ESTÁGIO SUPERVISIONADO
O
Estágio Supervisionado, constitui num momento de aquisição e aprimoramento dos
conhecimentos e das habilidades essenciais adquiridas durante o Curso, que
possibilitarão ao formando um bom desempenho exercício da Oficio escolhido, ele tem como função integrar a
teoria e a prática. Trata-se de uma experiência com dimensões formadora e
Sócio-Política, que proporciona ao estudante a participação em situações reais
de Vida e de Trabalho, consolida a sua profissionalização e explora as
competências básicas indispensáveis para
uma formação profissional Ética e corresponsável pelo desenvolvimento Humano e
pela melhoria da qualidade de Vida. O
Estágio é entendido como o eixo articulador da produção do conhecimento em todo
o processo de desenvolvimento do currículo do de um Curso. Baseia-se no
princípio metodológico de que o desenvolvimento de competências profissionais
implica. Todo o conhecimentos adquiridos, quer na vida acadêmica, quer na vida
profissional e Pessoal, como instrumento de integração, o Estágio
Supervisionado, constitui-se numa atividade centrada no Homem como ser ativo e
capaz de fazer a articulação entre a teoria e a prática, entre o saber e o
fazer. É também uma atividade de relacionamento Humano comprometida com os
aspectos afetivos, Sociais, Econômicos e, sobretudo, Político e Cultural,
porque requer consciência crítica da realidade e suas articulações. O estágio
possibilita ao Aluno entrar em contato com problemas reais da sua comunidade,
momento em que, analisará as possibilidades de atuação em sua área de Trabalho.
É através do Estagio Supervisionado que o Aluno, em uma demonstração prática,
expões suas habilidades adquirida no decorrer do Ccurso, o Estagio permite
assim, fazer uma leitura mais ampla e crítica de diferentes demandas sociais,
com base em dados resultantes da experiência direta. Deve ser um espaço de
desenvolvimento de habilidades técnicas, como também, de formação de Homens e
Mulheres pensantes e conscientes de seu papel Social. O Estágio deve ainda,
possibilitar o desenvolvimento de habilidades interpessoais imprescindíveis à
sua formação, já que no Mundo atual são priorizadas as ações conjuntas e a
integração de conhecimentos.
“Nada
espero do muito que eu não tenho.
Professor: Edmilson
Carvalho.
DISCIPLINA:
INTRODUÇÃO AO NOVO TESTAMENTO
01-
ITRODUÇÃO
A
Palavra Aliança, significava um acordo
feito por um indivíduo ou grupo, sendo que esta Segunda parte podia aceitar ou
recusar o acordo, mas não modificá-lo. O Antigo Testamento registra,
primariamente, o tratado de Deus com Israel, baseado na Aliança através de Moisés no Monte Sinai, ao
passo que o Novo Testamento descreve um novo acordo entre Deus e os Homens,
mediado través de Cristo com base na Nova Aliança Ex. 24.01-08; Lc 22.14-20; 2ª
Co 03.06 a Antiga Aliança revelava a santidade de Deus no justo padrão da Lei,
e prometia a vinda do Redentor; a Nova Aliança revela a santidade Deus em seu
Justo Filho. O Novo Testamento, portanto, consiste dos escritos que revelam o
conteúdo desta Nova Aliança. A mensagem do Novo Testamento está
centralizada:
02-
OBJETIVO.
O
objetivo da disciplina introdução ao Novo Testamento é levar o aluno a conhecer
a manifestação do reino de Deus revelado nos Evangelhos sinópticos, os
pensamentos joanino, paulino e petrino,
observando o desenvolvimento da Teologia na Igreja Primitiva e os
acontecimentos futuros como revelados no livro de Apocalipse.
03-
CONTEUDO
O
Povo Macabeu, Período romano, Outros
dados, Período interbiblico, Observações
importantes, Antecedentes políticos, culturais e religiosos Os Seleucidas, A revolta dos Macabeus, O sinedrio, e as Sinagogas, Os Fariseus. Os Sauduceus, Os Escribas, Os Essênios, Zelotes Judaismo,
Livros apócrifos, os Livros sinopiticos, O que apresenta o Livro de
Marcos, Evangelho segundo Matheus, Evangelho segundo Lucas, Evangelho segundo
João, Atos dos Apóstolos, Conclusão.
04-PERIODO
DOS MACABEUS.
A
princípio a resistência dos Judeus foi somente passiva. A medida que a
perseguição aumentava em intensidade e os fogos da adoração a Deus queimavam cada vez mais baixo,
iniciou-se a resistência ativa. A liderança para a organização da resistência
ativa começou com um Sacerdote, na Cidade de Modin, situada entre Jerusalém e
Jope. Matatias era da linhagem de um
certo Asamoneu ou Chasmon Hasmon.
É deste último nome que a Família tirou
seu nome, hasmoneu. Estando avançado
01
em
idade, Matatias teve cinco filhos: João, Simão, Judas, Eleazar e Jônatas.
Judeus de toda a Palestina, insatisfeitos com as políticas de helenização de
Antíoco Epifânio e o Sacerdócio
corrupto, vieram a responder à chamada
às armas. Muito antes, os hasidim ou assideus zelotes da Lei uniram-se a Matatias. Após um ano e a
morte do Pai, a Liderança do exército passou a Judas, Simão servindo como
conselheiro principal. Judas provou ser um general capaz e levou o nome de
Macabeu "Martelador". Depois de uma série de brilhantes vitórias, ele
entrou em Jerusalém e reedificou o Templo, em 25 de dezembro de 165 a.C.
05-
PERIODO ROMANO
Após
o assassinato de Júlio Cesar, Otavio , que mais tarde veio se chamar Augusto ,
derrotou as forças de Antônio e Cleópatra na batalha naval de ácio, na Grécia,
em 31 antes de Cristo. Tornando-se então Imperador romano. Augusto estabeleceu
um sistema províncias de Governo, cujo desígnio era impedir que os
proconsules administrassem território estrangeiros, visando o seu
engrandecimento Pessoal. Os Imperadores romanos seguintes, aqui relacionados, com as datas de seus respectivos governos,
estão vinculados as narrações do Novo
Testamento. Augusto 27 aC. 14 dC sob quem
ocorreu o nascimento de Jesus, o recenseamento ligado ao seu nascimento,
e os primórdios do culto ao Imperador. Dominicano 81 a 96 DC, cuja perseguição
contra a Igreja foi fundamental para o a escrita do Apocalipse, como o
encorajamento para os Cristãos oprimidos.
06-
PERIODO INTERBIBLICO.
O
reino do Norte, Israel, havia sido conquistado pelos assírios em 722 a.C., sob
a liderança de Sargão II. Um remanescente formado por pobres lavradores, foi
por ele ali deixado e, estes lavradores mesclaram-se com povos de outras Nações
conquistadas pelos assírios, os quais, foram importados para povoarem Samaria.
O Reino do Sul, Judá, por sua vez, foi conquistado pelos babilônios, cuja
conquista se deu em três levas: Em 605 a.C., ocasião em que Daniel foi levado
dentre os cativos para a Babilônia, ocasião em que uma curta rebelião foi
suprimida, servindo de pretexto para outra deportação, incluindo Ezequiel; Por ocasião de uma revolta ainda posterior,
conduzida por Zedequias, que foi sufocada em 586 a.C., resultando na destruição
completa do Templo e na deportação de todos para a Babilônia, exceto alguns
pobres, que ali foram deixadas, para evitar que o País se tornasse num deserto.
A política dos assírios, foi de acabar toda a linhagem nacional e unir todos os Povos num só. Já o
02
cativeiro
babilônico, foi um exílio do que um cativeiro. Até por que, o propósito das
deportações não foi tanto destruir as linhagens nacionais, e sim, punir aqueles
que se opunham ao Governo babilônico. Os exilados desenvolveram a indústria e o
comércio. Até que, durante os tempos do Novo Testamento, as comunidades judaicas
eram primariamente urbanas, em vez do meio agrícola Antigo Testamento. Foi
nesse período que surgiu o Nome Judeu, que significava o Povo da nação
conquistada de Judá. Surgiram nesse período, os grupos de adoradores que se
reuniam regularmente para ouvirem a Lei lida, uma Palavra de exortação ou
explicação, o cântico de Salmos e a recitação de Orações e durante esse período
que, finalmente, o Povo entendeu que a calamidade advinda sobre eles, foi
devido à idolatria por eles praticada, o que levou ao abandono total dessa
prática. Na sinagoga surgiu a função de Mestre que podiam ser de linhagem
sacerdotal, ou não. O ensino regular da Torah levou à uma ênfase renovada sobre
o Sábado, a circuncisão e o jejum. A História do Antigo Testamento se encerrou
com o cativeiro que a Assíria impôs a Israel. No Novo Testamento, a Palestina é
subserviente aos romanos.
07-
OBSERVAÇOES IMPORTANTES.
Esse
período ficou conhecido, como: "Período Interbíblico" ou,
"Período do silêncio Profético". Embora não houvesse revelação profética
durante os 400 Anos desse período Interbíblico, houve neles intensa atividade
dos Judeus e aconteceram fatos
importantíssimos para a História israelita. Para se entender melhor o Novo
Testamento é bom pesquisar a História secular daquele período, sobre a qual
daremos rápida pincelada. Ciro confirmou muitos dos Judeus em suas posições de
autoridade governamental. É de se ressaltar, que a política por ele adotada,
foi a de permitir o retorno dos Povos conquistados para sua Terra de origem. Os
adversários da reconstrução do Templo, eram
uma combinação dos Povos, que ali foram deixados, após as deportações
sob os assírios e os babilônios; os
Povos trazidos por Sargão II para povoarem o País; e, os inimigos
anteriores dos dois reinos de Israel e de Judá que, em sua ausência, tiveram
oportunidade de estenderem seus limites de influências. Os descendentes dos
casamentos mistos desses grupos foram denominados Samaritanos. Daí, a razão da rivalidade
encontrada no Novo Testamento entre Judeus e Samaritanos.
08-
ANTECEDENTES POLITICOS, CULTURAIS E RELIGIOSOS.
A
História do Antigo Testamento se encerrou com o cativeiro que a
03
Assíria
impôs ao reino do Norte, Israel, com o subsequente cativeiro babilônico do reino do Sul, Judá, e
com o regresso à Palestina, de parte dos exilados, quando da hegemonia persa,
nos séculos VI e V A.C.Os quatro séculos entre o final da História do Antigo Testamento e os primórdios
da História do Novo Testamento compreendem o período testamentário,
ocasionalmente chamados "os quatrocentos Anos de silêncio", devido ao
hiato, nos registros bíblicos, e ao silencio da voz profética.
09-
OS SELEUCIDAS
Alexandre,
o Grande , tornou-se senhor do antigo
Oriente Médio, ao infligir sucessivas derrotas aos persas , quando das
batalhas de Granico e Arbela. Admirador que era da cultura grega, Alexandre
ordenou que esta fosse ensinada em todo
o seu império foi o chamado Helenismo,
porque a Grécia antiga era chamada Hélada, razão pela qual, a língua Grega,
veio a se tornar a língua comumente falada nesse período e, até mesmo, nas ruas
de Roma nos tempos do Novo Testamento. Uma vez que Alexandre, o Grande, não
tinha herdeiro para o seu trono, com a sua morte, aos 33 Anos de idade, em 323
a. C., seu vasto império foi dividido em quatro porções entre seus Quatro
generais, duas das quais, são de suma importância no pano-de-fundo do
desenvolvimento histórico do Novo Testamento, foram eles: os Selêucidas e os
Ptolomeus. O Império dos Ptolomeus, centralizava-se no Egito, tendo Alexandria
por Capital. A dinastia governante
naquela fatia do império veio a ser conhecida como Ptolomeus.
10-
A REVOLTA DOS MACABEUS.
A
Revolta dos Macabeus, se deu quando
Matatias, um Sacerdote idoso, recusou-se
a oferecer um sacrifício pagão no Altar
do Senhor e, tirou a Vida de um Judeu
que se prontificou em fazê-lo, matando também em seguida, o agente real enviado
por Antíoco Epifânio. Ele reconquistou Jerusalém, purificou e reconstruiu o Templo no ano 165 AC. Esse feito de Judas
Macabeu passou a ser comemorado pelos Judeus
como Festa da Dedicação, Judas exerceu o
governo Sacerdotal e militar, fundado
uma dinastia que durou 100 anos. É de se ressaltar, que a revolta dos Macabeus
foi também uma guerra civil entre pró- helenizantes e anti-helenizantes; tendo
o conflito prosseguido mesmo após a morte de Epifânio 163 a.C. O período
subsequente da dinastia hasmoneana 142-37 aC, consiste de um relato de
contendas internas, derivadas da ambição pelo poder e, isso, fez com que muitos
dos hasidins se alienassem de
04
suas
inclinações religiosas. Finalmente, porém, o General romano Pompeu, subjulgou a Palestina em 63 a.C., de modo que
durante o tempo do Novo Testamento, a Palestina estava dominada pelo poderio
romano. Este General, colocou o Idumeu,
descendente de Esaú, de Nome Antipas como Governador da Judéia. Jesus nasceu
Quatro ou Cinco Anos antes da data oficial dada como do seu Nascimento.
11-
O SINEDRIO.
O Sinédrio era o Supremo
Concílio dos Judeus. Surgiu nos tempos de Esdras e Neemias e tinha a
missão de zelar pela pureza religiosa do Povo
Judeu.
12-SINAGOGA
Durante
o período do silêncio profético surgiu também um instituição que veio a exercer
enorme influência na disseminação do Cristianismo: a Sinagoga. Era uma escola
para os Judeus. Surgiu, mais
precisamente, por ocasião do cativeiro babilônico, quando os Judeus sentiam a falta de um Templo. Jesus foi à Sinagoga e leu as
Escrituras Lc 04.14-21; e, ensinava frequentemente nas Sinagogas Mt 04.23;
12.09; 13.54; Mc 01.39; 06.02; Lc 04.15; Jo 18.20. Os Missionários tinham nas
Sinagogas um ponto de apoio, por onde iniciavam o seu trabalho At 09.20; 13.05; 14.43; 15.01; 17.01,02; 18.04;
19.08.
13-
OS FARISEUS.
Esse
é o grupo maior e mais importante. A Palavra em si significa separatistas,
tendo sido, provavelmente, aplicada como expressão de escárnio aos oponentes.
Jesus os chamou de hipócritas, porque se preocupavam mais com a aparência Mt
23:13
14-
OS SAUDUCEUS.
Essa seita que surgiu na mesma época em que
surgiram os fariseus. Tiveram sua origem nos partidários aristocráticos de
pendores políticos do sacerdócio hasmoneano. Rejeitavam as doutrinas da
ressurreição, demônios, Anjos, espíritos, e advogavam a vontade livre, em lugar
da providência divina. Os saduceus da extrema esquerda eram conhecidos como
herodianos. Tirando o Nome da Família de Herodes, eles baseavam suas esperanças
nacionais nessa Família e, olhavam para ela com respeito ao cumprimento das
profecias acerca do Messias. Eles surgiram cerca de 06 dC. Faziam uma oposição
inconsequente à obra de Deus, unindo-se aos inimigos de Jesus, Mt 22.16.
05
15-
OS ESCRIBAS.
Naquele
tempo não havia outro meio conhecido para se tirar cópias de qualquer escrito,
por isso, a classe dos escribas era muito importante. Eles se ocupavam de
copiar, especialmente, as Escrituras à Mão. Como se ocupavam de copiar as
Escrituras, eram profundos conhecedores de seu texto, por isso eram muito
respeitados. Vale lembrar, que Esdras era Sacerdote e Escriba.
16-
OS ESSENIOS.
Eles
representavam o desenvolvimento na extrema direita dos fariseus. Eram tão
fanáticos no seu zelo legalista que se separaram, afim de viverem uma vida ascética, nas
regiões desérticas ao redor do Mar Morto e viviam uma vida rigidamente devota.
17-
ZELOTES
Destes,
a Bíblia diz apenas que o Apóstolo Simão
Pedro pertencia a seita dos Zelotes, Mt 10.04 com Lc 06.15.
Naturalmente, quanto a Simão, ele se converteu e abandonou o seu partido.
Estavam interessados na independência da nação e sua autonomia, ao ponto de
negligenciarem toda outra preocupação.
18-
JUDAISMO
O
judaísmo é considerado a primeira religião monoteísta a aparecer na História.
Tem como crença principal a existência de apenas um Deus, o criador de tudo.
Para os Judeus, Deus fez um acordo com
os Hebreus, fazendo com que eles se tornassem o Povo escolhido e
prometendo-lhes a Terra prometida.
Atualmente a Fé judaica é praticada em várias regiões do Mundo, porém é
no estado de Israel que se concentra um grande número de praticantes. A Bíblia
é a referência para entendermos a
História deste Povo. De acordo com as Escrituras Sagradas, por volta de
1800 a.C, Abraão recebeu um sinal de
Deus para abandonar o politeísmo e para viver em Canaã, atual Palestina.
Isaque, Filho de Abraão, tem um Filho chamado Jacó. Este luta, num certo dia,
com um Anjo de Deus e tem seu Nome mudado para Israel. Os doze Filhos de Jacó
dão origem as doze tribos que formavam o Povo
Judeu. Por volta de 1700 aC, o Povo
Judeu migra para o Egito, porém são escravizados pelos Faraós por
aproximadamente 400 Anos.
06
19-
LIVROS APOCRIFOS.
Apócrifos no sentido religioso diz respeito aos Livros
não reconhecidos como de inspiração
Divina, quer pela comunidade judaica, quer pela Cristã-Evangélica. São
chamados Livros não canônicos. São os Livros apócrifos: Tobias, Judite,
Sabedoria de Salomão, Eclesiástico, Baruque, 1º Macabeu, 2º Macabeu, Os Livros apócrifos foram escritos nos 400
Anos do Período Interbíblico, isto é, entre Malaquias e Mateus, ou entre o
Antigo e o Novo Testamento, época de ausência total da revelação Divina. Este é
o principal motivo para excluir-lhes a canonicidade. O Talmude Guemará são
utilizados frequentemente de maneira intercambiável Guemará é a base de todos os
códigos da Lei rabínica, e é muito citada no resto da literatura rabínica; já o
Talmude também é chamado frequentemente de Shas, Hebraico, uma abreviação em
Hebraico de shisha sedarim, as
"seis ordens" da Mishná
20-
OS LIVROS SINOPITICOS.
Os
Evangelhos de Mateus, Marcos, e Lucas são conhecidos como Evangelhos Sinópticos
devido a conterem uma grande quantidade de
Histórias em comum, na mesma sequência, e algumas vezes, utilizando
exatamente a mesma estrutura de Palavras. Tal grau de paralelismo relativo ao
conteúdo, narrativa, linguagem e estruturas das frases, somente pode ocorrer em
uma literatura interdependente.
21-
O QUE APRESENTA O LIVRO DE MARCOS
O
Evangelho de Marcos é um dos quatro
Evangelhos na Santa Bíblia e é o segundo
Livro em ordem cronológica apresentado no Novo Testamento. Marcos João Marcos era o seu nome completo era um amigo de Simão Pedro, um dos doze Apóstolos que seguiram Jesus Cristo
durante o Seu Ministério público na
Terra. Pedro foi o nome dado a Simão por Jesus pessoalmente Marcos 03:16.
Pedro era muito próximo de Jesus e depois da crucificação de Jesus na
cruz romana foi um dos fundadores da Igreja primitiva. Apesar do Livro ter sido
escrito por Marcos, acredita-se que os fatos aqui registrados são as narrativas
de Pedro durante o seu Ministério com
Jesus. O consenso entre os estudiosos é que o
Livro de Marcos foi escrito entre 50 e 60 d.C. O autor é mencionado
várias vezes no Novo Testamento, começando no Livro de Atos, capítulos 12 e 13,
em Colossenses 04:10 e finalmente
em 2ª Timóteo 04:11. O Livro de Marcos
foi provavelmente escrito na Itália, e talvez em Roma. Esse Livro tem 16
capítulos e é o mais curto dos Quatro
Evangelhos. No entanto, os detalhes dos eventos e Milagres de Jesus
nesse Livro são consistentes com os
outros Três Evangelhos.
07
22-
EVANGELHO SEGUNDO MATHEUS.
Desde
o Segundo século da era Cristã, a tradição da Igreja atribui ao Apóstolo Mateus
a autoria do Evangelho que aparece em primeiro lugar nas várias edições da
Bíblia Mt 09.09 e 10.03. Eusebio em sua
obra História Eclesiástica no início do século IV, já trazia citações de
Papias, Bispo do século II, de Irineu, Bispo de Leão e de Orígenes, grande
pensador Cristão do século III. Todos os Pais da Igreja como ficaram conhecidos
os notáveis discípulos de Cristo e Teólogos dos Primeiros séculos, concordam em
afirmar que este Evangelho foi escrito ou narrado a um amanuense, Pessoa
habilidosa com a escrita, primeiramente em aramaico hebraico falado por Cristo
e pelos jovens Judeus palestinos de sua
época e depois, traduzido para o Grego. Apesar das muitas evidências sobre a
existência do original em aramaico, todas as buscas e pesquisas arqueológicas
somente encontraram fragmentos e cópias em Grego. Entretanto, os principais
estudiosos e Teólogos do Mundo não
duvidam que o texto Grego que dispomos Hoje em Dia é o mesmo que circulou entre
as Igrejas a partir da Segunda metade do século Iº d.C. Ainda que não apresentando explicitamente o Nome do autor,
o Evangelho Segundo Mateus, nos fornece pelo menos uma grande evidência interna
que confirma sua autoria defendida pelos Pais da Igreja. A História da
narrativa de um banquete ao qual Jesus, compareceu em companhia de grande número de publicanos e
pecadores, pagãos e Judeus que não guardavam a Lei e as determinações dos
Líderes religiosos da época, é descrita na passagem que começa com as seguintes
Palavras emprego original
transliterado.
23-
EVANGELHO SEGUNDO LUCAS.
O
Evangelho de Lucas não identifica o seu autor. Com base em Lucas 01:01-04 e
Atos 01:01-03, é evidente que o mesmo autor escreveu ambos Lucas e Atos,
dirigindo os dois ao "excelentíssimo Teófilo", possivelmente um
dignitário romano. A tradição desde os Primeiros Dias da Igreja foi que Lucas,
um Médico e companheiro próximo ao Apóstolo Paulo, escreveu tanto Lucas e Atos
Colossenses 04:14;0 2 Timóteo 04:11.
Isto faria de Lucas o único gentio a escrever um dos Livros da Escritura.
Quando foi escrito: O Evangelho de Lucas foi provavelmente escrito entre 58 e
65 dC. Propósito: Assim como os outros dois Evangelhos sinóticos, Mateus e
Marcos, o propósito deste Livro é revelar o Senhor Jesus Cristo e tudo o que
Ele "começou a fazer e a ensinar até ao Dia em que... foi elevado às alturas" Atos 01:01-02. O
Evangelho de Lucas é único por ser uma narração meticulosa, uma "exposição
em ordem" Lucas 01:03
08
compatível
com a mente médica de Lucas muitas vezes dando detalhes que as outras
narrativas omitem. A História de Lucas
da vida do grande Médico enfatiza o seu Ministério e compaixão aos gentios, Samaritanos,
Mulheres, Crianças, cobradores de impostos, pecadores e outros considerados
marginalizados em Israel.
24-
EVANGELHO SEGUNDO JOAO.
Embora
o quarto Evangelho em parte alguma dê definitivamente o Nome de seu escritor,
pouca dúvida existe de que João, “o Discípulo amado”, foi o seu autor. Somente
uma testemunha ocular dentre o círculo mais íntimo dos seguidores do Senhor
12:16; 13:29 poderia fornecer os
detalhes íntimos que aparecem no Livro.
Outrossim, o relato especial e algumas vezes indireto da participação de João
parece confirmar igualmente a sua autoria 01:37-40; 20:02, 04, 08; 21:20,23,24.
O fragmento de uma antiga cópia, que data do início do século, indica que o
original, naturalmente, é mais antigo ainda e pertencente ao período da Vida de
João. Os eruditos conservadores situam-no depois da escrita dos outros
Evangelhos, ou seja, algum tempo entre 69 d.C. antes da queda de Jerusalém e 90
d.C. O Nome de seu Pai era Zebedeu, Mt. 04:21, sua Mãe parece que foi Salomé,
Mt. 27:56; Mc. 15:40 a qual, comparando-se com João 19:25, é possível que fosse
irmã de Maria, Mãe de Jesus. Se assim foi então João era primo em primeiro grau
de Jesus, e sendo de quase a mesma idade, deve tê-lo conhecido desde a
infância. Jesus deu-lhe o sobrenome de “Filho do trovão”, Mc. 03:17, o que
parece implicar ter ele um temperamento explosivo, mas conseguiu dominar-se. O
caso de haver proibido o estranho de usar o nome de Cristo na expulsão de
demônios, Mc. 09:38, e o desejo de pedir fogo sobre os samaritanos, Lc. 09:54,
são ilustrações interessantes de sua natureza. Ele e Pedro vieram a ser reconhecido como Líderes dos Doze e, apesar
de completamente diferentes de índole, geralmente estavam juntos, Jo. 20:02;
At. 03:01,11; 04:13; 08:14. Durante anos residiu principalmente em Jerusalém.
Segundo tradição bem firmada, passou seus últimos Anos em Éfeso. Nada se sabe
de suas atividades ou por onde andou nesse tempo. Em Éfeso alcançou idade bem
avançada, escreveu seu Evangelho, suas três Epístolas e o Apocalipse. O Quarto Evangelho
declara francamente o propósito do livro: fez Jesus diante dos discípulos
muitos outros sinais. Estes, porém foram registrados para que creiais que Jesus
é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em Seu Nome.
Alguns Milagres relatados no Evangelho de João: Água transformada em vinho, em
Cana da Galiléia; Comerciante e animais
para sacrifícios foram expulsos do Templo; O
10
Filho
do nobre curado à distância; Acura do paralítico que a 38 anos padecia no
tanque de Betesda; As multiplicações de
Pães; Jesus a andou sobre a superfície da Agua;
A vista restaurada ao cego de nascença;
a ressurreição de Lázaro. Todos esses milagres revelam Quem Jesus é e o
que Ele fez.
25-
ATOS DOS APOSTOLOS.
O
Livro dos Atos dos Apóstolos, ao que parece, foi produzido pela mesma
comunidade lucana que produziu o Evangelho de Lucas. Percebe-se isso olhando
que os Atos mantém a mesma estrutura e,
ao que tudo indica, continua o plano do Evangelho. Como os referimos ao
Evangelho dizemos ser de Lucas, usaremos a mesma denominação, dizendo que seu
autor é Lucas embora sabendo que,
provavelmente, a obra tenha sido organizada por uma comunidade... mas essa é outra discussão. Podemos observar a semelhança e perspectiva
de continuidade quando comparamos o início e final do Evangelho com o início e
final de Atos Lc 01, 01-04 e Lc 24, 44-52; At 01, 01-03 e At 28, 28-31. O
destinatário é o mesmo; o texto é produzido após pesquisa; objetivo permanece
sendo demonstrar a solidez dos ensinamentos.
26-
CONCLUSÃO.
Finalizando
essa apostila, trazemos o relato da forma brutal em que os percussores do
Evangelho foram mortos: Pedro: Morreu em uma cruz de cabeça para baixo. Paulo:
Foi esquartejado por ordem do imperador Nero.
Bartolomeu:
Foi esfolado Vivo. Marcos: Foi arrastado por um cavalo pelas as ruas de
Alexandria Lucas: Foi enforcado na Grécia. Tiago: Foi jogado do alto de um
pináculo e depois morto a pauladas. André foi crucificado em uma cruz em forma
de x. Bartolomeu: Foi apedrejado.
“Nada
espero do muito que eu não tenho”
Professor Edmilson
Carvalho.
11
DICIPLINA:
SEITAS E HERISIAS
01-
INTRODUÇÃO
O
que significam as Palavras seita e heresia? Ambas derivam da Palavra Grega
háiresis, que significa escolha, partido tomado, corrente de pensamento,
divisão, escola etc. A Palavra heresia é adaptação de háiresis. Quando passada
para o latim, háiresis virou secta. Foi do latim que veio a Palavra seita.
Originalmente, a Palavra não tinha sentido pejorativo, o cristianismo já foi
chamado de seita At. 24.05, não
foi em sentido depreciativo. Os Lideres judaicos viam os Cristãos como mais um
grupo, uma facção dentro do Judaísmo. Com o
tempo, háiresis também assumiu
conotação negativa. Em termos
Teológicos, podemos dizer que seita refere-se a um grupo de Pessoas e que
heresia indica as doutrinas antibíblicas defendidas pelo grupo. Baseando-se
nessa explicação, podemos dizer que um
Cristão imaturo, por falta até de vigilância,
pode estar aprendendo ou ensinando
alguém, alguma heresia, sem contudo, fazer parte de uma sita.
02-
OBJETIVOS.
Familiarizar
os alunos com informações precisa e consistente no tocante ao reconhecimento e
ensinamentos dos principais movimentos ligados às seitas e heresias modernas,
tornar os mesmos capazes de identificar os conceitos básicos das seitas em
confronto com a doutrina Bíblica, levá-los a se interessarem pelas questões ligadas à pesquisa dos
movimentos heréticos.
03-
CONTEUDO.
Como
podemos identificar uma seita, Adição, Subtração, Divisão, Multiplicação, Os riscos que uma seita traz, Origem do
termo, Princípios do satanismo, Quais os
grupos considerados como seitas, O Opus Day,
Cada um dos orixás, Veja como as cinco principais entidades do
candomblé e da umbanda se relacionam com a Igreja católica,
Conclusão.
04-
COMO PODEMOS INDENTIFICAR UMA SEITA.
Uma
de suas característica peculiar é a sua
particular doutrina ou dogma, mais alguns detalhes pode nos levar a identificar
uma seita bem como: através das quatros operações matemáticas, ou seja, da
Adição, da Subtração, da Divisão e da Multiplicação:
01
05-
ADIÇÃO:
O
grupo adiciona algo à Bíblia, sua fonte de autoridade não leva em consideração
somente a Bíblia. Exemplos: Os Adventistas consideram como Inspirados os Livros da senhora Ellen White, as
Testemunhas de Jeová dizem que somente com a mediação do corpo governante o escravo fiel e discreto segundo eles,
podem entender a Palavra de Deus,
se não estivermos em contato com este canal
de comunicação, não avançaremos na estrada da vida, mesmo que leiamos a
Bíblia exaustivamente. Logo eles se
apresentam como o corpo governante.
06-
SUBTRAÇÃO
O
grupo tira algo da pessoa de Jesus. Exemplos: A Legião da boa vontade tira a
natureza Humana de Jesus, dizendo que Ele tinha apenas um corpo
fluídico. Outro grupos subtraem a
divindade de Jesus: as Testemunhas de Jeová dizem que Ele é o arcanjo Miguel, os espírita dizem
que Ele foi apenas um grande médium, os
adventistas dizem que Ele tinha uma natureza
pecaminosa negando assim a sua santidade, consequentemente a sua divindade. E o
Islam., não reconhece Jesus como o
Salvador, eles atestam que Jesus era apenas um Profeta, e que o Messias
prometido ainda está para vim.
07-
DIVISÃO.
Dividem
a fidelidade entre Deus e a organização, desobedecer à organização ou à Igreja
equivale a desobedecer a Deus. Não existe Salvação fora do seu sistema
religioso da própria organização ou Igreja. Quase todas as seitas pregam isso,
sobretudo as pseudo Cristã, que se
apresentam como a restauração do cristianismo primitivo, que, segundo ensinam,
sucumbiu à apostasia, afastando-se dos
verdadeiros ensinos de Jesus. Acreditam
que numa determinada data, o movimento apareceu por vontade divina para
restaurar o que foi perdido. Daí a ênfase na exclusividade, outras, quando não
pregam que integram o cristianismo redivivo, ensinam que todas as religiões são
boas mas que a sua vai ser responsável
por unir todas as demais.
08-
MUTIPLICAÇÃO.
Pregam
a auto- Salvação, crer em Jesus é importante, mas não é tudo, a Salvação é pelas obras. Às vezes, repudiam
publicamente o Sangue de Jesus,
Exemplos: A seicho-no-ie nega a
eficácia da obra redentora de Jesus e o valor de Seu Sangue para remissão de pecados, chegando
a
02
dizer
que se o pecado existisse, nem os budistas
do universo conseguiriam extingui-lo, nem mesmo a cruz de Jesus Cristo conseguiria extingui-lo. Os Mórmons
afirmam crer no sacrifício expiatório de Jesus, mas sem o cumprimento das leis
estipuladas pela Igreja não haverá
Salvação. "nenhum Homem ou
Mulher nesta dispensação entrará no reino celestial de Deus sem o consentimento
de Joseph Smith, o Homem tem de fazer o
que pode pela própria Salvação.
08-
OS RICSOS QUA AS SEITAS
TRAZEM.
É
imensurável e até difícil de se avaliar,
os riscos que o seguidor ou simpatizante de uma seita pode sofrer, em muitos casos esse danos podem serem
irreversíveis, pois no decorrer desse período tudo pode acontecer a uma pessoa,
inclusive a morte. Veja por exemplo os danos causados a alguém pelo satanismo,
que é uma das mais perigosas seitas em atuação. O satanismo é uma seita
centrada em torno de satã ou outra entidade identificada como Satã, ou centrada
nas forças da natureza, em particular da natureza Humana, representada por Satã como um
arquétipo. Ao contrário de muitas religiões e filosofias, o satanismo segundo
Anton Szandor La Vei, foca a atenção no avanço hedonista do indivíduo em vez de
a focar na submissão a uma divindade,
Exemplo: cordeiro de Deus, servo de Deus, ou a um conjunto de códigos
morais, contudo existem outras formas de satanismos, diferentemente da formulação de La Vei.
