Lei e que era ignorado por grande parte do Povo de Israel. Ao repreender os Fariseus, Jesus chamou a atenção daqueles Líderes para a Justiça, a misericórdia e a Fé, que representavam o sentido espiritual da  Lei. Os Fariseus estavam apegados apenas à letra.
 16- A  OBEDIÊNCIA NA  APLICAÇÃO DOS PRINCÍPIOS  BIBLICOS
Um texto bíblico terá um significado, às vezes dois ou mais as profecias poderão ter mais de um cumprimento, as promessas, da mesma forma. Além disso, podemos extrair princípios espirituais, lições, dos textos bíblicos que poderão ser aplicados em inúmeras situações. Tomemos, por exemplo, a bênção de Jacó sobre seus Filhos. A primeira preocupação do leitor é saber o significado do texto. As figuras ali utilizadas, poderão ser  melhor compreendidas se estudarmos no próprio Livro de Gênesis a História dos Filhos de Jacó. O verso 05 diz: “Simeão e Levi são Irmãos; as suas espadas são instrumentos de violência”.  Para saber o significado desse texto, é preciso ler o capítulo 34, onde está o relato da chacina realizada pelos dois Irmãos.  Em seguida, em Gn. 49, consta uma maldição contra eles e sua descendência.  Portanto, aquela profecia se cumpriria na História das tribos de Simeão e Levi.  Resolvidas
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as questões de significado e cumprimento, podemos pensar nos princípios que podemos extrair do texto.  Aprendemos sobre o risco da união para a prática do pecado, sobre a colheita daquilo que plantamos, sobre o poder que os pais têm para abençoar ou amaldiçoar seus Filhos, etc. Os princípios são conceitos ou “Leis” espirituais que podem ser aplicados em qualquer tempo e lugar, apesar das mudanças culturais.
17- OBJETIVO  FINAL  DA  INTERPRETAÇÃO
Mesmo que um texto não tenha vários sentidos, ele pode ser aplicado de várias formas, desde que não venha a induzir ao erro ou a um sentido contraditório ou a um ensinamento  anti-bíblico.  Aplicação é a utilização do texto na nossa realidade. Portanto, tomando o texto sobre Simeão e Levi, podemos relacioná-lo a diversas situações da nossa Vida, sem com isso alterar o significado do texto.  Extrairemos dali os princípios espirituais que o texto contém e os aplicaremos à nossa realidade. Os princípios nos mostram padrões da ação Humana, Ddivina ou até mesmo demoníaca. Os Homens de hoje têm a mesma natureza que Pedro ou outro personagem bíblico. Depois de entender a História de Pedro, podemos fazer analogias, comparações com situações atuais em que alguém possa ser tentado a negar a Cristo.  Assim, estaremos aplicando os princípios, as lições do texto, à nossa realidade. A interpretação bíblica que tem sido praticada no decorrer dos séculos pode ser dividida em dois tipos ou aspectos.  Refiro-me à objetividade e subjetividade da interpretação de Abraão, da humildade e obediência de Isaque e do caráter  provedor de Deus.  Estes são elementos presentes no texto.  Uma análise subjetiva seria vermos em Abraão a figura de Deus Pai, em Isaque um tipo de Cristo e naquela cena sacrifical um protótipo da crucificação.  Isto é subjetivo porque não se trata de afirmação bíblica, mas apenas uma alegorização por parte do intérprete. Tal entendimento pode estar correto, mas não pode ser comprovado como algo que pudesse estar presente na intenção do autor bíblico.  Não podemos apresentar tal alegoria como sendo o  significado do texto, mas podemos utilizá-la deixando claro para os nossos ouvintes que se trata de uma analogia, uma comparação, entre duas realidades bíblicas distintas e independentes.
18- CONCLUSAO
Os Cristãos devem estar comprometidos no conhecer e obedecer à Palavra de Deus. É essencial, então, que saibamos como interpretar a Bíblia corretamente, e evitar aqueles erros que poderiam nos conduzir a conclusões incorretas. O que se segue são alguns princípios que te
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ajudarão a interpretar a Bíblia no que ela realmente diz e alguns exemplos do que tem ocorrido quando esses princípios são violados. Reafirmo que, muitos destes princípios são seriamente ignorados principalmente por nossos pregadores. Espiritualizar ou alegorizar, é ir além do plano semântico da passagem em busca de um significado mais profundo ou oculto. O perigo com esse método é que não há como se checar uma interpretação extravagante. O único padrão torna-se a mente do intérprete. Prende-se ao pretenso sentido do texto. Demonstrar sem contexto é amarrar uma série não apropriada ou inadequada de versículos bíblicos para provar nossa Teologia. “Pôr em outra forma  é sedutor, mas errôneo para se compor um fragmento Teológico de um completo estudo indutivo das Escrituras. É errado, tendo feito isso, começar procurando textos bíblicos que parecem sustentar nossas conclusões, todas sem a cuidadosa interpretação do texto para o que nós apelamos” Por isso não devemos ser sábios aos nossos próprios Olhos, estriparmos em nossos próprios entendimentos, a cultura o os acontecimentos do tempo do texto relatado, nos ajuda muito, mais acima de tudo, o Espírito santo é o nosso melhor intérprete, Ele é o nosso  ajudador
Nada espero do muito que eu não tenho
Professor  Edmilson Carvalho
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DISCIPLINA:  INTRODUÇÃO  BÍBLICA. 
01-INTRODUÇÃO
Esta disciplina é mais um manual de consulta do que um material de estudo, ela se aproxima mais de uma literatura para pesquisa, devido ao fato de que a geografia e a informação a ser estuda, depende exclusivamente dessa matéria. Mas estes estudos foram feitos com a intenção de dar ao aluno uma perfeita noção da importância desta ciência, bem como de seu uso diário nos estudos bíblicos e na preparação de sermões. Sua importância é extrema para quem queira entender o texto bíblico, pois quase todos os textos bíblicos citam Cidades, regiões, províncias, planícies, montanhas, rios, vales, estradas, territórios, Impérios, viagens, densidade demográfica ou pluviométrica, guerras, climas, etc. Por isto vamos aqui fazer uma verdadeira viagem  geográfica em  todo o território envolvido pela História bíblica chegando aos primeiros séculos da Igreja. Algumas ciências caminham juntas com a geografia, não há como separá-las, a presença da arqueologia, por exemplo, será uma constante, pois ela confirma com suas escavações os fatos declarados na Bíblia, ela comprova muitos fatos bíblicos para os muitos Tomés, que só creem vendo e também para auxiliar também nos  trabalhos de exegese, ela tem comprovado ao Mundo cada vez mais a veracidade dos relatos bíblicos.
02- OBJETIVOS.   
Informar o aluno a respeito da realidade do ambiente bíblico, e do contexto cultural, como também levá-lo a compreender os momentos históricos narrados na Bíblia e os locais e povos envolvidos.
03- CONTEÚDO.
Cidades bíblicas do Antigo Testamento, Mesopotâmia, Egito, Babilônia, Nínive, Jope, Sodoma e Gomorra, Ur, Jericó, Damasco e Megido. Cidades do Novo Testamento. Israel, Eilat, Tiberiades, Betsaida, Betania, e Caná da Galileia, Belém, Berseba, Cafarnaum, Jericó, Jerusalém, Nazaré Cesareia Maritima. Cidades visitadas pelo Apostolo Paulo e seus Discípulos. Tarso. Antioquia, Listra, Trôade, Corinto, Éfeso, Ásia menor Acáia, região da Judéia, Tiro, Ptolemaida, Cesaréia, Jerusalém e Roma. Vale do Jordão, Vale do Jezreel, Vale de Acor, Vale de Aijalom, Vale de Escol, Vale de Hebrom, Vale de Sidim, Vale de Siquém.  Monte Sião,

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Monte  Moriá, Monte das Oliveiras, Monte da Tentação, Montes de Efraim, Monte Ebal, Monte Gerizim, Montes de Naftali, Monte Carmelo, Monte Tabor Monte Sinai. Deserto do Sinai,  Planice do Sinai,  Et, Mara, Rio Nilo, Mar Vermelho Mar da Galileia, Mar Morto,  Rio Tigres e Eufrates, Rio Quebar, Rio Abna e Farpar e Rio Jordão.
04- MESOPOTAMIA.
Mesopotâmia, Palavra de origem Grega que “significa “Terra entre  Rios, essa denominação faz referencia a posição geográfica ocupada por diferentes povos que habitaram as margens dos Rios Tigre e Eufrates e ocupada atualmente pelo território do Iraque. Por volta do VI Milênio a.C, surgiram na Mesopotâmia as primeiras Cidades que a humanidade tem noticia, vale ressaltar que a civilização mesopotâmica não apresentava uma unidade política. Na verdade, haviam cidades-estados dotadas de total autonomia política e econômica, a  Mesopotâmia foi uma região por onde passavam muitos povos nômades oriundos de diversas regiões, a  Terra fértil fez com que alguns desses povos aí se estabelecessem.
05- EGITO
Famoso por suas pirâmides e pelo lendário Rio Nilo, o Egito foi a primeira potência mundial da História bíblica. Tendo  Cairo, como a sua Cidade mais importante, principalmente por ser sua Capital. No Egito sob seu domínio foi formada a Nação de Israel. Moisés, que escreveu os cinco primeiros Livros da Bíblia, nasceu e foi educado no Egito. Será que a arqueologia e a História confirmam o que Moisés escreveu sobre aquela antiga Nação. Durante o período de escravidão no Egito, os israelitas faziam tijolos de barro misturado com palha, que eram usados nas construções egípcias.                                                                            
06- BABILONIA
Depois de um determinado tempo de aparente "sono" e quietude no cenário internacional, a Babilônia ressurge como símbolo de majestade e poder nas mãos de um Homem chamado Nabucodonosor. Nessa época, o Mundo era dominado pela Assíria com  a Capital em Nínive. Conhecidos pela brutalidade na ação de dominação e temidos por onde  passavam, os assírios haviam destruído a parte Norte de Israel. A Babilônia,  com uma audácia militar jamais vista na História Humana, destruiu  o poder assírio e assumiu  o controle de territórios importantes, elevando o seu status para qualidade de Império.