09-
ORIGEM DO TERMO:
O
termo satã originou-se do judaísmo e se expandiu entre Cristãos e seguidores do
islamismo, chegando desse modo a disseminar-se entre diferentes culturas. Em
hebraico o termo quer dizer adversário, opositor, se opondo, ir contra. O termo satanismo foi utilizado pelas
religiões abraâmicas para designar práticas religiosas que consideravam estar
em oposição direta do deus abraamico.
10-
PRICIPIOS DO SATANISMO:
O
satanismo é contra o modo de ser da crença ensinada por Jesus através das Escrituras Sagradas. Em uma
das linhas do satanismo cada ser vivo é o seu próprio deus e governante, cada
um é responsável pelos seus atos e o seu modo de ser. Cada um é o seu próprio
Sacerdote, salvador e deus, em alguns casos, a situação chega ao um ponto tão
fora da compreensão Humana, que efetivamente o culto a uma entidade espiritual,
que pode ser denominada por satã ou receber outro nome. Em
03
outros
casos, o que é rejeitado é a ideia de Culto a algo externo à pessoa. O que se
busca é a expressão da plena liberdade e responsabilidade da pessoa por si
mesma. É por vezes considerado uma forma de ateísmo ou como uma forma de
anti-cristianismo. Outro aspecto é se o movimento utiliza-se de rituais, com
caráter religioso próprio, ou se está fundamentado numa atitude filosófica e
prática. O predomínio de um ou outro aspecto caracteriza diferentes movimentos
satanistas.
11-
QUAIS OS GRUPOS CONSIDERADOS COMO SEITAS
Com
a proximidade do final do século, estão surgindo novas seitas religiosas e
filosóficas responsáveis pelos mais absurdos ensinamentos com relação ao final
dos tempos. Essa confusão de ideias estão
sendo despejadas em cabeças incautas,
acabando muitas vezes em tragédias de grandes proporções. Em 1978, o então Missionário
norte-americano Jim Jones, foi responsável pela morte de 900 seguidores,
na Guiana Francesa, todos envenenados após ter anunciado a eles o fim do Mundo.
Um fato interessante desse trágico acontecimento foi o depoimento de um dos
militares americanos responsáveis pela remoção dos corpos. Ele disse que, após
vasculhar todo o acampamento, não foi encontrado um só exemplar da Bíblia. Jim
Jones substituiu a Bíblia por suas próprias Palavras. Em 1993, o líder
religioso David Koresh, que se intitulava a reencarnação do Senhor Jesus,
promoveu um verdadeiro inferno no rancho de madeira, onde ficava a seita Branch Davidian,
seduzindo os seguidores com a filosofia de que deveria morrer para
depois ressuscitar das cinzas, derramou combustível no rancho e ateou fogo,
matando 80 pessoas, incluindo 18 crianças. Em 1997, outra seita denominada
Heaven’s Gate, Portão do Céu, que misturava ocultismo com fanatismo religioso,
levou 40 seguidores ao suicídio. Na ocasião, essas pessoas acreditavam que
seriam conduzidas para outra dimensão em uma nave que surgiria na cauda do
cometa Halley Bop. No Brasil também existem muitas seitas e denominações que se
reforçam em profecias do Apocalipse. Uma das mais conhecidas, devido ao
destaque dado pela mídia, são as Borboletas Azuis, da Paraíba, que em 1980
anunciou um dilúvio para aquele ano. Em Brasília, encontra-se o Vale do
Amanhecer, que conta com aproximadamente 36.000 adeptos. No Paraná, um Homem de nome Iuri Thais, se auto-intitula
como o próprio Senhor Jesus reencarnado. Fundador da seita Suprema Ordem
Universal da Santíssima Trindade, ele parece ter decorado a Bíblia de capa a
capa e, com isso, tem enganado a muitos, sem nos esquecermos de Henry Cristo, que tem atraído muitos seguidores,
dizendo ele ser o próprio Jesus. Muitas das
04
seitas
são conhecidas dos Cristãos brasileiros, a saber: Os Mormos, as Testemunhas de
Jeová, o Espiritismo, a Maçonaria etc. Mas muitas novas seitas pseudo-cristãs
estão chegando ao Brasil e são pouco conhecidas: entre essas se encontram, a
Igreja Internacional de Cristo, originaria de Boston, a
Igreja de Cristo no Brasil, Ciência Cristã, escola unida do cristianismo, Meninos de Jesus etc. Quase todas essas
seitas refutam a Trindade, com a
consequente diminuição do Senhor Jesus Cristo.
Em muitos casos elas focam a
ressurreição, a Salvação pela Graça e contrariam outros princípios
bíblicos. A Maçonaria e o Espiritismo também são seitas altamente
concorridas. Porem, é na Igreja Católica que as evidências da uma
seita e as muitas heresias, são bastante presente. Pelo Mundo a fora, a Igreja
Católica é recheada de braços Católicos totalmente fora dos princípios Bíblicos,
entres eles estão, o Santo Daime ou Céu
de Maria: essa é uma manifestação religiosa surgida em plena
região amazônica nas primeiras décadas do século xx. Consiste em uma doutrina espiritualista que tem como
base o uso sacramental de uma bebida enteógena,
para os psiquiatras, uma droga psicodélica, a ayahuasca, a doutrina não
possui proselitismo, sendo a prática
espiritual essencialmente individual, sendo o autoconhecimento e internalização os meios de obter sabedoria.
Segundo seu fundador o amazonense
Raimundo Irineu Serra, mestre
Irineu como é conhecido e seus adeptos, a doutrina do Santo Daime é uma missão
espiritual Cristã, que encaminha os seus
praticantes ao perdão e a regeneração do seu ser. Isto acontece porque o
daimista, ao participar dos cultos e ingerir o
santo daime inicia um processo de auto
conhecimento, que visa corrigir
os defeitos e melhorar-se sempre, para que possa um dia alcançar a perfeição.
Nos rituais sempre há uma forte presença
musical. São sempre cantados hinos religiosos e são usados maracás, um
instrumento indígena ancestral, na
maioria dos locais de culto, existe a participação frequente, de instrumentos musicais como, violas, flautas, bongós e abatuques. Outra seita estupidamente confusa é a
confraria religiosa da Boa Morte, essa
se confunde com a maciça importação de escravos da costa da África para o recôncavo canavieiro da Bahia, em particular para a
cidade de Cachoeira de São Felix.
12-
O OPUS DEI.
O
Código Da Vinci,
descreve o Opus Dei como uma
seita Católica, expressão que
contém uma contradição. Ou o autor não sabe o que é uma seita, ou não sabe o
que é a Igreja Católica, ou não sabe o que é o Opus Dei, ou as três coisas ao
mesmo tempo. O Opus Dei é uma
05
instituição
reconhecida pela Igreja Católica desde 1943. Seu fundador foi canonizado, de
modo que foi colocado como modelo de vida para todos os Católicos do Mundo
inteiro. Assistiram à cerimônia meio
milhão de pessoas de todo o orbe. Se fosse uma organização secreta, seria difícil esconder os seus
membros e simpatizantes, pois todos os
Bispos das dioceses em que o Opus Dei está presente conhecem e aprovam a sua
atividade. Além disso, a sua relação com as demais instituições da Igreja,
funciona como, relação própria de uma instituição que, graças à comunhão dos participantes, que são membros ativos da referida Igreja.
As emenda ou acréscimo no contexto religioso Católico, com o aval e endosso do vaticano e demais clérigos, como
peça a Mãe que o Filho atende e que
Maria é a mãe de Deus, coloca a
Igreja Católica como uma forte
candidata a condição de seita.
Mais é no tocante ao sincretismo
religioso, que a Igreja Católica afunda
no lamaçal da prostituição da Fé. Os mesmos santos que são adorados na Igreja Católica pelo Mundo
inteiro, são os mesmo cultuados no rituais da magia negra
13-
CADA UM DOS 16 ORIXÁS.
As
entidades cultuadas no candomblé e na umbanda,
corresponde a um ou mais santos Católicos, até da, para explicar essa
ligação contando um pouco da História do período colonial no Brasil. Naquela
época, chegaram ao País os primeiros africanos de origem iorubá, um povo que
ocupava a região onde hoje ficam a
Nigéria, Benin e Togo. A religião dos iorubas era o candomblé, mas quando eles aportaram no Brasil, como escravos
não podiam cultuar suas divindades
livremente, haja vista que o
monopólio religioso naqueles dias era dominado pelo catolicismo, então, por causa dessa
situação, os escravos começaram a
associar suas divindades com os santos católicos, para exercerem a sua Fé disfarçadamente. Como os santos
Católicos são bem numerosos, existem divindades que são identificadas com mais
de um santo. Por exemplo: Oxossi, o rei
da caça, é associado a São Jorge e a São Sebastião, essa relação com um ou outro santo depende da
região do País, variando de acordo com a popularidade do santo no local, diz o sociólogo Reginaldo Prandi, autor do
Livro Mitologia dos Orixás, claro que
essa associação não é exata. Ao
contrário dos santos Católicos, os orixás são entidades com virtudes e
defeitos, e seus seguidores acreditam
que eles conhecem o destino de cada um dos mortais. Bom, só faltou falar um
pouquinho da relação dos orixás com a umbanda, uma religião genuinamente
brasileira, surgida na década de 30 no
Rio de Janeiro a partir da combinação de elementos do candomblé, do catolicismo
e do Espiritismo. Assim como o candomblé, a
06
umbanda
também cultua os orixás. Mas os umbandistas representam essas divindades com
imagens diferentes, além de cultuarem outros três espíritos, o preto-velho, o
caboclo e a pomba-gira. Nenhum deles aparece no candomblé.
14-
VEJA COMO AS CINCO PRINCIPAIS ENTIDADES DO CANDOMBLÉ E DA UMBANADA SE RELACIONAM COM A IGREJA
CATOLICA.
Nossa Senhora da Conceição se transforma em Iemanjá, ela é a deusa dos grandes rios, mares e oceanos. Na umbanda, ela é
cultuada como a Mãe de muitos
orixás. A Virgem Maria, Mãe de Jesus, no
candomblé, é representada como uma negra
e usa roupas africanas. Santa Bárbara,
se transforma em iansã e é a esposa de xangô, ela tanto no
candomblé como na umbanda é a
deusa dos raios, trovoes, ventos e das tempestades. São Jerônimo e São João, são representados por
xangó, tanto para o candomblé
quanto para a umbanda, xangô é o deus do
trovão e da justiça. Santo Antônio e São Jorge, se apresentam como Ogum, para ambos
ogum é o orixá das guerras, ele
é capaz de abrir caminhos na
vida, por isso, é que santo Antonio, costuma ser identificado como o santo
casamenteiro, e são Jorge, como
o santo guerreiro que se apresenta matando um dragão. E nessa
prostituição da Fé, nem o Senhor
Jesus escapa, pois o mesmo é apresentado tanto na umbanda como no candomblé,
como oxalá. Oxalá segundo eles, foi oxalá que
inventou o pilão para preparar inhame e é considerado o criador da
cultura material. Na Igreja do Bonfim em
salvador é que é apresentada a
maior demonstração da mistura do catolicismo
com o candomblé, pois ao termino de cada
missa, no decorrer das festividades
daquela Igreja, já existe um pai de santo
de plantão em um sala da própria
Igreja, para realizar ali o ritual da purificação.
15-
CONCLUSÃO.
O
Deus Criador de todas as coisas disse: o
meu povo perece por lhes faltar o
conhecimento, Jesus reforçou dizendo: errais por não conhecer as Escrituras e o
poder de Deus. Por isso é que é
preciso vigiarmos o tempo todo, para não cometermos heresias, sendo nós servos do Deus Altíssimo.
‘‘Nada
espero do muito que não tenho”
Professor Edmilson
Carvalho.
07
DICIPLINA:
REGENCIA CONGREGACIONAL
01-
INTRODUÇÃO
A
figura do regente surgiu da necessidade entre os músicos profissionais e
amadores de ter alguém que unificasse métrica, andamento, compasso, dinâmica,
etc. No caso do canto em grupo, Congregacional, a ausência do regente, vai
tornando o canto da Igreja tão livre, do
ponto de vista musical, que as músicas perdem precisão quanto a entradas
vocais, retornos e repetições, além dos elementos puramente musicais já citados
acima, nos nossos Dias, os levitas desempenham o mesmo importante papel de
séculos atrás, eles são
responsáveis por aproximar o Povo de
Deus, através do louvor. É costume nos
dias atuais, a designação Levitas para cantores, músicos e Obreiros. Como
surgiu e qual a real significância desse título? A História inicia-se com o
descendente do patriarca Abraão: Jacó, que após enganar o seu Pai Isaque e ser
abençoado em lugar de seu irmão Esaú, teve de fugir de sua Terra e procurar
abrigo nas Terras de seu Tio Labão. Lá, apaixonou-se pela bela Raquel. Quando
Levi, o terceiro Filho lhe nasceu, ele já veio com uma importante missão:
juntar o Pai Jacó e a Mãe Lia e fomentar o Amor entre eles. Posteriormente os
descendentes de Levi foram designados para o sacerdócio e tomar conta do
santuário. A essa altura muitos podem
estar pensando: ora, mas o mais importante é o Espírito e a
unção, não desconsidero isso como importante, mas preocupo-me que o
canto Congregacional, além de uma manifestação
espiritual, também tenha o caráter de ensino Cristão
e regentes da congregação, mestres musicais que saibam conduzir e
organizar o louvor cantado pela congregação. Do contrário, futuramente teremos uma Igreja sem músicos preparados,
apenas com animadores de auditório, com afinação bem questionável, musicalidade
insatisfatória e uma educação musical inexistente. E assim, no futuro, o louvor a Deus, deixará de existir.
02-
OBJETIVO
Desenvolver
a técnica, padrões e performance de regência aplicados ao canto Congregacional
ou coral, ensinar-lhe todas as habilidades necessárias para ser o encarregado
do grupo de Louvor de uma Igreja, ou
para ensinar outras Pessoas a reger e cantar. Mesmo que você não tenha
confiança em suas novas habilidades, a Igreja necessita de sua ajuda para que
outros aprendam. Ao ensinar, suas habilidades
melhorarão e você ganhará mais confiança.
01
03-
CONTEÚDO:
Postura
e performance do regente e do Levita, Meios de reconhecer
os tons e os princípios básicos de um louvor perfeito, Teoria sobre Métrica,
percepção musical, Padrões nos compassos
simples e compostos, Ataque, Apoio e
corte.
04-
CUIDADOS BASICOS PARA UM LOUVOR PERFEITO
Os
que tiverem que unir-se com o coro angélico, lá no Céu, em suas antífonas de
louvor, têm que aprender aqui na Terra o cântico Celestial, cuja nota tônica é
a ação de graças. Perceba que à luz dessa citação acima, é preciso primeiro
aprender aqui na Terra a louvar o
Criador dos Céus e da Terra para depois louvá-Lo lá Céu. Quando o tema é o
Ministério da música, há sempre muitas idéias e sugestões Humanas de acordo com
a cultura e a preferência de cada cantor ou músico. A cultura musical é aquele
que cada um de nós trazemos do nosso
habitat natural, local onde
nascemos, crescemos e talvez até viva
lá até hoje. Porém, nós queremos algo
mais, nós almejamos o conceito bíblico e assim sendo,
nos preocupamos aprender quais os componentes ou princípios que não
podem faltar no louvor Congregacional?
05
– ORE ANTES DE COMEÇAR O LOUVOR
É
imprescindível sempre começar o louvor Congregacional com uma Oração, buscado a
presença de Deus e dos Seus magníficos Anjos. Devemos almejar não somente a
companhia de Deus, mais também a Sua aprovação para todo o sacrifício Vivo, que
será ofertado ao Seu poderoso e excelso Nome. Se for o caso, essa Oração até
pode ser feita coletivamente, assim como uma leitura responsiva. Todos devem
participar dos cânticos, Crianças, Juvenis, Jovens e
Adultos; inclusive as nossas
queridas visitas. Seria ótimo se em cada Igreja nossa tivéssemos hinários de
reservas para os nossos Amigos visitantes cantarem conosco. O primeiro ato do
Rei Salomão antes da consagração do Templo foi
Orar, 2ª Cron. 07:01. Depois todas as outras partes tomam o seu devido
lugar na liturgia do Templo. Essa Oração deve incluir tanto os músicos, como os
cantores, bem como toda a congregação e inclusive as visitas. Deus precisa
reinar Soberano em cada Coração, todos devem participar daquilo que normalmente
nós chamamos de serviço de cânticos na Igreja. Quais as razões para isso? A aptidão de cantar é um talento que exerce
influência, a qual Deus deseja que todos cultivem e empreguem para glória de
Seu Nome.
02
06
- FAZER UM ENSAIO ANTES DE INICIAR O LOUVOR
Temos
visto em algumas ocasiões já no meio do louvor, um desentendimento, com
respeito a qual musica vai ser entoado,
e isso em alguns casos pode até trazer algum embaraço para o grupo de louvor
dessa Igreja, por isso é aconselhável, escolherem os hinos a serem cantados
antecipadamente, junto com o grupo, e isso deve acontecer logo após o ensaio,
para que todos fiquem sabendo, quais serão esses hinos. O Líder do grupo de
louvor, deve se preocupar, em se preparar
e ensinar, a seus liderados, como se
comportar e atuar como levitas, na casa de Deus. Em matéria de adoração, temos
dado o nosso melhor para Deus, ou temos
agido como Caim? Viajado pelas Escrituras Sagradas, encontramos levitas como: Hemã e seus filhos, Asafe e seus filhos e Jedutum e seus filhos, todos estes músicos estavam
comprometidos com o serviço do
Ministério da casa de Deus, 2ª Crônicas 25: 01,02,06,07. Um grupo musical, que agrada a Deus, deve ser organizado,
ordeiro, respeitoso, espiritual e bem
ensaiado.
07–
OS HINOS DEVEM CONFIRMAR A MENSAGEM
PREGADA
Quantas
vezes nós pregamos um Tema e em seguida vem uma Pessoa cantar, e às vezes até
bem intencionada, e atira com sua mensagem cantada noutra direção completamente
oposta, em alguns casos desfazendo aquilo que foi pregado, como por exemplo: o
pregador prega uma mensagem de concerto, e logo após vem alguém e canta,
confidencias de Marcos Antônio. O levita precisa está atendado com o que o pregador vai
pregar, para não cometer esses erros, que em muitos casos dar a entender que
ambos não estão se dando bem. Um bom
papo antes da pregação é sempre bom. A mensagem musical deve confirmar aquilo
que o pregador acaba de proclamar. Um louvor de qualidade, prepara a Igreja para receber a mensagem.
08
- FUJA DAS EXIBIÇÕES TEATRAIS NA HORA DO LOUVOR
Infelizmente
o novo modismo musical agora entre alguns de nossos levitas, não passa de uma canção, esse recurso
musical’ é um fragmento melódico ou um grupo de notas baseadas numa silaba, trocando em miúdos: Nada mais é do que chamar
a atenção pra si mesmo, fazendo um tipo de exibição dos seus recursos vocais,
dotes e extensão musical ou coisas do gênero; para outros especialistas do meio
musical é apenas firulas musicais, recurso
este advindo do mundo rapp, black, soul e blues americano em
especial. Qualquer coisa estranha e
excêntrica no canto diminui a seriedade e o caráter sagrado do louvor, em
alguns casos
03
os
levitas atuais nos levam para uma
adoração antropocêntrica, onde o ser Humano e os seus “Dons” vocálicos e
profissionais como solo e outros recursos, são o centro quase sempre de apulsos
e admiração. Com o crescimento a passos largos do contexto gospel, muitos são
os que tem após o seu fracasso no mundo secular, recorrido uma nova chance no Mundo gospel,
porem esses aventureiros, tem sidos mais motivos de adoração a si próprios, do
que adoradores de Jesus. Um exemplo de como o louvor dentro e fora das Igrejas,
tem sido deturpado, é o grande numero de ritmos novos, muitos dele com alto
teor de sedução e provocação sexual, como o carimbo, reggae, axé e até o melô
do piripipi, sem falar no reteté e outras maluquices, sem falar que a Palavra hinos não se ouve mais. No
Salmos 150 nos diz: louvai a Deus
com instrumentos de Dez cordas adufes e danças címbalos sonoros címbalos
retumbantes. Já no Salmos 33: 01-03 nos
diz: Louvai ao Senhor com harpa,
cantai-lhe louvores com saltério de Dez cordas. Cantai-lhe um cântico novo;
tocai bem e com júbilo e no 81:01-02
Cantai alegremente a Deus, nossa fortaleza; erguei alegres vozes ao Deus de
Jacó. Entoai um salmo, e fazei soar o adufe, a suave harpa e o saltério.
Contrariando esses ensinamentos, muitos levitas, com o apoio até dos Lideres de
algumas Igrejas, desprezaram esses conselhos e até o cantor Cristão, onde os
hinos são de inspiração Divina, inclusive o hino castelo forte, composto por
Martinho Lutero, quando estava enclausurado, foram lançado no esquecimento. Uma
adoração Pessoal é algo tão ofensivo aos Olhos do Deus Santo.
Porque o centro da adoração ou do louvor se torna ou o instrumento
musical ou o músico que o toca, ou os dois e não Deus! Cuidemos com o
excêntrico na hora da adoração; tenho visto alguns cantores se apresentarem cantando quase sempre com os
Olhos fechados e gemendo quase o tempo todo; eu pergunto: Em que ações e
atitudes como essas nos ajudam a crescer espiritualmente? Cremos que o mesmo
princípio bíblico do Cristocentrismo é aplicável tanto para cantores como para
pregadores, nós somos apenas a flauta nas prodigiosas mãos de Deus. O foco deve
ser Jesus, o resto é periférico ou secundário. Todos nós nos perguntamos
repetidas vezes, então qual é o bom hino? Qual é o hino que agrada a Deus? Ou que hino
eu devo cantar e também ouvir? O bom hino é aquele
que é executada no Céu pelos Santos
Anjos de Deus, esses hinos é que nós teremos que aprendê-la a cantar aqui
na Terra:
09-
O USO
DO MICROFONE NA ADORAÇÃO A DEUS
Sejamos
discretos quanto ao uso do microfone, alguns levitas o colocam
04
nas
seguintes posições: Perto, longe, perto, longe, pra cima, pra baixo, pra cima…
E assim vai, agente não sabe se olha
para o microfone, ou para o levita, ou ainda se medita na letra do hino que ele está cantando. Isso acaba sendo um
ruído na hora da adoração, termina
chamando mais a atenção para o gestual do que para a letra ou a melodia da
mensagem musical, isso é uma adoração centrada no ser Humano. Os nossos gestos
aos nos apresentarmos pregando ou cantando para Deus precisam ser simples,
naturais e espontâneos. Nas Palavras, no tom da voz, nos gestos, na expressão
do rosto podeis representar o Espírito de Jesus, quem negligencia essas
coisinhas e ainda alimenta a ilusão de estar preparado para realizar coisas
maravilhosas para o Mestre, estará em perigo de levar ao fracasso o louvor
dessa Igreja.
10-
CANTE COM A ROUPA TAMBÉM
Os
levitas podem estar se apresentando na melhor performance musical possível;
porém, se a indumentária estiver
chamando demasiadamente a atenção para si mesmo, por está muito colada
no corpo, ou porque está muito curta, ou a roupa é muito transparente; tudo
isso é um ruído na adoração, é uma interferência terrena no louvor, tudo isso
ofusca ou tira o brilho do louvor Congregacional. Na adoração Teocêntrica; Deus
é o ponto de referência e não os adoradores, atitudes comportamentais como
essas não podem ter lugar no Altar de Senhor. Quais serão os resultados desse
louvor? O nosso louvor será como uma oferta manca para Deus, ou seja, será um
sacrifício rejeitado, e a menbresia volta vazia para Casa. O louvor perfeito
apresentará uma mensagem integrada com todo o nosso ser, o espírito, a mente, e
o corpo 1ª Tes 05:23. Como deve ser a roupa de todos os Filhos de Deus e em
especial daqueles que se apresentam nas atividades litúrgicas e serviços da
Igreja? Devemos nos apresentar diante de Deus com roupas limpas, asseadas,
simples e sem extravagâncias ou luxuosas; e que vistam ou cubram muito bem as
chamadas partes erógenas do nosso Corpo, agindo assim, creio que o nosso Deus
será louvado e exaltado, e o seu Louvor
invadirá o Céu.
11
– TODO O GRUPO DE LOUVOR DEVE ESTAR EM SINTONIA.
É
muito comum se ver em algumas Igrejas
por ai, iniciarem o Louvor sem os devidos preparativos, bem como: instrumentos
afinados, microfones testados,
levitas posicionados, e os hinos devidamente selecionados e do conhecimentos de
todos, e ainda mais, a Oração, que é o mais importante antes de iniciar o
Louvor.
05
12-
DICA IMPORTANTE
Em
se tratando do Louvor da Igreja, alguns procedimentos precisam serem aplicado, exemplo: A sequência do louvor deve
proceder da seguinte forma: A primeira parte do louvor deve ser hinos de
adoração, em seguida, é aconselhável que
se faça uma secção de louvores avivado, principalmente se a Igreja for
renovada, em seguida deve-se conceder as
oportunidades, se for de costume e em seguida um outro hino de adoração para
retirada dos Dízimos e Ofertas. Nunca em circunstância nenhuma, deve-se
realizar o louvor da Igreja como se fosse um ioiô, subindo e descendo ou seja
canta-se um hino de adoração, canta-se um hino avivado e volta e cantar
outro hino avivado. Outra observação que deve
se levar em conta, é que tantos
os hinos de adoração como os hinos avivados ambos devem serem feitos sem
interrupção, sempre passando de um hino para o outro, para que a Igreja não
perca a Unção.
13-COMO
DEVE SER A POSTURA DE UM LEVITA
Aprenda a honrar e respeitar seus Líderes,
seja submisso, cumpra com seus compromissos como: horários, ensaios, reuniões,
etc. Seja uma pessoa de Palavra, alegre, bem humorado, aprenda a servir com
alegria Rm 14:17-18. Esteja concentrado quando vier para o culto, se você
chegar mais cedo dedique um tempo à Oração. Quando os teus companheiros
chegarem, não fique tocando instrumental, mas procure ensaiar os hinos
que irão ser ministradas naquele culto, depois, dedique um momento de
Oração junto com os teus companheiros.
14-TECNICA REGENCIA
O
que é um
Maestro, Fermata, Anacruse, Timbre, Batuta, Corte, Harmonia, Métrica
Percepção musical. Partitura, Pauta,
Melodia, Prelúdio, Recital, Ritmo,
Cantata, Sinfonia, Solo, Jogral, Antífona e vocal.
15-
MAESTRO
Maestro,
Mestre em italiano; feminino
maestrina, ou regente é alguém
que rege uma orquestra ou coro, o termo também á aplicado a um virtuose ou
grande compositor.
16-
FERMATA
Em
italiano, significa parada, trata-se de um sinal colocado sobre a nota ou
pausa, indicando que devemos sustentá-la em aproximadamente o
06
dobro
do seu valor, embora na maior parte das vezes essa duração fique a
critério do intérprete. A Fermata também
pode ser colocada sobre a barra de compasso, indicando uma pequena interrupção
entre um compasso e outro.
17-
ANACRUSE
E
a ausência de tempos no primeiro compasso de uma hinos os quais são, geralmente, completados
no final, último compasso da sequência ou do hino.
18-TIMBRE
Em
hinos chama-se timbre à característica
sonora que nos permite distinguir se sons de mesma frequência foram produzidos
por fontes sonoras conhecidas e que nos permite diferenciá-las. Quando ouvimos
uma nota tocada por um piano e a mesma nota, uma nota com a mesma altura, produzida por um violino, podemos imediatamente identificar os dois
sons como tendo a mesma frequência, mas com características sonoras muito
distintas. O que nos permite diferenciar os dois sons é o timbre instrumental.
De forma simplificada podemos considerar que o timbre é como a impressão
digital sonora de um instrumento ou a qualidade de vibração vocal.
19-
BATUTA .
A
batuta, do italiano battuta, "batida" ou "compasso, é um bastão
delgado, em geral de madeira leve ou
fibra de vidro, com que os regentes dirigem as orquestras, bandas, coros etc.
Passou a ser adotada originalmente na Europa da Idade moderna para marcar o
ritmo dos, antes disso, os maestros batiam pesadas varas no chão.
20-
CORTE
O
corte final é o gesto que se faz durante o último tempo de um hino para indicar
aos levitas, quando parar de cantar. Em preparação para o corte final, pare o
padrão de regência na última sílaba de texto, quer ela ocorra no início ou no
meio de um compasso. Mantenha o braço em direção oposta ao corpo e um pouco
para a direita, mantenha essa posição
até o final do último compasso, levante o braço e faça o corte.
21-
HARMONIA
Em
hinos, a Harmonia é o campo que estuda as relações de
07
encadeamento
dos sons simultâneos, acordes. Tradicionalmente, obedece a uma série de normas
que se originam nos processos composicionais efetivamente praticados pelos
compositores da tradição europeia, entre o período do fim da Renascença.
22-
O QUE É MÉTRICA?
Métrica,
é a divisão de uma linha musical em compassos marcados por tempos fortes e
fracos, representada na notação musical ocidental por um símbolo chamado de
fórmula de compasso.
23-
O QUE É PERCEPÇÃO MUSICAL?
A
percepção musical é a capacidade de perceber as ondas sonoras como parte de uma
linguagem musical. Envolve especialmente
a identificação dos atributos físicos do som, como volume, timbre e afinação, percepção sonora, mas também elementos
musicais como melodia, percepção
melódica, e ritmo, percepção ritmica. Visto como indispensável para os levitas,
foram desenvolvidos uma série de métodos destinados a aumentar esta capacidade
em crianças e adultos. Algumas tarefas
esperadas de uma alta percepção musical incluem a identificação de escalas a
partir de melodias; acordes e progressões de acordes em trechos musicais,
nuances interpretativas; harmônicos; vozes em meio a uma polifonia; e até
ruídos indesejáveis em meio aos hinos, o
chamado "ouvido absoluto" refere-se à capacidade de
identificar e nomear notas musicais apenas pela audição de sons
correspondentes.
24-
PARTITURA
Partitura
é uma representação escrita de hinos padronizada mundialmente, tal como
qualquer outro sistema de escrita, dispõe de símbolos próprios, notas musicais, que se associam a sons. No contexto do hino
assistido por computador, a partitura, ao contrário das tablaturas, desempenha
um papel crucial.
25-PAUTA
Pauta ou pentagrama é o conjunto de cinco
linhas horizontais, paralelas e equidistantes que formam entre si
quatro espaços onde são escritas as
notas. A música, como regra geral, é escrita num conjunto de cinco linhas paralelas que chamamos de pauta ou
pentagrama. Pauta é o Nome do conjunto
de linhas utilizado para escrever as notas musicais de uma partitura, no
sistema de notação da música ocidental. Atualmente, a pauta contém cinco linhas
e por isso também é chamada às vezes de
08
pentagrama.
No início do uso da pauta usava-se apenas uma linha colorida, datada do século
IX. Tempos depois outras linhas foram sendo acrescentadas, o pentagrama
que usamos hoje, estabelecido no século
XI, foi definitivamente usado a partir do século XVII. São Cinco linhas e Quatro espaços entre elas. As linhas e espaços são contadas
de baixo para cima.
26-
MELODIA
A
melodia do grego μελῳδία - melōidía, "canção, canto, coral" é uma
sucessão coerente de sons e silêncios, que se desenvolvem em uma sequência
linear com identidade própria. É a voz principal que dá sentido a uma composição
e encontra apoio musical na harmonia e no ritmo. Na Notação musical ocidental a
melodia é representada no pentagrama de forma horizontal para a sucessão de
Notas musicais e de forma vertical para sons simultâneos. Os sons da melodia
possuem um sentido musical. A sucessão de sons arbitrários não se considera que
produz melodia. Os sons que formam a melodia possuem quase sempre durações
diferentes. Este jogo de durações diferentes é o ritmo. Os sons de uma melodia
não têm todos a mesma música, mas alturas, diferentes.
27-
PRELUDIO
Prelúdio
é um gênero musical de obras introdutórias de outras obras maiores, geralmente
uma ópera ou balé. Difere-se da abertura por antecipar temas da obra que
antecede; normalmente nas aberturas os temas não se repetem no decorrer da
obra.
28-
RECITAL
É um procedimento, muito usado m em cultos nas
Igrejas, casamentos e celebrações diversas, sozinho ou com outras pessoas, o
texto já deve decorado pelo componentes. Pode ser uma musica ou uma poesia, e
expô-la esta poesia, publicamente, em voz alta e cadenciada para a sua plateia,
daí, a origem do que chamamos, hoje, de recital.
29-
RITIMO
Ritmo do Grego rhuthmós movimento regular é a sucessão de tempos
fortes e fracos que se alternam com intervalos regulares. O termo é usual
também para referir-se à variação da frequência de repetição de um fenômeno no
tempo, notadamente os sons. O estudo do ritmo, entoação e intensidade de um
discurso chama-se prosódia. Existe também a prosódia musical, visto que a
música também é considerada uma linguagem. Em poesia, o estudo do ritmo
chama-se métrica.
09
30-
CANTATA
Cantata
do italiano "cantata", particípio passado substantivado de cantare
é um tipo de composição vocal, para uma ou mais vozes, com
acompanhamento instrumental, às vezes também com coro, de inspiração religiosa
ou profana, contendo normalmente mais de um movimento e cujo texto, em vez de
ser historiado, descrevendo um fato dramático qualquer, é lírico, descrevendo
uma situação psicológica.
31-
SIFONIA
Sinfonia
é uma Palavra de origem italiana e tem conotações que vão além do seu
significado mais divulgado e conhecido, consolidado a partir do classicismo e
que se refere a uma peça para orquestra
construída na forma-sonata.
32-
SOLO
Solo
é o desempenho de um só instrumento ou artista e o trecho musical por
estes executado. No caso do canto coral,
cada voz é considerada isoladamente. A Palavra solo vem da língua italiana e
significa sozinho.
33-VOCAL
Música vocal, é a música feita para ser
cantada por um coro ou por cantor solista. Antes do desenvolvimento da
tecnologia para construção de instrumentos musicais, toda a música era vocal.
34-
ANTÍFONA
A Antífona é um refrão cantado antes e depois
de um Salmo.
34-JOGRAL
Jogral
é um grupo de levitas em forma de um coral, só que ao invés de cânticos,
narra-se um texto, dentro de uma ordem, o que confere uma musicalidade e ritmo,
essa declamação. fica muito bonito. O jogral desenvolve da seguinte forma: pega-se
o texto ou a poesia e divide em versos, que serão declamados por 1, 2,
3, ou quantas vozes for conveniente, essa sequência de vozes em conjunto,
fica muito harmoniosos e legal, deve ser bem ensaiado e
falado em voz bem forte, nada de falar baixinho.
“
Nada espero do muito que eu não tenho”
Professor
Edmilson Carvalho.
10
DICIPLINA:
CERIMONIAIS
01-
INTRODUÇAO
É
muito difícil encontrar um Irmão
principiante no campo religioso, independente do Ministério que pelo mesmo está sendo pleiteado, com
alguma preocupação com os cerimoniais religiosos. Geralmente a preocupação do
tal individuo, se restringe ao campo da Pregação, da Administração do
Ministério ao qual está inserido, Dons
espirituais, Evangelismo, Congressos, Louvor e mais uma centenas de
procedimentos que permeia as atribuições de um Líder religioso. Dificilmente se
encontra alguém preocupado com os cerimoniais, que por mandamento ou ordenança
do Senhor Jesus, obrigatoriamente deve ser realizado em uma Igreja local.
02-
OBJETIVOS
Instruir
ao pretendente ao cargo eclesiástico, planejar e executar de forma prática, eficaz e convincente, um
cerimonial, capacitar a quem realiza e a quem é o alvo uma visão crítica e conscientes da Fé, capacitando-as
para uma ação evangelizadora na Igreja e
na sociedade.
03-
CONTEUDO
Celebrando
um casamento, O batismo, Santa Ceia, Apresentação de crianças,
Culto Fúnebre, Apresentação de convertido, Consagração de Obreiros,
Celebração de aniversario de Quinze Anos, Bodas de prata, Bodas de ouro,
Nome de outras bodas.
04-
CELEBRANDO UM CASAMENTO.
Sendo
o carro chefe dos cerimoniais, um Casamento deve ser celebrado de forma bem
natural pratica alegre e com eficiência, Casamento é um cerimonial alegre, logo
ele não pode se tornar um Culto fúnebre. O primeiro passo da celebração de
um Casamento é o celebrante se colocar
em pé no local onde irá acontecer o cerimonial, já com os Nomes dos
Noivos, Pais, testemunhas e outros participantes, anotado em um discreto pedaço da papel. Em seguida faça a
chamada nominal dos que irão participarem da celebração, a começar pelos Pais
da Noiva, espere que entrem os participantes, peça que todos fiquem em pé, e
comece fazendo os agradecimentos. Em seguida explique a importância do
Casamento no contexto religioso e na Vida, na vida familiar e Vida secular. Em
seguida lembre a todos que acima de tudo estamos ali reunidos para
invocar a Bênção de Deus para
este casal. Em seguida
01
faça
ou peça que alguém para fazer uma Oração em prol do cerimonial, para que aquele
cerimonial, seja bom, agradável e perfeito diante do Criador. Após a Oração,
leia o texto bíblico escolhido,
sugestão: Por essa razão, o
Homem deixará Pai e Mãe e se unirá à sua Mulher, e eles se tornarão uma só
carne. Gênesis 02:24-25 ou Gênesis 09:07
ou Josué 24:15 ou Provérbios 18:22 ou Mateus19:06 ou 1ª Coríntios13:04-07 ou 2ª
Coríntios 06:14 ou Gálatas 03:26-28 ou
Efésios 04:25-32 ou Efésios 05:25 ou Efésios 05:28-29 ou Efésios 05:31 ou
então, João 02 vers. 01 a seguir. Em seguida
peça para que todos sentem-se e faça uma explanação a respeito do
versículo lido, confrontando com aquele
cerimonial. Após a mensagem, siga o roteiro que foi combinado, geralmente há um
Hino especial escolhida pelo casal. Em seguida proceda a tradicional pergunta
ao Noivo e a Noiva se aceitam amar um ao
outro até que morte os separem
perguntando a um de cada vez. Em seguida
proceda o ritual das Alianças, quando duas Crianças, uma feminina
entrega a Aliança ao Noivo e ele coloca
a mesma no dedo da Noiva, em seguida um Menino entrega a outra Aliança a
Noiva e ela coloca a mesma no dedo do
Noivo. Após a cerimônia das Alianças,
faça uma seção de aconselhamento ao casal, cada um de sua vez, de preferência
bem humorada, más com um sentido correto, em seguida se for possível, peça para o casal se
ajoelhar, convide os Pais para se aproximarem, peça para que todos estendam
suas Mãos em direção ao Altar e faça uma
Oração pedindo a Bênção de Deus sobre o
casal. Logo após peça que ambos se coloquem em pé em sua frente, e fale a seguinte
frese: Na qualidade de Ministro do Evangelho diante de Deus e de Sua Igreja
aqui reunida, vos declaro marido e mulher, espere dois segundos e diga,
sorrindo, a frase podem se Em seguida
convidar a todos presentes a começar pelo casal, a assinar o Livro de ata que já anteriormente deve
estar preenchido. Em seguida mais uma vez,
peça alguém para fazer uma Oração. Em seguida com novos agradecimentos o
Ministro deve cumprimentar o casal e seus familiares e sair de sena
discretamente. É interessante que durante todo o cerimonial, o Ministro
mantém-se bem elegante, bem descontraído e bem
humorado e com um incansável sorrisos nos lábios, isso dar ao cerimonial
um toque a mais de eficiência. Lembre-se
que ele vai sair na maioria das fotos.
05-
SANTA CEIA
Sendo
da maior importância para a Igreja do Senhor Jesus, a Santa Ceia requer também
um toque de alegria. O primeiro passo para realização desse, cerimonial, é o Ministro se colocar em pé
junto a mesa onde irá ocorrer o evento.
A seguir, o Ministro deve
solicitar de alguém que faça uma Oração em prol do cerimonial. Em seguida o
Ministro deve convidar
02
um
casal de obreiros para assessorar na realização da Ceia. Logo após ordenar aos que irão cear a se colocaram em pé. Em seguida, solicitar
ao levita que entoe um Hino adequado ao cerimonial, na maioria
das vezes é a primeira estrofe do Hino 142 do Cantor Cristão. Enquanto o Hino é entoado, o Ministro ordena a um dos
obreiros a distribuir o Pão que representa
o Corpo de Jesus. Logo após ele deve fazer uma explanação a respeito do
versículo lido, em seguida pedirá ele a alguém que faça outra Oração, prol
daquele alimento, para que verdadeiramente pela Palavra de Deus, ele venha se
transformar verdadeiramente no Corpo de Cristo, após essa Oração, o Ministro
deve ordenar que todos comam o Pão. Logo em seguida, deve o levita entoar mais
uma estrofe do Hino, e deve proceder a distribuição do cálice com o Vinho, em
seguida o Ministro, fará nova explanação a respeito do cálice, segundo o texto
lido. Logo após, o Ministro pedirá
alguém para fazer outra Oração com o mesmo objetivo, e em seguida ordenar que
todos bebam o cálice. Em seguida já antes combinado o levita entoará um ino de adoração, enquanto os cálices são
recolhidos. Logo após o término do Hino, todos devem se colocarem em pé para que seja feita outra Oração de agradecimento pelo
evento. Assim concluído o cerimonial, Ministro deve sair de sana discretamente. É aconselhável
que a Oração pelos elementos a serem ingeridos, só deve
ser feita depois que os elementos
já estiverem nas Mãos dos que irão cearem, para evitar que, ao Orar por toda
bandeja de Pão e do Vinho, como é de costume se ver por ai, o Ministro, termine
arrumando um grande problema pra ele, pois ao Orar por toda a bandeja, aqueles
elementos já foram Santificados, e se não tem o numero de
Pessoas suficiente para cearem, o que fazer com o restante do Pão? Outro
procedimento que pega muito bem, é ornamentar a mesa da Ceia com alguns Pães, frutas e vasos, porém as frutas que
seja de preferência de plástico. Todas as coisas devem ser feita com decência e
ordem.
06-
BATIZADO
O
Sacramento do Batismo foi instituído por Jesus, com o objetivo de Santificar a
Vida da humanidade, conforme podemos ler no Novo Testamento, no Evangelho
escrito por São Mateus, que reproduz as Palavras do Senhor, toda autoridade
sobre o Céu e sobre a Terra me foi entregue. Ide, portanto, e fazei que todas
as Nações se tornem Discípulos,
batizando-as em Nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, e ensinando-as a
observar tudo quanto vos ordenei, e eis
que Eu estou convosco todos os dias até a consumação dos séculos! Mt 28, 18-20.
Atualmente a maioria dos batizados são realizados nas Igrejas, e quem batiza são os Sacerdotes, Diáconos e
Ministros credenciados. Quanto à
03
maneira
de Batizar, Jesus mandou que O Batismo
fosse feito do mesmo modo que Ele por
João Batista no Rio Jordão foi batizado. O batismo tem entre outras
coisas o simbolismo da morte do velho Homem, e do nascimento da nova Criatura,
por isso em primeira Mão, o Batismo deve ser exclusivamente de sã consciência e
por imersão. O primeiro passo para realização desse cerimonial, que aliás é uma exigência do Criador para
obter-se a Salvação é antecipadamente ter
participado do curso de Batismo. O rito da celebração, deve acontecer da seguinte
forma: O candidato deve-se colocar-se em
pé em frente ao Ministro, de preferência em um Rio, um lago ou mesmo um tanque.
Esse cerimonial também deve começar com uma Oração seguida por cânticos de
adoração. Em seguida o Ministro deverá ler um texto bíblico adequado e
explaná-lo. Em seguida o Ministro deve
fazer a seguinte pergunta: o Irmão crer que Jesus é o Filho de Deus, enviado
por Ele, para Salvar o Mundo do pecado, o Irmão
Crer que Ele nasceu padeceu, foi
crucificado, morreu e ressuscitou ao Terceiro Dia, e está sentado ao lado
direito do Pai e voltar para buscar a sua Igreja, o irmão Crer no Batismo como
fonte de Salvação. Havendo o Irmão
confessado que Crer no que foi perguntado, então o Ministro dirá a seguinte
frase: Diante de sua confissão, eu como Ministro do Senhor Jesus, te Batizo em
Nome do Pai, em Nome do Filho, e em Nome do Espírito Santo. E em seguida deve o
Ministro mergulhar o batizando na Água, até que fique literalmente submerso.
Então após esse ato, poderá entoar algum cântico de adoração, realizar outra
Oração de agradecimento, e encerrar o cerimonial.
07-
CULTO FUNEBRE
Diferentemente
dos demais cerimoniais, o Culto fúnebre, requer uma atenção redobrada, por se
tratar de um dos momentos mais delicado da Vida do ser Humano. O Culto fúnebre
deve começar em primeiro lugar, sendo explicado que esse cerimonial, não é uma
missa de Corpo presente, mais sim a oportunidade de prestar as ultimas
homenagem ao falecido. O Rito começa como foi dito com a referida explicação,
em seguida, é necessário que seja feita uma ração, pelo Corações
enlutados, e pelo cerimonial. Em seguida, para o conforto é refrigério
do Coração dos presentes e necessário que o Ministro lembre todos que Deus se
alegra com a morte do justo, claro e evidente, que deve-se explicar, que essa
alegria dar-se-a, pelo motivo do que com a morte do justo, o Céu ganha mais uma
Alma, senão até pensarão que Deus é
masoquista. Em seguida deve-se
ler o texto bíblico, de preferência o de Tiago 04:14
e explaná-lo sobre o mesmo, não deixando de lembrar aos presentes,
que está
ali a prova viva do que diz as Escrituras Sagradas,
04
que
a Vida é como um sopro, como uma nuvem passageira. Em seguida deve-se fazer
outra Oração, agradecendo a Deus, pelos cuidados que O mesmo teve com o
falecido, enquanto esteve entre nós, e também suplicando suas misericórdias
pelos que ficam, confortando os vossos
Corações. Em seguida após os agradecimentos, o Ministro deve convidar os
parentes a se aproximarem do caixão para fazerem as ultimas despedidas,
enquanto as Pessoas estão em volta do
caixão, ele se afasta discretamente.
08- CONSAGRAÇÃO DE OBREIROS
Sendo
um atributo do oficio, a Consagração de Obreiro como: Pastores, Missionários,
Evangelistas, Diáconos, e outros, é de responsabilidade daqueles que já estão
no campo atuando, uma Igreja local, tem por obrigação sobre a direção da lideranças, preparar e enviar e sustentar
tais Obreiros, no campo Missionário. Cabe a cada Igreja local enviar seus
Obreiros para o campo evangelístico, inclusive para outros Países, pois assim
foi com o Profeta Isaias, após sua conversão,
a quem enviaremos, exime aqui
enviam-me, também aconteceu com Jonas, quando Deus o enviou a Nínive para pregar o Evangelho. Esse cerimonial
acontece normalmente em festividades nas Igrejas, é a Igreja local que indica
os Nomes dos que irão serem consagrados. O cerimonial começa com uma Oração por
um dos presentes, em seguida procede-se a chamada nominal pelo dirigente dos candidatos a Consagração,
em seguida após a acomodação dos candidatos
em frente o Ministro, ler-se o
texto escolhido para o evento, e fazem-se a explanação, de preferência um texto como o de Atos 09:15,16. Em seguida, agora com os
candidatos em pé, entoa-se um hino
relacionado com o evento, ao fim do Hino
fazem-se outra Oração, coloca-se os candidatos de joelho, e um dos presente
derrama o Óleo sobre a cabeça de ambos, lembrando ele que assim foi com Davi quando Deus ordenou que o mesmo fosse
ungido. Em seguida, ainda com os mesmos de joelhos, confidencie a cada um deles
um segredo secreto. Em seguida procede-se a imposição de Mãos, transferindo
para os consagrados a unção de Pastores, Missionários, evangelistas, e Diáconos
que já existem nos presentes. Em seguida entoa-se mais um cântico de adoração,
mais uma Oração e encerra-se o cerimonial.
08-.APRESENTAÇÃO
DE CRIANÇA.
Semelhantemente
como Jesus foi apresentado no templo, esse cerimonial tem um cunho bíblico
muito forte, a apresentação é uma forma de agradecer a Deus, pelo recém nascido,
e invocar as Bênçãos Divina
05
sobre
o mesmo. O cerimonial acontece normalmente em um Culto dominical, de
preferência no término do Culto. Esse cerimonial começa com a Ministro chamando a frente a Mãe e o Pai da Criança, inclusive também os
Avós se porventura eles se encontrarem ali, em seguida o Ministro deve ler um texto bíblico, que pode ser o de Lucas
02: 29,32. Em seguida o Ministro deve pedir a Igreja para se colocar de Pé, e
com a Criança nos braços, ele deve orar invocando as Bênçãos do Senhor sobre
aquela Criança, em seguida o Pastor deve ungi-la e devolver aos seus Pais, e encerrar
o cerimonial.
09-
NOVO CONVERTIDO
Esse
cerimonial tem como objetivo especifico, apresentar diante de Deus, um novo
convertido, esse cerimonial acontece
exatamente no momento da conversão. Procedimento, o Pastor solicita a
Igreja se colocar em pé, em seguida pede a Igreja que estendam as suas Mãos
para o novo convertido, em seguida, o Pastor deve pedir ao novo convertido, que
repita as suas Palavras, então o Pastor pede perdão a Deus pelo convertido e
ele repete as Palavras do Pastor, em seguida o Pastor Ora a Deus pelo novo
convertido, em seguida ele é ungido, e o Pastor pede aos Irmãos que venha abraçar o novo Irmão, encerrando
assim o cerimonial.
FORMATURA
O
cerimonial de formatura é um momento de magnitude de uma Instituição de Ensino, e na Vida do formando,
por isso nada pode sair errado. É quando dirigentes, Professores, Funcionários,
Pais e Alunos, expressam seus sentimentos para provar que a Missão de ensinar
foi cumprida e o esforço valeu a pena.
Por isso é essencial o prévio planejamento de tudo, desde o local do evento e a
decoração até o traje dos formandos, é
necessário seguir um roteiro no cerimonial para que nada saia dos
conformes, por isso selecionamos aqui uma lista dos atos obrigatórios que devem
estar, na ordem, presentes no cerimonial de formatura. O cerimonial começa pelo
dirigente fazendo a abertura do cerimonial, em seguida solicitar de alguém que
faça uma breve Oração, em seguida é
aconselhável que se entoe um Hino. Em seguida o dirigente deve fazer a chamada
nominal dos membros que irão compor a mesa, nessa sequência: Coordenador do
curso, Patrono, Paraninfo, Professores,
Secretaria e por fim os formandos. Se houver tempo suficiente pode-se fazer
outra Oração e cantar mais um Hino. Em
seguida o dirigente anunciará o Nome de alguém que fará uma breve reflexão de
texto bíblico. A se for possível cantarão outro Hino. Logo após, o dirigente
anunciará o Nome do Orador da turma. Em
seguida se procede
06
o
juramento, esse ato concede mais ou menos
com cada formando falando essas Palavras: Solenemente, na presença de
Deus e desta Assembleia, juro: dedicar minha Vida integral a serviço do Reino de Deus, me esforçando com zelo e dignidade e fidelidade,
juro guardar segredos que me forem
confiados, obedecendo aos preceitos da Ética e da moral, Cristã, honrando seu
prestígio e suas tradições, juro. Em seguida
o dirigente anuncia o Nome de
quatro alunas, uma da cada vez, irá
fazer uma homenagem, ao Coordenador, ao Patrono, ao Paraninfo, e ao se for o
caso pode ofertar uma lembrança aos da mesa. Em seguida procede-se a diplomação
dos formandos, convidando o Patrono, do
curso a entrega dos certificados do curso. Em seguida é convocado o Coordenador
do curso para proceder a colação de Grau dos formandos. Então o Coordenador
pedirá que os formandos se coloquem de pé é dirá essas Palavras: De acordo com
a legislação em vigor, tendo em vista a competência regimental que me é dada e
os resultados finais obtidos, confiro todos os formandos do Curso Médio de
Teologia do ITERC, Instituto Teológico Rio das Contas, o titulo de Teólogos
médios, para que possam gozar de todos os direitos que a L ei lhes confere.
Logo após se possível entoar mais um Hino de louvor e depois convidar o
Paraninfo para fazer o encerramento do cerimonial, o dirigente então fará as
considerações finais e encerará o mesmo.
10-
CELEBRAÇÃO DE ANIVERSARIO
DE QUINZE ANOS
Festivo
e alegre, esse cerimonial dificilmente se comemora em Igreja, no geral as
Pessoas embora crentes, sempre procuram um clube ou restaurante para comemorar
o aniversario de Quinze Anos, até porque hoje em dia quem determina quase tudo
no tocante a eles, são os próprios Filhos, e como se trata de uma data única,
normalmente os Pais preferem não contrariarem os seus Filhos. Mais sem em uma Igreja,
a mesma deve encontrar-se muito florida e ornamentada, esse cerimonial começa
ao som de um Hino previamente escolhido.
Enquanto a musica de preferência instrumental suaves é executada. O
Ministro conduzirá pelo braço a Mãe da aniversariante, e a deixará em um
dos lados do Altar, Ele se situará ao lado direito da cadeira colocada para a
aniversariante, e ali permanecerá de pé durante toda a cerimônia. A seguir
desfilarão Quatorze pares de Moças e
Rapazes, cada Moça levará na sua mão uma bíblia e uma flor, então cada rapaz
conduzirá uma das Moças pelo braço esquerdo, podem ser usados cravos ou
açucenas. À medida que forem entrando, os casais se posicionarão em ambos os
lados da cadeira destinada a aniversariante, de frente para a plateia. Um
rapaz de um lado e a Moça de outro, cada fileira terá, alternadamente,
um Rapaz e uma
07
Moça.
Em seguida ao som de outro Hino, A aniversariante entrará segurando o braço de
seu Pai ou, em substituição, o braço de quem ela escolher, caminhará
lentamente até o Altar, se sentará na
cadeira especialmente decorada para a ocasião, logo após, o Ministro lerá um texto bíblico, sugestão : Sl 37:01,06
Sl 90:12 Pv 03:01,05 Ec 12:01,07 1ª Co 13:11 referente ao evento. Em seguida
uma Oração deve ser feita, Em seguida, já ao som de outro Hino após outra
Oração, cada uma das Moças, começando
pela última que entrou, caminhará até a cadeira onde se encontra a
aniversariante, lhe entregará a flor, e
ainda próximo da aniversariante, lerá um dos Quatorze textos que hão de serem lidos, e que antecipadamente já haviam sido
selecionados, esses textos bíblicos
corresponde com a vida e aquele momento
especial daquela jovem, os textos devem
serem lidos de modo que todos possam ouvir. Em seguida a
primeira Moça, que entregou a
flor e leu o texto bíblico, volta para o seu lugar e a Segunda
Moça, repete o mesmo procedimento, e assim sucessivamente até a ultima
Moça. Os textos escolhidos esses: Primeira Moça: Como purificará o jovem o seu caminho?
Observando-o segundo a Tua Palavra,
Salmo119:09 a Segunda Moça: Lembra-te
do teu Criador nos Dias da tua mocidade, antes que venham os maus Dias, e
cheguem os Anos dos quais venhas a dizer: Não tenho neles contentamento.
Eclesiastes 12:01 a Terceira Moça: Ninguém despreze a tua mocidade, mas sê
exemplo dos Fiéis, na Palavra, no trato, no Amor, no Espírito, na Fé, na
pureza. 1ª Timóteo 04:12. Quarta Moça: Alegra-te, jovem, na tua juventude, e
recreie-se o teu Coração nos Dias da tua mocidade. Anda pelos caminhos do teu
Coração, e pela vista dos teus Olhos, mas sabe que por todas estas coisas te
trará Deus a juízo. Eclesiastes...
11:09. Quinta Moça: Exorta semelhantemente os moços a que sejam moderados. Em
tudo te dá por exemplo de boas obras. Na doutrina mostra integridade, reverência...
Tito...02:06,07. Sexta Moça: Foge também dos desejos da mocidade; e segue a
Justiça, a Fé, o Amor, e a Paz com os que, com um Coração puro,
invocam o Senhor. 2ª
Timóteo...02:22. Sétima Moça: Mulher
virtuosa, quem a achará? O seu valor muito excede o de rubis Provérbios 31:10.
Oitava Moça: Aquele, pois, que sabe o bem que deve fazer e não o faz, comete
pecado. Tiago 04:07. Nona Moça: Mas o fruto do Espírito é: Amor, Gozo, Paz,
Longanimidade, Benignidade, Bondade,
Fidelidade, Mansidão e Domínio próprio, contra estas coisas não há Lei.
Gálatas 05:22,23. Décima Moça: Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o teu
Coração, pois dele depende toda a Vida. Provérbios 04:23. Decima Primeira Moça:
Bem aventurados os puros de Coração, porque eles verão a Deus. Mateus 05:08.
Decima Segunda Moça: Vós sois a Luz do Mundo. Não se pode esconder uma Cidade edificada
08
sobre
um monte. Mateus 05:14. Decima Terceira Moça:
Quando disseste: Buscai o meu rosto; o meu Coração te disse: O teu
rosto, Senhor, buscarei. Salmo 27:08. Decima Quarta Moça: O mesmo Deus de Paz
vos santifique completamente. E todo o vosso espírito, Alma e Corpo, sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de
nosso Senhor Jesus Cristo." 1ª Tessalonicenses 05:23. Em seguida, quando todas as Moças tiverem
entregado as flores e lido o texto bíblico diante da aniversariante, entrará o
Líder dos Jovens da Igreja ou a Esposa do Ministro, receberá a Bíblia das Mãos
da última Moça, se colocará ao lado da
Jovem aniversariante e dirá: Permita o Senhor que você guarde em seu
Coração, como um ramo de flores que nunca murchará, os sábios conselhos que a
Palavra de Deus tem-lhe dado. Se você seguir com Fidelidade a vontade de Deus,
receberá no final a Coroa da Vida. Em
seguida a Pessoa que pronunciar estas Palavras entregará à aniversariante a
Bíblia na qual foram lidos os Quatorze textos antecipadamente marcados, e
colocará; sobre sua Cabeça uma Coroa que
estava mantendo segura na outra Mão. Logo após o Pai da aniversariante falará
brevemente sobre algum fato destacado na Vida de sua Filha, lambem a Mãe falará
alguns minutos acerca dela. Um dos dois poderá revelar os sonhos da
aniversariante. logo após O Ministro convidará toda a Igreja a colocar-se em pé
e fará outra Oração. Em seguida, já ao som de outro Hino, então os casais que
se encontram mais longe da aniversariante, virá de um lado uma Moça e do outro
lado um jovem, ambos diante da aniversariantes dão os braços e se retiram, um
após outro. Logo em seguida saem os Pais e por ultimo, o celebrante também se
aproxima da aniversariante dar o braço a ela e os dois saem ao som de outro
Hino. E encerra o cerimonial. Observação tudo isso tem que previamente
ensaiado, tudo deve com decência e ordem.
11-
BODAS DE PRATA E DE OURO
A
cerimônia de bodas de prata e de ouro na igreja se assemelha a um Casamento,
mas com a participação ativa de Filhos e Netos. Depois, quase sempre se oferece
uma recepção. Casais que não praticam uma Religião em Geral comemoram as bodas com um coquetel, um
almoço ou um jantar. Quando há uma cerimônia religiosa, ela é antes da festa e
segue os princípios básicos do Casamento, com as seguintes diferenças. O cerimonial começa com os Netos ao som de um belo Hino, abrindo o cortejo até o Altar, seguidos pelos
Filhos, Noras e Genros, e todos sentam enfileirados, deixando duas cadeiras no
centro para o casal. Em seguida o casal entra logo a seguir, mantendo uma
pequena distância, e se sentam nas cadeiras reservadas, então faça-se uma Oração pedindo a
09
Deus
direção para o cerimonial. Em seguida o Ministro faz a leitura de um texto
bíblico, de preferência o de: Salmos, 90: 12 e após outro Hino o Ministro faz
uma breve reflexão sobre o texto lido.
Em seguida procede-se a troca de Alianças, durante a cerimônia de bodas de
prata há a Bênção e a troca das Alianças, nas bodas de Ouro as Alianças em
geral não mudam. Em seguida entoa-se outro Hino, e nova Oração dessa vez em
agradecimento pelos Anos vividos. Em seguida sai o casal na frente acompanhado
pelos Netos e em seguida os Filhos. No geral
a roupa do casal, o mais usual é
a Mulher optar por um traje que puxe para o Cinza ou Branco nas bodas de prata
e para o Amarelo ou champanhe nas de Ouro, as joias ideais são de Ouro Branco
ou Prata e de Ouro Amarelo conforme a data. Nas Mãos, flores coloridas ou
claras com detalhes prateados ou dourados. O Homem veste fraque ou terno.
12-
NOME PARA CADA BODAS.
1º.
Ano: Bodas de Papel, 2º. Ano: Bodas de Algodão, 3º. Ano: Bodas de Neve, 5º.
Ano: Bodas de Madeira, 6º. Ano: Bodas de Caramelo, 7º. Ano: Bodas de Nylon, 8º.
Ano: Bodas de Bronze, 9º. Ano: Bodas de Cipermetrina, 10º. Ano: Bodas de,
Alumínio, 11º. Ano: Bodas de Aço, 12º. Ano: Bodas de Seda, 13º. Ano: Bodas de
Renda, 14º. Ano: Bodas de Marfim, 15º. Ano: Bodas de Cristal, 20º. Ano: Bodas
de Platina, 25º. Ano: Bodas de Prata, 30º. Ano: Bodas de Pérola, 35º. Ano:
Bodas de Coral, 40º. Ano: Bodas de Rubi, 45º. Ano: Bodas de Safira, 50º. Ano:
Bodas de Ouro 55º. Ano: Bodas de Esmeralda, 60º. Ano: Bodas de Diamante, 75º.
Ano: Bodas de Platina.
“Nada
espero do muito que eu não tenho.
Professor Edmilson
Carvalho
10
DICIPLINA: ANTROPOLOGIA
01-INTRODUÇÃO
A
Antropologia é uma ciência que se dedica ao estudo aprofundado do ser Humano,
é um termo de origem Grega, formado por
“anátropos” Homem, ser Humano e “logos”
conhecimento. A reflexão sobre as
sociedades, o Homem e o seu comportamento social é conhecida desde a
antiguidade Clássica através do pensamento de grandes Filósofos, destacando-se o Grego Heródoto que é
considerado o Pai da História e da
Antropologia. No entanto, foi somente com o Movimento Iluminista no século
XVIII que a Antropologia se desenvolveu como Ciência Social, através do aprimoramento de métodos e
classificações para a raça Humana. Neste período, o relato de viajantes,
Missionários e comerciantes sobre os hábitos dos nativos das novas Terras descobertas e os debates sobre a condição
Humana, foram muito importantes para o desenvolvimento dos estudos
antropológicos. Estudar o ser Humano
e sua
diversidade cultural, envolve a
integração de diversas disciplinas que procuram refletir sobre as dimensões
biológicas, Sociais, culturais e religiosa,
sendo a Antropologia a principal delas.
Através da Antropologia podemos ter uma
visão panorâmica de algumas das principais concepções filosóficas sobre
o Homem através dos séculos, com ênfase especial sobre o conceito Cristão da Vida Humana, tal como se
apresenta na Bíblia e na História do pensamento
Humano religioso, a
preocupação fundamental da disciplina,
portanto, é com o conceito Cristão do Homem. Visto, porém, que o
pensamento Cristão não se realiza no
vácuo ou isolado de outras formas do pensamento
Humano.
02-OBJETIVOS
A
Antropologia é a Ciência que tem como objetivo o estudo sobre o Homem a
humanidade de maneira totalizante ou seja
abrangendo todas as suas atitudes, como já é do conhecimento de todos
que a Sabedoria aponta para o Homem como
um ser Tricotômita ou seja: Do
Hebraico, Corpo Basar, Alma Nepsch e
Espirito Ruach, e do Grego, Corpo Soma, Alma
Psyche e Espírito é Pneuma.
A Antropologia, analisa o Homem
em todos os seus aspectos,
explicitando as principais teorias antropológicas, afirmando o sentido positivo da
diferença da identidade cultural,
contribuindo para evitar manifestações etnocêntricas, racistas e ou
discriminatórias.
01
CONTEUDO
As grandes linhas do pensamento filosófico, O
Homem como pecador, Antropologia do período interbiblico,
O supremo valor do Homem como Filho de Deus, O dever do Homem como Filho de
Deus, A fraternidade Humana, A Vida após
a morte, Antropologia paulina, Concepção
do Homem na Historia do pensamento Humano, Tertuliano, Agostinho e a controvérsia pelagiana e o
pensamento antropológico de Calvino.
AS GRANDES
LINHAS DO PENSAMENTO
FILOSOFICO
Os
estudiosos da História do pensamento
Humano identificam, em geral, Três grandes linhas de reflexão filosófica, a
saber: a Cosmológica, a Teológica e a Antropológica, isso não significa, evidentemente, que a
atividade intelectual do tenha limitado,
em dado momento da sua História, única e exclusivamente a um desses aspectos do
pensamento Humano. Essas linhas dão
ênfases aos temas dominantes que se
salientam mais em dados períodos da História Humana do que em outros,
tomando-se como exemplo ilustrativo o
pensamento Grego, verifica-se que a
reflexão filosófica dos pré-socráticos era predominantemente cosmológica. Sua
maior preocupação era a Natureza como dado objetivo do conhecimento, a pesquisa
desses pensadores tinha por meta principal a compreensão da estrutura do
universo e dos seus elementos constitutivos, tanto é que os Filósofos
pré-socráticos eram normalmente chamados de físicos, e o título principal das
obras que escreviam era sobre a Natureza. É evidente que a ênfase cosmológica
do pensamento pré-socrático não elimina o sujeito que percebe, ou, como advogam
Peter Berger e Thomas Luckman, aquilo a que chamamos de realidade objetiva é em
última análise, uma construção Social.