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07- NÍNIVE
Restando apenas ruínas  nas margem oriental do Rio Tigre, e famosa no contexto bíblico, por narrar a História do Profeta Jonas, de Nínive  mesmo, só resta ali o lugar onde antigamente era essa poderosa Cidade. Olhando para suas ruinas, nos traz a memoria, o cumprimento da profecia da parte de Deus, sobre Nínive, através do Profeta Sofonias: A Cidade que rejubilava  estava sentada em segurança, que dizia no seu Coração: ‘Sou eu, e não há mais ninguém.’ Oh! Como ela se tornou um assombro. Os Hebreus compunham toda a população que rodeava a esta  Cidade e ocupavam o distrito na confluência do Rio Tigre.
08- RAIFA
Conhecida mundialmente como zona portuária, Raifa, a antiga Jope é uma Cidade de Israel, vinculada ao Município de Tel Aviv.  Famosa pelo porto antigo e pelo centro histórico, de onde o profeta Jonas partiu para Társis de barco e foi engolido por um grande peixe, esse Nome significa, na  língua hebraica,  bela. As tradições dizem-nos que esse Nome foi dado a essa Cidade por causa do brilho do Sol que reflete nos  seus  edifícios. Foi  em Raifa antiga Jope, que  Simão  Pedro, chamado o  curtidor, teve a visão de um lençol que desceu do Céu por Três vezes, onde uma voz disse-lhe "Pedro, mata e come" ao que respondeu ele: nunca coloquei na minha boca nada imundo ou impuro". Pedro entendeu posteriormente que esta ordem era na realidade uma lição, onde ele não deveria considerar "impuro ou imundo aquilo que Deus tinha santificado, ou seja, o Evangelho também deveria ser levado a outros povos, inclusive  aos gentios.
09- SODOMA E GOMORRA.
Disse, pois, o Senhor: O clamor de Sodoma e Gomorra aumentou, e o seu pecado agravou-se extraordinariamente. Fez, pois, o Senhor da parte do Senhor chover sobre Sodoma e Gomorra enxofre e fogo do Céu; e destruiu essas cidades, e todo o País em roda, todos os habitantes da Cidade, e toda a verdura da Terra.
10- UR DOS CALDEUS  
Situada na margem Sul do baixo Eufrates, era a  morada primitiva de Abraão Gn. 11:27-31. Foi em Ur  que  Deus lhe apareceu  At. 07:02-04. O Nome da Cidade na atualidade é Mugier, e fica cerca de 10 km ao Sul do atual rio Eufrates, originalmente porto do mar, era a Cidade de grande
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comércio e grande erudição e cultura. Pelas  escavações arqueológicas ora em andamento  existem provas de sua proximidade do Jardim do Éden,  era  uma Cidade  notoriamente idólatra.  
11- JERICÓ
Situada as margens do Rio Jordão a cerca de vinte e sete quilometro de Jerusalém e com uma população estimada em  sessenta mil habitantes é conhecida como Cidades da palmeira, Jericó goza atualmente do prestígio que lhe deu a arqueologia, de ser chamada "a Cidade mais antiga do Mundo. O título é talvez arriscado mas as escavações efetuadas no suposto lugar da
Cidade designada no Antigo Testamento com este Nome, tem revelado que ao menos existia uma Cidade fortificada há aproximadamente seis Mil anos antes do acontecimento descrito no Livro de Josué. Jericó foi ocupada  de maneira  permanente desde o quinto Milênio antes de Cristo. Na época que foi tomada pelos Homens de Josué a Cidade já existia desde a mais de 6.000 Anos. A cidade é formada por escombros amontoados de várias Cidades, muitas vezes milenares. A Jericó do Novo Testamento encontrava-se mais ao  Sul, nas proximidades de confluência do uadi Qelt e do Jordão. Poderosa praça forte edificada pelos Asmoneus,  foi consideravelmente ampliada por Herodes, o Grande.
12-DAMASCO
Além de ser o Nome de uma deliciosa fruta, Damasco é uma Palavra que tem provocado certo constrangimento nos estudiosos da Vida do Apóstolo Paulo. O que parece ser aos Olhos do leigo simplesmente o centro do poder do Império Sírio, e hoje, a Capital mais antiga do Mundo, tem se mostrado ser um intrigante enigma para quem tenta se aprofundar um pouco mais nas entrelinhas da Bíblia. Muito além de ser um ponto na Geografia bíblica, Damasco é o grande divisor de Águas na Vida daquele que levou a mensagem Cristã para fora dos estreitos limites da Religião judaica.
13-MEGIDO
Nos tempos antigos Megido era uma importante Cidade-estado,  de acordo com algumas Interpretações da Bíblia Cristã, será neste lugar onde ocorrerá  a  batalha do Armagedom ou a batalha final entre as forças da luz lideradas por Jesus Cristo e as forças das trevas lideradas satanás ou anti-cristo depois do fim dos dias. Megido é uma colina feita de 26 camadas de ruínas de antigas cidades numa posição estratégica.  Foi  declarada  patrimônio da UNESCO  em 2005.
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14-CIDADES DO NOVO TESTAMENTO       
15- ISRAEL                                           
Segundo a Bíblia  Israel e a pátria histórica do Povo Judeu situa-se no Oriente Médio, ao longo da costa Oriental do Mar Mediterrâneo, formando uma ponte terrestre que liga três continentes: Ásia, África e Ásia, África e Europa. Foi nesta Terra que, há cerca de 4.000 anos atrás, o Povo Judeu começou a desenvolver sua Religião e cultura distintas e nela esteve sempre fisicamente presente, quer como um estado soberano durante vários séculos, ou sob domínio estrangeiro, em outras épocas. Com seu formato longo e estreito, o País tem cerca de 470 km de comprimento de Norte a Sul e mede cerca de 135 km em seu ponto mais largo, entre o Mar Morto e a costa do Mediterrâneo. Israel se limita com o Líbano ao Norte, com a Síria a Nordeste, com a Jordânia a Leste, com o Egito a  Sudoeste e com o Mar Mediterrâneo a Oeste. Apesar de seu pequeno tamanho, Israel apresenta uma variedade de características topográficas e climáticas dignas de um continente. Ao Norte, as montanhas da Galiléia, cobertas de florestas, se fundem com férteis e verdes vales; dunas de areia e campos cultivados marcam a planície costeira que se estende à margem do Mediterrâneo; no centro do País elevam-se as montanhas da Samária e Judéia, com seus picos rochosos, que descem depois abruptamente até chegar ao vale do Rio Jordão. O clima temperado do país se caracteriza por ser muito ensolarado, Por causa da escassez de Água, Israel se esforça por aproveitar ao máximo  a pouca água cai no solo. A rica variedade da flora e da fauna de Israel é consequência de sua localização geográfica e da diversidade climática e topográfica, mais de 380 espécies de pássaros, 70 de mamíferos e 80 de répteis, e cerca de 3.000 espécies de vegetais, das quais 150 são nativas, são encontradas em seu território. Umas 150 reservas naturais, num total de quase 3.500 km2, já foram estabelecidas no País, e centenas de outros locais estão em fase de planejamento. Vejamos algumas cidades importantes de Israel.                                                                                               
16-EILAT
Localizada na fronteira entre  Israel e Egito, Eilat com cerca de 55 000 habitantes, A belíssima Eilat e verdadeiramente uma linda  Cidade, Eilat  localiza-se à margem do extremo Norte do Golfo de Eilat, que é o braço oriental do Mar Vermelho, o ocidental leva ao canal do Suez. A Cidade é um centro turístico por causa da beleza natural da região e dos recifes de corais populares entre mergulhadores. Eilat é uma zona franca isenta de impostos de compra.
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17-TIBERIADES
Tiberíades é situada à margem ocidental do lago  genesaré ou Mar da Galiléia, este lago ocupa uma das depressões da fenda Siro-Africana e se encontra a 213 metros abaixo do nível do Mar. Seu Nome deriva de Kinor, que significa harpa porque seu formato lembra uma harpa ou porque o som de suas ondas é tão melodiosa quanto o  som de uma harpa.  A localização geográfica da Cidade de Tiberíades fez dela o centro turístico, comercial, administrativo e cultural. Esta se estende em altura sobre a margem montanhosa, chegando os bairros novos chegam a 461 metros acima do nível do lago e 249 metros acima do nível do Mar, apresentando  uma  grande variação de temperatura, vegetação e índice pluviométrico entre a Cidade Velha, ao nível do lago,  se as partes mais altas da Cidade Nova. A História Tiberíades foi fundada entre os anos 14 e 18 da era comum por Heródes  Antipas, filho de Heródes o Grande, Rei da Judéia, sobre os restos de um antigo sítio bíblico. Seu Nome é em homenagem ao Imperador   romano Tiberius. No século III os rabinos inconformados com a origem romana do Nome da Cidade, tentaram hebraicizá-lo, considerando-o derivado das Palavras Tov Reia, ou bela vista. A Cidade, planejada em estilo helenístico, se tornou  rapidamente a Capital da Galiléia e sedia os escritórios governamentais. Com uma população aproximada de trezentos Mil habitantes,  de acordo com o historiador  Flavius Josephus, sua população originariamente era constituída por  Gregos, escravos libertados e gente sem Terra.
18- RAIFA       
Distante cento e dezesseis quilômetros, de Jerusalém, a linda e majestosa Haifa, é  banhada pelo Mar  Mediterrâneo. Ali se encontra uma comunidade de religiosos denominados de DRUSOS, os quase entre outras coisas, cultivam um jardim regado a computador. Haifa, ao contrário de outras Cidades como Tel Aviv, conta com uma longa  Historia,  que começa  no século III aC. Haifa é uma das Cidades mais importantes que poderá encontrar em Israel, ele  foi dominada pelos romanos, bizantinos e árabes, depois foi ocupada pelos cruzados e chegou a pertencer ao Reino de Jerusalém.
19- JERUSALEM
A quem vencer, eu o farei coluna no Templo do meu Deus, donde jamais sairá; e escreverei sobre ele o Nome do meu Deus, e o Nome da Cidade do meu Deus, a nova Jerusalém, que desce do Céu, da parte do meu Deus, e também o meu novo Nome. Bela, imponente, aprazível e adorada
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por que lhe conhece. Apocalipse 03:12.  Reconhecida como a Capital política de Israel Jerusalém e sendo a sua maior Cidade, tanto em população quanto  a sua  área territorial, Jerusalém  localizada nas Montanhas da Judeia, entre o Mar Mediterrâneo e o Norte do Mar Morto,  Jerusalém  tem crescido aos arredores da Cidade antiga, Jerusalém é endereço certo por quem visita Israel. Construída cem Por cento com pedras cor  de areia, e com uma população estimada em 900.000  habitantes, e com uma  arquitetura moderna, luxuosos hotéis, shopping e outros  empreendimentos de grande porte, Jerusalém, significa habitação de Paz. A Capital de Israel é mencionada pela primeira vez na Bíblia em Josué 10.11. Também, em Gênesis 14.18, encontra-se uma referência sobre a Cidade, que aparece com o Nome de Salém, que de acordo com a tradição judaica era o Nome de Jerusalém. Aqui o leitor encontra outros Nomes bíblicos de Jerusalém: Jebos Jz 19.10 Sião Sl 87.2; Ariel Is 29.01; Lareira de Deus Is 01.26; Cidade de Justiça Is 01.26; Santa Cidade Is 28.02 / Mt 04.05 Cidade do Grande Rei Mt 05.35 e, Cidade de Davi 2ª Sm  05.07. Em julho de 1980, o Knesset,  Parlamento Israelense aprovou um decreto-Lei, elaborado pelo então primeiro-ministro Menachen Begin, transformando Jerusalém na Capital eterna e indivisível do Estado de Israel. Como era de se esperar, os Países árabes protestaram veementemente contra a iniciativa Israelense. Dias antes, a propósito, o Prémier Judeu, respondendo a  uma objeção do Governo inglês, afirmou que antes mesmo da existência de Londres, a Cidade de Jerusalém já era a Capital de Israel. O líder iraniano, Khomeing, ferrenho inimigo dos israelitas, ao saber da anexação legal e definitiva de Jerusalém,  proclamou, de imediato, uma guerra para reconquistar a Cidade Santa. Enquanto isso, diversas nações ocidentais trataram de mudar suas embaixadas para Tel-Aviv para não desagradar os Países árabes. Somente os Estados Unidos é que apoiaram a medida israelense, que se constituiu no velho e milenar sonho judaico de reconquistar política e espiritualmente a Cidade do Grande Rei. A extraordinária união entre o antigo e o moderno, entre a tradição e o futuro está refletida na ordem da Cidade, em que monumentos históricos se encontram ao lado da arte da era tecnológica, dando ao panorama urbano  uma aspecto bastante diverso e colorido. A cidade dourada, a Cidade Eterna, a Cidade de Davi. Jerusalém sempre foi o ponto crucial entre o Oriente e o Ocidente, entre raças e Mundos diferentes. Concentrados em apenas algumas dezenas de metros estão o Muro das Lamentações, a Mesquita de Omar, e o Santo Sepulcro; os locais sagrados mais importante das três principais Religiões monoteístas. Jerusalém é o cenário natural da História da
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civilização moderna e abriga um mosaico de culturas; isso se torna ainda mais evidente quando levamos em consideração as origens extremamente diferentes da população. Judeus, árabes, muçulmanos, Cristãos e  Drusos  vivem lado a lado, mas mantém intactas suas próprias identidades.                                                 
20-TELAV VIV
Distante  cinquenta e oito quilômetros de Jerusalém, Telav viv é a  Capital política de Israel.  Tel-Aviv concentra o maior número de embaixadas e consulados e é  também a Capital cultural, industrial e comercial do País. Bem mais liberal,  moderna e cosmopolita, se livrou do peso da tradição e da História do Povo judaico. Por isso, sente-se uma tranquilidade maior nas ruas, vê-se um Povo mais sintonizado com a diversidade e, em suas praias, moradores disputam um pedaço de areia, cercadas de bares e restaurantes e hotéis cinco-estrelas. Não há ruínas nem monumentos religiosos e, por isso, a Cidade está mais plugada na diversão, inclusive noturna  e em atrações como museus, teatros e parques bem arborizados.