04-
O HOMEM NA CULTURA
ANTIGA
Segundo
Rodolfo, grande conhecedor da História
da Filosofia, principalmente da
Filosofia Grega, defende a tese
de que a preocupação com o sujeito Humano na reflexão filosófica é bem mais
antiga do que ordinariamente se imagina, corroborando assim a ideia de que,
mesmo quando a ênfase do filosofar era fundamentalmente cosmológica, a
preocupação Antropológica estava
presente, como não podia deixar de ser. Com os sofistas, a ênfase do pensamento
filosófico dos Gregos começa a mudar da Natureza, como dado objetivo, para o
Homem, como sujeito e objeto de sua própria reflexão.
02
05-
O HOMEM COMO PECADOR
Se
entendermos o Homem como ser Moral, como tentamos demonstrar no comentário
feito sobre a narrativa bíblica, de sua criação, falar de sua condição de
pecador parece uma consequência lógica, a ideia de pecado está intimamente
relacionada com o problema anteriormente referido de finitude versus Liberdade,
a Bíblia, entretanto, não é um tratado de Filosofia especulativa,
consequentemente, o conflito entre finitude e Liberdade, que caracteriza a
condição Humana, não é discutido em nível de uma especulação sobre a
Natureza Ética do Homem, mas no contexto
de uma doutrina de pecado. O pecado, conforme o ensino bíblico, é um fato e não
mera hipótese em torno da qual se possa gerar discussões técnicas, daí porque,
no contexto do ensino bíblico, esse problema é analisado do ponto de vista da
Religião, e não em perspectiva meramente filosófica, o pecado não é causado
pela contradição em que o Homem se encontra entre os dois polos, finitude e
Liberdade, mas essa condição torna a experiência do pecado uma realidade Universal. A
Religião bíblica é, portanto, a tentativa de resposta a uma contradição
básica da condição Humana. nessa contradição básica consiste no fato de
o Homem ser parte da Natureza e, ao mesmo tempo, apresentar-se como ser
espiritual superior à própria Natureza e com a incumbência de dominá-la. Seria,
pois, apropriado afirmar-se que a Religião bíblica trata essencialmente do
problema da finitude Humana e da
Liberdade, porém não busca uma solução
filosófica entre os dois termos, mas trata do assunto como problema religioso
da redenção do pecado. O Antigo Testamento fala do pecado em dois sentidos
gerais: o sentido religioso e o sentido moral, no sentido religioso, pecado é
essencialmente a rebelião contra Deus. Consiste basicamente na tentativa de
usurpar o lugar de Dele, levado pela contingência natural que o torna inseguro,
o Homem recorre ao desejo de poder que ultrapasse os limites de sua condição de
Criatura. Reconhecendo os limites da mente, o Homem tenta alcançar a
abrangência da mente Universal, daí
porque, como veremos adiante, todos os empreendimentos Humanos se
caracterizam pelo orgulho, pela soberba, pela tentativa de ser Deus. E esse
orgulho do Homem perturba a harmonia da Vida, pois o torna hostil a Deus, à
Natureza e ao semelhante. A Religião
bíblica nos ensina, também, que o Homem pode tentar esconder sua finitude por
lançar-se compulsivamente à exploração de determinada dimensão do Mundo ou da
Natureza, como salienta Reinhold Niebuhr.. Nesse caso, o pecado se apresenta
essencialmente como sensualidade e não necessariamente como orgulho, não se
deve confundir, porém, a sensualidade que se constitui pecado com qualquer
03
impulso
natural do Homem. A sensualidade se constitui pecado quando ela representa o
esforço abortivo de solucionar o problema da finitude e da Liberdade enquanto
conceitos contraditórios, ela é pecado
quando absorve a totalidade do nosso ser; quando ela se torna o demoníaco,
conforme salienta com muita propriedade o escritor Rollo May em seu Livro Love
and Will. No Antigo Testamento,
especialmente nos primeiros capítulos do
Livro de Genesis, na narrativa da queda, a tentação surge da análise
maliciosa e viciada que a serpente faz da situação do Homem em relação a
Deus. A serpente apresenta Deus como um
ser ciumento, Ele se ressente das potencialidades do Homem, principalmente da
possibilidade implícita que o Homem tem
de ser igual a Ele, conhecendo o bem e o mal. Diante dessa insinuação, o Homem
é tentado a transpor os limites que lhe foram impostos por Deus, Homem cedeu à
tentação e caiu em pecado.
06-
ANTROPOLOGIA DO PERIODO INTERBIBLICO
A
vasta literatura produzida no período interbíblico é marcada por sua ênfase
escatológica, o que, em si, já reflete a crise por que passa o Povo de Israel,
obras escatológicas, via de regra, são
produzidas por culturas em crise. O cinema catástrofe dos nossos Dias seria um
bom exemplo da crise que atravessa a civilização contemporânea, o Homem aqui,
oprimido por circunstâncias históricas
adversas, está sobremaneira preocupado com seu destino. Os conceitos escatológicos
desenvolvidos nesse período, portanto, desempenham relevante papel na
formulação de uma doutrina do Homem no judaísmo
tardio. Consideremos alguns desses conceitos, no período interbíblico, a
ideia de Sheol como simples região de sombras, e vagamente definida, é
profundamente transformada. Os ossos dos Homens podem permanecer na Terra, mas
seus espíritos continuam a viver,
encontramos aqui, portanto, a noção de uma Vida individual depois desta
Vida. Além disso, o Reino amoral do sheol
assume, nesse período, conotação Ética, como se lê. O judaísmo tardio
apresenta duas linhas gerais de pensamento, a saber: a helenística e a
Palestina.
07-
O SUPREMO VALOR DO HOMEM COMO FILHO DE DEUS
Para
Jesus Cristo, o Homem é um ser de valor supremo, não importam as contingências
acidentais, a pessoa Humana vale mais do que qualquer coisa neste Mundo. Ele
vale mais, por exemplo, do que a instituição do Sábado Mc 02.27, comparado com
outros seres e valores, o Homem é colocado sempre em nível mais elevado Mt
10.31 e 12.12; Lc 12.07, o
04
famoso
texto de Marcos 08.36,37 deixa bem claro que esse valor supremo do Homem reside
em sua Natureza Moral e espiritual. Os valores espirituais devem ter prioridade Lc 10.38-42, o fermento
dos Fariseus com isso querendo significar as distorções
doutrinárias desta seita judaica, é mais
perigoso para o Homem do que a falta de pão Mc 08.14. Note-se que, apesar de
Jesus colocar os valores da Vida, no seu ensino não existe o conceito
dualista que caracteriza o pensamento
Grego, a Psicologia implícita no seu ensino não existe o conceito
dualista que caracteriza o pensamento Grego. A Psicologia implícita no seu
ensino é a do Antigo Testamento. A carne não é inimiga do espírito, mas a
fraqueza da carne torna possível a entrada do mal na Vida do Homem, como se vê
em Marcos 14.38. Jesus dá prioridade à Vida interior do Homem não porque a vida
exterior seja má, mas porque é no Homem interior que se estabeleceu a soberania
de Deus Lc 17.21. A deterioração que se deve temer é a da Vida interior Mc
07.14,23, pois é a Vida interior que dá ao Homem essa infinita possibilidade e
a consequente dignidade dos Filhos de Deus. O melhor exemplo dessa ênfase sobre
o Homem interior é o Sermão da montanha, para cuja interpretação
recomendamos a leitura do Trabalho de
Joaquim Jeremias, A mensagem central do Novo Testamento, a Missão de Cristo aos
perdidos se fundamenta na possibilidade
de realização das potencialidades Humanas, Ele veio buscar e Salvar o que se
estava perdido Lc 19.10, e Salvar significa restaurar a plena funcionalidade da
personalidade Humana. Quando se fala nessa possibilidade de recuperação plena
do Homem, em parte já se responde à questão da paternidade Universal de Deus.
Em nível ideal, encontramos nos Evangelhos Sinóticos a idéia da paternidade
Universal, bem como a da filiação universal, a filiação Universal, entretanto,
é menos um fato natural do que
espiritual. Visto que o Homem, em qualquer lugar, é dotado da capacidade de
manter uma relação espiritual com Deus, todos podem ser Filhos de Deus. A
própria Palavra Pai, com referência a Deus, indica a potencialidade dessa
relação Universal, muitos argumentam, com base em textos como o de João 01.12,
que nem todos os Homens são Filhos de Deus, e fazem a distinção entre Filhos
e Criaturas de Deus. “Cremos que essa interpretação gera maiores
dificuldades, visto que a Palavra
Criatura” pode referir-se a qualquer coisa na Natureza, desde Árvores,
Rios e Estrelas. Os que mantêm uma
relação especial com Deus, mediante sua Fé Pessoal em Jesus Cristo, são Filhos
por adoção, segundo o ensino explícito do Novo Testamento, e, finalmente, existe um tipo de filiação da
qual somente Jesus Cristo participa, é
que somente Ele é o Filho de Deus, no sentido de haver alcançado perfeita
identidade com o Pai.
05
08-
O DEVER
DO HOMEM COMO
FILHO DE DEUS
Para
Jesus Cristo, o verdadeiro Filho de Deus se caracteriza pelo espírito de
obediência do qual Ele é o exemplo máximo. A propósito da ideia de radical
obediência, ver a interpretação de Bultmann e o comentário de Bath aos romanos.
O conceito de paternidade Divina, nos
ensinos de Jesus, assemelha-se à ideia de soberania ou reinado Divino sobre o
Homem. O conceito romana de Patris
Potestas apresenta-se de forma moderada na
Vida Social de Israel, onde a relação Pai e Filho era bem flexível. Esta
relação, entretanto, requer do Homem o espírito de confiança e obediência
irrestritas. Assim como o Homem pode depender absolutamente de Deus, assim
também Deus quer depender absolutamente do Homem, no sentido de poder confiar
em seu espírito de lealdade e de obediência. A tentação de Jesus no deserto
consistiu essencialmente na ideia de abandonar o espírito da absoluta
dependência de Deus, enquanto que sua decisão no Getsêmane é a prova do espírito de absoluta obediência.
Portanto, providência e obediência são conceitos inseparáveis do ensino de
Jesus, com se deduz de textos como Mateus 06.33. Os deveres do Homem para com
Deus estão acima dos laços sanguíneos e até mesmo das obrigações Civis Mt
08.21,22 e Lc 09.59,62. “O seja feita a tua vontade assim na Terra como no Céu”
da Oração modelo, é a marca por excelência da relação do Homem do ensino.
09-
A FRATENIDADE HUMANA
Esta
é outra consequência lógica do ensino de Jesus sobre o conceito de paternidade
Divina. A semelhança da paternidade de Deus,
a fraternidade Humano, é também potencialmente Universal, assim como todos os Homens podem ser Filhos de Deus, assim também
eles possuem a capacidade de ser irmãos. Para Jesus, o Homem é irmão do Homem e
não o seu lobo, como diria Thomas Hobbes séculos depois. É Verdade, segundo a
melhor erudição contemporânea, que Jesus não usa o termo, irmão em sentido Universal. Nos casos em que o
termo é usado em sentido espiritual, a referencia é aos discípulos Mt 23.09,09. Ao afirmar que seus irmãos são
aqueles que fazem a vontade de Deus Mt
12.49,50; Mc 03.34,35; Lc 08.21 e Mt 05.47, Jesus mostra o limite que impõe à
Palavra “irmão.
10-A
VIDA APÓS A MORTE
Há
vida após a morte? A Bíblia nos diz: “O Homem,
nascido de Mulher, vive breve tempo, cheio de inquietação, nasce como a flor e murcha; foge como a
sombra e não permanece. Morrendo o Homem, porventura
06
tornará
a viver Jó14:01-02,14? Como Jó, quase todos nós já fomos desafiados por essa pergunta. O que exatamente acontece
conosco depois que morremos? Simplesmente cessamos de existir? É a Vida uma
porta giratória de saída e volta para a Terra para se alcançar grandiosidade
Pessoal? Todos vão para o mesmo lugar, ou vamos para lugares diferentes?
Existem mesmo Céu e inferno, ou são estes apenas um estado de consciência? A
Bíblia nos diz que não apenas há Vida após a morte, mas vida eterna tão
gloriosa que “Nem Olhos viram, nem
Ouvidos ouviram, nem jamais penetrou em Coração Humano o que Deus tem preparado
para aqueles que o amam” 1ª Coríntios
02:09. Como é do nosso conhecimento segundo as Sagradas Escrituras, após a morte do
Corpo, o mesmo é levado a sepultura, e
voltará ao pó, Genesis 03:19 o espírito volta para Deus, Eclesiastes 12:07 e a Alma, em sono profundo,
aguardará o Dia em se despertará e
receberá a sua sentença, no juízo final
Hebreus 09:27. O seio de Abraão
relatado na parábola do mendigo Lazaro e o rico, refere-se ao Nome que os Hebreus davam ao
lugar para onde iam os justos e tementes a Deus depois de sua morte. Existia
essa crença entre os Hebreus que as Pessoas que na sua Vida seguiram os
ensinamentos de Deus, consideradas boas Pessoas eram recolhidas, logo após o
falecimento, para estarem na convivência com Deus e dos patriarcas.
Semelhantemente, o Altar de Deus, mencionado em
Apocalipse, 06:09, “Quando abriu o Quinto selo, vi debaixo do Altar as
Almas dos que tinham sido mortos por causa da Palavra de Deus e por causa do
Testemunho que deram. Tanto um texto como o outro, se refere ao Mistério de
Deus com relação os acontecimentos após
a morte do Corpo. Na questão relacionado com o julgamento, é claro e evidente,
que satanás embora deseje opinar, tentando levar certa Alma
a condenação, o mesmo não terá nenhuma influencia e nem participação no julgamento final. Quando o Apóstolo Paulo pensava em sua morte,
ele afirmou: “Preferindo deixar o Corpo, e habitar com o Senhor” . Deixar o
Corpo é estar com o Senhor, no lar. Ele também diz que seu desejo é partir e
estar com Cristo” Fp. 01.23. Jesus também
disse ao ladrão que estava morrendo ao lado dele na cruz: Hoje estarás
comigo no paraíso” Lc 23.46. A Bíblia não ensina a doutrina do “sono da Alma”.
O fato de que a Alma dos Cristãos vai imediatamente para a presença de Deus
também significa que a doutrina do sono da Alma é um erro. Essa doutrina ensina
que quando os Cristãos morrem, eles entram em um estado de existência
inconsciente e que voltarão à consciência somente quando Cristo voltar e
ressuscitá-los para a Vida eterna. Essa doutrina tem sido ensinada
eventualmente por alguns na História da Igreja. Hoje em Dia, os
06
Adventistas
do Sétimo dia são praticamente os únicos
a adotarem esta doutrina. O certo é que
quando Cristo ou Paulo dizia que um morto dormia” estava usando uma metáfora,
uma figura de linguagem, referindo-se ao sono do Corpo, que irá ressuscitar e,
portanto, quando morto, fica como se estivesse dormindo.
11-
ANTROPOLOGIA PAULINA
Dos
escritos de Paulo encontramos a
Antropologia mais elaborada do Novo Testamento, em linhas gerais,
podemos dizer que os conceitos antropológicos do Apóstolo Paulo refletem os
ensinos do Antigo Testamento, mediados pela Septuaginta e, naturalmente, pela influências do judaísmo tardio. É claro,
também, a influência do dualismo helenista sobre o pensamento antropológico de
Paulo, como se observa em seu conceito de carne como fonte imediata do pecado,
na opinião de Wheeler Robinson,
entretanto, apesar do uso de conceitos
Gregos como “Homem interior”, “mente” e “consciência” Paulo mantém
psicologicamente aquilo que chamou de “Hebreu de Hebreu”. As
modificações que faz em relação a determinados conceitos do Antigo Testamento
refletem o desenvolvimento natural do judaísmo, enquanto que o elemento mais
novo e original de seu ensino se deve ao
judaísmo palestínico, bem como ao helenismo alexandrino. As modificações introduzidas no pensamento
judaico refletem sua experiência Pessoal, e até mesmo as inevitáveis
influências helênicas são incorporadas à sua Psicologia essencialmente judaica. Quatro elementos hebraicos, já
apresentados neste texto, servem de base de comparação entre a Fé Bíblica de Israel e o pensamento antropológico de Paulo. Os termos
são: Leb, Nephesh, Ruache Basar . Os Três primeiros são usados para
descrever diferentes aspectos da Vida interior do Homem, enquanto que o último
se refere ao aspecto externo, visível da personalidade. Esses Quatro termos,
com seus equivalentes Gregos, constituem a base do vocabulário antropológico de
Paulo. Os correspondentes Gregos são: kardia,
Psyche Pneuma e Sarx. A tendência já encontrada no Antigo
Testamento de usar o termo Nephesh no sentido predominantemente emocional é
conservado por Paulo o relacionar
Psychee seu adjetivo Psykikós, especialmente com a Vida da carne, em contraste com Pneuma e o
adjetivo pneumatikós, usados com referência à Vida espiritual.
12-
CONCEPÇÃO HUMANA NA HISTORIA DO
PENSAMENTO CRISTÃO.
Através
dos séculos o cristianismo tem sido uma das forças vivas na Historia do
pensamento Humano, de uma forma ou de outra tem estado
07
presente
na civilização ocidental, afetando-o praticamente em todos os aspectos de suas
múltiplas manifestações. Apesar de suas raízes judaicas, o cristianismo
tornou-se basicamente um fenômeno Ocidental e reflete o pensamento Grego, quer na Ontologia, na Ética, ou na
Antropologia. Podemos dizer, sem medo de
exagerar, que os modelos clássicos do pensamento platônico e
aristotélico dominam a cena na
Historia da doutrina Cristã. Platão, principalmente na modalidade do chamado
neoplatonismo, através de Agostinho, orientou o pensamento Cristão pelo menos até o século XIII da
nossa era, e Aristóteles, através de Tomás de Aquino, que ainda hoje é, por
assim dizer, o Teólogo oficial da cristandade Humana e cuja influência é
marcante até mesmo na Teologia protestante. O próprio Apostolo Paulo, considerado o verdadeiro
fundador da Igreja ou da doutrina Cristã, por ser dos autores do Novo
Testamento o que mais se aproxima de uma proposta sistemática, foi muito
Influenciado pelo pensamento Grego, como
se pode ver na sua concepção dualista do Homem, sua ideia de imortalidade da
Alma e outros temas que só aparecem no pensamento judaico através da literatura
de sapiência, tipicamente produzida no período interbiblico e marcadante influenciada pelo helenismo.
13-
TERTULIANO
Tertuliano
de Cartago, Tertuliano foi Advogado em Roma, onde se converteu ao cristianismo,
Polemista dogmático, combateu o paganismo, o judaísmo e a própria Igreja
Católica ao se converter ao montanismo, seita fundada por Montano, Padre Frigio
que pretendia ser o Consolador prometido por Cristo e que pregava a
existência de outras revelações do Espírito Santo para corrigir a do Evangelho.
Tertuliano escreveu dentre outros: Prescrição contra os hereges e Contra
Marcião, influenciado pelo estoicismo e
pelo próprio montanismo, Tertuliano acreditava que a Alma possui atributos
materiais comuns ao Corpo físico. Quanto a origem da Alma, ele rejeitou as
teorias da preexistência e a do criacionismo, e propôs o traducionismo que, como vimos, ensina, que são os Pais que
transmitem a Alma aos Filhos no próprio ato da geração. Neste sentido, ele
admitiu também uma espécie de pecaminosidade
total, sem ser uma depravação total do Homem. Ensinou que, apesar de
forte inclinação para o mal, ainda existe algo bom na Alma, como vestígio do
Divino. Para poder manter a doutrina do livre-arbitrio, Tertuliano ensinou a
responsabilidade Pessoal do Homem, como se pode ver em seu combate ao
determinismo típico do gnosticismo.
14-
AGOSTINHO E A CONTREVERSIA PELAGIANA
08
O
que faremos nesta parte do capítulo é comparar e contrastar alguns pontos de
vista de Agostinho e de Pelágio sobre a doutrina do Homem, prefaciando essa apresentação com
dados biográficos dos autores, para mostrar como a experiência de Vida de cada
um deve ter determinado, ao menos em parte, a posição doutrinária por eles
mantida. Como dissemos em outro trabalho o Ministro evangélico: sua identidade
e integridade, Agostinho teve uma Vida
marcada pela contundência da realidade do pecado, pessoalmente, atravessou
vários caminhos sinuosos da jornada Humana, como bem revela uma de suas obras
principais as confissões.
15-
PENSAMENTO ANTROPOLOGICO DE
CALVINO
Calvino
foi um Teólogo francês que por sua
extraordinária capacidade Intelectual
tornou-se um dos líderes notáveis da reforma protestante no século XVI.
Pensador sistemático, criou uma Igreja,
modelo, que ele mesmo dirigiu em Genebra como se fosse uma espécie de
teocracia. Sua influência fez-se notar em várias partes da Europa e,
posteriormente, na América do Norte. No continente europeu, suas doutrinas e
práticas eclesiásticas constituem a base das Igrejas reformadas, e do presbiterianismo em várias partes do Mundo, inclusive no
Brasil. Calvino escreveu muitas obras, dentre as quais se salientam os
Instituto da Religião Cristã 1536 e o
Manual de Teologia Sistemática, em que apresenta os fundamentos de sua posição
doutrinária. Existe uma tradução espanhola dessa obra sob o título Institución
de la religion Cristiana, feito por Cipriano de Valera, em 1597, e com edição
revisada em 1967, em dois volumes. Nossa exposição da antropologia de Calvino
se baseia principalmente nessa Obra.
Todo o sistema da Teologia de Calvino parte da doutrina da soberania de Deus. Para ele, a vontade de
Deus é absolutamente soberana e constitui a razão de ser de todas as coisas,
Deus pode criar simplesmente porque é
Deus. Por exemplo, por mais chocante que pareça à razão Humana, o pecado e a
culpa de Adão foram imputados à raça Humana simplesmente porque Deus assim
decretou. Deus, porém, não age por mero capricho. Ele é autoconsciente e o
Mundo natural, em seu curso uniforme, dá ao Homem a certeza de que Deus é um
ser em se pode confiar. Os milagres, por exemplo, são evidências da direta
supervisão de Deus sobre a natureza e de sua absoluta Liberdade, e não mera
interferência nas leis naturais como forma de contrariá-las. A vontade de Deus, como dissemos acima, é a causa
imediata de tudo o que acontece, mas Deus serve-se de causas secundárias para a
consecução de seus desígnios. Por exemplo, a providência é um detalhamento do
plano de Deus e revela sua infinita
10
Sabedoria
através das quais atinge seus fins. Outro postulado da doutrina calvinista é a
autoridade das Sagradas Escrituras, em matéria de Fé.
Nada espero do muito
que eu não tenho
Professor Edmilson
Carvalho.
10
DICIPLINA: ADMINISTRAÇÃO
01-INTRODUÇÃO
O
termo "Administração" vem do latim ad, direção, tendência para ministrar, designa o desempenho de tarefas de
direção dos assuntos de um grupo. O
conceito de Administração é bastante amplo, mas em todas as definições existem
duas Palavras-chave: gerenciamento e organização, isso pode ser comprovado nas
Palavras dos estudiosos Stoner e Feeman, os quais ensinam que a Administração é o processo de planejar, organizar, liderar e
controlar o Trabalho dos membros de uma organização, e de usar todos os
recursos disponíveis da organização para alcançar os objetivos definidos. A
Administração é uma ciência social que está relacionada a todas as atividades
que envolvem planejamento, organização, direção e controle, e a tarefa da
Administração é a de interpretar os objetivos propostos pela organização e
transformá-los em ação organizacional
por meio de planejamento, organização, direção e controle de todos os esforços
realizados em todas as áreas e em todos os níveis da organização, a fim de
alcançar tais objetivos de maneira mais adequada à situação. E se tratando da Administração Eclesiástica, em quase nada se difere da Administração
secular, tanto uma como outra o sucesso dessa Administração vai depender
do seu Líder, a Administração já foi chamada de
a arte de fazer as coisas através de Pessoas.
02-
OBJETIVOS
Formar
uma visão crítica sobre a evolução do pensamento administrativo, seus
principais teóricos e suas principais contribuições na formação dos conceitos
da Administração, entender para atuar de forma eficiente, produzindo assim o
resultado esperado, aplicar conceitos a exercício práticos para desenvolver o
senso crítico, a partir do bom relacionamento pacifico e eficiente.
03-
CONTEUDO.
Administração
eclesiástica, Origem, Princípios da eficiência, O termos bíblicos para a
Administração, Funções eclesiásticas, funções administrativas, Exemplo de
Administração relatada na Bíblia, Administrando o tempo, Dicas para administrar o tempo, Verdade ou mito, A vida
não passa de um sopro, Aconselhamento
bíblico sobre Administração. Salomão um
administrador eficiente, Orientação.
04-
ADMINISTRAÇÃO ECLESIASTICA.
01
A Administração é essencial em toda a
cooperação organizada e a Igreja se enquadra nesse contexto. Uma Igreja
bem administrada, alcança os propósitos estabelecidos, em nosso caso, como
Igreja, o Pastor ou Presbítero, tem que acompanhar os objetivos propostos pela
Igreja e transformá-los em ação través
de planejamento, organização, direção e controle de todos os esforços
realizados em todas as áreas e em todos os níveis a fim de atingir tais objetivos.
05-
ORIGEM
Desde
o início dos primeiros grupos sociais, a fim de conduzir bem os Trabalhos,
criou-se a necessidade de estabelecer uma escala de comando cuja função seria
dirigir e gerir esses Trabalhos
coletivos. Diga-se de passagem, que a Igreja é um agrupamento Humano,
com um objetivo a ser alcançado, um propósito a ser atingido, um alvo
para cumprir. A Administração é
necessária pois desde muito cedo verificou-se que é impossível ao Homem
realizar a maioria das atividades que a própria sobrevivência lhe exigia, sem o
auxílio de outras pessoas. Mas esse auxílio só poderia ser eficaz em
determinadas circunstâncias, que pouco a pouco passou a conhecer, como
resultado imediato, surgiu um conjunto de atividades e de atitudes que tomaria
o Nome de Administração e que, com o decorrer do tempo, se transformou num
campo definido de conhecimentos científicos. Muitos autores têm negado que a
Administração constitua uma ciência na exata expressão da Palavra, na Verdade,
toda ciência se caracteriza pelo conhecimento metodizado da Verdade em relação
a um conjunto definido de fenômenos ou fatos, se bem que, como todas as
ciências sociais, a Administração apresente uma grande complexidade, devido aos
inúmeros fatores integrantes de seus fenômenos. A Administração apareceu como ciência
independente no fim do século XIX, todo Homem procura obter o máximo com o
mínimo de esforço, este princípio determinou a procura do rendimento máximo
para qualquer atividade Humana e, consequentemente, o estudo de como obter esse
rendimento. Frederick W. Taylor nos estados Unidos já no século XVIII comprovou
que a baixa produção em qualquer atividade se deve à falta de uma metodologia
da produção. A realização de um objetivo, porém, se faz por meio de um processo
divisível em partes ou etapas que, na sua continuação, levam ao resultado
final. Essas etapas podem ser definidas e caracterizadas por funções
específicas, marcadas por um grau maior ou menor de dificuldades que exigirão
um grau maior ou menor de especialização.
06- PRINCÍPIOS DA EFICIÊNCIA
02
Embora
possamos adotar alguns princípios da Administração secular, não obstante, a
Igreja precisa ser norteada por outros princípios. Em virtude de sua natureza,
a Igreja não se confunde com nenhuma sociedade ou grupos éticos. A sua corporal
idade, organicidade, fraternidade, unicidade e consensual idade nascem,
estruturam-se e se perpetuam na regeneração em Cristo Jesus, o Criador
da comunhão dos Santos. A Missão da
Igreja é ser Serva de Jesus Cristo pelo Culto permanente e exclusivo à
Trindade; pelo Amor interno, que confraterniza seus membros; pela fidelidade
às Sagradas Escrituras pela igualdade de seus componentes; pela
Missão evangelizadora entre todos os Povos; pelo incansável testemunho Cristão.
07- O TERMO
BÍBLICO PARA ADMINISTRAÇÃO
A
Palavra Administração no Novo Testamento, as ocorrências deste termo são poucas
e centram ao redor do ofício do mordomo de uma Casa, um administrador de
palácio, Isaias 22: 19, 21. O Novo Testamento
contém só vinte ocorrências totais de todas as formas que notavelmente acontece,
em Lc 16: 01-17 na Parábola do Mordomo Injusto encontramos um exemplo de que
uma Igreja mal administrada desagrada a Deus. A significação teológica e
pastoral vem quando Paulo usa a Palavra em referência para a tarefa apostólica
dele Iº Cor 04:02; Tito 01:07; 1ª Pe 04: 10. A conexão para Casa é de
importância óbvia. As Pessoas de Deus, a comunidade de Deus, são a Casa
dEle que ele constrói pelo Trabalho
desses que ele chamou à tarefa, a quem ele confia o cargo de despenseiro da
Casa, e lhes não são chamados para olhar seus próprios negócios
domésticos, mas eles são os mordomos dos
bens a eles confiados para dar contas de sua
Administração. 1ª Co 09:17, Ef 03:09. Nestas duas passagens a ênfase de
Paulo é que o Pastor é alguém que cuida das coisas da Casa de Deus.
08-
FUNÇOES ECLESIASTICAS.
Entre as atribuições do Sacerdote ou Líder
espiritual, está entre outra a função de: administrar os Sacramentos, invocar a
Benção apostólica sobre o Povo de Deus, celebrar Casamento religioso com efeito
Civil, orientar e supervisionar a liturgia na Igreja de que é Pastor, Orar com
o rebanho e por ele, apascentá-lo na doutrina Cristã, exercer as suas funções
com zelo, orientar e superintender as
atividades da Igreja, a fim de tomar eficiente a Vida espiritual do Povo de
Deus, prestar assistência pastoral, instruir os neófitos, dedicar atenção à
infância, á adolescência, á mocidade, bem como aos necessitados, aflitos,
enfermos e desviados e exercer, juntamente com outros Presbíteros, o poder
coletivo de Governo.
03
09-
FUNÇÕES ADMINISTRATIVA
Como
já afirmamos anteriormente, Stoner e Feeman, ensinam que a administração é o processo de planejar,
organizar, liderar e controlar o trabalho dos membros de uma organização, e de
usar todos os recursos disponíveis da organização para alcançar os objetivos
definidos. Veremos agora, quatro aspectos do processo da administração secular
e que são também importantes na vida da Igreja: 1- Estabelecer os objetivos da
Igreja, especificando a forma como eles serão alcançados, parte de uma sondagem
do presente, passado e futuro, desenvolvendo um plano de ações para atingir os
objetivos traçados, é a primeira das funções, já que servirá de base diretora à
operacionalização das outras funções, ao fazer o planejamento perguntamos: o
que queremos, quais são os nossos objetivos, qual nossa Missão; que
recursos dispomos e quais deveremos
buscar; quem nos irá ajudar nesta tarefa, etc. 2- Formar e coordenar todos os
recursos da Igreja, sejam Humanos, financeiros ou materiais, alocando-os da
melhor forma segundo o planejamento
peal Igreja estabelecido. 3-
Formar Líderes que ajudem na
Administração da Igreja, guardando as
devidas proporções, é como um jogo de futebol, que em cada jogo, tenha que ser
vencido para que se ganhe o campeonato disputado, motivar e incentivar a
equipe. Delegue autoridade e responsabilidade e cobre resultados, elogie,
premie, e comemore. Induza a equipe a
ser motivada e satisfeita para que a
Igreja alcance os objetivos, o Trabalho em equipe é que leva a Igreja a ter
sucesso pois acabou a era do "eu sozinho". Não acredito na
Administração democrática, mas sim na participativa, onde os departamentos
envolvidos atinjam os objetivos do planejamento e busquem em grupo, juntas as soluções. 4-
Controle ou Coordene, o que não é medido é difícil de ser avaliado, o que
não é ordenado não pode ser
cobrado, esta atividade é que nos
permite dirigir e corrigir os Trabalhos que não estão sendo feitos dentro do
nosso planejamento, com o controle da
situação o Líder pode premiar as equipes que atingem os objetivos.
10-
ADMINISTRANDO O TEMPO
Ponha
as primeiras coisas em primeiro lugar e
as segundas a seguir; ponha as
segundas coisas em primeiro lugar e
perderemos ambas. Nada caracteriza melhor a vida moderna do que as seguintes
frases de lamento: a se eu tivesse tempo, a culpa foi minha de ter chegado
atrasado, com um pouco mais de tempo eu
teria conseguido, só não ficou melhor porque o tempo foi curto, não vai ser
possível terminar em tempo, da próxima vez eu chego mais cedo. Na realidade as
frases acima
04
só
justifica a falta de planejamento, que em resumo é uma péssima qualidade de
um administrador, a correria para
atender a tantos compromissos da agenda é a constante tirania do urgente, uma
coisa é planejar nosso Trabalho, outra é trabalhar, aqueles que estão sempre
reclamando de falta de tempo, geralmente não têm métodos para utilizá-lo e,
somente, comprovam que a problemática do tempo é não saber o que fazer com ele.
Uma análise das tarefas realizadas pelo Pastor nos leva a fazermos a seguinte lista:
as inúmeras e cobradas visitas pastorais nos lares, reuniões com os
presbíteros, reuniões para discussões sobre os planos de Trabalho,
preparar sermões semanais, estudos
bíblicos, boletim semanal, compromissos
para falar em outras Igrejas, casamentos, funerais, colocar em dia a leitura,
visitas aos hospitais, presídios,
reuniões de departamentos, reuniões tempo para a Família e etc e etc e etc. Diante de tantos compromissos
é necessário que o Líder além de priorizar as questões mais urgentes, saiba
como lidar com as demais situações.
11- DICAS PARA
ADMINISTR O TEMPO
Comecemos
por analisar alguns mitos acerca da Administração do tempo, há uma falsa
cultura de que, quem administra o tempo
torna-se escravo do relógio, a Verdade é
bem o contrário, quem administra o tempo coloca-o sob controle, toma-se
senhor dele. Quem não o administra é por
ele dominado, pois acaba fazendo as coisas ao sabor das pressões, das
urgências, quase sempre em cima da Hora e fora da ordem e com atraso. A verdade
é que administrar o tempo não é programar a Vida nos mínimos detalhes: é
adquirir controle sobre ela, é
necessário planejar, sem dúvida, mas é preciso ser flexível, saber fazer
correções de curso. Se você está fazendo algum Trabalho e está inspirado, produzindo bem, não há razão para parar,
simplesmente porque o tempo alocado àquela tarefa expirou, se a tarefa que
viria a seguir, em seu planejamento, puder ser reagendada, sem maiores
problemas, não interrompa o que você vem fazendo bem. Administrar o tempo é fazer
o que você considera importante e prioritário, é ser senhor do próprio tempo,
não é programá-lo nos mínimos detalhes e depois tomar-se escravo dele.
12-
VERDADE OU MITO
A
Verdade é que a gente só produz mesmo, ou então só Trabalha melhor, sob
pressão, esse é um mito criado para racionalizar a preguiça, a indecisão, a
tendência à procrastinação. Não há evidência que o
05
justifique,
até porque os que assim agem poucas
vezes tentam trabalhar sem pressão para comparar os resultados, sobre si mesmos
e sobre os que os circundam, a evidência, na Verdade, justifica o contrário daquilo que expressa o
mito.
13-
A VIDA NÃO PASSA DE UM SOPRO
Mostra-me,
Senhor, o fim da minha Vida e o número dos meus Dias, para que saiba quão
frágil sou, deste aos meus Dias o comprimento de um palmo, a duração da minha
Vida é nada diante de Ti, de fato, o Homem não passa de um sopro. O grande
problema não é a falta de tempo, mas sim a má Administração do tempo não pode
usar o tempo impensadamente e desperdiçá-lo, afinal, quem mata tempo, não é um
assassino, é um suicida. Para você perceber o valor de um Ano, pergunte a um
estudante que repetiu o Ano, um Mês, pergunte para uma Mãe que deu à Luz um
Bebê prematuro, uma Semana, pergunte ao editor de uma revista semanal, uma Hora,
pergunte ao casal apaixonado que está esperando para se encontrar, um segundo,
pergunte a uma Pessoa que conseguiu evitar um acidente, um Milésimo, pergunte a alguém que ganhou uma
medalha de Prata nos 100 Metros rasos nas Olimpíadas.
14-
ACONSELHAMENTO BIBLICO SOBRE
ADMINISTRAÇÃO
A
Bíblia fala de várias futilidades que roubam nosso tempo: Evite as conversas
inúteis e profanas, pois os que se são a isso prosseguem cada vez mais para a
impiedade, 2ªTm 02.16, Vocês foram
redimidos da maneira vazia de viver 1ª Pd 01.18, Quem Trabalha a sua Terra terá
fartura de alimento, mas que vai atrás de fantasias não tem juízo” Pv 12.11.
Além de fazer uma lista das suas prioridades, faça também uma lista de toda
atividade improdutiva que te rouba tempo.
O texto de Mateus 09.35-38 é um resumo do Ministério de Jesus, este
texto deixa claro que Jesus só investia em atividades produtivas: ele percorria
as cidades ensinando nas sinagogas, pregando o Evangelho e curando os enfermos,
da mesma maneira, devemos investir no que é produtivo. As atividades que você
puder delegar para outras Pessoas, delegue. Esse foi o ensino que Moisés
aprendeu de seu sogro Jetro. Moisés estava à beira de um ataque de nervos por
que todos os problemas da Nação eram trazidos para ele, Jetro então ensinou
Moisés a delegar suas tarefas, Êx 18.17-21.
15-
SALOMÃO UM ADMINISTRADOR EFICIENTE.
Salomão
foi um grande administrador da Nação de Israel e jamais houve outro Rei como
ele, a Bíblia diz que era um tempo de
alegria e festividade na Nação israelense.
Salomão fez investimentos na marinha israelense, e
06
uma
das coisas que fez com que a Rainha de
Sabá admirar do reinado de Salomão,
foi o seu poder administrativo e
organizacional, Veja o que ela disse a respeito dele: Vendo, pois, a rainha de Sabá toda a
Sabedoria de Salomão, e a Casa que edificara, e
a comida da sua mesa, e o assentar de seus Servos, e o estar de seus
criados, e as vestes deles, e os seus copeiros, e os holocaustos que ele
oferecia na Casa do Senhor, ficou fora de si. E disse ao Rei: era Verdade a
Palavra que ouvi na minha Terra, dos teus feitos e da tua Sabedoria, e eu não cria naquelas Palavras, até que vim
e os meus Olhos o viram; eis que não me disseram nem a metade o que é a grandiosidade do teu
reino; sobrepujaste em Sabedoria e bens a fama que ouvi. Bem aventurados os
teus Homens, bem aventurados estes teus Servos, que estão sempre diante de ti,
que ouvem a tua Sabedoria, Bendito seja o Senhor teu Deus, que teve agrado em
ti, para te pôr no trono de Israel; porque o Senhor ama a Israel para sempre,
por isso te estabeleceu rei, para fazeres juízo e justiça. Jose no Egito foi
outro administrador que colheu bons resultados, veja: Faraó agradou-se de Jose
e achou seu conselho agradável, faraó se agradou da Sabedoria de José a
respeito de sua Administração, pois se tivesse gostado apenas da sua capacidade
de desvendar sonhos, teria empregando-o como um de seus adivinhadores. Faraó
reconheceu que havia em José o Espírito de Deus, ou o espírito de um deus,
enfim algo sobrenatural que o fazia. Faraó reconheceu que havia em José o
Espírito de Deus, ou o espírito de um deus, enfim algo sobrenatural que o
fazia,
Faraó reconheceu que havia em José o Espírito
de Deus, ou o espírito de um deus, enfim algo sobrenatural que o fazia tão
Sábio na arte de Administração. Será que as Pessoas reconhecem o Espírito de
Deus naquilo que fazemos de melhor? Temos que buscar um Ministério
sobrenatural! O Dom de José fez com que faraó o exaltasse, tornando-o
Governador do Egito. Dando-lhe o anel Faraó o estava colocando como autoridade
sobre o Egito, o anel fazia de José detentor do mais alto posto que lidasse com
finanças, Ministro da economia! A
capacidade de administrar fez José passar dos trapos a riqueza num só Dia, de
escravo a administrador, mas depois de tanta honraria precisou trabalhar muito,
pois depois do tempo de fartura viria a fome e como Governador ele não poderia
deixar seu Povo na mão, o Egito prosperou mediante a administração de José. O
Profeta Daniel também era tão eficiente na arte de administrar, que chegava dar
inveja naqueles que conhecia o seu
Trabalho, ao ponto de desistirem em encontrar uma falha no que ele era
incumbido de fazer, vejam: Diante disso, os supervisores e os sátrapas
procuraram a todo custo um bom motivos
para assim acusar Daniel na Administração governamental, mas nada
conseguiram, não puderam
07
acusa-lo
por não achar falta alguma nele, pois ele era
administrador honroso e Fiel; não
era desonesto nem negligente. Assim
também Jesus instituiu a Sua Igreja dotada de uma dinâmica e eficiente
organização, facilitando assim uma fácil Administração. Estabeleceu
primeiramente os Apóstolos; em segundo
lugar, os Profetas; em terceiro lugar, os Mestres; depois os que realizam
Milagres, os que têm o Dom de curar,
depois os que têm Dom de prestar ajuda, os que têm Dons de Administração e os que falam diversas
línguas. Também na Carta de Paulo ao Povo de Efésios, encontramos outro bom exemplo de organização administrativa, vejam:
Efésios, 03:09, ”e esclarecer a todos da
administração deste Ministério que, durante as épocas passadas, foi
mantido o Culto a o Deus, que criou
todas as coisas, isso sem falar na mulher virtuosa: “Assim também antes de clarear o Dia ela se
levanta, prepara comida para todos os de casa, e dá tarefas as suas servas, ela
avalia um campo e o compra; com o que ganha planta uma vinha, entrega-se com vontade ao seu Trabalho; seus
braços são fortes e vigorosos,
administra bem o seu comércio lucrativo, e a sua lâmpada fica acesa
durante a Noite. Provérbios 31:15-18.
16-ORIENTAÇÃO
Em
resumo para que o Trabalho Cristão tenha a aprovação de Deus em Cristo Jesus, é
necessário, que o Líder desenvolva um
Ministério organizacional obedecendo em primeiro lugar todos os preceitos
Divino, e que também aplique de forma eficaz, os procedimentos seculares,
que incentive os congregados a se
despertarem para a Obra referida. É preciso
sobretudo que haja num Líder pastoral o perfil do administrador, que atue
nessas Igreja de forma atraente. Certas inovações em muitos casos causam
resistências, provocando
reboliço, mais quando isso é para o bom andamento da Igreja, no fim todos
acabam cedendo e o novo projeto ganha
força. A criatividade e o livre arbítrio dentro de uma Igreja é sempre motivador, porém, tudo isso não pode fugir aos Olhos do Líder
maior da Igreja, dando oportunidades aos que demonstram alguma habilidades,
tanto é bom para o crescimento do Ministério, como ajuda a se formar novos
administradores eficientes, que irão no futuro saber enfrentar os problemas que eles enfrentarão no futuro. Não devemos
nunca esquecermos que tanto no contexto secular, como no
contexto Religioso Cristão, por mais que alcancemos Vitorias, diante da
imensidão e da grandiosidade da criação Divina somos a cada dia um eterno
aprendiz.
09
Desperte
o Líder Cristão que há dentro de você.
Professor Edmilson
Carvalho.
10
DICIPLINA: LIDERANÇA
01-
INTRODUÇÃO
O
que ser um líder? Um Líder é uma
pessoa, designada, autorizada e
reconhecida internamente e externamente como representante de um grupo. Na Obra
de Deus não é diferente, Ela está
impregnada de Lideres, a começar pelo o
próprio Céu. Ao olharmos para a natureza vemos animais
líderes do seu bando, geralmente os mais velozes e mais fortes e também aqueles
que têm o dever de guiar o seu bando até
o lago de Águas pacíficas para saciar a sede ou até mesmo na busca do alimento,
esteja onde ele estiver. Se o Líder de uma manada de búfalos não
conseguir Água, não só ele mas todos os seus liderados poderão ser dizimados pela sua ineficiência.
Ao contrário, se um Líder de
cãos-da-pradaria, for astuto e observador conseguirá proteger a sua
descendência e garantir a população do conjunto. Não obstante, Deus nos deixou,
como exemplo, a História dos Líderes bíblicos, bons, ruins, relaxados, ineficientes, etc., e eles eram os responsáveis pela situação em
que o Povo escolhido se encontrava. Um bom Líder fazia Israel prosperar, mas se
esse fosse relapso perante Deus, o Povo
da mesma forma procedia e isso trazia sérias consequências a Nação. Um mal Líder trazia revoltas e até mesmo a divisão
do reino, como foi caso do Rei Roboão. O
Líder Cristão é a peça chave para a vitória do grupo que ele representa, por isso, vai ser sempre o mais valioso aquele Líder
que enxerga mais longe, e conduz
os seus liderados a por caminho que os
levará a vitória. Um bom Líder é aquele que, ao contrário do que ocorre na
natureza, dá a mão ao mais fraco e não o abandona a mercê dos chacais, um bom
Líder é aquele que acalma os mais
exaltados e traz segurança todos em uma caminhada, um bom Líder é aquele que
arrisca a própria Vida em prol do seu grupo, e que em determinado momento,
tenha coragem suficiente pra toma uma decisão, embora essa decisão venha ser
arriscada. Um bom líder Cristão, é formado pela própria Vida, por aquilo que Deus o ensina desde a
sua conversão, é formado pelo seu caráter e pela sua vontade de prestar Culto a
Deus e servir o seu próximo, por isso este estudo não visa formar um Líder, mas
sim apresentar pontos interessantes àquele que já é um Líder, e como tal, está
procurando cada vez mais aperfeiçoar-se no seu papel.
01
02-
OBJETIVOS
Estudar
os modelos bíblicos de liderança e o desenvolvimento do trabalho em equipe no
contexto eclesiástico e religioso. Discutir e conceituar estilos de liderança e
suas principais características e questões ligadas a solução de conflitos,
planejamento, comunicação e formação de desafios do trabalho em equipe.
03-
CONTEUDO
Um
Líder chamado por Deus, Conceito geral de liderança, A necessidade da Liderança Cristã, O segredo
da liderança eficaz, Os desafios da
liderança, qualidades que um bom líder deve ter, Ser sábio, Amoroso,
Domínio próprio, Paciente, Compreensão,
Compadecimento, Inovador, Motivador, Observador, Estrategista, Flexível,
Planejador, Visão, Ouvidor, Habilidoso,
Capacitado, Carismático, Corajoso, Qalidades especiais de um bom
Líder: Capacidade, Carisma, Coragem, Despertando o Líder que há
em você.
04-
UM LIDER CHAMADO POR DEUS.
Quando
nós falamos sobre pastoral é necessário falar sobre modelos. Existem diferentes
modelos para diferentes contextos e situações, a Bíblia nos fornece esse
princípios. O contexto nos fornece a arena na qual a pastoral será
desenvolvida, Essencialmente, a
atividade pastoral ou Ministério, no Antigo Testamento é, em primeiro lugar,
contextual, a Sabedoria nos orientam que a nossa pastoral "deve estar
orientada nas situações concretas em que vive o ser Humano. Isso significa que
a práxis pastoral depende de sua própria situação. A pastoral não é um fim em
si mesma, ela é uma maneira para desenvolver a Missão e a prioridade de Deus,
ela é um serviço para alcançar o Amor redentivo de Deus no Mundo, ela é
contextual porque depende das circunstâncias específicas de cada contexto. Se a
atividade pastoral tem a mesma forma e modelo para todos os lugares, ela torna
repetitiva e imitativa, o alvo é ser autóctone porque ela é uma resposta ao seu
próprio contexto. Isto é o que acontece no Antigo Testamento. Por exemplo,
quando José estava no Egito, ele desenvolveu uma pastoral com um estilo
administrativo. Quando o Povo de Deus estava vivendo como escravos no Egito,
Moisés teve que desenvolver uma pastoral de libertação, Ester desenvolveu uma
pastoral em busca de conquista, promoção e defesa dos direitos Civis. Ezequiel teve
que desenvolver uma pastoral política em tempos de crise. Esses exemplos
demonstram a necessidade e importância de desenvolvermos uma pastoral que seja
relevante ao seu contexto atual, a
02
pastoral
só será relevante, criativa e efetiva se for contextual, em segundo lugar, a práxis pastoral no Antigo
Testamento é uma resposta a Missão de Deus. É uma resposta porque Deus age
primeiro. Neste sentido a pastoral no Antigo Testamento é a pastoral a caminho em movimento, seguindo a ação de Deus,
Ele é o Pastor que Lidera seu próprio
Povo. Se ele enviar seu Povo ao Egito, ao deserto, ao Cativeiro Babilônico, ou
qualquer outro lugar, a atividade pastoral deve ser uma responsável resposta ao
agir e controle de Deus. Isso significa submissão ao seu comando e autoridade.
Deus é o primeiro interessado em salvar o Mundo, a missão é dEle porque Ele deu
seu único Filho em favor do Mundo, para morrer na cruz. Na História de Israel
nós vemos diferentes estilos usados por Deus para alcançar uma mesma
Missão. Por exemplo, Deus fez uso do sistema patriarcal, sistema
sacerdotal, sistema real e sistema profético como diferentes estilos para
cumprir a mesma Missão, de alcançar todos os Povos da Terra.
05-
CONEITO GERAL DE LIDERANÇA
Embora
existam múltiplas definições para a liderança, é possível encontrar dois
elementos comuns em todas elas: por um lado é um fenômeno de grupo e, por
outro, envolve um conjunto de influências interpessoais e recíprocas, exercidas
num determinado contexto através de um processo de comunicação Humana com vista
à obtenção de determinados objetivos específicos. As funções de liderança
incluem, portanto, todas as atividades de influenciacão de Pessoas, ou seja,
que geram a motivação necessária para pôr em prática o propósito definido pela
estratégia e estruturado nas funções executivas. Um aspecto importante neste
conceito é a palavra influência em lugar de imposição. De fato, é possível
impor determinadas ações a um subordinado quando se tem poder para tal. Contudo,
é impossível impor a motivação com que cada um leva à prática essa mesma ação.
É esta motivação que a liderança procura melhorar. Para um Líder não é
suficiente atingir os objetivos da organização; é necessário que as ações
desenvolvidas pelos subordinados sejam executadas por sua livre vontade.
06-
QUAL É A UTILIDADE DA LIDERANÇA CRISTÃ
Jesus
disse em MT 9:37 Que a seara é realmente grande, mas poucos os ceifeiros.
Pesquisas mostram que apenas 20% dos membros de um grupo de uma determinada
Igreja, é que realmente estão inseridos e engajados no Trabalho e no propósito
estipulado pela direção da mesma. A Psicologia social vem estudando estes
conceitos e diz que o indivíduo
03
entra
em um convívio e contexto social através dos grupos e que existem dois tipos de
grupos, basicamente: Grupos Ocasionais: São aqueles que se reúnem sem um fim,
sem um objetivo, sem nenhuma organização ou projeto específico, um exemplo
claro disso é a reunião de jovens em uma
festa ocasional, cada um tem um
objetivos distintos e nenhum deles tem o compromisso de se relacionar e
Trabalhar em equipe para uma finalidade. O outro grupo, e o grupo com objetivos
específicos. São aqueles que se reúnem em um horário estipulado, todos com
um objetivo comum, estão sempre
engajados para Trabalhar no mesmo propósito, contribuindo para o mesmo
objetivo, porém, com suas características e habilidades diferentes. Em quais destes grupos você se
insere? Nos grupos sem nenhum objetivo, ou no grupo que têm um objetivo comum e
determinado, um alvo em que todos Trabalham para que tal plano seja executado?
Existem Líderes de algumas Igrejas, que ainda não sabem Trabalhar em equipe, só
fazem o que lhe foi imposto, não encorajam outros a Trabalharem e abafam o
Ministério daqueles que querem Trabalhar.
07-
O SEGREDO DE UMA LIDERANÇA VITORIOSA
Então
disse o SENHOR a Samuel: Até quando terás dó de Saul, havendo-o eu rejeitado,
para que não reine sobre Israel? Enche
um chifre de azeite, e vem, enviar-te-ei a Jessé o Belaita; porque dentre os
seus Filhos me tenho provido de um Rei, 1ºSm16.
Uma das coisas mais importantes na liderança bíblica é o fato de que
Deus deseja que os líderes sejam Pessoas que conduzam o seu Povo a Ele. Isto
não se refere apenas à uma liderança na Igreja, mas em todas as esferas em que
vivemos. É Deus que escolhe seus
próprios líderes. Jesus deixou claro que quando carecemos de Obreiros para
Trabalhar na obra de Deus, devemos pedir ao Senhor da Seara que mande os
Obreiros para o seu Trabalho, Mt 09.37,38. Os Céus possuem os melhores recursos
Humanos para a Igreja, e a Oração é essencial na escolha de novos líderes. Não
escolhemos a nós mesmos para estar em posição de liderança, pois o desejo do
poder costuma corromper as Pessoas. O Verdadeiro Líder, digno de confiança, é
provavelmente o que não deseja ser Líder, mas é forçado a assumir uma posição
de liderança graças à pressão interior do Espírito Santo e à urgência da
situação interna. Assim foi com Moisés, com Davi e os com os Profetas do Antigo Testamento.
08-
OS DESAFIOS DE UM VERDADEIRO LIDER
Nas
empresas e organizações Mundo a fora, uma
liderança é uma
04
característica
cada dia mais valorizada. A figura do Líder ganha status e presença nas tomadas
de decisão das corporações. O profissional que tem na liderança uma
característica forte, já possui certa vantagem em relação aos outros, porém,
liderar não é uma tarefa muito fácil. A
Primeira dificuldade é a de mostrar para um grupo que somos uma equipe, e que
todos devemos Trabalhar para alcançar o melhor resultado para todos; A Segunda
é tornar a equipe comprometida com a causa; A Terceira é lidar com os diversos
tipos de perfis; A Quarta é lidar com egos, o seu e o dos outros, entre outras
coisas; E a Quinta é ser aceito por todos do grupo, pois nem sempre todos
pensam do mesmo jeito. Um bom Líder tem que entender cada membro da equipe,
direcionar os seus Trabalhos levando em conta os seus talentos e suas
limitações. Porém, esse Líder tem que ser firme e justo, tais características o
torna um exemplo para os outros. O Líder tem que saber respeitar o estilo dos
membros, motivá-los, mas principalmente fazê-los entender que tudo deve ser
feito pelo bem do propósito, elogiar os que fizeram um bom Trabalho e cobrar
mais dos que não fizeram, mas cobrar de forma positiva.
09-
UM LIDER DEVE SER CAPACITADO
Paulo
chamado pela vontade de Deus, para ser apóstolo de Jesus Cristo 1ª Co 01.01 A
chamada genuína liderança Cristã vem exclusivamente de Deus. Na obra de Deus
ninguém deve querer levantar-se a si mesmo como Líder, isto é o que entendemos
estudando a Bíblia Sagrada, o Senhor
Jesus, segundo o beneplácito de Sua Soberana Vontade, tem escolhido e
chamado Pessoas, de ambos os sexos, para exercerem atividade de Liderança no
meio da Igreja. Para consolidar o assunto, mostraremos alguns versículos
bíblicos: “Veio a mim a Palavra do Senhor dizendo: antes que eu te formasse no
ventre, te conheci e antes que saísses da madre, te santifiquei; às Nações te
dei por Profeta”, Livro do Profeta Jr 01.04,05. “Mas quando aprouve a Deus, que
desde o ventre de minha Mãe separou, e me chamou pela Sua graça” Gl 01.15.
“Jesus subiu a um Monte, e chamou os que ele quis…” Mc 03.13. “Paulo, servo Jesus
Cristo, chamado para Apostolo, separado para o Evangelho de Deus” Rm 01.01. Uma
chamada se torna eficaz para alcançar
alvo quando e onde ele estiver, quando
essa liderança é levantada por Deus.
10-
UM LIDER DEVE SER CARISMATICO
E
disse Neemias: Ah! Senhor, Deus dos Céus, Deus grande e terrível, que guardas o
concerto e a benignidade para com aqueles que te amam e
05
guardam
os teus mandamentos! Estejam, pois,
atentos os teus Ouvidos, e os teus Olhos, abertos, para ouvires a Oração do teu
Servo, que eu Hoje faço perante Ti, de Dia e de Noite, pelos Filhos de Israel,
teus servos; e faço confissão pelos pecados dos Filhos de Israel, que pecamos
contra Ti; também eu e a Casa de meu Pai pecamos. De todo nos corrompemos
contra Ti e não guardamos os Mandamentos, nem os estatutos, nem os Juízos que
ordenaste a Moisés, teu Servo.
Lembra-te, pois, da Palavra que ordenaste a Moisés, teu Servo, dizendo:
Vós transgredireis, e eu vos espalharei entre os Povos. E vós vos convertereis a mim, e guardareis os
meus mandamentos, e os fareis; então, ainda que os vossos rejeitados estejam no
cabo do Céu, de lá os ajuntarei e os trarei ao lugar que tenho escolhido para
ali fazer habitar o Meu Nome. Estes
ainda são teus Servos e o teu Povo que resgataste com a tua grande força e com
a tua forte mão. Ah! Senhor,
estejam, pois, atentos os teus Ouvidos à
Oração do teu Servo e à Oração dos teus Servos que desejam temer o teu Nome; e
faze prosperar hoje o teu Servo e dá-lhe Graça perante este Homem. Então, era
eu copeiro do Rei. Neemias partiu da
Pérsia para Jerusalém em 444 a.C. Isto ocorreu Treze Anos após a chegada de
Esdras a Jerusalém. Neemias veio incumbido pelo Rei da Pérsia para reconstruir
o muro de Jerusalém e fortificar a Cidade, apesar de muita oposição, Neemias
completou o muro em Cinquenta e Dois Dias. Neemias era um Líder levantado e
aprovado por Deus, ele era um Homem
capaz, corajoso, perseverante e de Oração. Ele também cooperou com Esdras, para
levar a efeito a renovação espiritual do Povo de Deus, Neemias tinha grande solicitude pelo
seu Povo e pela Obra de Deus em Judá. Durante Quatro meses derramou seu Coração diante de Deus, em Jejum
e Oração, com muitas lágrimas, por causa do problema que afligia o Povo de Deus
em Jerusalém e em Judá. Sua Oração incluiu a confissão de pecados súplica a
Deus, para ele cumprir a sua própria
Palavra, seu zelo pela Glória e propósitos de Deus e intercessão incessante
pelos Filhos de Israel.
11-
UM LIDER DEVE SER CORAJOSO
Josué
foi outro Líder chamado Por Deus. Mais qual
foi o segredo do sucesso ministerial de Josué? Em primeiro lugar, Josué
era um Homem convicto da Missão que lhe confiara o Senhor. Esse bravo Filho de Num, desde que fora convocado para
comandar os exércitos israelitas, mostrou em todas as coisas ser um Homem
temente a Deus. Ele Sabia que estava a serviço do Altíssimo, por isso não
poderia distrair-se com os negócios desta Vida, era o seu dever agradar e
obedecer ao que lhe convocara. Se também quisermos ter sucesso na Vida
ministerial, haveremos de estar
06
convictos
quanto a nossa chamada, e obedecer as Suas ordens, doutra forma, naufragaremos
na Fé. Josué é nas Sagradas Escrituras
uma figura ou tipo de Jesus Cristo, pelo fato dele ter introduzir o Povo de Deus na Terra prometida
e conduzi-lo à Vitória sobre seus inimigos. Josué tinha um perfil de Vencedor, um verdadeiro Líder escolhido, disciplinado,
provado e aprovado por Deus, para uma Missão árdua, mas importante: Que era
conduzir os filhos de Israel à Terra Prometida, Josué, Filho de Num, era da tribo de Efraim, foi este
verdadeiramente um grande Líder. Josué surgiu de repente no
confronto que Israel enfrentou no deserto de Refidim. Sua primeira aparição sob
a tutela de quando Moisés escolheu Homens capazes para o espiar a Terra. Êx
17.08. Seus Pais eram cativos e ele nasceu na escravidão no Egito, nasceu
cativo portanto. Mas Deus o libertou e o
fez um libertador do Seu Povo. Ele sempre se revelou um valente Capitão, quase
foi apedrejado, se não é a intervenção da nuvem da Glória, porque insistiu com
os filhos de Israel que avançassem através do deserto para Canaã quarenta Anos
Nm 14.6:10. Originalmente, o Nome de Josué era Oséias que significa
"Salvação" Nm 13.16; Dt 32.44. Josué significa a Salvação de Deus,
parece que teve seu Nome mudado quando se mostrou Fiel à Deus ao lado de
Calebe, Nm 14.30. Ele é chamado Servo de Jeová" aquele por meio de quem
Deus transmitiu suas ordens e mediante quem Ele realiza seus propósitos ele
foi Ministro de Deus, esteve com Moisés
no monte, Ex 24.13. Parece ter jejuado
Quarenta Dias e Quarenta Noites a exemplo de Moisés.
12-
DESPERTE O LIDER QUE HÁ DENTRO DE VOCE
Todos
nós somos Líderes e por isso precisamos despertar a liderança que há dentro
de nós. Todo Líder deve viver o que
prega e antes de tudo, ser Líder de si mesmo. Deve ser capaz de controlar seus
pensamentos, desejos, vontades e submetê-las à vontade de Deus, provando sua
Fidelidade. Os que permanecerem firmes neste propósito receberão o seu
galardão, multiplicarão e serão abençoados, porque o Fiel dá frutos e ainda
alcançará longas distâncias no chamado de conquista no Senhor.
13-
CONSELHO DE LIDER PARA UM FUTURO LIDERES.
Você
até pode não ser reconhecido em sua Cidade ou em seu Bairro, mas o poder da
Graça Divina, que opera nos Corações, é capaz de lhe da a oportunidade de ser um grande Llíder, todos
nós temos chance de crescer e nos destacar em nossos objetivos, mas ninguém
confia em nós como nós mesmo, e por causa disso, diz as Escrituras Sagradas que
o Criador nos deu um espírito de Coragem. Deus tem um propósito para
07
cada
um de nós, precisamos apenas descobrir qual é o nosso encargo diante dEle,
Viver sem objetivos e sonhos a serem realizados é uma péssima influencia para
quem quer ir mais adiante, procure ser
reconhecido como um Líder em sua
localidade e colha bons frutos em abundancia da parte de Deus.
14-
LIDERES INESQUECIVEIS
É
extensa a lista dos Homens e Mulheres, que por ter sonhado e acreditado e
lutado, se tornaram Líderes inesquecíveis, tanto no campo da secularidade, como
no campo religioso. Vejam quem foram.
15-LIDERE
SECULARES
Abraham
Lincoln, Alexandre Magno, Arafat, Bob Kennedy, Carlos Magno, César
Augusto, Cleópatra Jones, Elisabeth l,
Ferdinando Marcos, Fidel Castro, Franklin Roosevelt, Gandhi, Gengis Khan, George Washington, Getúlio Vargas,
Gorbachev, Sadam, kadaf, Indira Gandi, Coracion Aquino, Juscelino
Kubitschek, Khomeini, Kissinger, Lênin,
Mao tse-tung, Martin Luther king, Marinho Lutero, Napoleão,
Nero, Nixon, Ruan Peron, Rainha Vitoria, Reza
Pahlavi, Sadat Mandela, Lula, Sidarta Gautama, Tiradentes e
Tancredo Neves,
16-
LIDERES RELIGIOSOS
Noé,
Abraão, Isaque, Jacó, José, Moisés, Josué, Davi, Sansão, Paulo, Ester, Neemias,
Elias, Daniel, Gideao, Apostolo João, e
o maior de todos os lideres, Jesus de Nazaré.
Tenha
você também o seu Nome inscrito nos anais da Historia universal, seja um Líder.
O Criador nos chama a sermos Sal da Terra e Luz do Mundo, use a tua Fé,
um Líder escolhido e aprovado por Deus.
Nada
espero do muito que eu não tenho.
Professor:
Edmilson Carvalho
08
DICIPLINA: ACONSELHAMENTO PASTORAL.
01-
INTRODUÇÃO.
Aconselhar
é uma das atividades importante de um Pastor, ou mesmo de um Líder de
Ministérios ou departamentos. Podemos salientar que as necessidade do Povo
Cristão não são diferenciadas das do Homem
comum, visto que somos todos seres Humanos. Esta prática deve ser a
priori normal dentro da Igreja de Cristo, pois o próprio Jesus era um
conselheiro de fato e de direito. Porque um Menino nos nasceu, um Filho se nos
deu, e o principado está sobre os seus ombros, e se chamará o Seu Nome:
Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz.
Isaias: 09:06 Jesus era um conselheiro de cunho firme, aconselhava com certo
cuidado e dependendo da situação incisivamente as claras. Ele sempre encorajava
e apoiava ou confrontasse, desafiava o Homem a refletir sobre sua condição.
02-
OBJETIVOS.
Orientar
e estimular o aconselhado a refletir sobre sua vida e ações, orientando um
individuo a agir de forma acertada. Encorajar o indivíduo a resolver seus
problemas de forma simples e com a direção Divina.
03-
CONTEUDO.
Quem
deve aconselhar, Como aconselhar, Qual modelo certo de aconselhar, Cuidados no
ato do aconselhamento, Problemas comum do Dia
a Dia, qual o modelo certo de aconselhar, Sigilo no aconselhamento,
Cuidados no ato do aconselhamento, Qualidades do conselheiro eficaz, Postura do
conselheiro, A psicologia e o aconselhamento, O apoio, O Amor, O orientar, Período posterior, Jesus o melhor
conselheiro.
04-
QUEM DEVE ACONSELHAR.
O
ouvir é uma habilidade rara. Ainda mais ouvir integralmente e com empatia o
outro. Geralmente quando se acha Alguém que aparentemente ouve, pode se ter na
realidade Alguém que apenas fica em silêncio enquanto o outro fala e que
seletivamente ouve, imbuído de
preconceitos e censuras ao outro. Ouvir uma Ovelha é saber que ali há um Corpo
que fala além de apenas uma Palavra do que diz. Ouvir uma Ovelha é saber que há
um outro diferente de Nós e não apenas
similar pelos valores Cristãos. Ouvir uma Ovelha é saber que apesar de
convertida, é uma Pessoa com conflitos interiores, típicos do ser Humano.
01
05-
COMO ACONSELHAR.