21- CANÁ DA GALILEIA
Com mais ou menos oito Mil habitantes e a cerca de noventa e seis quilômetros de Jerusalém, Caná da Galiléia era uma  aldeia simples que ficava perto de Cafarnaum,  Cidade israelita localizada próximo a praia noroeste do Mar da Galiléia, que se tornou o centro do Ministério de Jesus Cristo. Esta aldeia teve o privilégio de ser o cenário para a primeira manifestação miraculosa de Jesus Cristo.
22-BELÉM   
 Separada por altos muros e vigiada dia e noite pelo exercito palestino, e inimiga declarada de Israel, reconhecida  como a Cidade onde Jesus nasceu  sendo assim  o  berço do cristianismo,  Belém  é uma Cidade palestina localizada na parte central da Cisjordânia, com uma população de cerca de 30 000 Pessoas. É a Capital da província de Belém, nos Territórios Palestinos, e um centro de cultura e turismo no  País.  Localiza-se a cerca de 10 quilômetros ao Sul de Jerusalém,  seu Nome em hebraico significa Casa do Pão. Nos tempos do Ministério de Jesus, a Cidade de Belém pertencia à região da Judéia. A Cidade fica no alto de uma colina fortaleza natural. Possivelmente a origem da Cidade está em Efrata, da família de Belém. Lá, Rute uma moabita, nora de Noemi  se
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encontrou com Boaz, filho de Raabe, casou-se e teve Obede, Pai de Jessé, pai de Davi.  Ainda hoje, existe esse  poço em Belém, apontado  historicamente como este poço. Roboão filho de Salomão edificou Belém como uma fortaleza das Cidades fortaleza de Judá, fortificou a Cidade com muros e portas. Miquéias profetizou que o Messias nasceria em Belém. E tu, Belém   pequena demais para figurar como grupo de milhares de Judá, de ti me sairá o que há de reinar em Israel, e cujas origens são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade,  esses mesmos cairão, e não se levantarão mais. Am 08.14.
23- CAFARNAUM
Situada na costa Noroeste do Mar da Galiléia, Cafarnaum,  era o principal centro comercial e social dessa região durante o Ministério de Jesus. Ali, sobre a grande estrada entre a Síria e a Palestina, eram recolhidos os impostos de alfândega e se encontrava estacionado uma guarnição romana. Jesus veio a esse lugar após sair de Nazaré, e morou ali, provavelmente na Casa  de Pedro. Nesse lugar  Ele convocou  Mateus, e aí ensinou, pregou e realizou "muitas grandes obras". Cristo profetizou a queda de Cafarnaum, e atualmente seus montes de pedra de basalto negro provenientes das edificações se estendem por um quilômetro e meio ao longo da costa do mar. Por todos os lados aparecem linhas tênues de edificações sobre a superfície.
24-NAZARÉ
O vilarejo de Nazaré era no tempo de Jesus  um pequeno povoado, as casas eram compostas geralmente por uma única sala que eram ligadas a uma gruta escavada à mão devido a fragilidade das rochas do local, recentemente foi encontrado uma Casa desse período com vários cômodos. A Cidade se tornou  famosa,  porque  foi  ali  que o  Anjo Gabriel anunciou o nascimento de Jesus   a uma virgem chamada Maria,  prometida em casamento a um jovem chamado José. Em Nazaré Maria disse sim ao anúncio do Arcanjo,  ali  também a Jesus e sua Família  viveram. Ali  Jesus viveu toda a sua infância  oculta  até que   desse início  ao seu Ministério. Os Evangelhos nos fornecem  poucas informações  para sabermos  pormenores da infância de  Jesus.  Ali  Ele  cresceu  em sabedoria, estatura e Graça diante de Deus e dos Homens.  Adulto, Ele foi  em uma  Sinagoga e apresentou a realização da profecia de Isaías na sua própria Pessoa. Então  começava o seu vitorioso Ministério.
 25- CESAREIA MARITIMA
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Cesáreia marítima  é uma antiga Cidade e porto marítimo, construída por Herodes, o Grande, Situa-se na costa mediterrânica de Israel, a cerca de meio caminho entre Tel Aviv e Haifa. Cesáreia Marítima não deve ser confundida com outras Cidades que receberam o mesmo Nome em Honra de César, como Cesáreia de Filipe, também ou Cesáreia Mazaca na Capadócia. Tinha uma população estimada em  125 000  habitantes, que viviam em uma área urbana de 370 hectares. O historiador  Judeu Flávio Josefo é a principal fonte de informações sobre a construção e a História inicial desta Cidade, sendo esta descrita detalhadamente na obra Antiguidades Judaicas.   O  massacre de  Judeus  ocorrido naquele lugar foi o ponto de partida para a Grande Revolta Judaica,  O  palácio de Herodes era ali.  Cesáreia foi construído num promontório ao lado do Mar,  havia  uma piscina decorativa  e um aqueduto supria  Cesáreia de Água potável, e um sistema de drenagem por baixo da Cidade levava o esgoto para o Mar. A Vida civil da nova Cidade começou no ano 13 a.C., quando Cesáreia foi transformada na Capital civil e militar da Judeia. Os restos do povoado medieval também podem serem  vistos, os quais são os muros o castelo e o sítio da catedral cruzada.
26- AS CIDADES VISITADAS POR PAULO.
Tarso. Antioquia, Listra, Trôade, Corinthio, Éfeso, Ásia menor, Acáia, Região da Judéia, Tiro, Ptolemaida, Cesáreia, Jerusalém e Roma.
27- VALES RELATADOS NA BIBLIA
28- VALE DO JORDÃO
O Vale do Jordão, é o  maior Vale da Palestina,   corta longitudinalmente o território de Israel, começa no sopé do Monte Hermon, no Norte, e segue até o Mar Morto, no Sul. É uma fenda geológica  imensa. Está situado a 426 m abaixo do nível do Mar Mediterrâneo. No seu ponto inicial mede apenas 100 m de largura. Alarga-se à medida que segue para o Sul, até atingir, próximo ao Mar Morto, 15 Km, de largura, passando a estreitar-se novamente,   suas  Terra são extremamente férteis.          
29-VALE DE JEZREEL
O  Vale de Jezreel, começa nas  cabeceiras  do ribeiro de Jalud e termina no vale do Jordão, próximo a Bete-Seã.
30-VALE DE ACOR
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O Vale de Acor, que quer dizer,  perturbação, localiza-se entre as Terras de Judá e Benjamim, nele Acã e sua família foram apedrejados e queimados,  ali ficavam as fortalezas de Midim, Secacá e Nibsan.
31- VALE DE AIJALOM
O vale de Aijalom, Situa-se  na região de Sefelá, a 24 Km de Jerusalém. Possui 18  Km de cumprimento por 09 de largura. Foi palco da célebre batalha de Josué com os amorreus, no qual  por ordem de  Josué  o  Sol parou, possibilitando uma grande vitória aos israelitas. Foi neste vale que os romanos acamparam antes de destruírem Jerusalém e o Templo em 70 d.C. Também chamado  de  Gibeon em Js. 10 e 12, é  o lugar onde Judas Macabeu  derrotou os Gregos.
32-VALE DE ESCOL
O vale de Escol,  extremamente fértil, produz, ainda hoje, uvas, romãs e figos, foi dali,  o cacho de uvas levado pelos espias,  quando espiavam a Terra.
33- MONTES  RELATADOS  NA  BIBLIA.
34- MONTE SIÃO  
O  monte Sião, localizado na parte Leste de Jerusalém, tem cerca de 300 metros de altura, sendo o mais alto monte da região. Era habitado pelos jebuseus, cuja Capital era Jebus, depois de conquistar a região e desapossar os habitantes locais, Davi transferiu para ali a Capital do Reino, por sua altitude e posição privilegiada, constitui-se numa fortaleza natural para Jerusalém. Com a transferência da Arca para Sião, o Monte passou a ser considerado Sagrado,  nele Davi foi sepultado, após o exílio, onde o Povo sentia saudade de seu santuário,  Sião na Bíblia tem vários significados.
35- MONTE MORIÁ
O monte Moriá, está localizado a   Leste de Sião, separado  pelo Vale de Tiropeon, e sua altura é de pouco menos de um terço do Sião,  nesse Monte Abraão levantou um    Altar onde sacrificaria seu filho Isaque,  Gn. 22:9-13. O templo de Salomão foi construído nele.
36- MONTE  DA TENTAÇÃO
O Monte da Tentação, está situado a vinte  km de Jerusalém, seu pico está cerca de 100 m acima do nível do Mediterrâneo, porém, sua altura
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total é de cerca de 300 m, isso se dá por estar ele situado na depressão do Vale do Jordão, é  árido e possui muitas cavernas, onde os monges refugiavam-se para meditar, seu nome advém da tradição de que nele Jesus foi tentado.
37- MONTE GEREZIM
Situado na atual Cisjordânia,  o  Monte Gerizim, e coberto por viçosa vegetação,  está situado a 940 m acima do nível do Mediterrâneo, tem 230 m de altura, nele os samaritanos  construíram um Templo para  competir  com o Templo de Jerusalém que estava sendo  reconstruído por Esdras e Neemias,  escavações recentes descobriram ruínas deste Templo espúrio. Este Monte é chamado atualmente de “Jebel-Et-Tor” e continua  sendo lugar de adoração dos samaritanos.  Eles dizem que foi nele que Abraão deu o dízimo a Melquisedeque e  ali  sacrificaria  Isaque.
38- MONTE CARMELO
O Monte Carmelo, é na realidade uma cordilheira de 30 km de comprimento e largura oscilando entre   05 e 13 km,  o  ponto mais elevado tem 600 m, nele Elias enfrentou os Profetas de Baal e os derrotou.
39- O MNONTE TABOR
O Monte Tabor,  localiza-se na Galiléia, tem 320 m de altura,  está a 10 km de Nazaré e 16 km do Mar da Galiléia e a 615 m acima do nível do Mediterrâneo. Nele aconteceram as batalhas de Débora e Baraque e de Gideão, também ali foi edificado um templo pagão Os. 05:01. A partir do século III d.C., alguns Teólogos  influentes levantaram a hipótese de que a transfiguração de Jesus deu-se no Monte Tabor.  Por isso, a Mãe de Constantino, Helena, mandou construir  três santuários ali,  um para Jesus, um para Moisés e um para Elias. 
40- MARES  RELATADO  NA  BIBLIA
41- MAR DA GALILEIA
O Mar da Galiléia,  também chamado Mar de Tiberiades e lago Genesaré,  tem 24 km de comprimento por 14 Km de largura, é  na verdade um grande  lago, sua profundidade máxima é de 50 m, está situado a 230 m abaixo do nível do Mediterrâneo, suas águas são doces, pois é formado pelas  Aguas do Rio Jordão que, continua depois dele.  Nas suas margens encontram-se  Cidades famosas como Genesaré,  Betsaida, Tiberíades,
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Cafarnaum, etc. O clima é agradável e propício à agricultura e pecuária, este Mar está intimamente ligado à Vida terrena de Jesus, como quando andou sobre as Águas, acalmou a tempestade e proferiu o sermão da montanha.
 42- MAR MORTO
O Mar Morto, também conhecido como lago Asfaltite, situa-se no Oriente Médio, na região interior da Palestina, banhando a Jordânia, Israel e Cisjordânia. Do ponto de vista climático e geográfico, esta região apresenta clima subtropical e semi-árido, com verões de altas temperaturas e muito seco. A região é praticamente desértica,  na verdade, o Mar Morto é um lago de formato estreito e alongado, possuindo  82 quilômetros de comprimento e 18 quilômetros de largura. Ele está a 392 metros abaixo do nível do Mar Mediterrâneo e 417 metros sob o nível do Mar é o ponto mais baixo do planeta Terra. A característica marcante deste lago é a alta concentração de  Sal em suas Águas, cerca de  trinta e três por cento, o grau de Sal em suas Águas. Nestas condições,  impossibilita o desenvolvimento de qualquer Vida marinha, peixes ou qualquer outra forma de Vida. Os peixes, que  chegam pelo Rio Jordão, que também deságua nele, morrem instantaneamente ao entrarem nele,  por isso, ele é chamado de Mar Morto. As Águas do Mar Morto são relativamente ricas em minerais, tais como: potássio, bromo, cálcio e magnésio.   Em 1947, beduínos encontraram ali, os escritos do Mar Morto. Estes documentos históricos,  apresentam informações importantes sobre o Novo Testamento da Bíblia.
43- MAR VERMELHO
Localizado na fronteira entre o continente africano e o continente asiático, o Mar Vermelho, aparece na Bíblia como um símbolo de liberdade para Israel, quando fugia da opressão egípcia. Na altura de Suez, existe um túnel por baixo do referido mar, que serve via terrestre como ligação entre os dois continentes.
44- RIOS  RELATADO  NA  BIBLIA
45- RIO JORDÃO
O  Rio Jordão, na fronteira entre Israel e Jordânia, é frequentemente citado na Bíblia, tanto no Antigo Testamento,175 vezes quanto no Novo Testamento 15 vezes. Foi  olhando o fértil e irrigado vale ao longe, que Abraão e Ló combinaram a partilha das Terras, relatado em Gênesis 13.
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Foi  as margens  do  Rio Jaboque, um  dos afluentes  do Jordão,  que  Jacó  lutou com um Anjo, até que este o abençoasse, em Gênesis 32, e teve  o seu  Nome mudando  para Israel. Mais tarde, os profetas Elias e Eliseu atuaram  em ambas as margens do referido  Rio. Ao fim da peregrinação pelo deserto após saírem do Egito, os Hebreus atravessaram o Jordão, cujas Águas pararam e se abriram, Josué  03. 15-17, para  chegaram à Terra Prometida. O próprio Jesus Cristo foi batizado em suas  Aguas por seu primo, João Batista. A passagem pelo Rio ganhou vários significados em várias culturas e suas derivadas por causa desses dois episódios. Para os Judeus, lembra a conquista após  a longa e árdua caminhada  pelo deserto. Na tradição Cristã, por exemplo, a expressão “cruzar o Jordão”, mais comum nos Países de língua inglesa, significa vencer obstáculos. 
46- RIO TIGRE
Relatado No livro de Genesis, o Rio Tigre, Rio Tigre  é o mais oriental dos dois grandes Rios que delineiam a Mesopotâmia, junto com o Eufrates, que corre desde as montanhas de Anatólia através do Iraque. De fato, o Nome  Mesopotâmia" significa Terra entre os Rios.
47- RIO  EUFRATES
O Rio Eufrates é formado pela união de dois afluentes: Eufrates   tem aproximadamente 2.780 km de extensão e sua porção superior escoa por entre canyons e gargantas para o Sudoeste através da Síria e depois do Iraque. Os Rios Khabur e Balikh, que se originam  também na Turquia, se juntam ao rio Eufrates na porção oriental da Síria. Após isso, ao longo de todo o seu curso, o  Rio Eufrates não recebe mais contribuições de outros corpos d´Água. Abaixo de Bassora no Sul do Iraque o Rio se une ao rio Tigre para formar o rio Shatt al-Arab, que vai desaguar no Golfo Pérsico.
48- RIO QUEBAR
O Rio Quebar, relatado pelo Profeta Daniel,  foi um antigo canal de irrigação da antiga Mesopotâmia, situado a uma pequena distância do Eufrates. Teria sido o lugar onde viveu o Profeta Ezequiel  correspondendo a um assentamento de  exilados  Judeu  conhecido como Tel-Abibe, na antiga região de Nipur, situada à Sudeste da Babilônia.
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49- RIO NILO
 Até 2008, o lendário Rio Nilo,  era o mais extenso Rio  do Mundo, segundo dados oficiais, passando por dez  Países africanos de sua nascente até a foz, no Mar Mediterrâneo.  O Egito tem sua população quase totalmente disposta às margens do Nilo, cujas cheias anuais fertilizam o solo. Foi nele que  Moisés foi depositado, ainda Bebê, em um cesto, depois achado pela Filha do próprio Faraó, adotado por ela e criado na corte. O Rio nasce perto da linha do Equador, da confluência de três outros Rios, o Nilo Branco, o Nilo Azul e o Atbara. Seu início dá-se, portanto, no gigantesco lago Vitória, o maior da África, entre  a Tanzânia, Uganda e Quênia. Como o Vitória é abastecido pelo Rio Kagera, alguns consideram esse último o verdadeiro ponto de partida do Nilo. Os antigos egípcios  chamavam o Rio de Aur, negro”, em alusão à Terra que ficava escura em suas margens após as cheias. Após percorrer o longo caminho, suas Aguas, carregando todo tipo de matéria orgânica e sais minerais recolhido entre as montanhas,  pântanos e regiões  áridas, banham o Egito, tornando o solo fértil, imprescindível ao País. Chega ao Delta do Nilo, região plana de forma triangular com 160 quilômetros  km de comprimento e até 250 km de largura, formada pela divisão do Rio em canais rumo ao Mediterrâneo. O historiador Heródoto, citou que “o Egito é uma dádiva do Nilo”, pelo fato de a vida naquele reino só ser possível graças ao importante socorro desse Rio.
50- RIO  ABNA
O Rio Abna é o mais importante dos dois Rios que correm por Damasco mencionado pelo Livro dos Reis 2ª Reis  05:12, e atualmente origina-se do rio Barada, citado e elogiado por  Namã Rei da Síria como Rios de Aguas limpas, o Rio Abna e o Rio Farpar, soa importantes naquela região.                                                 
51- RIO  FARPAR
O Rio com as correntes correm do Oeste para o Leste por entre a planície de Damasco, a qual deve muito ao Rio por sua fertilidade, e perdem sua força nos pântanos, ou lagos dos prados, como são chamados, nas bordas do grande deserto da Arábia. Uma vez que o Barada sobe até o Antilíbano e evade das montanhas através de um estreito desfiladeiro,  suas Aguas espalham-se como se fossem um ventilador, em canais ou Rios, um destes, o Rio Banias,  conserva um traço do Abana.
Nada espero do muito que eu não tenho.
Professor Edmilson Carvalho
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DICIPLINA: IGREJA  E  DIREITO  CIVIL
01- INTRODUÇÃO
As Igrejas evangélicas, enfrentam uma serie de dificuldade com a aprovação do novo Código Civil. Um artigo analisa a reação evangélica ao novo Código Civil, baseada em pesquisa empírica realizada por meio de entrevistas semi  diretivas com Pastores e parlamentares evangélicos, do exame de material da imprensa secular sobre o tema e da investigação de Livros, Jornais, Revistas e Sites religiosos. O novo Código Civil, que passou a vigorar em 11 de Janeiro de 2003, fixou novas regras para o funcionamento e a organização das Igreja evangélicas no Brasil. Sua implementação, que deveria ocorrer até o Dia 10 de  Janeiro de 2004, tenderia a ampliar o controle jurídico-político do estado Brasileiro e a resultar na realização de mudanças significativas nas organizações religiosas, principalmente naquelas, como as pentecostais, cujos estatutos e funcionamento efetivo acham-se mais distantes das disposições contidas nas novas regras. As mudanças não se limitariam tão-somente à realização de pontuais e breves alterações estatutárias. Extrapolariam, com efeito, o mero acato de simples formalidades legais e burocráticas, só por isso já seria de se esperar alguma movimentação evangélica para lidar com  a nova situação jurídica. Temendo efeitos danosos os mais diversos sobre suas Igrejas, lideranças evangélicas encabeçaram uma enérgica e concertada reação às regras do código que as afetavam, por meio da constante romaria de líderes   denominacionais à Brasília,  e de sua mobilização Nacional e da articulação da frente parlamentar evangélica no congresso Nacional, a reação evangélica resultou, como veremos, na alteração do código, desobrigando as Igrejas da exigência de efetuarem as mudanças inicialmente previstas pela  Lei. ao longo de 2002 e 2003, lideranças pentecostais e protestantes de inúmeras Igrejas e entidades para-eclesiásticas, assessoradas por Advogados, Juízes e desembargadores  evangélicos,  realizaram dezenas de encontros, simpósios, seminários, cursos, conferências e debates por todo o País para discutir, esclarecer e compreender as implicações e exigências dos dispositivos legais fixados pelo novo Código  Civil para as Igrejas.
02- OBJETIVO
Trazer  para sala de aula a discussão a respeito dos diretos  e deveres dos Ministérios eclesiásticos em relação as Leis Brasileiras,  no tocante a assuntos que podem trazer punições e prejuízos às  Igrejas evangélicas.
03- CONTEUDO
Como o novo Código Civil dificulta o funcionamento das  Igrejas,  As Igrejas passam a serem Associações, Intolerância religiosa, o que diz o Código Civil,  Poluição sonora,  Horário de funcionamentos das Igrejas, Exclusão de membros, Bens  dos administradores, O que fazer diante das novas regras.