Quando
uma Ovelha, quer que seja do sexo
masculino ou feminino, pede uma audiência com o seu Pastor, é porque a sua
confiança nele é absoluta, por isso faz-se necessário que o Pastor esteja
revestido de toda armadura de Deus, para corresponder a altura a expectativa
daquela Ovelha. É preciso antes que o aconselhador não diga uma só Palavra,
ouça com toda a atenção, o que essa Pessoa tem a falar, não interrompa a mesma
no ato da sua revelação, para que seja colhido, alguma coisa que possa ajudar no processo de aconselhamento. Todo o cuidada é pouco para evitar a manipulação dessa Pessoa, e chamar para o aconselhador toda
atenção, pois quem precisa de toda atenção é o aconselhado.
06-
PROBLEMAS COMUM DO DIA A
DIA.
É
inumeráveis a lista dos problemas que
leva uma Pessoa a buscar ajuda de um aconselhador. Nesta lista os casos mais
frequentes são: problemas conjugais, problemas familiares, ansiedade,
relacionamento entre irmãos ou mesmo com vizinho e até com colegas de trabalho,
principalmente com seus superiores, problema de ordem financeiras ou até sexual, depressão, medo,
solidão, dúvidas, opressão maligna, orgulho, angustia e o mais comum, pecado
cometido de toda a natureza.
07-
QUAL MODELO CERTO DE ACONSELHAR.
Devemos
levar em conta ou consideração a Bíblia como padrão de conduta do conselheiro,
as Sagradas Escrituras nos revela toda
vontade de Deus a nosso respeito, isto com relação a nossa vida e nosso
comportamento Cristão. Como servos de Deus devemos aconselhar segundo os preceitos bíblicos e
levá-los a observar e viver com este mesmo código de conduta, mas devemos ser
exemplos para suas vidas. Temos
responsabilidades com Deus, com a Igreja de Cristo, com nossa profissão, com
nossos amigos e com a responsabilidade de sermos um cais seguro para o
naufrago. Por isso o modelo certo de
aconselhar é aquele que satisfaça o aconselhado, não ao aconselhador, lembre-se
que Alguém foi a você em busca de refrigério e não de afronta, por isso deve
haver um equilíbrio entre o Homem profissional, o Homem espiritual e o Homem
comportamental.
08-
SIGILO NO ACONSELHAMENTO.
Um
dos maiores obstáculo que impede alguém de buscar a auto ajuda
em outra Pessoa é o medo se
expor, por isso a descrição e o sigilo
02
absoluto
é indispensável nesse processo, o aconselhado precisa sentir-se seguro de que
esse dialogo que está sendo travado, só há Três ouvintes, ela o conselheiro é o
Espírito Santo. Para o aconselhando o
seu problema é singular, único e inédito. Sua dificuldade lhe causa
preocupações em torno de sua autoimagem,
e a respeito do seu sofrimento
pode ameaçar o seu bem estar, realmente ou imaginariamente. E por sentir ou imaginar estes perigos e
ameaças ele procura Aalguém em quem possa confiar, e ninguém é melhor e mais confiável do que o
seu Pastor. Ela precisa encontrar compreensão, simpatia e seriedade,
ela que confidenciar com Alguém que entenda o seu problema. A determinadas revelações que são chocantes,
principalmente casos de infidelidade e de adultério de uma Pessoa de renome da
Igreja, por isso é que o aconselhador precisa está bastante seguro em si mesmo,
para não se escandalizar com o que vai ouvir e guardar com ele eternamente,
esse segredo.
09-
CUIDADOS NO ATO DO
ACONSELHAMENTO.
Em
se tratando da pessoa Humana, todo cuidado é pouco, principalmente no tocante
ao sexo oposto, uma Pessoa traída amorosamente, por Alguém que ama, se torna fraca desamparada e vulnerável,
e isso lhe faz agarrar a qualquer coisa ou mesmo a outra Pessoa, para poder
vencer essa situação. Por isso, sempre que houver a necessidade de um
aconselhamento, o Pastor deve tomar alguns cuidados, um deles é nunca atender
uma Ovelha ferida em seu gabinete sozinho, ele deve-se sempre contar com a
presença de uma outra Pessoa por perto, embora o aconselhamento deva ocorrer
discretamente, a Terceira Pessoa deve-se manter um pouco afastada, de
forma que não ouça nem iniba a Pessoa
aconselhada. Um outro cuidado que deve ser tomado pelo Pastor aconselhador, é
quando se tratar de Alguém do sexo oposto,
observar como se veste, se a
mesma se apresentar vestida de forma não habitual, ou muito produzida, fique
atento que pode ser um laço.
10-
QUALIDADES DO CONSELHEIRO
EFICAZ.
Um
conselheiro eficaz precisa acima de tudo, ser uma Pessoa, com um Coração
segundo o Coração de Deus, ter
intimidade com Ele, ter pureza de Coração e de
pensamentos, ter profundo conhecimento das Sagradas Escrituras, e ser
discreto e paciente para ouvir, compassivo e amoroso. O suporte para aconselhar
vem de Deus. A Pessoa dá o que tem. Se
tem relacionamento com Deus, tem a base para o aconselhamento. Deus
prometeu utilizar-se dos Ministros da Sua Palavra para, por meio deles,
03
efetuar
a pregação que regenera e, por conseguinte, a santificação, a mudança
progressiva rumo à imagem de Cristo.
Ninguém está forte sem a presença de Deus e Ninguém vai para frente
deixando Deus para trás, por ser isso impossível, pois o Profeta Isaías
garante: Agindo Deus, quem impedirá? O conselheiro depende da renovação das
forças que o Senhor dá. Ele precisa da sabedoria que vem do Alto. É confortante
para o aconselhado ouvir de seu conselheiro que Jesus Cristo é seu Salvador
pessoal e que ele não o vê mais como um na multidão. Isso é importante no
processo de aconselhamento e fator crucial para a mudança do comportamento
pecaminoso do aconselhado para uma novidade de Vida.
11- POSTURA
DO CONSELHEIRO.
Sentir
indignação com o pecado é uma coisa. Sentir indignação com o pecador é outra. O
Novo Testamento fala, por exemplo, para não sermos ansiosos. Mas quando lidou
com a ansiedade de Marta, Jesus não lhe causou nem um constrangimento, apenas
falou que a mesma estava agitada e preocupada com muitas coisas, mas apenas uma
era necessária! E Maria havia escolhida
a melhor parte. Haverá momentos em que o
conselheiro se frustrará porque vê que a Pessoa está sendo infantil ou apenas
desejando aliviar um sintoma do seu pecado, ao invés de lidar com o pecado. É
preciso misericórdia, e compadecimento, sem abandonar a firmeza. Além desta
postura de aceitação da Pessoa, o conselheiro precisa cultivar a imagem, que
deve corresponder com a sua realidade,
de ser uma Pessoa confiável. Observe este comentário em uma obra de
aconselhamento: Certa vez um Homem
membro de outra Igreja, me pediu um
aconselhamento. Eu lhe disse para procurar seu Pastor e ele me falou que
o problema era o seu Pastor, e me disse: Quando eu era Católico, sabia que
quando eu confessava meus pecados ao Padre, ele guardaria sigilo. Morria no
confessionário. Tudo que eu conto para o meu Pastor vira ilustração de Sermão.
Ele não cita meu Nome, mas quem me conhece sabe que ele esta falando de mim. Se você almeja ser
um conselheiro Cristão, estas duas virtudes são indispensáveis: aceitação da
Pessoa e manutenção de sigilo. Um
conselheiro falastrão, nem sempre
será confiável, ao invés dele resolver um problema ele pode criar outro.
12-
A PSICOLOGIA E O ACONSELHAMENTO.
O
estudo acadêmico traz consigo muitas vertentes sobre casos observados a
maneiras de chegar a ajudar os casos de repetições dos casos repetidos e suas
implicações emocionais e comportamentais além
04
de
suas soluções. Na Igreja sabemos que estes estudos científicos auxiliam os Pastores
em suas sessões de aconselhamento, pois identifica-se as diferentes
dificuldades e reconhecimento de transtornos emocionais. O Pastor tem também a
sua disposição as Escrituras onde são encontrados outros tantos casos a serem
estudados e colocados em prática as
soluções para os problemas diversos.
13-
O APOIO.
Proporcionar
ao indivíduo a sensação de parceria, vislumbra a sensação de divisão de fardos,
e problemas, reorganiza seus sentimentos emocionais, comportamentais e
espirituais, ser aberto, franco, honesto, sem confrontação implacável com o que o indivíduo está sentindo e
pensando, colocar-se no lugar dele, refletindo e considerando quais seus
valores no memento, suas crenças, seus conflitos íntimos, suas mágoas. O
conselheiro deve-se ser sensível a estas questões, entendê-las e aconselhar com
compreensão, ele precisa confiar em você, sentir-se seguro, apoiado.
14-
O AMOR.
O
Amor é o agente incomparável e
psicoterapêutico, eficaz para o tratamento de acompanhamento psicológico. Ele
sugeri que o conselheiro secular, isto é Psicólogos, Psiquiatras, Psicanalista,
Psicopedagogo, é incapaz de amar e receber o Amor que o indivíduo em
acompanhamento espera receber e doar. O mesmo fala que o cristianismo é capaz
de oferecer um tratamento baseado no Amor de Deus.
15-
O OUVIR.
Não
interferir na linha de pensamento e explanação dos questionamentos, evitar
expressão de reprovação e Juízo, aguardar pacientemente os momentos de silêncio
e de lágrimas, ouvir não apenas o que a Pessoa diz, mas o que ele quer dizer,
que ele está tentando falar, atentar
para o que a postura, expressões e atitudes e o tom de voz está falando, aliar
e analisar suas reações ao ouvir você indagar ou aconselhar, evitar desviar seus Olhos enquanto ele fala,
controlar seus sentimentos aos questionamentos por ele colocado, compreender e
aceitar o outro, e não seu problema, este deve ser tratado, não julgar e sim
orientar.
16-
O ORIENTAR.
A
Sabedoria Divina nos ensina que as tarefas de Casa é a essência do
05
bom
aconselhamento, sendo ela positiva quando bíblica ou com a diagnose de um
profissional secular da área, desde que seja concreta e fundamentada na pesquisa e análises de outros
casos idênticos. Os elementos a serem utilizados devem se adaptar a realidade
do tratamento e Pessoas atualmente trabalhada, com criatividade necessária a
toda situação exigi tempo e esforço, mas produz bons dividendos. O conselheiro
deve orientar ao aconselhado uma nova forma de ação do seu cotidiano, novas
amizades, uma viagem de férias, uma mudança de atitudes, uma reflexão em sua
própria maneira de ser e até uma terapia ocupacional, se for o caso. Inclusive
durante e depois do tratamento, o aconselhado deve obter informações adicionais
para serem seguidas, desenvolver a prática de novas habilidades, eliminar
contudo comportamentos prejudiciais a si mesmo e experimentar novas maneiras de
pensar e de agir.
17-
PERÍODO POSTERIOR.
O
aconselhamento não deve limitar-se apenas, a uma única ou mais seções de aconselhamento, mais
o acompanhamento dessa Pessoa precisa ser periódico, até que a mesma esteja
devidamente recuperada, uma arvore nova sem o devido cuidado do agricultor,
corre o risco de morrer, assim é uma Pessoa que
está debilitada, ela precisa de acompanhamento. A supervisão da Pessoa aconselhada deve ser
através de uma Pessoa que seja qualificada
e com experiência no ramo do processo de aconselhamento, que seja terapeuta profissional, um Diácono, um ancião
experiente da Igreja, etc. De qualquer
forma, frequentemente é importante voltar o foco à Pessoa em atendimento.
18-
JESUS O MELHOR CONSELHEIRO.
Um
dos fatos mais conhecido das Sagradas
Escrituras, foi a chegada de
Jesus na Casa de marta e de Maria. Tudo
tem seu tempo certo, tempo de cozinhar,
tempo de descansar, tempo de aproveitar
a presença do próprio Deus em sua Casa e ouvir dEle lições preciosas para sua
Vida. Isto foi que fez Maria quando Jesus esteve em sua Casa, e foi elogiada por Jesus. Enquanto Marta
ansiosa e afadigada, Maria ouvia os conselhos de Jesus. Não escolheu a boa
parte que jamais lhe seria tirada. É importante termos o nosso cantinho para,
diariamente, nos deliciarmos com os momentos de comunhão com o Senhor. Jesus
aconselhava Marta a pensar nas coisas espirituais que são eternas e colocar
as prioridades em seu lugar certo.
Marta, naquele momento, não tinha um rosto bonito, pois a ansiedade tomava
conta do seu Coração e ela estava abatida
06
enquanto
que Maria tinha um semblante bonito, pois o seu Coração estava alegre. Ao
lermos esta História sobre Marta e Maria, sempre vemos Marta de modo negativo e Maria de modo
positivo. Talvez eu e você tivéssemos reagido do mesmo jeito que Marta reagiu,
reclamando de alguém que poderia estar nos ajudando e correndo para deixar tudo
pronto na Hora certa. Alguém tinha que preparar a comida mas Marta estava Trabalhando com um espírito revoltado e não
com um espírito cheio de júbilo pela oportunidade de servir ao próprio Deus.
Quantas vezes nos sentimos como Marta quando vamos receber alguém em nossa
casa? Não devemos ficar apreensivas se não temos ninguém para nos ajudar
mas devemos encarar estes momentos como
momentos especiais e como uma oportunidade de mostrar o nosso carinho e afeto
por aqueles que nos darão o privilégio de tê-los conosco. Cristo é um modelo para
nós, sempre Honesto, Compassivo, Sensível e maduro espiritualmente preparou-se
para o Ministério de aconselhamento, com frequentes Orações e meditação nas Escrituras que ele
era profundo conhecedor, nEle os perdidos e necessitados encontravam Paz, Esperança
e segurança. Com seus Sermões Jesus falava direto ao Coração do Homem, combateu
os céticos, curou doentes, expulsou
demônios, libertou cativos de prisões, animou os desanimados, ensinou para que
os indivíduos andassem nos princípios Divinos. Nas Escrituras vemos que devemos
ensinar a respeito de Deus, autoridade, Salvação, crescimento Espiritual,
Oração, Igreja, Perdão, Fé, o futuro, Anjos, demônios e natureza Humana. Jesus
ensinou sobre casamento, relacionamento conjugal, de Pai e Filhos, obediência,
relação entre raças diferentes, medo, ansiedade, solidão, dúvida, orgulho,
pecado, desânimo. As questões emocionais e espirituais sempre levam o Homem a
buscar ajuda dos Pastores e de profissionais terapêuticos. Temos hoje uma
diversidade de Médicos e estudiosos no caminho da pesquisa e observação do
comportamento do Homem. Estes resultados de Trabalho no campo emocional e
comportamental enriquecem e apoiam o Trabalho do conselheiro. Devemos imitar
Cristo, ele ouvia a todos atenciosamente e só perguntava algo depois de meditar
nas Escrituras a respeito do problema a ele apresentado e os estimulava a
pensar e agir de modo acertado, os orientava
a resolver seus problemas de forma hábil e Divina.
“Nada
espero do muito que eu não tenho.
Professor: Edmilson Carvalho.
07
DICIPLINA:
HERMENUTICA
01-
INTRODUÇÃO
A
Hermenêutica é a Ciência e arte da interpretação, trata-se de um conjunto de
regras e técnicas para a compreensão de textos. O termo vem do Nome Hermes,
que, segundo a mitologia Grega, era o mensageiro e intérprete dos deuses. A Hermenêutica Bíblica cuida da reta
compreensão e interpretação das Escrituras Sagradas, e permite determinar o
sentido literal da Palavra de Deus. Tenha uma vida afinada com o Espírito
Santo, pois Ele é o melhor interprete da Bíblia. A Hermenêutica Cristã é vítima de um dos
elementos principais da Reforma: o direito que cada um tem de ir direto à
Bíblia e dali tirar sua própria conclusão, pesquisá-la e alimentar-se
espiritualmente, o que daí decorre é uma espécie de desordem Hermenêutica,
tantos quantos são os estudantes, tantas as atualizações bíblicas multiplicadas
por cada um desses indivíduos. Não é à toa que, sendo a Bíblia o Livro
principal para os Cristãos do Mundo inteiro,
é ao mesmo tempo, o ponto de convergência e desunião entre eles, não que
essa desunião ocorra entre Pessoas de facções diferentes, se fosse apenas
isso, justificar-se-ia, de alguma forma,
essas dessemelhanças, mas o fato é que elas ocorrem dentro de uma mesma
comunidade. O próprio Pedro admitiu que há
textos difíceis de entender: "Os quais os indoutos e inconstantes
torcem para sua própria perdição"2ª Pedro 03:15 e 16. A arma principal do
Soldado Cristão é as Escritura, e se desconhece o seu valor ou ignora o seu
legítimo uso, que Soldado será esse? 2ª
Timóteo 02:15. As circunstâncias variadas que concorreram na produção do
maravilhoso livro exigem do expositor que o seu estudo seja meticuloso,
cuidadoso e sempre científico, conforme os princípios hermenêuticos.
02-
OBJETIVOS
O
principal objetivo da Hermenêutica bíblica é o de descobrir a intenção original
do autor bíblico. No caso dos textos da Bíblia o leitor, ao menos
racionalmente, não tem acesso direto aos
textos originais da Bíblia, por
isso é necessário aplicar princípios da Hermenêutica. Além do fator de separação Pessoal entre o
leitor atual e o autor original, há outras barreiras para a compreensão. Os
últimos e mais recentes Livros da Bíblia foram escritos há cerca de Dois Mil Anos atrás. Além da distância de tempo, há
diferenças de idioma, pois a Bíblia foi escrita originalmente em Hebraico,
Aramaico e Grego. Há ainda diferenças culturais e de costumes que separam os
leitores atuais dos textos originais da Bíblia.
01
Alguns
exemplos são o sistema de Sacerdotes e
sacrifícios da Lei de Moisés no Antigo Testamento, e o uso do véu por
Mulheres no Novo Testamento.
03-
CONTEUDO
Uso
da Hermenêutica, Necessidade da Hermenêutica, Inversão dos versículos,
Distorção dos versículos, Isolamento dos versículos, Interpretação livre, Os risco da interpretação equivocada,
Pressuposto na interpretação da Bíblia, Pressuposto importante, Quantos
significado pode ter um texto bíblico, Transcendência, A letra e
o Espírito, Obediência na aplicação dos
textos bíblicos, Obediência na interpretação, Conclusão.
04-
USO DA HERMENEUTICA
A
literatura Grega, para conciliar o mito e a Filosofia, os filósofos passaram a
interpretar a Mitologia ao invés de fazerem uma leitura literal, o que seria
incompatível com a Filosofia, os Advogados aplicam a Hermenêutica quando
interpretam as Leis, assim também somos nós quando lemos a Bíblia aplicamos a
Hermenêutica quando a interpretamos. A Hermenêutica é necessária devido aos
bloqueios à interpretação natural, a distância histórica, cultural, idiomática
e filosófica, nossa postura cultural funciona como uma lente quando lemos a
Bíblia, isto pode causar muitas distorções de sentido, a questão idiomática faz com que a relação
entre conceitos e Palavras seja diferente de uma língua para outra, a questão
filosófica trata da diferença entre a cosmovisão dos autores bíblicos e a do
leitor atual. Cosmovisão é a visão do
Mundo, maneira de entender o universo e as relações entre seus
elementos. A Hermenêutica é necessária para que os ensinamentos bíblicos possam
serem aplicados na atualidade, para ser útil, o texto bíblico precisa ser lido,
compreendido e aplicado. Um exemplo bíblico da necessidade e importância
da Hermenêutica está em Atos 08:26-35,
Filipe encontrou o eunuco etíope quando este lia o livro do Profeta
Isaías. O evangelista lhe fez então uma pergunta que se aplica a todos os
leitores da Bíblia: “Entendes o que lês”?
Em seguida, Filipe começou a explicar-lhe o sentido do texto, o papel de
Filipe é comparável ao Ministério dos Pastores, Evangelistas e Mestres que,
hoje, interpretam as Escrituras e levam o ensinamento ao Povo, esta é uma
Missão de grande valor e da maior
responsabilidade, o eunuco, importante oficial do governo da Etiópia, nada
compreendia sobre as Escrituras, da mesma forma, nos nossos dias muitos estão
confusos ou totalmente ignorantes em relação ao conteúdo da Palavra de Deus e,
principalmente, a respeito do seu significado, esta ignorância dá lugar aos
seguintes erros.
02
05-
INVERSÃO DE VERSÍCULOS:
Muitas
Pessoas mencionam ditados populares, ou até impopulares, e afirmam se tratar de
versículos bíblicos. Por exemplo: Faça a tua parte que eu te ajudarei, “Não cai uma folha de uma árvore sem que seja da vontade de Deus; “Uma
Alma vale mais que o Mundo inteiro, etc. Algumas
frases desse tipo podem até conter uma ideia
verdadeira, mas não estão escritas na
Bíblia.
06
- DISTORÇÃO DE VERSÍCULOS:
Aprendemos
muitos versículos por ouvi-los citados por outras Pessoas ou através da letra
de alguma música. Algumas vezes, os
versículos sofrem ligeira alteração para se adequarem à melodia. Com isso,
aprendemos um texto que não corresponde ao que a Bíblia diz, e isso pode
conduzir a entendimentos incorretos. Por
exemplo, cita-se com frequência o seguinte texto como se fosse passagem
Bíblica: “Buscai primeiro o Reino de
Deus e a sua Justiça e todas as outras coisas vos serão acrescentadas. Porém, o
que Jesus disse foi: “Buscai primeiro o
reino de Deus e a sua Justiça e todas estas coisas vos serão
acrescentadas. A troca de “estas” por
“todas as outras” muda totalmente o sentido do texto. Muitos estão esperando
que Deus lhes dê riqueza material, empresas, casas de luxo, carros importados,
etc. Ele pode dar, mas Jesus não prometeu isso. O que ele estava dizendo é que
Deus daria a comida, a bebida, e as vestes. “Estas” coisas são aquelas
mencionadas nos versículos anteriores a Mateus
06.33.
07-
ISOLAMENTO DE VERSÍCULOS
A
facilidade de se guardar um pequeno versículo transforma-se em risco na medida
em que passamos a “compreendê-lo” fora do seu contexto original. Sabemos muitos versículos sem, contudo, ter
ideia a respeito do capítulo ou do Livro onde o mesmo se encontra inserido. Por
exemplo: a maioria dos Cristãos
sabem de cor o texto de Filipenses 04.13: “Tudo posso naquele que me fortalece.
Normalmente, essa frase é usada como um tipo de afirmação do pensamento
positivo, indicando que, com a ajuda de Deus, o
Cristão vai vencer sempre, estando sempre por cima, sendo bem sucedido,
ou seja, nada pode dar errado em seu caminho.
O conhecimento do contexto, contudo, nos faz saber que essa frase foi
escrita por Paulo quando este estava na prisão. Nos versículos anteriores, o
Apóstolo afirma que estava capacitado a passar por situações boas ou ruins, ter
abundância ou fome porque, disse ele, “tudo
03
posso
naquele que me fortalece. Isto não significa que todas as circunstâncias seriam
positivas para Paulo, mas que, sendo positivas ou não, ele estava pronto para
passar por elas e continuar firme em seu caminho com Deus.
08-
INTERPRETAÇÃO LIVRE
O
desconhecimento das regras e princípios da Hermenêutica faz com que muitos se
aventurem de modo perigoso no terreno
da interpretação bíblica. Assim, não compreendem de fato as Escrituras,
mas inventam um sentido para o texto, de acordo com suas ideias e desejos. A Hermenêutica nos permite uma interpretação
parametrizada. Os princípios e regras procuram nos impedir de cair no
precipício do erro Teológico. A ideia que muitas Pessoas têm sobre o conteúdo
bíblico e seu significado pode ser ilustrada
por um amontoado de letras e números embaralhados, borrados e
rabiscados. Os princípios da Hermenêutica permitirão um processo de organização
desses elementos na medida do possível. Vamos colocar cada coisa em seu lugar: Lei, Graça, Israel, Igreja, passado,
presente, futuro, Velho Testamento, Novo Testamento, letra, espírito, etc. É
verdade que nosso entendimento não ficará 100% claro e organizado. Isto se deve
às limitações Humanas, incluindo limitações da
Hermenêutica, diante das grandezas espirituais, mas vamos obter um nível
de organização bastante razoável, o que nos permitirá uma boa qualidade de
interpretação bíblica e a possibilidade de evitarmos muitos erros absurdos.
09-
OS RISCOS DAS INTERPRETAÇÕES EQUIVOCADAS
A falsa compreensão das Escrituras Sagradas,
pode parecer algo inofensivo, mas sua grande ameaça é a produção de heresias,
que são falsas doutrinas baseadas no erro de interpretação. Assim, muitos
Líderes exigem coisas absurdas e proíbem o que seria direito legítimo dos
fiéis. Fazendo isso em nome de Deus, prejudicam gravemente aqueles que deveriam
estar sendo conduzidos de modo sensato.
Quantos Líderes estão levando as Pessoas a ofertarem tudo no Altar, sob
o argumento de que elas serão abençoadas com riqueza material? Quantos são
proibidos de usarem roupas de determinada cor, proibidos de se casarem,
proibidos de comerem este ou aquele alimento Iª Tm 04.01-03. É Verdade que as heresias não se
limitam aos erros de interpretação bíblica, mas têm neles sua base
principal. Tais equívocos de compreensão
bíblica produzem ideias erradas sobre Deus e expectativas infundadas em relação
ao cristianismo, que vão gerar
04
frustração, revolta e apostasia. O pior efeito possível
desse processo é a perdição eterna. As heresias são comparáveis a um alicerce
de areia. Jesus disse que algumas Pessoas haveriam de ouvir a sua Palavra, mas, por não obedecerem, seriam
comparáveis ao Homem que edificou sua casa sobre a areia, Mt.7.26. Depois, por
causa do vento, da chuva e dos rios, aquela casa caiu. Por quê essas Pessoas não obedeceram a Palavra? Podemos mencionar diversos motivos, mas,
certamente, um deles é a falta de entendimento do verdadeiro sentido das
Palavras do Senhor. É o caso daquela semente que caiu à beira do caminho e foi
levada pelas aves Mt.13.19. Muitas das Religiões e denominações hoje existentes
surgiram do falso entendimento das Escrituras Sagradas,
embora outras tenham surgido do esforço de se corrigirem erros do passado.
As heresias têm duas fontes possíveis: o Homem, Gálatas 05.19-20 e o Diabo, Gn.
03.01; Mt.4.6. Precisamos compreender
bem a Bíblia porque, de outro modo, correremos o risco de cair no engano de
Satanás ou ele simplesmente procurará se aproveitar do nosso próprio engano.
10-
VEJA ESSE EXEMPLO
Você
vai ler agora uma História muito estranha, exibido pelo Fantástico da Rede Globo. Ela envolve um Homem que se
diz Pastor evangélico, a casa fica no bairro de Vila Nova de Colares, na Cidade
de Serra Grande, em Vitória, e virou o
centro das atenções. É onde mora um pedreiro que também se diz Pastor. O
pedreiro-Pastor é Justino de Oliveira, de 50 anos, e foi na Bíblia que o Pastor viu que poderia
ter outras Mulheres. E em um dos seus
Sermões ele disse: ‘Eu gostaria de ter alguém que mim mostrasse biblicamente onde é proibido um
Homem ter mais de uma Mulher, desafiou
o pedreiro-Pastor. Ele se referia ao texto bíblico de Oseías Três, o
Pastor também é casado. E ele disse:
Como explicar isso, se Deus mandou
esse Profeta, um Homem como nós,
tomar uma Mulher e adulterar com ela! Então o repórter do fantástico
perguntou ao equivocado Pastor, se a
Palavra era adulterar ou adúltera, e
pediu que ele lesse o texto e ele leu assim
“Aqui está dizendo ‘Vai outra vez, ama uma Mmulher, amada de seus
amigos, e adúltera com ela, como o
Senhor ama os filhos de Israel. Moral da Historia por não observar que a Palavra adúltera tem
acento o
pedreiro Pastor, levantou a parede da
Palavra empenada, deixando o povo evangélico em uma
tremenda saia justa em rede Nacional. E o pior de tudo, foi que
fundamentado nessa equivocada interpretação,
e por causa de uma revelação, segundo ele da parte de Deus, lhe ordenando o adultério, o dito Pastor, que de
Santo não tinha nada, deu uma
beliscadinha na Mulher do vizinho.
05
11-
OS RESSUPOSTOS NA
INTERPRETAÇÃO BÍBLICA
Quando
vamos ao encontro das Sagradas Escrituras, levamos conosco uma série de
pressupostos, ou seja, suposições prévias, preconceitos, expectativas e desejos.
Já vamos preparados para encontrar algo que nem sempre está lá
ou, se está, não se encontra em toda a parte nem na medida que gostaríamos. Os pressupostos podem ser bons
ou maus, importantes ou perigosos. Depende de quais são eles e de como conduzem
nossa compreensão e aplicação das
Sagradas Escrituras.
Exemplificando de modo prático: um policial que vai ao encontro de um suspeito pressupõe que o mesmo se encontra
armado. Tal pressuposto pode Salvar a
Vida do policial, mas pode também levar à morte do suspeito. Depois do desfecho
da situação, se constatará se o indivíduo possuía ou não uma arma. Será tarde
demais para corrigir um erro cometido por causa de um pressuposto equivocado.
Os pressupostos são muito variados, por
exemplo, se uma turma de amigos vai viajar, a expectativa de cada um pode ser
bastante diferente dos demais, dependendo dos desejos e interesses
particulares. Quem supervaloriza um
tema, em detrimento de outros, tende a ver aquilo por toda parte, por exemplo,
algumas Pessoas têm preferência e grande interesse pela Escatologia. Terão,
possivelmente, a tendência de fazer uma “leitura escatológica” de uma grande
porção das Escrituras ou até da sua totalidade.
Isto pode produzir erros quando a ideia escatológica não existe, de fato,
em determinado texto. Quem tem preferência pelas questões relacionadas à cura
poderá se sentir propenso a relacionar
tudo com esse assunto. Outros temas que formam pressupostos atualmente
são: prosperidade, batalha espiritual, demônios, Bênção e maldição, dízimos e
ofertas, boas obras, etc. Um exemplo
digno de nota é o caso do escritor que afirmou que Jó perdeu tudo porque não era dizimista. Sua preferência pelo tema produziu uma
conclusão infundada. O mesmo autor
afirma que o dono dos porcos que foram destruídos pelos demônios sofreu aquele
prejuízo por não ser dizimista. Há
também quem use o versículo de 1ª Cor. 09.07, “Deus ama quem
em dá com alegria, para se
referir aos dízimos. Outro versículo usado com esse propósito é Lc. 06.38.
Contudo, ambos os versos não se referem aos dízimos, mas à ajuda ao próximo.
Podemos extrair princípios que se aplicam a várias situações, mas não podemos
afirmar que o escritor bíblico estivesse se referindo ao assunto que
gostaríamos. A linha denominacional do leitor determina muitos dos seus pressupostos, assim, o pentecostal
pode ter a tendência de ver tudo sob o prisma do poder, dos Dons e do Espírito
Santo, o tradicional já não
segue essa linha da raciocínio. As
ênfases
06
denominacionais podem criar uma espécie de filtro
ou lente que poderá nos ajudar em
determinadas passagens bíblicas e provocar interpretações erradas em outras. No
sentido mais pejorativo, os pressupostos podem ser comparados a trilhos, fôrmas
eu viseiras. O que fazer? Precisamos
identificar nossos pressupostos, preconceitos, expectativas, e julgar tudo isso
sob a Luz dos princípios hermenêuticos que, por sua natureza didática e
impessoal, podem nos conduzir a uma leitura bíblica mais consistente e fiel ao
conteúdo textual. A Religião do leitor
ou sua linha teológica também produzirão muitos pressupostos. Nós, Cristãos,
fazemos uma leitura Cristã do Antigo Testamento, embora Jesus não seja ali
mencionado literalmente. Evidentemente, temos razões suficientes no Novo
Testamento para fazermos tal leitura do Antigo. Os Judeus, em geral, por não
aceitarem o Novo Testamento, também não admitem uma leitura Cristã do Antigo.
Outro exemplo é o caso dos Teólogos da libertação. Julgando que a Salvação seja
um processo de libertação social e econômica, esses estudiosos lêem a Bíblia
com uma visão diferente daqueles que entendem a Salvação como um livramento,
sobretudo espiritual e eterno.
Católicos, espíritas e protestantes fazem leituras bíblicas diferentes.
A idéia que temos sobre Deus também interfere nessa leitura. Nossa cosmovisão,
Teologia, Soteriologia, etc, acabam formando um
arcabouço teórico no qual procuramos encaixar o que lemos na Bíblia. Já
nos aproximamos das Escrituras
Sagradas com muitos preconceitos
formados, quando deveríamos tomá-la desarmados. Por exemplo, o texto de João
03.03, sobre o novo nascimento, é entendido pelos espíritas como uma referência
à reencarnação, parece que Nicodemos também teve um entendimento semelhante,
mas foi imediatamente corrigido por Jesus, que lhe mostrou tratar-se de um
nascimento espiritual. Alguém disse o seguinte: “O sapo acha que o Mundo é um
brejo, Por outro lado, quem sempre viveu na
Terra seca pode duvidar que exista o Mar. Nossas experiências e preferências podem
criar muitos condicionamentos que levamos
a leitura bíblica, precisamos
abrir nossa mente, com cuidado,
precisamos admitir que existem na
Bíblia outros assuntos além daqueles que preferimos. Precisamos deixar
que os autores bíblicos falem, ao invés de colocarmos em suas Palavras o
significado que gostaríamos de encontrar nelas. Não quero dizer com isso que
todos os pressupostos estejam errados, existem conceitos corretos e necessários
que nos auxiliam na compreensão da Bíblia. Questões como inerência, inspiração,
literalidade, veracidade e historicidade das Sagradas Escrituras, existência de Deus, divindade de
Cristo, Trindade, Igreja, compreensão dos conceitos de Lei e Graça e suas relações, tudo isso,
quando compreendido corretamente,
07
será
determinante para a interpretação bíblica.