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04- COMO FICA O  FUNCIONAMENTO  DAS  IGREJAS
 A  Lei 10.406, de 10 de  Janeiro 2002, que institui o novo Código  Civil Brasileiro, traz várias mudanças que, de forma geral, só vêm reafirmar o que os tribunais Brasileiros já aplicavam na prática, devido a desatualização do atual código em relação à realidade dos nossos tempos. No entanto, há nele algumas modificações que merecem toda a atenção por parte dos Ministros, como os Pastores das Igrejas. 
05- AS IGREJAS PASSAM  SER ASSOCIAÇOES
Desde 11 de Janeiro de 2003, quando o novo Código Civil entrou em vigor, que todas as Igrejas passarão a ser Associações, a antiga Lei as denominava de sociedade pias e religiosas,  se bem que os juristas e tribunais já costumavam a tratar as  Igrejas como Associações. Até aí, tudo bem, no entanto, com a cristalização dessa compreensão, algumas mudanças vieram.  A principal mudança é a limitação do poder da Lei auto regulação por parte das  Associações,  isso significa que, a exemplo do que já acontece com outros tipos de sociedades e de comunhão de interesses, como os condomínios de edifícios, por exemplo,  a nova Lei traz, do seu artigo 53 até o 61, uma série de regras que devem ser observadas obrigatoriamente pelas Associações em seus estatutos. Se essas regras não forem adotadas pelas  Igrejas, elas estarão em situação de ilegalidade irregularidade perante os órgãos competentes, comprometem  toda a validade de todos  os  seus atos. O novo  Código em seu Artigo 2.031, estabelecia  um prazo improrrogável de um Ano para que as Associações que já existiam ao tempo da entrada em vigor da nova Lei adaptem seus estatutos às novas regras. Ou seja, as Igrejas teriam até Janeiro de 2004 para mudar seus Estatutos.  Segundo os juristas, essa modificação se deve ao fato de que, nos últimos Anos, as Igrejas despertaram o interesse do administrador público. e a atenção não se dá apenas na área Civil, mas também nas demais áreas do direito, em especial nas questões administrativas, tributária e penais. constitui-se imperioso que os administradores eclesiásticos entendam que não se admite mais  que as Igrejas vivam na  busca de grandes conquistas e realizações no que tange a construção de magníficos Templos e insistência em  isenções e tratamentos especiais. Procurar atalhos é se expor ao crivo dos poderes públicos constituídos, cujo risco vai de uma simples multa ou a punição alternativa, com cumprimento de obrigações de entidades beneficentes, até uma pena de reclusão para os seus dirigentes as Igrejas devem ter uma contabilidade formal e real de seu movimento financeiro; filiação de seus empregados ao INSS e dos Ministros com dedicação integral à Igreja, pois são considerados contribuintes obrigatórios; elaboração e entrega anuais de imposto de renda da Igreja, de  seu Pastor e dos membros da diretoria; atas em Livros próprios e registros equivalentes; escritas públicas e registros dos bens imóveis notarial de registros de imóveis; inventário e controle dos bens móveis e imóveis e semoventes, controle Pessoal e direto da guarda de veículos deixados no estacionamento da Igreja por ocasião dos cultos;
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plantas dos Templos de acordo com o CREA  conselho regional de engenharia e arquitetura, com o objetivo de atender às exigências relativas à construção Civil e aos direitos de vizinhança e impacto ambiental; como também ajuste e reforma  na adequação do estatuto.
06- INTOLERANCIA  RELIGIOSA, O QUE DIZ O CODIGO  CIVIL
A intolerância religiosa é um termo que descreve a atitude mental caracterizada pela falta de habilidade ou vontade em reconhecer e respeitar as diferenças ou crenças religiosas de outros. Pode-se constituir uma intolerância ideológica ou política, pode-se também resultar em  perseguição religiosa e  ambas têm sido comuns através da História. A maioria dos grupos religiosos já passou por tal situação numa época ou em outra, a intolerância religiosa floresce devido à ausência de  tolerância religiosa, liberdade de religião e pluralismo religioso. A perseguição ou discriminação  religiosa  pode  referir-se a prisões ilegais, espancamentos, torturas, execução injustificada, negação de benefícios e de direitos e liberdades Civis, pode também implicar em confisco de bens e destruição de propriedades, ou incitamento ao ódio, entre outras coisas. A perseguição religiosa atingiu níveis nunca vistos antes na  História durante o século XX, quando os nazistas  desenvolveram métodos industriais de extermínio em massa e eliminaram Milhões de Judeus e outras  etnias indesejadas pelo regime. Este massacre, usualmente conhecido por holocausto, vitimou ainda muitos Milhares, não apenas devido à sua Raça, mas especificamente em retaliação contra os seus ideais religiosos e à sua objeção de consciência, como aconteceu com as testemunhas de Jeová, Sacerdotes Católicos.  Com  o crescimento da diversidade religiosa no Brasil  foi verificado também, um crescimento da intolerância religiosa, ao  ponto de ter sido preciso criar até  mesmo, o  Dia Nacional de combate à intolerância religiosa,  21 de Janeiro. Por meio da Lei nº 11.635, de 27 de Dezembro de 2007, sancionada pelo presidente  Lula, o que foi um reconhecimento do  Estado pela falta de empenho na busca  de uma solução para o problema.
07- POLUIÇÃO  SONORA
Em  Cuiabá,  uma Igreja evangélica com cerca de Cinco Mil membros, com uma obra avaliada em torno de Quatro Milhões de Reais, está correndo o risco de ser fechada, por que o síndico de um condomínio nas proximidades á acusou de poluição sonora, e  entrou na Justiça  com  uma  representação contra a referida  Igreja, que apesar  de  possuir  um  sistema de som lacrado, os decibéis não saem do ambiente de Culto, mesmo assim a Juíza determinou que a Igreja pare de fazer barulho e ameaçou fechá-la, por descumprimento da ordem,  e esse, não tem sido o único caso dessa natureza Brasil a fora, tanto por causa do horário, e altura do som.  Por isso é importante que os Lideres religiosos, procurem através dos seus Advogados ou em outras fontes, se inteirarem desse assunto que tem causados muitos conflitos e causas na justiça entre Igrejas e vizinhança.

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08- HORARIO  DE  FUNCIONAMENTO  DAS  IGREJAS.
O Ministério Público, através da 2ª Promotoria de Justiça de  Biguaçu, ajuizou Ação Civil pública, nº. 007.10.001317-8,  contra o referido Município  e contra a Igreja evangélica Assembleia de Deus daquela Cidade,  referente também  à ausência de proteção acústica e a ausência de alvará de funcionamento conforme consta do procedimento referido, a Igreja,  conforme alegação dos queixosos, realiza Cultos religiosos em diversos Dias da Semana, cerca de 04 a 05 Cultos Semanais,  normalmente no horário compreendidos entre as 20:00 e 23:00 Horas, causando transtornos para a vizinhança que necessita de silencio para descansarem.  
09-  EXCLUSÃO  NAS  IGREJAS
Uma  outra  novidade diz respeito à exclusão e disciplinas nas  Igrejas,  o  artigo 57 do novo Código concede direitos aos  Membro das  Igrejas,  que são ameaçados de exclusão.  A  exclusão só é admitida,  havendo  Justa causa, obedecido o disposto no Estatuto; sendo este omisso, poderá também ocorrer, se for reconhecida a existência de motivos graves, em deliberação fundamentada, pela maioria absoluta dos presentes à assembleia geral convocada pela Igreja, especialmente convocada para este fim, em outras Palavras, antes de  se excluir algum de seus Membros por algum motivo, as Igrejas devem observar agora Três coisas: a:  o motivo da exclusão deve estar expressamente previsto, para que haja Justa causa, é preciso que o fato que deu ensejo à exclusão já esteja previsto no Estatuto da Igreja, cada Igreja deve apresentar em seu Estatuto, ou em um regimento disciplinar que seja elaborado e aprovado conforme se dispuser no Estatuto, quais serão as transgressões que darão ensejo à exclusão ou à aplicação de penalidade ao Membro. É preciso que sejam relacionadas todas as transgressões, não se pode aceitar cláusulas genéricas como pecados transgressões contra a Palavra de Deus condutas contrárias a Bíblia Sagrada ou similares. Além disso, nas definições das transgressões, devem ser adotados, tanto quanto possível, termos técnicos jurídicos, para que se possa evitar no futuro eventuais questões que sejam levadas ao poder judiciário por conta dessas imprecisões  terminológicas. Deve-se evitar, por exemplo, o uso de termos como "adultério" que tem um conceito técnico jurídico bem restrito, e é adotado nas Igrejas, assim problemas futuros serão evitados.
10- OS BENS DOS ADMINISTRADORES
Pela norma do artigo 50 do novo Código Civil,  os  Pastores  respondem pelos prejuízos causados às Igrejas no caso de desvio de finalidades,  esse artigo não tem correspondente no Código Civil em vigor, é a inovação: um exemplo de desvio de finalidade é usar o Dinheiro ou outro bem da Igreja em benefício próprio ou de outrem, sem autorização da Igreja, como por exemplo, colocar um bem da Igreja em seu Nome. Pareceres de juristas das Assembleias de Deus  em nível Nacional, indicam que não haverão mudanças radicais com a entrada em vigor do
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novo Código Civil. De forma geral, os direitos, deveres e garantias fundamentais dos membros das  Igrejas, tanto individuais como coletivos.  São constantes da Constituição  Federal em vigor, em seu artigo 5°. as conquistas obtidas até agora como, liberdade de consciência e de crença, e o livre exercício de Culto e proteção aos locais de sua celebração, entre outras,  estão todas garantidas na Constituição Federal. Quanto aos Estatutos das Igrejas, acreditam-se que  deverão continuar essencialmente como estão, se houver a necessidade de  reformá-los, essa  reforma será de conformidade com os interesses peculiares de cada Igrejas. Ao que parece  novo Código Civil e o em vigor não disciplinam essa questão que é matéria de interesse interna e  privativo das Igrejas.
11- OBRIGAÇOES LEGAIS
No Brasil  adota-se o princípio constitucional da separação  Igreja-Estado, não podendo o Estado, intervir com relação à eleição ou nomeação dos oficiais das Igrejas, sejam Apóstolos, Bispos, Pastores, Ministros, Diáconos, Presbíteros, Evangelistas etc, para os quais não existe qualquer tipo de regulamentação legal, tendo a organização religiosa, qualquer seja sua confissão de Fé, toda a autoridade de estabelecer os critérios para o exercício destas funções eclesiásticas, em  face da garantia da ampla liberdade religiosa constitucional. É vital registrar que, para o ordenamento jurídico Brasileiro, a Igreja é Pessoa jurídica de direito privado, como disciplinado no código Civil, e sua diretoria estatutária responde judicialmente pelos danos causados a instituição de Fé, aos Membros e a Terceiros, como deve acontecer em um  Estado democrático de direito, onde,  tendo a organizações  religiosas, qualquer  que  seja sua confissão de Fé, toda a autoridade de estabelecer os critérios para o exercício destas funções eclesiásticas, em face da garantia da ampla liberdade religiosa constitucional.
12- RESPONSABILIDADE CIVIL
É de inteira responsabilidade das lideranças,  a manutenção de instalações de alvenaria, elétricas e hidráulicas em bom estado de conservação, extintores de incêndio, saídas de emergências etc, sendo recomendado, a contratação de um seguro contra incêndio e acidentes nos Templo e dependências das Igrejas; além da obrigação Moral e espiritual relativa aos Pastores e Ministros religiosos que devem ser sustentados condignamente através dos rendimentos eclesiásticos.