O fato de termos ou não algum tipo de compromisso com Deus também
influenciará nosso entendimento da Bíblia. Podemos vê-la como uma carta de Deus
para nós, ou como um documento estranho que fala sobre as relações de povos
antigos com um Deus que não conhecemos.
12-
PRESSUPOSTOS IMPORTANTES
Nessa
“viagem” do conhecimento bíblico, algumas “bagagens” são necessárias, alguns
pressupostos são importantes e necessários, enquanto que outros podem ser
prejudiciais. O estudante da Bíblia precisa decidir sobre as
questões apresentadas a seguir. É preciso um posicionamento que pode ser
definitivo ou provisório. Muitas vezes o fator determinante para tal definição
será a Fé. Este é o elemento que separará o Cristão de todos os estudantes
intelectuais das Sagradas Escrituras, ainda que o verdadeiro Crente também utilize suas Faculdades
racionais para compreender a Palavra de Deus. Contudo, a razão será um
instrumento de auxílio, e não um fator determinante para a aceitação da Bíblia.
13-
QUANTOS SIGNIFICADOS PODE TER UM TEXTO
BÍBLICO
Quantos
significados têm determinada passagem bíblica?
A dificuldade de interpretar é usada por algumas Pessoas para inventarem significados para o
texto. Um texto tem, geralmente, um só
significado. Algumas passagens indicam
mais de uma linha de interpretação, mas creio que estes casos são excepcionais.
Por exemplo, o texto de Ezequiel 28 se refere ao Rei de Tiro e, ao mesmo tempo, a
Satanás. O Salmo 22 fala da experiência
do salmista e, ao mesmo tempo, fala sobre Jesus. Isaías 49 fala do próprio autor, fala de
Israel e do Messias, referindo-se a todos eles como “o servo do Senhor”. Além disso,
escritor. Já mencionamos o fato
de que Daniel escreveu algumas coisas que ele mesmo não compreendeu. Deus mandava os Profetas falarem e
escreverem, mas isso não significa que eles tivessem plena consciência de toda
a extensão do cumprimento de suas Palavras. O que é certo é que a Bíblia não
tem particular interpretação, veja 1ª Pe. 01:20.
14-TRANSCENDÊNCIA
As
Escrituras possuem um sentido que vai além da letra. Porém, devemos ter cuidado
para não irmos longe demais por nossa própria conta. Cuidado com o desejo de
encontrar “algo mais” em cada versículo bíblico. Sempre compare sua interpretação
com a de outras Pessoas,
08
principalmente
os mais instruídos. Ouça e examine as críticas. Sua interpretação precisa estar
coerente com a mensagem geral da Bíblia, não devemos nos desviar nem para a
direita nem para a esquerda, conselho esse também relatado no Livro de Apocalipse. A
Bíblia nos mostra entre outras
coisas, o caráter de Deus.
15-
A LETRA
E O ESPÍRITO
Paulo
disse que “a letra mata, mas o espírito vivifica 2ª Cor.03.06.
Há quem use tal texto para negar o sentido literal das Escrituras. Este
sentido não deve ser negado nem menosprezado, pois ele é a base do sentido
espiritual. Por exemplo, se negarmos a existência real de Adão e Eva, cairá por
Terra toda a doutrina bíblica do pecado e suas implicações espirituais. Por
outro lado, não devemos usar a letra contra o Espírito. Isto acontece quando,
por exemplo, usamos a letra como um limite para nossa ação a favor do próximo.
Nesse caso, a letra mata. Alguém poderia dizer: “Já entreguei meu dízimo,
portanto não preciso ajudar ao meu Irmão necessitado. Estaria assim,
apegando-se ao sentido literal do dízimo e negando-se a cumprir o Amor para com
o próximo. A letra abrange um sentido limitado. O Espírito vai além. Em Mateus
05, Jesus mostrou isso. “Ouviste o que foi dito aos antigos..” a letra. Eu porém vos digo.. o espírito. O Novo
Testamento veio mostrar o conteúdo Espiritual
que havia por trás da Lei e que era ignorado por grande parte do Povo de
Israel. Ao repreender os Fariseus, Jesus chamou a atenção daqueles Líderes para
a Justiça, a misericórdia e a Fé, que representavam o sentido espiritual
da Lei. Os Fariseus estavam apegados
apenas à letra.
16- A
OBEDIÊNCIA NA APLICAÇÃO DOS
PRINCÍPIOS BIBLICOS
Um
texto bíblico terá um significado, às vezes dois ou mais as profecias poderão ter
mais de um cumprimento, as promessas, da mesma forma. Além disso, podemos
extrair princípios espirituais, lições, dos textos bíblicos que poderão ser
aplicados em inúmeras situações. Tomemos, por exemplo, a bênção de Jacó sobre
seus Filhos. A primeira preocupação do leitor é saber o significado do texto.
As figuras ali utilizadas, poderão ser
melhor compreendidas se estudarmos no próprio Livro de Gênesis a
História dos Filhos de Jacó. O verso 05 diz: “Simeão e Levi são Irmãos; as suas
espadas são instrumentos de violência”.
Para saber o significado desse texto, é preciso ler o capítulo 34, onde
está o relato da chacina realizada pelos dois Irmãos. Em seguida, em Gn. 49, consta uma maldição
contra eles e sua descendência.
Portanto, aquela profecia se cumpriria na História das tribos de Simeão
e Levi. Resolvidas
09
as
questões de significado e cumprimento, podemos pensar nos princípios que
podemos extrair do texto. Aprendemos
sobre o risco da união para a prática do pecado, sobre a colheita daquilo que
plantamos, sobre o poder que os pais têm para abençoar ou amaldiçoar seus
Filhos, etc. Os princípios são conceitos ou “Leis” espirituais que podem ser
aplicados em qualquer tempo e lugar, apesar das mudanças culturais.
17-
OBJETIVO FINAL DA
INTERPRETAÇÃO
Mesmo
que um texto não tenha vários sentidos, ele pode ser aplicado de várias formas,
desde que não venha a induzir ao erro ou a um sentido contraditório ou a um
ensinamento anti-bíblico. Aplicação é a utilização do texto na nossa
realidade. Portanto, tomando o texto sobre Simeão e Levi, podemos relacioná-lo
a diversas situações da nossa Vida, sem com isso alterar o significado do
texto. Extrairemos dali os princípios
espirituais que o texto contém e os aplicaremos à nossa realidade. Os
princípios nos mostram padrões da ação Humana, Ddivina ou até mesmo demoníaca.
Os Homens de hoje têm a mesma natureza que Pedro ou outro personagem bíblico.
Depois de entender a História de Pedro, podemos fazer analogias, comparações
com situações atuais em que alguém possa ser tentado a negar a Cristo. Assim, estaremos aplicando os princípios, as
lições do texto, à nossa realidade. A interpretação bíblica que tem sido
praticada no decorrer dos séculos pode ser dividida em dois tipos ou
aspectos. Refiro-me à objetividade e
subjetividade da interpretação de Abraão, da humildade e obediência de Isaque e
do caráter provedor de Deus. Estes são elementos presentes no texto. Uma análise subjetiva seria vermos em Abraão
a figura de Deus Pai, em Isaque um tipo de Cristo e naquela cena sacrifical um
protótipo da crucificação. Isto é
subjetivo porque não se trata de afirmação bíblica, mas apenas uma alegorização
por parte do intérprete. Tal entendimento pode estar correto, mas não pode ser
comprovado como algo que pudesse estar presente na intenção do autor
bíblico. Não podemos apresentar tal
alegoria como sendo o significado do
texto, mas podemos utilizá-la deixando claro para os nossos ouvintes que se
trata de uma analogia, uma comparação, entre duas realidades bíblicas distintas
e independentes.
18-
CONCLUSAO
Os
Cristãos devem estar comprometidos no conhecer e obedecer à Palavra de Deus. É
essencial, então, que saibamos como interpretar a Bíblia corretamente, e evitar
aqueles erros que poderiam nos conduzir a conclusões incorretas. O que se segue
são alguns princípios que te
10
ajudarão
a interpretar a Bíblia no que ela realmente diz e alguns exemplos do que tem
ocorrido quando esses princípios são violados. Reafirmo que, muitos destes
princípios são seriamente ignorados principalmente por nossos pregadores.
Espiritualizar ou alegorizar, é ir além do plano semântico da passagem em busca
de um significado mais profundo ou oculto. O perigo com esse método é que não
há como se checar uma interpretação extravagante. O único padrão torna-se a
mente do intérprete. Prende-se ao pretenso sentido do texto. Demonstrar sem
contexto é amarrar uma série não apropriada ou inadequada de versículos
bíblicos para provar nossa Teologia. “Pôr em outra forma é sedutor, mas errôneo para se compor um
fragmento Teológico de um completo estudo indutivo das Escrituras. É errado,
tendo feito isso, começar procurando textos bíblicos que parecem sustentar
nossas conclusões, todas sem a cuidadosa interpretação do texto para o que nós
apelamos” Por isso não devemos ser sábios aos nossos próprios Olhos,
estriparmos em nossos próprios entendimentos, a cultura o os acontecimentos do
tempo do texto relatado, nos ajuda muito, mais acima de tudo, o Espírito santo
é o nosso melhor intérprete, Ele é o nosso
ajudador
Nada
espero do muito que eu não tenho
Professor Edmilson Carvalho
11
DISCIPLINA: INTRODUÇÃO
BÍBLICA.
01-INTRODUÇÃO
Esta
disciplina é mais um manual de consulta do que um material de estudo, ela se
aproxima mais de uma literatura para pesquisa, devido ao fato de que a
geografia e a informação a ser estuda, depende exclusivamente dessa matéria.
Mas estes estudos foram feitos com a intenção de dar ao aluno uma perfeita
noção da importância desta ciência, bem como de seu uso diário nos estudos
bíblicos e na preparação de sermões. Sua importância é extrema para quem queira
entender o texto bíblico, pois quase todos os textos bíblicos citam Cidades,
regiões, províncias, planícies, montanhas, rios, vales, estradas, territórios,
Impérios, viagens, densidade demográfica ou pluviométrica, guerras, climas,
etc. Por isto vamos aqui fazer uma verdadeira viagem geográfica em
todo o território envolvido pela História bíblica chegando aos primeiros
séculos da Igreja. Algumas ciências caminham juntas com a geografia, não há
como separá-las, a presença da arqueologia, por exemplo, será uma constante,
pois ela confirma com suas escavações os fatos declarados na Bíblia, ela
comprova muitos fatos bíblicos para os muitos Tomés, que só creem vendo e
também para auxiliar também nos
trabalhos de exegese, ela tem comprovado ao Mundo cada vez mais a
veracidade dos relatos bíblicos.
02-
OBJETIVOS.
Informar
o aluno a respeito da realidade do ambiente bíblico, e do contexto cultural,
como também levá-lo a compreender os momentos históricos narrados na Bíblia e
os locais e povos envolvidos.
03-
CONTEÚDO.
Cidades
bíblicas do Antigo Testamento, Mesopotâmia, Egito, Babilônia, Nínive, Jope,
Sodoma e Gomorra, Ur, Jericó, Damasco e Megido. Cidades do Novo Testamento.
Israel, Eilat, Tiberiades, Betsaida, Betania, e Caná da Galileia, Belém,
Berseba, Cafarnaum, Jericó, Jerusalém, Nazaré Cesareia Maritima. Cidades
visitadas pelo Apostolo Paulo e seus Discípulos. Tarso. Antioquia, Listra,
Trôade, Corinto, Éfeso, Ásia menor Acáia, região da Judéia, Tiro, Ptolemaida,
Cesaréia, Jerusalém e Roma. Vale do Jordão, Vale do Jezreel, Vale de Acor, Vale
de Aijalom, Vale de Escol, Vale de Hebrom, Vale de Sidim, Vale de Siquém. Monte Sião,
01
Monte Moriá, Monte das Oliveiras, Monte da
Tentação, Montes de Efraim, Monte Ebal, Monte Gerizim, Montes de Naftali, Monte
Carmelo, Monte Tabor Monte Sinai. Deserto do Sinai, Planice do Sinai, Et, Mara, Rio Nilo, Mar Vermelho Mar da
Galileia, Mar Morto, Rio Tigres e
Eufrates, Rio Quebar, Rio Abna e Farpar e Rio Jordão.
04-
MESOPOTAMIA.
Mesopotâmia,
Palavra de origem Grega que “significa “Terra entre Rios, essa denominação faz referencia a
posição geográfica ocupada por diferentes povos que habitaram as margens dos
Rios Tigre e Eufrates e ocupada atualmente pelo território do Iraque. Por volta
do VI Milênio a.C, surgiram na Mesopotâmia as primeiras Cidades que a
humanidade tem noticia, vale ressaltar que a civilização mesopotâmica não
apresentava uma unidade política. Na verdade, haviam cidades-estados dotadas de
total autonomia política e econômica, a
Mesopotâmia foi uma região por onde passavam muitos povos nômades
oriundos de diversas regiões, a Terra
fértil fez com que alguns desses povos aí se estabelecessem.
05-
EGITO
Famoso
por suas pirâmides e pelo lendário Rio Nilo, o Egito foi a primeira potência
mundial da História bíblica. Tendo
Cairo, como a sua Cidade mais importante, principalmente por ser sua
Capital. No Egito sob seu domínio foi formada a Nação de Israel. Moisés, que
escreveu os cinco primeiros Livros da Bíblia, nasceu e foi educado no Egito.
Será que a arqueologia e a História confirmam o que Moisés escreveu sobre
aquela antiga Nação. Durante o período de escravidão no Egito, os israelitas
faziam tijolos de barro misturado com palha, que eram usados nas construções
egípcias.
06-
BABILONIA
Depois
de um determinado tempo de aparente "sono" e quietude no cenário
internacional, a Babilônia ressurge como símbolo de majestade e poder nas mãos
de um Homem chamado Nabucodonosor. Nessa época, o Mundo era dominado pela
Assíria com a Capital em Nínive.
Conhecidos pela brutalidade na ação de dominação e temidos por onde passavam, os assírios haviam destruído a parte
Norte de Israel. A Babilônia, com uma
audácia militar jamais vista na História Humana, destruiu o poder assírio e assumiu o controle de territórios importantes,
elevando o seu status para qualidade de Império.
02
07-
NÍNIVE
Restando
apenas ruínas nas margem oriental do Rio
Tigre, e famosa no contexto bíblico, por narrar a História do Profeta Jonas, de
Nínive mesmo, só resta ali o lugar onde
antigamente era essa poderosa Cidade. Olhando para suas ruinas, nos traz a
memoria, o cumprimento da profecia da parte de Deus, sobre Nínive, através do
Profeta Sofonias: A Cidade que rejubilava
estava sentada em segurança, que dizia no seu Coração: ‘Sou eu, e não há
mais ninguém.’ Oh! Como ela se tornou um assombro. Os Hebreus compunham toda a
população que rodeava a esta Cidade e
ocupavam o distrito na confluência do Rio Tigre.
08-
RAIFA
Conhecida
mundialmente como zona portuária, Raifa, a antiga Jope é uma Cidade de Israel,
vinculada ao Município de Tel Aviv.
Famosa pelo porto antigo e pelo centro histórico, de onde o profeta
Jonas partiu para Társis de barco e foi engolido por um grande peixe, esse Nome
significa, na língua hebraica, bela. As tradições dizem-nos que esse Nome
foi dado a essa Cidade por causa do brilho do Sol que reflete nos seus
edifícios. Foi em Raifa antiga
Jope, que Simão Pedro, chamado o curtidor, teve a visão de um lençol que
desceu do Céu por Três vezes, onde uma voz disse-lhe "Pedro, mata e
come" ao que respondeu ele: nunca coloquei na minha boca nada imundo ou
impuro". Pedro entendeu posteriormente que esta ordem era na realidade uma
lição, onde ele não deveria considerar "impuro ou imundo aquilo que Deus
tinha santificado, ou seja, o Evangelho também deveria ser levado a outros
povos, inclusive aos gentios.
09-
SODOMA E GOMORRA.
Disse,
pois, o Senhor: O clamor de Sodoma e Gomorra aumentou, e o seu pecado
agravou-se extraordinariamente. Fez, pois, o Senhor da parte do Senhor chover
sobre Sodoma e Gomorra enxofre e fogo do Céu; e destruiu essas cidades, e todo
o País em roda, todos os habitantes da Cidade, e toda a verdura da Terra.
10-
UR DOS CALDEUS
Situada
na margem Sul do baixo Eufrates, era a
morada primitiva de Abraão Gn. 11:27-31. Foi em Ur que
Deus lhe apareceu At. 07:02-04. O
Nome da Cidade na atualidade é Mugier, e fica cerca de 10 km ao Sul do atual
rio Eufrates, originalmente porto do mar, era a Cidade de grande
03
comércio
e grande erudição e cultura. Pelas
escavações arqueológicas ora em andamento existem provas de sua proximidade do Jardim
do Éden, era uma Cidade
notoriamente idólatra.
11-
JERICÓ
Situada
as margens do Rio Jordão a cerca de vinte e sete quilometro de Jerusalém e com
uma população estimada em sessenta mil
habitantes é conhecida como Cidades da palmeira, Jericó goza atualmente do
prestígio que lhe deu a arqueologia, de ser chamada "a Cidade mais antiga
do Mundo. O título é talvez arriscado mas as escavações efetuadas no suposto
lugar da
Cidade
designada no Antigo Testamento com este Nome, tem revelado que ao menos existia
uma Cidade fortificada há aproximadamente seis Mil anos antes do acontecimento
descrito no Livro de Josué. Jericó foi ocupada
de maneira permanente desde o
quinto Milênio antes de Cristo. Na época que foi tomada pelos Homens de Josué a
Cidade já existia desde a mais de 6.000 Anos. A cidade é formada por escombros
amontoados de várias Cidades, muitas vezes milenares. A Jericó do Novo
Testamento encontrava-se mais ao Sul,
nas proximidades de confluência do uadi Qelt e do Jordão. Poderosa praça forte
edificada pelos Asmoneus, foi
consideravelmente ampliada por Herodes, o Grande.
12-DAMASCO
Além
de ser o Nome de uma deliciosa fruta, Damasco é uma Palavra que tem provocado
certo constrangimento nos estudiosos da Vida do Apóstolo Paulo. O que parece
ser aos Olhos do leigo simplesmente o centro do poder do Império Sírio, e hoje,
a Capital mais antiga do Mundo, tem se mostrado ser um intrigante enigma para
quem tenta se aprofundar um pouco mais nas entrelinhas da Bíblia. Muito além de
ser um ponto na Geografia bíblica, Damasco é o grande divisor de Águas na Vida
daquele que levou a mensagem Cristã para fora dos estreitos limites da Religião
judaica.
13-MEGIDO
Nos
tempos antigos Megido era uma importante Cidade-estado, de acordo com algumas Interpretações da
Bíblia Cristã, será neste lugar onde ocorrerá
a batalha do Armagedom ou a
batalha final entre as forças da luz lideradas por Jesus Cristo e as forças das
trevas lideradas satanás ou anti-cristo depois do fim dos dias. Megido é uma
colina feita de 26 camadas de ruínas de antigas cidades numa posição
estratégica. Foi declarada
patrimônio da UNESCO em 2005.
04
14-CIDADES
DO NOVO TESTAMENTO
15-
ISRAEL
Segundo
a Bíblia Israel e a pátria histórica do
Povo Judeu situa-se no Oriente Médio, ao longo da costa Oriental do Mar
Mediterrâneo, formando uma ponte terrestre que liga três continentes: Ásia,
África e Ásia, África e Europa. Foi nesta Terra que, há cerca de 4.000 anos
atrás, o Povo Judeu começou a desenvolver sua Religião e cultura distintas e
nela esteve sempre fisicamente presente, quer como um estado soberano durante
vários séculos, ou sob domínio estrangeiro, em outras épocas. Com seu formato
longo e estreito, o País tem cerca de 470 km de comprimento de Norte a Sul e
mede cerca de 135 km em seu ponto mais largo, entre o Mar Morto e a costa do
Mediterrâneo. Israel se limita com o Líbano ao Norte, com a Síria a Nordeste,
com a Jordânia a Leste, com o Egito a
Sudoeste e com o Mar Mediterrâneo a Oeste. Apesar de seu pequeno
tamanho, Israel apresenta uma variedade de características topográficas e
climáticas dignas de um continente. Ao Norte, as montanhas da Galiléia,
cobertas de florestas, se fundem com férteis e verdes vales; dunas de areia e
campos cultivados marcam a planície costeira que se estende à margem do
Mediterrâneo; no centro do País elevam-se as montanhas da Samária e Judéia, com
seus picos rochosos, que descem depois abruptamente até chegar ao vale do Rio
Jordão. O clima temperado do país se caracteriza por ser muito ensolarado, Por
causa da escassez de Água, Israel se esforça por aproveitar ao máximo a pouca água cai no solo. A rica variedade da
flora e da fauna de Israel é consequência de sua localização geográfica e da
diversidade climática e topográfica, mais de 380 espécies de pássaros, 70 de
mamíferos e 80 de répteis, e cerca de 3.000 espécies de vegetais, das quais 150
são nativas, são encontradas em seu território. Umas 150 reservas naturais, num
total de quase 3.500 km2, já foram estabelecidas no País, e centenas de outros
locais estão em fase de planejamento. Vejamos algumas cidades importantes de
Israel.
16-EILAT
Localizada
na fronteira entre Israel e Egito, Eilat
com cerca de 55 000 habitantes, A belíssima Eilat e verdadeiramente uma
linda Cidade, Eilat localiza-se à margem do extremo Norte do
Golfo de Eilat, que é o braço oriental do Mar Vermelho, o ocidental leva ao
canal do Suez. A Cidade é um centro turístico por causa da beleza natural da
região e dos recifes de corais populares entre mergulhadores. Eilat é uma zona
franca isenta de impostos de compra.
05
17-TIBERIADES
Tiberíades
é situada à margem ocidental do lago
genesaré ou Mar da Galiléia, este lago ocupa uma das depressões da fenda
Siro-Africana e se encontra a 213 metros abaixo do nível do Mar. Seu Nome
deriva de Kinor, que significa harpa porque seu formato lembra uma harpa ou
porque o som de suas ondas é tão melodiosa quanto o som de uma harpa. A localização geográfica da Cidade de
Tiberíades fez dela o centro turístico, comercial, administrativo e cultural.
Esta se estende em altura sobre a margem montanhosa, chegando os bairros novos
chegam a 461 metros acima do nível do lago e 249 metros acima do nível do Mar,
apresentando uma grande variação de temperatura, vegetação e
índice pluviométrico entre a Cidade Velha, ao nível do lago, se as partes mais altas da Cidade Nova. A
História Tiberíades foi fundada entre os anos 14 e 18 da era comum por
Heródes Antipas, filho de Heródes o
Grande, Rei da Judéia, sobre os restos de um antigo sítio bíblico. Seu Nome é
em homenagem ao Imperador romano Tiberius.
No século III os rabinos inconformados com a origem romana do Nome da Cidade,
tentaram hebraicizá-lo, considerando-o derivado das Palavras Tov Reia, ou bela
vista. A Cidade, planejada em estilo helenístico, se tornou rapidamente a Capital da Galiléia e sedia os
escritórios governamentais. Com uma população aproximada de trezentos Mil
habitantes, de acordo com o
historiador Flavius Josephus, sua
população originariamente era constituída por
Gregos, escravos libertados e gente sem Terra.
18-
RAIFA
Distante
cento e dezesseis quilômetros, de Jerusalém, a linda e majestosa Haifa, é banhada pelo Mar Mediterrâneo. Ali se encontra uma comunidade
de religiosos denominados de DRUSOS, os quase entre outras coisas, cultivam um
jardim regado a computador. Haifa, ao contrário de outras Cidades como Tel
Aviv, conta com uma longa Historia, que começa
no século III aC. Haifa é uma das Cidades mais importantes que poderá
encontrar em Israel, ele foi dominada
pelos romanos, bizantinos e árabes, depois foi ocupada pelos cruzados e chegou
a pertencer ao Reino de Jerusalém.
19-
JERUSALEM
A
quem vencer, eu o farei coluna no Templo do meu Deus, donde jamais sairá; e
escreverei sobre ele o Nome do meu Deus, e o Nome da Cidade do meu Deus, a nova
Jerusalém, que desce do Céu, da parte do meu Deus, e também o meu novo Nome.
Bela, imponente, aprazível e adorada
06
por
que lhe conhece. Apocalipse 03:12.
Reconhecida como a Capital política de Israel Jerusalém e sendo a sua
maior Cidade, tanto em população quanto
a sua área territorial,
Jerusalém localizada nas Montanhas da
Judeia, entre o Mar Mediterrâneo e o Norte do Mar Morto, Jerusalém
tem crescido aos arredores da Cidade antiga, Jerusalém é endereço certo
por quem visita Israel. Construída cem Por cento com pedras cor de areia, e com uma população estimada em
900.000 habitantes, e com uma arquitetura moderna, luxuosos hotéis,
shopping e outros empreendimentos de
grande porte, Jerusalém, significa habitação de Paz. A Capital de Israel é
mencionada pela primeira vez na Bíblia em Josué 10.11. Também, em Gênesis
14.18, encontra-se uma referência sobre a Cidade, que aparece com o Nome de
Salém, que de acordo com a tradição judaica era o Nome de Jerusalém. Aqui o
leitor encontra outros Nomes bíblicos de Jerusalém: Jebos Jz 19.10 Sião Sl
87.2; Ariel Is 29.01; Lareira de Deus Is 01.26; Cidade de Justiça Is 01.26;
Santa Cidade Is 28.02 / Mt 04.05 Cidade do Grande Rei Mt 05.35 e, Cidade de
Davi 2ª Sm 05.07. Em julho de 1980, o
Knesset, Parlamento Israelense aprovou
um decreto-Lei, elaborado pelo então primeiro-ministro Menachen Begin,
transformando Jerusalém na Capital eterna e indivisível do Estado de Israel.
Como era de se esperar, os Países árabes protestaram veementemente contra a
iniciativa Israelense. Dias antes, a propósito, o Prémier Judeu, respondendo
a uma objeção do Governo inglês, afirmou
que antes mesmo da existência de Londres, a Cidade de Jerusalém já era a
Capital de Israel. O líder iraniano, Khomeing, ferrenho inimigo dos israelitas,
ao saber da anexação legal e definitiva de Jerusalém, proclamou, de imediato, uma guerra para reconquistar
a Cidade Santa. Enquanto isso, diversas nações ocidentais trataram de mudar
suas embaixadas para Tel-Aviv para não desagradar os Países árabes. Somente os
Estados Unidos é que apoiaram a medida israelense, que se constituiu no velho e
milenar sonho judaico de reconquistar política e espiritualmente a Cidade do
Grande Rei. A extraordinária união entre o antigo e o moderno, entre a tradição
e o futuro está refletida na ordem da Cidade, em que monumentos históricos se
encontram ao lado da arte da era tecnológica, dando ao panorama urbano uma aspecto bastante diverso e colorido. A
cidade dourada, a Cidade Eterna, a Cidade de Davi. Jerusalém sempre foi o ponto
crucial entre o Oriente e o Ocidente, entre raças e Mundos diferentes.
Concentrados em apenas algumas dezenas de metros estão o Muro das Lamentações,
a Mesquita de Omar, e o Santo Sepulcro; os locais sagrados mais importante das
três principais Religiões monoteístas. Jerusalém é o cenário natural da
História da
07
civilização
moderna e abriga um mosaico de culturas; isso se torna ainda mais evidente
quando levamos em consideração as origens extremamente diferentes da população.
Judeus, árabes, muçulmanos, Cristãos e
Drusos vivem lado a lado, mas
mantém intactas suas próprias identidades.
20-TELAV
VIV
Distante cinquenta e oito quilômetros de Jerusalém,
Telav viv é a Capital política de
Israel. Tel-Aviv concentra o maior
número de embaixadas e consulados e é
também a Capital cultural, industrial e comercial do País. Bem mais
liberal, moderna e cosmopolita, se
livrou do peso da tradição e da História do Povo judaico. Por isso, sente-se
uma tranquilidade maior nas ruas, vê-se um Povo mais sintonizado com a diversidade
e, em suas praias, moradores disputam um pedaço de areia, cercadas de bares e
restaurantes e hotéis cinco-estrelas. Não há ruínas nem monumentos religiosos
e, por isso, a Cidade está mais plugada na diversão, inclusive noturna e em atrações como museus, teatros e parques
bem arborizados.
21-
CANÁ DA GALILEIA
Com
mais ou menos oito Mil habitantes e a cerca de noventa e seis quilômetros de
Jerusalém, Caná da Galiléia era uma
aldeia simples que ficava perto de Cafarnaum, Cidade israelita localizada próximo a praia
noroeste do Mar da Galiléia, que se tornou o centro do Ministério de Jesus
Cristo. Esta aldeia teve o privilégio de ser o cenário para a primeira
manifestação miraculosa de Jesus Cristo.
22-BELÉM
Separada por altos muros e vigiada dia e noite
pelo exercito palestino, e inimiga declarada de Israel, reconhecida como a Cidade onde Jesus nasceu sendo assim
o berço do cristianismo, Belém
é uma Cidade palestina localizada na parte central da Cisjordânia, com
uma população de cerca de 30 000 Pessoas. É a Capital da província de Belém,
nos Territórios Palestinos, e um centro de cultura e turismo no País.
Localiza-se a cerca de 10 quilômetros ao Sul de Jerusalém, seu Nome em hebraico significa Casa do Pão.
Nos tempos do Ministério de Jesus, a Cidade de Belém pertencia à região da
Judéia. A Cidade fica no alto de uma colina fortaleza natural. Possivelmente a
origem da Cidade está em Efrata, da família de Belém. Lá, Rute uma moabita,
nora de Noemi se
08
encontrou
com Boaz, filho de Raabe, casou-se e teve Obede, Pai de Jessé, pai de
Davi. Ainda hoje, existe esse poço em Belém, apontado historicamente como este poço. Roboão filho
de Salomão edificou Belém como uma fortaleza das Cidades fortaleza de Judá,
fortificou a Cidade com muros e portas. Miquéias profetizou que o Messias
nasceria em Belém. E tu, Belém pequena
demais para figurar como grupo de milhares de Judá, de ti me sairá o que há de
reinar em Israel, e cujas origens são desde os tempos antigos, desde os dias da
eternidade, esses mesmos cairão, e não
se levantarão mais. Am 08.14.
23-
CAFARNAUM
Situada
na costa Noroeste do Mar da Galiléia, Cafarnaum, era o principal centro comercial e social
dessa região durante o Ministério de Jesus. Ali, sobre a grande estrada entre a
Síria e a Palestina, eram recolhidos os impostos de alfândega e se encontrava
estacionado uma guarnição romana. Jesus veio a esse lugar após sair de Nazaré,
e morou ali, provavelmente na Casa de
Pedro. Nesse lugar Ele convocou Mateus, e aí ensinou, pregou e realizou
"muitas grandes obras". Cristo profetizou a queda de Cafarnaum, e
atualmente seus montes de pedra de basalto negro provenientes das edificações
se estendem por um quilômetro e meio ao longo da costa do mar. Por todos os
lados aparecem linhas tênues de edificações sobre a superfície.
24-NAZARÉ
O
vilarejo de Nazaré era no tempo de Jesus
um pequeno povoado, as casas eram compostas geralmente por uma única
sala que eram ligadas a uma gruta escavada à mão devido a fragilidade das
rochas do local, recentemente foi encontrado uma Casa desse período com vários
cômodos. A Cidade se tornou famosa, porque
foi ali que o
Anjo Gabriel anunciou o nascimento de Jesus a uma virgem chamada Maria, prometida em casamento a um jovem chamado
José. Em Nazaré Maria disse sim ao anúncio do Arcanjo, ali
também a Jesus e sua Família
viveram. Ali Jesus viveu toda a
sua infância oculta até que
desse início ao seu Ministério.
Os Evangelhos nos fornecem poucas
informações para sabermos pormenores da infância de Jesus.
Ali Ele cresceu
em sabedoria, estatura e Graça diante de Deus e dos Homens. Adulto, Ele foi em uma
Sinagoga e apresentou a realização da profecia de Isaías na sua própria
Pessoa. Então começava o seu vitorioso
Ministério.
25- CESAREIA MARITIMA
09
Cesáreia
marítima é uma antiga Cidade e porto
marítimo, construída por Herodes, o Grande, Situa-se na costa mediterrânica de
Israel, a cerca de meio caminho entre Tel Aviv e Haifa. Cesáreia Marítima não
deve ser confundida com outras Cidades que receberam o mesmo Nome em Honra de César,
como Cesáreia de Filipe, também ou Cesáreia Mazaca na Capadócia. Tinha uma
população estimada em 125 000 habitantes, que viviam em uma área urbana de
370 hectares. O historiador Judeu Flávio
Josefo é a principal fonte de informações sobre a construção e a História
inicial desta Cidade, sendo esta descrita detalhadamente na obra Antiguidades
Judaicas. O massacre de
Judeus ocorrido naquele lugar foi
o ponto de partida para a Grande Revolta Judaica, O
palácio de Herodes era ali.