 13- ALVARÁ DE FUNCIONAMENTO
Por ignorância, falta de informação ou informação equivocada, muitas Igrejas estão funcionando sem o alvará de localização,  junto às Prefeituras de suas  cidades. Esta falta grave tem sido motivo de muitos constrangimentos para muitas  Igrejas e suas  lideranças.  No entanto para a emissão do alvará de localização é necessária algumas providências importantes, a saber: o imóvel onde a  uma  Igreja está
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funcionando, tem de estar devidamente regularizado junto a Prefeitura, com habite-se e carnê de IPTU,  é  necessário ter registrado o Estatuto da Igreja, e ter CNPJ,  certificado de aprovação do corpo de bombeiro para funcionamento das mesmas, muitas Prefeituras dispõe de  um alvará provisório on-line" que é liberado imediatamente, após a aprovação da
consulta prévia, aos órgãos  competentes e exigências do novo no Código Civil Brasileiro. Em caso de uma queixa, uma Igreja tem um prazo de 30 Trinta dias para comparecer a Prefeitura e levar os documentos acima relacionados para emissão do alvará de funcionamento da Igreja.
14- IMPOSTO DE RENDA DOS PASTORES
Com a nova Lei 8212/91 Art. 22 – o Ministro de confissão religiosa deverá recolher sua contribuição sobre o valor por ele declarado, observados os limites mínimo e máximo do salário de contribuição, utilizando o código de recolhimento de contribuição individual imposto de renda as retenções de IR sobre os subsídios dos Pastores devem ser recolhidas  mensalmente, conforme  instruções  da Receita Federação, calculado com base na tabela progressiva da Receita Federal em vigor no Brasil.
15- CONTRIBUIÇÃO  PARA PREVIDENCIA
É preciso muita atenção ao contratar os serviços de autônomos e de empresas de serviços para sua Igreja, muitos procedimento devem serem observados como: retenção de  contribuição previdenciária, a Igreja ao efetuar pagamentos por serviços prestados por Pessoas físicas, autônomo  ou jurídicas,  empresas, deverá reter do prestador de serviço e efetuar o devido recolhimento da contribuição previdenciárias, INSS,  pagamentos às Pessoas físicas, retenção de contribuição previdenciária, INSSA  autônomos, de acordo com a da Lei 10.666/03, as Igrejas são obrigadas a reter e arrecadar a contribuição  de 11% do segurado   Pessoa física que prestar serviços nas Igrejas, descontando a respectiva remuneração e recolher o valor  arrecadado  juntamente com a contribuição,  previdenciárias de 20% a cargo da Igreja,  incidindo sobre o valor dos serviços realizados e o pagamento na rede bancária é até o dia 20 de cada mês seguinte ao da competência, caso o dia 20 não tenha expediente bancário por algum motivo o vencimento será antecipado.

16-TRIBUTOS
Retrucou Jesus, dize-nos, pois, que te parece? é lícito pagar o tributo a César, ou não? da leitura do capítulo 22 do Evangelho de Mateus, percebemos que mesmo Jesus, Filho do Deus Altíssimo, diante do enfrentamento da questão tributária, soube reconhecer que há obrigações de natureza cívica a que todos estamos sujeitos, sendo estas necessárias e fundamentais ao suporte do Corpo social e do estado. O texto bíblico a que se faz alusão é bastante conhecido por todos nós, temos ouvido vozes contrárias ao entendimento de que a Ética Cristã nos impõe o Fiel cumprimento da obrigação de dar a “César o que seja de César.  Embora
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o dever cívico de pagar tributos traga exceções para com as  Igrejas em geral, mediante o instituto da imunidade tributária, muitas das Igrejas  têm dúvidas sobre quais os tipos das modalidades tributárias cabível às Igrejas, ou se são imunes ou isentas.    
17- IMPOSTO  DE RENDA
De outro giro, quanto ao imposto de  renda Pessoa física devido pelos Ministros religiosos, somos do entendimento de que, sendo o subsídio pastoral de valor maior do que o da faixa de isenção tributária, deverá a associação da Igreja fazer o recolhimento na fonte do quanto devido a título de imposto de renda, quando da complementação do referido subsidio, por ser a associação em tela a substituta tributária em tais casos, pois, a rigor, ainda que o pagamento se dê em parte pela Igreja local e em parte pela Associação, a fonte pagadora se constitui de um único CNPJ,  imunidade tributária não é sinônimo de isenção tributária. enquanto aquela representa a obstrução constitucional que impede o nascimento de obrigação tributária em desfavor da Pessoa beneficiada, de modo que nenhuma obrigação,  possa ser exigida daqueles que são protegidos pela imunidade tributária; a isenção tributária decorre da Lei que institui o tributo em espécie, e embora isente o beneficiado do pagamento pecuniário, impõe a este que realize todas as obrigações acessórias vinculadas ao cumprimento da obrigação. Somos do entendimento de que o recolhimento dos impostos-tipo ICMS promovido quando do pagamento pelas Igrejas das taxa de energia elétrica, telefone, internet, etc., é indevido, por ferir o preceito constitucional da imunidade tributária, e, portanto, este poderá ser ressarcido,  desde que a Igreja tenha as referidas contas em Nome da Associação, e faça o requerimento administrativo   para tal repetição. Vale lembrar que, mesmo no Mês em que não haja prestação de serviços por Terceiros,   informando ausência de fato gerador deverá ser emitida, não sendo, contudo, necessária para os Meses seguintes, voltando a ser preenchida quando voltar a ter nova prestação de serviços de Terceiros. Este percentual de 11%, referente à cota previdenciária do segurado, só não será devido se o mesmo já tiver recolhido ao INSS o valor máximo que lhe é devido no Mês, correspondente ao teto do seu Salário de contribuição,  nos casos de serem Pessoas jurídicas ou físicas que sejam prestadoras de serviços.

18- AS IGREJAS TERÃO QUE APRESENTAR  DECLARAÇÃO MENSAL

As Igrejas precisam ter o CNPJ, e são obrigados a declarar, a sua renda mensal, elas poderão optarem pela utilização do certificado digital emitido em Nome da Pessoa jurídica, ou em Nome do responsável pela Pessoa jurídica ou em Nome de um procurador habilitado no cadastro de procurações, que será disponibilizado na página da internet,  inclusive as Pessoas jurídicas imunes e isentas estão obrigadas a fazer essa declaração  mensal.  Essas  entidades só estarão dispensadas da entrega nos Meses em que não houver débitos a declarar, entretanto, a declaração do Mês de Dezembro, deve obrigatoriamente ser entregue, e
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nela devem ser informados os Meses em que não foram entregues por não haverem débitos a declarar,  a  entrega deverá  ser via certificação digital ou procuração eletrônica.  A elaboração da procuração eletrônica e a responsabilidade pela entrega de  declaração  mensal, ou invés de semestrais, devem ser cobradas das empresas como custos adicionais. 

19- IGREJA  E FAMILIA
Uma das áreas sociais que mais vem sofrendo alterações no aspecto legal é o campo do direito de Família, questões que a doutrina jurídica e a jurisprudência dos tribunais de longa data vem reconhecendo, concedendo legalidade a novas situações familiares, sendo essas as chamadas inovações jurídicas que foram absorvidas pelo novo Código Civil.  A  constituição Federal prevê no art. 226, a Família, base da sociedade, tem especial proteção do Estado, o Casamento religioso tem efeito Civil, nos termos da Lei vale lembrar que antigamente era a Igreja oficial que realizava os casamentos, sendo ele unicamente religioso e reconhecido por toda a sociedade, após o Estado, através do ordenamento jurídico pátrio, manteve o direito das Igrejas de realizá-los, entretanto, tornando-o um ato regido pela Lei Civil, para o qual foram criadas regras próprias. Destaque-se no Estado democrático de direito, graças a Deus, vigente no  Brasil, encontramos o preceito constitucional, disposto no artigo 5º, inciso ll, ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de Lei”, reforçando o direito da Igreja auto regulamentar-se em seu estatuto social, usufruindo da prerrogativa contida no código civil de 2002. registramos que não existe em nosso ordenamento jurídico qualquer dispositivo legal que obrigue uma Igreja a realizar uma cerimônia de Casamento, seja com efeitos Civis ou religiosos. Essa atuação comunitária é uma faculdade da organização religiosa e não uma obrigação, à Luz de suas conveniências e regramentos internos, entendido que o Casamento é uma instituição divina, e por isso possuiu um prisma espiritual de Fé, que é preservado pela Igreja. Vejamos como esta disciplinado o Casamento, em alguns artigos da  Lei Civil, como inserido no Art. 1.511 “o Casamento estabelece comunhão plena de Vida, com base na igualdade de direitos e deveres dos cônjuges. Neste texto está consubstanciado a igualdade entre o  Homem e a Mulher já prevista desde 1988 na Carta Magna Brasileira, assim delimitando que os direitos e deveres, quaisquer sejam eles, são plenamente iguais na relação conjugal. Temos a garantia do acesso a legalização da situação conjugal, como regulado no Art. 1.512, independente de situação financeira dos nubentes, como vemos: o Casamento é Civil e gratuita a sua celebração.  Parágrafo único. A  habilitação para o Casamento, o registro e a primeira Certidão serão isentos de selos, emolumentos e custas, para as Pessoas cuja pobreza for declarada, sob as penas da Lei, Art. 1.515,  o Casamento religioso, que atender às exigências da Lei  para a validade do casamento civil, equipara-se a este, desde que registrado no registro próprio, produzindo efeitos a partir da data de sua celebração,  prossegue no tema o Art. 1.516
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o registro do Casamento religioso submete-se aos mesmos requisitos exigidos para o Casamento Civil.  1° o registro Civil do Casamento religioso deverá ser promovido dentro de Noventa Dias de sua realização, mediante comunicação do celebrante ao ofício competente, ou por iniciativa de qualquer interessado, desde que haja sido homologada previamente a habilitação regulada neste código. Após o referido prazo, o registro dependerá de nova habilitação.  O Casamento religioso, celebrado sem as formalidades exigidas neste Código, terá efeitos Civis se, a requerimento do casal, for registrado, a qualquer tempo, no registro Civil, mediante prévia habilitação perante a autoridade competente e observado o prazo do Art. 1.532.  Será nulo o registro Civil do Casamento religioso se, antes dele qualquer dos consorciados houver contraído com outrem Casamento Civil.  Assim a Lei concedeu as  Igrejas o direito de efetuar o Casamento religioso, com efeitos Civis, desde que, como citado  Artigo 1.515, sejam cumpridas as exigências legais para a “celebração do Casamento, sob pena de nulidade, estabelecidas nos Artigos 1.533 a 1.542 do novo Código Civil. Bem aventurados os que observam o direito, que praticam a Justiça em todos os tempos, conforme a Ética Cristã.

20- O QUE FAZER DIANTE DAS NOVAS REGRAS
O artigo visto como a maior evidência de intromissão do estado nas Igrejas, é o que dá força à Assembleia dos membros da Associação, com um quórum  de 70 % para eleger ou destituir os Pastores, de uma Igreja, como também uma Assembleia pode também ser convocada por apenas 20% dos membros para decidir algum assunto de interesse duma minoria. Há Igrejas que já funcionam democraticamente neste sistema de Assembleias,  por exemplo:  as Igreja Batista, mas as Igrejas de sistema Episcopal, Presbiteriano e outras denominações  viram dificuldades para se adequarem  ás regras das Associações. As opiniões se dividiram,  alguns Líderes e juristas Cristãos defendiam a adesão total ao novo Código Civil, considerado a nova Lei eficaz contra Líderes corruptos e manipuladores da membresia de  uma Igreja. Argumentavam também, biblicamente,  que todas as Igrejas  evangélicas  deveriam se submeter a nova  legislação, vista como benéfica para as Igrejas consideradas Éticas e corretas, outros Líderes, porém, viram no novo Código uma ameaça à liberdade religiosa e à forma de governança eclesiástica das Igrejas. A opinião de muitos especialistas era de que a  Igreja possui particularidades na sua criação, organização e modo de funcionar, que a diferencia de uma Associação qualquer sem fins lucrativos.
Houve uma grande campanha  pela alteração do novo Código Civil,  lideranças evangélicas das mais diversas Igrejas, Católicos, juristas e políticos, se uniram e debateram durante o Ano de 2003, a Lei  10406. Diversos projetos de alteração foram apresentados e por fim, foi aprovado  pelo Congresso a Lei 10825, promulgada em Dezembro de 2003. É  importante que os Lideres evangélicos  procurem se informarem

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através de  exemplares da nova Lei, Artigos de jornais, seus contadores e  se informando através  de advogados.
Agindo assim, a Igreja do Senhor Jesus vai continuar  marchando  em paz  na Terra, Louvando, Exaltando e aguardando a volta do seu Noivo.


“Nada  espero do muito que eu não tenho.

                                     
Professor    Edmilson Carvalho

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DICIPLINA:  HOMILETICA
01-INTRODUÇÃO
Os termos pregação e pregar, vem  do latim ‘praedicare, que significa proclamar. O Novo Testamento emprega quatro verbos para exemplificar a natureza da pregação: Kerysso:  Proclamar que quer dizer, anunciar, tornar conhecido, está  relacionado com o Arauto que, é comissionado com seu Soberano para anunciar em alta voz alguma notícia, para assim torná-la  conhecida. Eunangelizomai: Que quer dizer evangelizar,  quem evangeliza tramite Boas Novas, uma mensagem de alegria,  o  pregador do Evangelho é portador de Boas Novas,  de uma mensagem de Salvação e alegria, ele anuncia estas Boas Novas de Salvação ao Homem corrompido pelo seu pecado. Matyyrein:  Que quer dizer  testemunhar, testificar, ser testemunha, de Jesus.  Didaskein:  Que quer dizer ensinar,  seu significado é sempre instruir,  o  Novo Testamento apresenta-nos Jesus como o grande educador. A arte de pregar é um Dom do Espírito Santo, a seus Servos, é  bem Verdade que a pregação não se limita apenas ao Dom do Espírito Santo, requer do pregador um intensa dedicação ao que o Senhor tem colocado diante dele. Os Arautos de Deus precisam ser revestidos da Graça, do poder, das misericórdias do Senhor e  do conhecimento que permeia a arte de pregar, para que com desenvoltura e fácil entendimento, entregar o recado dEle  aos necessitados de Salvação. A pregação do  Evangelho é a Verdade  Divina apresentada ao Homem, é Deus revelando-se a eles, através de seus escolhidos para manifestar os Seus  propósitos  Amor, perdão e Salvação. O termo Homiletica  deriva do substantivo grego homilia, que significa literalmente associação, e do verbo homileo, que significa, falar, conversar. A Homotética surgiu durante o Iluminismo, entre século XVII e XVIII, quando as principais Disciplinas Teológicas receberam Nomes gregos como por  exemplo: Dogmática, Apologética e Hermenêutica. O termo Homiletica firmou-se e foi mundialmente aceito para refere-se a Disciplina Teológica que estuda ciência, a arte a técnica de ensinar, estruturar e entregar a mensagem do Evangelho. A Homiletica é a  Ciência,  quando considerada sob o ponto de vista de seus fundamentos teóricos, é arte, quando considerada em seus aspectos estéticos, e é técnica, quando considerada pelo modo específico de sua execução ou ensino.
02- OBJETIVOS
A Homiletica tem como objetivo principal, o  papel  de capacitar o
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pregador, a executar  um discurso ou mensagem do Senhor, de maneira pratica clara e de fácil absorção, facilitando aos ouvintes, um entendimento e compreensão do texto pregado. Através da Homiletica é possível sem muito esforço, alcançar os objetivos desejados que é fazer com que  a sua mensagem alcance o seu alvo, que é impactar o Coração Humano.  A Homiletica surgiu no período do Iluminismo, e tem uma relação próxima da Hermenêutica e da Exegese pois as Três juntas se completam. A Homiletica  é a arte de pregar, ou de discursar, é através dela, usando os recursos por ela oferecido é que o Homem é evangelizado,  alcançado por Deus e Salvo.   
03- CONTEUDO 
A relação entre a Homiletica e as outras Disciplinas, Dificuldades da pregação, Falta de equilíbrio na seleção dos textos, Falta de preparo do pregador, Material de apoio da pregação, Testemunho do pregador, Publico alvo, Eloquência, Vestimenta, Elementos do Sermão, Sermão Textual, Sermão Temático, Sermão Ilustrativo, Alguns esboços de Sermões.
04- A RELAÇÃO  ENTRE  A  HOMILETICA  E  AS  OUTRAS  DICIPLINAS
Como Disciplina  Teológica, a Homiletica pertence à Teologia pratica. As disciplinas que mais se aproximam da Homiletica são, a Hermenêutica e a Exegese, a Hermenêutica é a ciência ou arte de interpretar corretamente um texto bíblico, e a Exegeses é a ciência ou arte de analisar e expor as ideias bíblicas.  A Homiletica  depende amplamente da Hermenêutica e da exegese, uma Homiletica sem Hermenêutica bíblica é como o som incerto de uma trombeta, uma Homiletica sem exegese, é uma mera comunicação humanista.
05- DIFICULDADES DA PREGAÇÃO
Quando alguém se propõe a pregar uma mensagem bíblica, ele precisa ter consciência de alguns requisitos peculiar da pregação, como por exemplo: Conhecer o seu publico alvo, saber a natureza do Culto em que ele vai pregar, aplicando de forma contextual um texto adequado ao referido Culto, é interessante que o pregador, se possível chegue no inicio do Culto, ele precisa saber o Nome da Igreja,  o Nome do Pastor e  o Nome da Pessoa quem lhe convidou,  e só subir ao Altar após ter sido convidado, No decorrer do Sermão é preciso  ter  o cuidado de não fugir do assunto que está sendo pregado, causando o risco da conclusão não condizer com o  texto lido.
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 06- ATENÇÃO  NA SELEÇÃO  DO TEXTO  A  SER  PREGADO
A escolha do texto precisa estar em sintonia com a natureza do Culto,  proferir uma mensagem em um texto  inadequado é causar embaraço no entendimento do mesmo, o texto precisa ser condizente com o tema, pois é isso que a  Igreja vai estar esperando do pregador. É inadequado pregar em uma festividade de Mulheres,  um texto relacionado com libertação, ou pregar em um Culto de libertação um texto relacionado com ação de Graça.
07- FALTA  DE  PREPARO  DO  PREGADOR
As Igrejas hoje estão povoadas de Pessoas com todo tipo de nível cultural, desde os analfabetos até os mais letrados, sem falar em uma nova classe de ouvintes que cresce Dia após Dia nas Igrejas, que são os ficais de Culto. Não ser um possuidor de uma boa pratica em leitura, pode ser uma pedra de tropeço no caminho do pregador e causar  um grande embaraço e  desconfiança no ouvinte,  pois um texto mesmo pequeno mal lido, também será mal entendido, no decorrer do Sermão,  a aplicação das técnicas gramaticais, principalmente a conjugação verbal é de crucial importância para a assimilação do texto lido. Precisamos ainda ao selecionar um texto, ter o cuidado de ler o contexto anterior e o contexto posterior e se possível  também certificar-se  do contexto amplo, sem se esquecer de procurar saber em saber o significado de alguma Palavra de origem desconhecida  ou de difícil compreensão que por ventura surgir no testo. A falta de organização nos textos auxiliares do Sermão, também provoca embaraço no pregador e a quebra da unção do ouvinte,  por isso todos os  subtexto a serem aplicados no Sermão com exemplo ou ilustração precisam estarem bem organizados.  O que também  não pode acontecer  em hipótese nenhuma é um pregador fazer de si, uma auto exaltação, como também lhe despojar de todos os méritos Humanos, pois assim agindo da mesma forma quebra a expectativa do ouvinte. Saudar a  Igreja com saudações seculares, é um modismo desaconselhável, sem  amparo bíblico, como a aplicação de chavões surradas,  do tipo é motivo de muita alegria, a congregação aguarda algo novo. Trocar  o Nome ou atribuir a alguém o que outro praticou é um erro fatal,  isso sem falar naquele pregador que faz de um Sermão, uma Escola bíblica.
08- MATERIAL  DE  APOIO DO PREGADOR
Um pregador que chega  em  uma Igreja pendido uma  Bíblia emprestada, dificilmente vais atrair a  tenção de alguém, como também esquecer-se  de  colocar  um marca pagina, marcar com a fita ou mesmo dobrar a
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pagina da Bíblia no texto a ser lido. Esquecer de falar ao microfone, aumentar de mais a voz ou mesmos ficar quase mudo, são erros que prejudica a oratória. Mensagem é uma coisa, estudo bíblico é outra, logo não é aconselhável que o pregador faça do Culto uma escola bíblica, pedindo a Igreja sucessiva vezes que abram a Bíblia em Livros diferentes. Então  esforcemo-nos  para fazer o melhor para Deus.  Usar como recurso ilustrativo, um fato jornalístico, uma ilustração simbólica ou mesmo algo do cotidiano,  ajuda enriquecer uma mensagem.
09-TESTEMUNHO  DO  PREGADOR
O Profeta Isaias no capitulo Cinquenta e Três e no  versículo um, traz da parte de Deus para nós, a seguinte Palavra: Quem creu em nossa pregação? E quem foi revelado o braço do Senhor? Porque foi subindo como renovo perante ele e como raiz de uma Terra seca; não havia aparência nem formosura; olhamo-lo, más  nenhuma beleza havia que nos agradasse. Um pregador por mais eloquente que seja, dificilmente  vai convencer alguém de alguma coisa se o mesmo não  às pratica, uma  Pessoa que dar um mal testemunho no meio em que vive, dificilmente será ouvido por outros. Por isso, um dos recursos mais eficiente em uma pregação  é  um bom testemunho, uma vida pautada nos caminhos da honra da decência e da moralidade, vale  mais do que muitas pregações,  o Profeta Eliseu evangelizou uma Mulher  sem dizer uma Palavra. 
10- PUBLICO  ALVO
Outra coisa que tem trazido prejuízo a muitos pregadores, é a falta de atenção no tocante a observação, para quem se vai pregar, o mesmo vocabulário usado em uma zona urbana, não pode ser usado em uma zona rural, como também não se pode usar as mesma Palavras para um grupo de jovens e anciãos, pregar Salvação para um possuído pelo demônio é perder tempo.
11- ELOQUENCIA
A eloquência é um recurso que produzem bons frutos, uma pregação xaroposa ou desenxabida, causa mais sono na  Igreja do  que expectativa, o pregador que se movimenta, que induz a plateia  a entrar  no clima da mensagem obtém  bons resultados.
12- VESTIMENTA
O Mundo hoje  olha para as Pessoas como elas se vestem, por isso uma roupa  adequada da uma boa impressão do pregador, como  por exemplo,
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uma camisa de mangas longas com gravata, ambas  em cores discretas sempre pega bem, nunca usar camisa de maga curta com gravata, nem camisa estampada com gravata estampada. E se tratando de Mulher, todo cuidado é pouco,  principalmente  o decote e o comprimento da saia ou  vestido.  
13-  ELEMENTOS  DO  SERMÃO
Um Sermão bem elaborado deve ser munido de Introdução, Titulo da mensagem, Texto bíblico a ser lido,  Oração, Corpo do Sermão, Conclusão, Apelo e Oração final.  Um dos elementos mais importante do Sermão, é o título da mensagem, pois é ele que vai prender a atenção do ouvinte. Um sermão sem titulo, é como se comer algo que sabemos o Nome, ou andar em um caminho que não sabemos onde vai terminar, por isso escolher um  titulo bem  sugestivo, é quase   ter  a certeza do sucesso.
14- TIPOS  DE  SERMOES.
15-SERMAO TEXTUAL
O Sermão  Textual, é aquele sermão cujo  o próprio Nome já diz, textual, todo o Sermão é desenvolvido em cima de um texto lido. É um tipo de Sermão aplicado em qualquer ocasião ou lugar.
16- SERMÃO TEMÁTICO
O Sermão Temático, é o tipo de Sermão que é desenvolvido seguindo a orientação de um tema, esse tipo de Sermão é muito indicado em campanha de Oração, festividades ou em outras atividades com tema definido.
17- SERMAO  ILUSTRATIVO
Também aplicado em qualquer ocasião, o Sermão Ilustrativo, ele é um tipo de Sermão, que  pode–se  usar  como recurso  qualquer outro texto bíblico, além do texto lido, pode-se  usar também recorte de jornal, reportagem   de televisão, ou mesmo um fato do Dia a Dia.
18- ALGUNS  ESBOÇOS  DE SERMÕES
19- SERMÃO  TEXTUAL 
Introdução: Assim como o lavrador espera com paciência o tempo da colheita, assim o crente deve esperar com paciência a volta do Senhor.

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Titulo da mensagem: Esperando com paciência.
Texto bíblico: Livro do Apostolo Tiago, Cap. 05 Ver. 08
Corpo do sermão: Tiago Cap.05 Ver. 07 
Conclusão: Seja perseverante, permaneça firme no seu propósito, espere com paciência e receba a Cora da vitória.
Apelo.
Oração final.
20- SERMÃO  TEMATICO
Introdução: Igreja amada, o Espírito de Deus é quem convence o  Homem do pecado da  Justiça e do Juízo.
Titulo da mensagem: O Espírito Santo é quem da  a vida
Texto bíblico: Livro do Profeta  Joel  Cap. 02 Ver. 28
Oração
Corpo do  Sermão- Livro do Profeta Ezequiel Cap. 37 Vers. 01 a seguir.
Conclusão: Abra o teu  Coração, deixe o Espírito de Deus entrar em tua vida e saia daqui hoje vivificado.
Apelo.           
Oração.
20- ESRMÃO ILUSTRATIVO
Introdução: No decorrer da Vida,  um Cristão pode passar por muitas lutas, tanto na área espiritual, familiar ou financeira.
Titulo da mensagem:  Passando pelo vale
 Texto bíblico Salmo  Cap. 23 Ver. 04
Oração
Corpo do Sermão: João Cap. 08 Ver. 01
Conclusão: Ainda que o Mundo pareça desabar sobre nós, as  Misericórdia do Senhor nos dará o livramento.

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Apelo
Oração final
Dica final, um pregador experiente, tem sempre um Sermoa  preparado

“Nada  espero do muito que eu não tenho.
 Professor Edmilson Carvalho.




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