Cesáreia foi construído num promontório ao lado do Mar, havia
uma piscina decorativa e um
aqueduto supria Cesáreia de Água
potável, e um sistema de drenagem por baixo da Cidade levava o esgoto para o
Mar. A Vida civil da nova Cidade começou no ano 13 a.C., quando Cesáreia foi
transformada na Capital civil e militar da Judeia. Os restos do povoado
medieval também podem serem vistos, os
quais são os muros o castelo e o sítio da catedral cruzada.
26-
AS CIDADES VISITADAS POR PAULO.
Tarso.
Antioquia, Listra, Trôade, Corinthio, Éfeso, Ásia menor, Acáia, Região da
Judéia, Tiro, Ptolemaida, Cesáreia, Jerusalém e Roma.
27-
VALES RELATADOS NA BIBLIA
28-
VALE DO JORDÃO
O
Vale do Jordão, é o maior Vale da
Palestina, corta longitudinalmente o
território de Israel, começa no sopé do Monte Hermon, no Norte, e segue até o
Mar Morto, no Sul. É uma fenda geológica
imensa. Está situado a 426 m abaixo do nível do Mar Mediterrâneo. No seu
ponto inicial mede apenas 100 m de largura. Alarga-se à medida que segue para o
Sul, até atingir, próximo ao Mar Morto, 15 Km, de largura, passando a
estreitar-se novamente, suas Terra são extremamente férteis.
29-VALE
DE JEZREEL
O Vale de Jezreel, começa nas cabeceiras
do ribeiro de Jalud e termina no vale do Jordão, próximo a Bete-Seã.
30-VALE
DE ACOR
10
O
Vale de Acor, que quer dizer,
perturbação, localiza-se entre as Terras de Judá e Benjamim, nele Acã e
sua família foram apedrejados e queimados,
ali ficavam as fortalezas de Midim, Secacá e Nibsan.
31-
VALE DE AIJALOM
O
vale de Aijalom, Situa-se na região de
Sefelá, a 24 Km de Jerusalém. Possui 18
Km de cumprimento por 09 de largura. Foi palco da célebre batalha de
Josué com os amorreus, no qual por ordem
de Josué
o Sol parou, possibilitando uma
grande vitória aos israelitas. Foi neste vale que os romanos acamparam antes de
destruírem Jerusalém e o Templo em 70 d.C. Também chamado de
Gibeon em Js. 10 e 12, é o lugar
onde Judas Macabeu derrotou os Gregos.
32-VALE
DE ESCOL
O
vale de Escol, extremamente fértil, produz,
ainda hoje, uvas, romãs e figos, foi dali,
o cacho de uvas levado pelos espias,
quando espiavam a Terra.
33-
MONTES RELATADOS NA
BIBLIA.
34-
MONTE SIÃO
O monte Sião, localizado na parte Leste de
Jerusalém, tem cerca de 300 metros de altura, sendo o mais alto monte da
região. Era habitado pelos jebuseus, cuja Capital era Jebus, depois de
conquistar a região e desapossar os habitantes locais, Davi transferiu para ali
a Capital do Reino, por sua altitude e posição privilegiada, constitui-se numa fortaleza
natural para Jerusalém. Com a transferência da Arca para Sião, o Monte passou a
ser considerado Sagrado, nele Davi foi
sepultado, após o exílio, onde o Povo sentia saudade de seu santuário, Sião na Bíblia tem vários significados.
35-
MONTE MORIÁ
O
monte Moriá, está localizado a Leste de
Sião, separado pelo Vale de Tiropeon, e
sua altura é de pouco menos de um terço do Sião, nesse Monte Abraão levantou um Altar onde sacrificaria seu filho
Isaque, Gn. 22:9-13. O templo de Salomão
foi construído nele.
36-
MONTE DA TENTAÇÃO
O
Monte da Tentação, está situado a vinte
km de Jerusalém, seu pico está cerca de 100 m acima do nível do
Mediterrâneo, porém, sua altura
11
total
é de cerca de 300 m, isso se dá por estar ele situado na depressão do Vale do
Jordão, é árido e possui muitas
cavernas, onde os monges refugiavam-se para meditar, seu nome advém da tradição
de que nele Jesus foi tentado.
37-
MONTE GEREZIM
Situado
na atual Cisjordânia, o Monte Gerizim, e coberto por viçosa
vegetação, está situado a 940 m acima do
nível do Mediterrâneo, tem 230 m de altura, nele os samaritanos construíram um Templo para competir
com o Templo de Jerusalém que estava sendo reconstruído por Esdras e Neemias, escavações recentes descobriram ruínas deste
Templo espúrio. Este Monte é chamado atualmente de “Jebel-Et-Tor” e
continua sendo lugar de adoração dos
samaritanos. Eles dizem que foi nele que
Abraão deu o dízimo a Melquisedeque e
ali sacrificaria Isaque.
38-
MONTE CARMELO
O
Monte Carmelo, é na realidade uma cordilheira de 30 km de comprimento e largura
oscilando entre 05 e 13 km, o
ponto mais elevado tem 600 m, nele Elias enfrentou os Profetas de Baal e
os derrotou.
39-
O MNONTE TABOR
O
Monte Tabor, localiza-se na Galiléia,
tem 320 m de altura, está a 10 km de
Nazaré e 16 km do Mar da Galiléia e a 615 m acima do nível do Mediterrâneo.
Nele aconteceram as batalhas de Débora e Baraque e de Gideão, também ali foi
edificado um templo pagão Os. 05:01. A partir do século III d.C., alguns
Teólogos influentes levantaram a
hipótese de que a transfiguração de Jesus deu-se no Monte Tabor. Por isso, a Mãe de Constantino, Helena,
mandou construir três santuários ali, um para Jesus, um para Moisés e um para
Elias.
40-
MARES RELATADO NA
BIBLIA
41-
MAR DA GALILEIA
O
Mar da Galiléia, também chamado Mar de
Tiberiades e lago Genesaré, tem 24 km de
comprimento por 14 Km de largura, é na
verdade um grande lago, sua profundidade
máxima é de 50 m, está situado a 230 m abaixo do nível do Mediterrâneo, suas águas
são doces, pois é formado pelas Aguas do
Rio Jordão que, continua depois dele.
Nas suas margens encontram-se
Cidades famosas como Genesaré,
Betsaida, Tiberíades,
12
Cafarnaum,
etc. O clima é agradável e propício à agricultura e pecuária, este Mar está
intimamente ligado à Vida terrena de Jesus, como quando andou sobre as Águas,
acalmou a tempestade e proferiu o sermão da montanha.
42- MAR MORTO
O
Mar Morto, também conhecido como lago Asfaltite, situa-se no Oriente Médio, na
região interior da Palestina, banhando a Jordânia, Israel e Cisjordânia. Do
ponto de vista climático e geográfico, esta região apresenta clima subtropical
e semi-árido, com verões de altas temperaturas e muito seco. A região é
praticamente desértica, na verdade, o
Mar Morto é um lago de formato estreito e alongado, possuindo 82 quilômetros de comprimento e 18
quilômetros de largura. Ele está a 392 metros abaixo do nível do Mar
Mediterrâneo e 417 metros sob o nível do Mar é o ponto mais baixo do planeta
Terra. A característica marcante deste lago é a alta concentração de Sal em suas Águas, cerca de trinta e três por cento, o grau de Sal em
suas Águas. Nestas condições,
impossibilita o desenvolvimento de qualquer Vida marinha, peixes ou
qualquer outra forma de Vida. Os peixes, que
chegam pelo Rio Jordão, que também deságua nele, morrem instantaneamente
ao entrarem nele, por isso, ele é
chamado de Mar Morto. As Águas do Mar Morto são relativamente ricas em
minerais, tais como: potássio, bromo, cálcio e magnésio. Em 1947, beduínos encontraram ali, os
escritos do Mar Morto. Estes documentos históricos, apresentam informações importantes sobre o
Novo Testamento da Bíblia.
43-
MAR VERMELHO
Localizado
na fronteira entre o continente africano e o continente asiático, o Mar
Vermelho, aparece na Bíblia como um símbolo de liberdade para Israel, quando
fugia da opressão egípcia. Na altura de Suez, existe um túnel por baixo do
referido mar, que serve via terrestre como ligação entre os dois continentes.
44-
RIOS RELATADO NA
BIBLIA
45-
RIO JORDÃO
O Rio Jordão, na fronteira entre Israel e
Jordânia, é frequentemente citado na Bíblia, tanto no Antigo Testamento,175
vezes quanto no Novo Testamento 15 vezes. Foi
olhando o fértil e irrigado vale ao longe, que Abraão e Ló combinaram a
partilha das Terras, relatado em Gênesis 13.
13
Foi as margens
do Rio Jaboque, um dos afluentes
do Jordão, que Jacó
lutou com um Anjo, até que este o abençoasse, em Gênesis 32, e teve o seu
Nome mudando para Israel. Mais
tarde, os profetas Elias e Eliseu atuaram
em ambas as margens do referido
Rio. Ao fim da peregrinação pelo deserto após saírem do Egito, os
Hebreus atravessaram o Jordão, cujas Águas pararam e se abriram, Josué 03. 15-17, para chegaram à Terra Prometida. O próprio Jesus
Cristo foi batizado em suas Aguas por
seu primo, João Batista. A passagem pelo Rio ganhou vários significados em
várias culturas e suas derivadas por causa desses dois episódios. Para os
Judeus, lembra a conquista após a longa
e árdua caminhada pelo deserto. Na
tradição Cristã, por exemplo, a expressão “cruzar o Jordão”, mais comum nos
Países de língua inglesa, significa vencer obstáculos.
46-
RIO TIGRE
Relatado
No livro de Genesis, o Rio Tigre, Rio Tigre
é o mais oriental dos dois grandes Rios que delineiam a Mesopotâmia,
junto com o Eufrates, que corre desde as montanhas de Anatólia através do
Iraque. De fato, o Nome
Mesopotâmia" significa Terra entre os Rios.
47-
RIO EUFRATES
O
Rio Eufrates é formado pela união de dois afluentes: Eufrates tem aproximadamente 2.780 km de extensão e
sua porção superior escoa por entre canyons e gargantas para o Sudoeste através
da Síria e depois do Iraque. Os Rios Khabur e Balikh, que se originam também na Turquia, se juntam ao rio Eufrates
na porção oriental da Síria. Após isso, ao longo de todo o seu curso, o Rio Eufrates não recebe mais contribuições de
outros corpos d´Água. Abaixo de Bassora no Sul do Iraque o Rio se une ao rio Tigre
para formar o rio Shatt al-Arab, que vai desaguar no Golfo Pérsico.
48-
RIO QUEBAR
O
Rio Quebar, relatado pelo Profeta Daniel,
foi um antigo canal de irrigação da antiga Mesopotâmia, situado a uma
pequena distância do Eufrates. Teria sido o lugar onde viveu o Profeta
Ezequiel correspondendo a um
assentamento de exilados Judeu
conhecido como Tel-Abibe, na antiga região de Nipur, situada à Sudeste
da Babilônia.
14
49-
RIO NILO
Até 2008, o lendário Rio Nilo, era o mais extenso Rio do Mundo, segundo dados oficiais, passando
por dez Países africanos de sua nascente
até a foz, no Mar Mediterrâneo. O Egito
tem sua população quase totalmente disposta às margens do Nilo, cujas cheias anuais
fertilizam o solo. Foi nele que Moisés
foi depositado, ainda Bebê, em um cesto, depois achado pela Filha do próprio
Faraó, adotado por ela e criado na corte. O Rio nasce perto da linha do
Equador, da confluência de três outros Rios, o Nilo Branco, o Nilo Azul e o
Atbara. Seu início dá-se, portanto, no gigantesco lago Vitória, o maior da
África, entre a Tanzânia, Uganda e
Quênia. Como o Vitória é abastecido pelo Rio Kagera, alguns consideram esse
último o verdadeiro ponto de partida do Nilo. Os antigos egípcios chamavam o Rio de Aur, negro”, em alusão à
Terra que ficava escura em suas margens após as cheias. Após percorrer o longo
caminho, suas Aguas, carregando todo tipo de matéria orgânica e sais minerais
recolhido entre as montanhas, pântanos e
regiões áridas, banham o Egito, tornando
o solo fértil, imprescindível ao País. Chega ao Delta do Nilo, região plana de
forma triangular com 160 quilômetros km
de comprimento e até 250 km de largura, formada pela divisão do Rio em canais
rumo ao Mediterrâneo. O historiador Heródoto, citou que “o Egito é uma dádiva
do Nilo”, pelo fato de a vida naquele reino só ser possível graças ao
importante socorro desse Rio.
50-
RIO ABNA
O
Rio Abna é o mais importante dos dois Rios que correm por Damasco mencionado pelo
Livro dos Reis 2ª Reis 05:12, e
atualmente origina-se do rio Barada, citado e elogiado por Namã Rei da Síria como Rios de Aguas limpas,
o Rio Abna e o Rio Farpar, soa importantes naquela região.
51-
RIO FARPAR
O
Rio com as correntes correm do Oeste para o Leste por entre a planície de
Damasco, a qual deve muito ao Rio por sua fertilidade, e perdem sua força nos
pântanos, ou lagos dos prados, como são chamados, nas bordas do grande deserto
da Arábia. Uma vez que o Barada sobe até o Antilíbano e evade das montanhas
através de um estreito desfiladeiro,
suas Aguas espalham-se como se fossem um ventilador, em canais ou Rios,
um destes, o Rio Banias, conserva um
traço do Abana.
Nada
espero do muito que eu não tenho.
Professor
Edmilson Carvalho
15
DICIPLINA:
IGREJA E
DIREITO CIVIL
01-
INTRODUÇÃO
As
Igrejas evangélicas, enfrentam uma serie de dificuldade com a aprovação do novo
Código Civil. Um artigo analisa a reação evangélica ao novo Código Civil,
baseada em pesquisa empírica realizada por meio de entrevistas semi diretivas com Pastores e parlamentares
evangélicos, do exame de material da imprensa secular sobre o tema e da
investigação de Livros, Jornais, Revistas e Sites religiosos. O novo Código
Civil, que passou a vigorar em 11 de Janeiro de 2003, fixou novas regras para o
funcionamento e a organização das Igreja evangélicas no Brasil. Sua
implementação, que deveria ocorrer até o Dia 10 de Janeiro de 2004, tenderia a ampliar o
controle jurídico-político do estado Brasileiro e a resultar na realização de
mudanças significativas nas organizações religiosas, principalmente naquelas,
como as pentecostais, cujos estatutos e funcionamento efetivo acham-se mais
distantes das disposições contidas nas novas regras. As mudanças não se
limitariam tão-somente à realização de pontuais e breves alterações
estatutárias. Extrapolariam, com efeito, o mero acato de simples formalidades
legais e burocráticas, só por isso já seria de se esperar alguma movimentação
evangélica para lidar com a nova
situação jurídica. Temendo efeitos danosos os mais diversos sobre suas Igrejas,
lideranças evangélicas encabeçaram uma enérgica e concertada reação às regras
do código que as afetavam, por meio da constante romaria de líderes denominacionais à Brasília, e de sua mobilização Nacional e da
articulação da frente parlamentar evangélica no congresso Nacional, a reação
evangélica resultou, como veremos, na alteração do código, desobrigando as
Igrejas da exigência de efetuarem as mudanças inicialmente previstas pela Lei. ao longo de 2002 e 2003, lideranças
pentecostais e protestantes de inúmeras Igrejas e entidades para-eclesiásticas,
assessoradas por Advogados, Juízes e desembargadores evangélicos,
realizaram dezenas de encontros, simpósios, seminários, cursos,
conferências e debates por todo o País para discutir, esclarecer e compreender
as implicações e exigências dos dispositivos legais fixados pelo novo
Código Civil para as Igrejas.
02-
OBJETIVO
Trazer para sala de aula a discussão a respeito dos
diretos e deveres dos Ministérios
eclesiásticos em relação as Leis Brasileiras,
no tocante a assuntos que podem trazer punições e prejuízos às Igrejas evangélicas.
03-
CONTEUDO
Como
o novo Código Civil dificulta o funcionamento das Igrejas,
As Igrejas passam a serem Associações, Intolerância religiosa, o que diz
o Código Civil, Poluição sonora, Horário de funcionamentos das Igrejas,
Exclusão de membros, Bens dos administradores,
O que fazer diante das novas regras.
01
04-
COMO FICA O FUNCIONAMENTO DAS
IGREJAS
A Lei
10.406, de 10 de Janeiro 2002, que
institui o novo Código Civil Brasileiro,
traz várias mudanças que, de forma geral, só vêm reafirmar o que os tribunais
Brasileiros já aplicavam na prática, devido a desatualização do atual código em
relação à realidade dos nossos tempos. No entanto, há nele algumas modificações
que merecem toda a atenção por parte dos Ministros, como os Pastores das
Igrejas.
05-
AS IGREJAS PASSAM SER ASSOCIAÇOES
Desde
11 de Janeiro de 2003, quando o novo Código Civil entrou em vigor, que todas as
Igrejas passarão a ser Associações, a antiga Lei as denominava de sociedade
pias e religiosas, se bem que os
juristas e tribunais já costumavam a tratar as
Igrejas como Associações. Até aí, tudo bem, no entanto, com a
cristalização dessa compreensão, algumas mudanças vieram. A principal mudança é a limitação do poder da
Lei auto regulação por parte das
Associações, isso significa que,
a exemplo do que já acontece com outros tipos de sociedades e de comunhão de
interesses, como os condomínios de edifícios, por exemplo, a nova Lei traz, do seu artigo 53 até o 61,
uma série de regras que devem ser observadas obrigatoriamente pelas Associações
em seus estatutos. Se essas regras não forem adotadas pelas Igrejas, elas estarão em situação de
ilegalidade irregularidade perante os órgãos competentes, comprometem toda a validade de todos os
seus atos. O novo Código em seu
Artigo 2.031, estabelecia um prazo
improrrogável de um Ano para que as Associações que já existiam ao tempo da
entrada em vigor da nova Lei adaptem seus estatutos às novas regras. Ou seja,
as Igrejas teriam até Janeiro de 2004 para mudar seus Estatutos. Segundo os juristas, essa modificação se deve
ao fato de que, nos últimos Anos, as Igrejas despertaram o interesse do
administrador público. e a atenção não se dá apenas na área Civil, mas também
nas demais áreas do direito, em especial nas questões administrativas,
tributária e penais. constitui-se imperioso que os administradores
eclesiásticos entendam que não se admite mais
que as Igrejas vivam na busca de
grandes conquistas e realizações no que tange a construção de magníficos
Templos e insistência em isenções e
tratamentos especiais. Procurar atalhos é se expor ao crivo dos poderes
públicos constituídos, cujo risco vai de uma simples multa ou a punição
alternativa, com cumprimento de obrigações de entidades beneficentes, até uma
pena de reclusão para os seus dirigentes as Igrejas devem ter uma contabilidade
formal e real de seu movimento financeiro; filiação de seus empregados ao INSS
e dos Ministros com dedicação integral à Igreja, pois são considerados
contribuintes obrigatórios; elaboração e entrega anuais de imposto de renda da
Igreja, de seu Pastor e dos membros da
diretoria; atas em Livros próprios e registros equivalentes; escritas públicas
e registros dos bens imóveis notarial de registros de imóveis; inventário e
controle dos bens móveis e imóveis e semoventes, controle Pessoal e direto da
guarda de veículos deixados no estacionamento da Igreja por ocasião dos cultos;
02
plantas
dos Templos de acordo com o CREA
conselho regional de engenharia e arquitetura, com o objetivo de atender
às exigências relativas à construção Civil e aos direitos de vizinhança e
impacto ambiental; como também ajuste e reforma
na adequação do estatuto.
06-
INTOLERANCIA RELIGIOSA, O QUE DIZ O
CODIGO CIVIL
A
intolerância religiosa é um termo que descreve a atitude mental caracterizada pela
falta de habilidade ou vontade em reconhecer e respeitar as diferenças ou
crenças religiosas de outros. Pode-se constituir uma intolerância ideológica ou
política, pode-se também resultar em
perseguição religiosa e ambas têm
sido comuns através da História. A maioria dos grupos religiosos já passou por
tal situação numa época ou em outra, a intolerância religiosa floresce devido à
ausência de tolerância religiosa,
liberdade de religião e pluralismo religioso. A perseguição ou
discriminação religiosa pode
referir-se a prisões ilegais, espancamentos, torturas, execução
injustificada, negação de benefícios e de direitos e liberdades Civis, pode
também implicar em confisco de bens e destruição de propriedades, ou
incitamento ao ódio, entre outras coisas. A perseguição religiosa atingiu
níveis nunca vistos antes na História
durante o século XX, quando os nazistas
desenvolveram métodos industriais de extermínio em massa e eliminaram
Milhões de Judeus e outras etnias
indesejadas pelo regime. Este massacre, usualmente conhecido por holocausto,
vitimou ainda muitos Milhares, não apenas devido à sua Raça, mas
especificamente em retaliação contra os seus ideais religiosos e à sua objeção
de consciência, como aconteceu com as testemunhas de Jeová, Sacerdotes Católicos. Com o
crescimento da diversidade religiosa no Brasil
foi verificado também, um crescimento da intolerância religiosa, ao ponto de ter sido preciso criar até mesmo, o
Dia Nacional de combate à intolerância religiosa, 21 de Janeiro. Por meio da Lei nº 11.635, de
27 de Dezembro de 2007, sancionada pelo presidente Lula, o que foi um reconhecimento do Estado pela falta de empenho na busca de uma solução para o problema.
07-
POLUIÇÃO SONORA
Em Cuiabá,
uma Igreja evangélica com cerca de Cinco Mil membros, com uma obra
avaliada em torno de Quatro Milhões de Reais, está correndo o risco de ser
fechada, por que o síndico de um condomínio nas proximidades á acusou de
poluição sonora, e entrou na Justiça com
uma representação contra a referida Igreja, que apesar de
possuir um sistema de som lacrado, os decibéis não saem
do ambiente de Culto, mesmo assim a Juíza determinou que a Igreja pare de fazer
barulho e ameaçou fechá-la, por descumprimento da ordem, e esse, não tem sido o único caso dessa
natureza Brasil a fora, tanto por causa do horário, e altura do som. Por isso é importante que os Lideres
religiosos, procurem através dos seus Advogados ou em outras fontes, se
inteirarem desse assunto que tem causados muitos conflitos e causas na justiça
entre Igrejas e vizinhança.
03
08-
HORARIO DE FUNCIONAMENTO
DAS IGREJAS.
O
Ministério Público, através da 2ª Promotoria de Justiça de Biguaçu, ajuizou Ação Civil pública, nº.
007.10.001317-8, contra o referido
Município e contra a Igreja evangélica
Assembleia de Deus daquela Cidade,
referente também à ausência de
proteção acústica e a ausência de alvará de funcionamento conforme consta do
procedimento referido, a Igreja,
conforme alegação dos queixosos, realiza Cultos religiosos em diversos
Dias da Semana, cerca de 04 a 05 Cultos Semanais, normalmente no horário compreendidos entre as
20:00 e 23:00 Horas, causando transtornos para a vizinhança que necessita de
silencio para descansarem.
09- EXCLUSÃO
NAS IGREJAS
Uma outra
novidade diz respeito à exclusão e disciplinas nas Igrejas,
o artigo 57 do novo Código concede
direitos aos Membro das Igrejas,
que são ameaçados de exclusão. A exclusão só é admitida, havendo
Justa causa, obedecido o disposto no Estatuto; sendo este omisso, poderá
também ocorrer, se for reconhecida a existência de motivos graves, em deliberação
fundamentada, pela maioria absoluta dos presentes à assembleia geral convocada
pela Igreja, especialmente convocada para este fim, em outras Palavras, antes
de se excluir algum de seus Membros por
algum motivo, as Igrejas devem observar agora Três coisas: a: o motivo da exclusão deve estar expressamente
previsto, para que haja Justa causa, é preciso que o fato que deu ensejo à
exclusão já esteja previsto no Estatuto da Igreja, cada Igreja deve apresentar
em seu Estatuto, ou em um regimento disciplinar que seja elaborado e aprovado
conforme se dispuser no Estatuto, quais serão as transgressões que darão ensejo
à exclusão ou à aplicação de penalidade ao Membro. É preciso que sejam
relacionadas todas as transgressões, não se pode aceitar cláusulas genéricas
como pecados transgressões contra a Palavra de Deus condutas contrárias a
Bíblia Sagrada ou similares. Além disso, nas definições das transgressões,
devem ser adotados, tanto quanto possível, termos técnicos jurídicos, para que
se possa evitar no futuro eventuais questões que sejam levadas ao poder
judiciário por conta dessas imprecisões
terminológicas. Deve-se evitar, por exemplo, o uso de termos como
"adultério" que tem um conceito técnico jurídico bem restrito, e é
adotado nas Igrejas, assim problemas futuros serão evitados.
10-
OS BENS DOS ADMINISTRADORES
Pela
norma do artigo 50 do novo Código Civil,
os Pastores respondem pelos prejuízos causados às Igrejas
no caso de desvio de finalidades, esse
artigo não tem correspondente no Código Civil em vigor, é a inovação: um
exemplo de desvio de finalidade é usar o Dinheiro ou outro bem da Igreja em
benefício próprio ou de outrem, sem autorização da Igreja, como por exemplo,
colocar um bem da Igreja em seu Nome. Pareceres de juristas das Assembleias de
Deus em nível Nacional, indicam que não
haverão mudanças radicais com a entrada em vigor do
04
novo
Código Civil. De forma geral, os direitos, deveres e garantias fundamentais dos
membros das Igrejas, tanto individuais
como coletivos. São constantes da
Constituição Federal em vigor, em seu
artigo 5°. as conquistas obtidas até agora como, liberdade de consciência e de
crença, e o livre exercício de Culto e proteção aos locais de sua celebração,
entre outras, estão todas garantidas na
Constituição Federal. Quanto aos Estatutos das Igrejas, acreditam-se que deverão continuar essencialmente como estão,
se houver a necessidade de reformá-los,
essa reforma será de conformidade com os
interesses peculiares de cada Igrejas. Ao que parece novo Código Civil e o em vigor não
disciplinam essa questão que é matéria de interesse interna e privativo das Igrejas.
11-
OBRIGAÇOES LEGAIS
No
Brasil adota-se o princípio
constitucional da separação
Igreja-Estado, não podendo o Estado, intervir com relação à eleição ou
nomeação dos oficiais das Igrejas, sejam Apóstolos, Bispos, Pastores,
Ministros, Diáconos, Presbíteros, Evangelistas etc, para os quais não existe
qualquer tipo de regulamentação legal, tendo a organização religiosa, qualquer
seja sua confissão de Fé, toda a autoridade de estabelecer os critérios para o
exercício destas funções eclesiásticas, em
face da garantia da ampla liberdade religiosa constitucional. É vital
registrar que, para o ordenamento jurídico Brasileiro, a Igreja é Pessoa
jurídica de direito privado, como disciplinado no código Civil, e sua diretoria
estatutária responde judicialmente pelos danos causados a instituição de Fé,
aos Membros e a Terceiros, como deve acontecer em um Estado democrático de direito, onde, tendo a organizações religiosas, qualquer que
seja sua confissão de Fé, toda a autoridade de estabelecer os critérios
para o exercício destas funções eclesiásticas, em face da garantia da ampla
liberdade religiosa constitucional.
12-
RESPONSABILIDADE CIVIL
É
de inteira responsabilidade das lideranças,
a manutenção de instalações de alvenaria, elétricas e hidráulicas em bom
estado de conservação, extintores de incêndio, saídas de emergências etc, sendo
recomendado, a contratação de um seguro contra incêndio e acidentes nos Templo
e dependências das Igrejas; além da obrigação Moral e espiritual relativa aos
Pastores e Ministros religiosos que devem ser sustentados condignamente através
dos rendimentos eclesiásticos.
13- ALVARÁ DE FUNCIONAMENTO
Por
ignorância, falta de informação ou informação equivocada, muitas Igrejas estão
funcionando sem o alvará de localização,
junto às Prefeituras de suas
cidades. Esta falta grave tem sido motivo de muitos constrangimentos
para muitas Igrejas e suas lideranças.
No entanto para a emissão do alvará de localização é necessária algumas
providências importantes, a saber: o imóvel onde a uma
Igreja está
05
funcionando,
tem de estar devidamente regularizado junto a Prefeitura, com habite-se e carnê
de IPTU, é necessário ter registrado o Estatuto da
Igreja, e ter CNPJ, certificado de
aprovação do corpo de bombeiro para funcionamento das mesmas, muitas
Prefeituras dispõe de um alvará
provisório on-line" que é liberado imediatamente, após a aprovação da
consulta
prévia, aos órgãos competentes e
exigências do novo no Código Civil Brasileiro. Em caso de uma queixa, uma
Igreja tem um prazo de 30 Trinta dias para comparecer a Prefeitura e levar os
documentos acima relacionados para emissão do alvará de funcionamento da
Igreja.
14-
IMPOSTO DE RENDA DOS PASTORES
Com
a nova Lei 8212/91 Art. 22 – o Ministro de confissão religiosa deverá recolher
sua contribuição sobre o valor por ele declarado, observados os limites mínimo
e máximo do salário de contribuição, utilizando o código de recolhimento de
contribuição individual imposto de renda as retenções de IR sobre os subsídios
dos Pastores devem ser recolhidas
mensalmente, conforme instruções da Receita Federação, calculado com base na
tabela progressiva da Receita Federal em vigor no Brasil.
15-
CONTRIBUIÇÃO PARA PREVIDENCIA
É
preciso muita atenção ao contratar os serviços de autônomos e de empresas de
serviços para sua Igreja, muitos procedimento devem serem observados como:
retenção de contribuição previdenciária,
a Igreja ao efetuar pagamentos por serviços prestados por Pessoas físicas,
autônomo ou jurídicas, empresas, deverá reter do prestador de
serviço e efetuar o devido recolhimento da contribuição previdenciárias,
INSS, pagamentos às Pessoas físicas,
retenção de contribuição previdenciária, INSSA
autônomos, de acordo com a da Lei 10.666/03, as Igrejas são obrigadas a
reter e arrecadar a contribuição de 11%
do segurado Pessoa física que prestar
serviços nas Igrejas, descontando a respectiva remuneração e recolher o
valor arrecadado juntamente com a contribuição, previdenciárias de 20% a cargo da
Igreja, incidindo sobre o valor dos
serviços realizados e o pagamento na rede bancária é até o dia 20 de cada mês
seguinte ao da competência, caso o dia 20 não tenha expediente bancário por
algum motivo o vencimento será antecipado.
16-TRIBUTOS
Retrucou
Jesus, dize-nos, pois, que te parece? é lícito pagar o tributo a César, ou não?
da leitura do capítulo 22 do Evangelho de Mateus, percebemos que mesmo Jesus,
Filho do Deus Altíssimo, diante do enfrentamento da questão tributária, soube
reconhecer que há obrigações de natureza cívica a que todos estamos sujeitos,
sendo estas necessárias e fundamentais ao suporte do Corpo social e do estado.
O texto bíblico a que se faz alusão é bastante conhecido por todos nós, temos
ouvido vozes contrárias ao entendimento de que a Ética Cristã nos impõe o Fiel
cumprimento da obrigação de dar a “César o que seja de César. Embora
06
o
dever cívico de pagar tributos traga exceções para com as Igrejas em geral, mediante o instituto da
imunidade tributária, muitas das Igrejas
têm dúvidas sobre quais os tipos das modalidades tributárias cabível às
Igrejas, ou se são imunes ou isentas.
17-
IMPOSTO DE RENDA
De
outro giro, quanto ao imposto de renda
Pessoa física devido pelos Ministros religiosos, somos do entendimento de que,
sendo o subsídio pastoral de valor maior do que o da faixa de isenção
tributária, deverá a associação da Igreja fazer o recolhimento na fonte do
quanto devido a título de imposto de renda, quando da complementação do
referido subsidio, por ser a associação em tela a substituta tributária em tais
casos, pois, a rigor, ainda que o pagamento se dê em parte pela Igreja local e
em parte pela Associação, a fonte pagadora se constitui de um único CNPJ, imunidade tributária não é sinônimo de
isenção tributária. enquanto aquela representa a obstrução constitucional que
impede o nascimento de obrigação tributária em desfavor da Pessoa beneficiada,
de modo que nenhuma obrigação, possa ser
exigida daqueles que são protegidos pela imunidade tributária; a isenção
tributária decorre da Lei que institui o tributo em espécie, e embora isente o
beneficiado do pagamento pecuniário, impõe a este que realize todas as
obrigações acessórias vinculadas ao cumprimento da obrigação. Somos do
entendimento de que o recolhimento dos impostos-tipo ICMS promovido quando do
pagamento pelas Igrejas das taxa de energia elétrica, telefone, internet, etc.,
é indevido, por ferir o preceito constitucional da imunidade tributária, e,
portanto, este poderá ser ressarcido,
desde que a Igreja tenha as referidas contas em Nome da Associação, e
faça o requerimento administrativo para
tal repetição. Vale lembrar que, mesmo no Mês em que não haja prestação de
serviços por Terceiros, informando
ausência de fato gerador deverá ser emitida, não sendo, contudo, necessária
para os Meses seguintes, voltando a ser preenchida quando voltar a ter nova
prestação de serviços de Terceiros. Este percentual de 11%, referente à cota
previdenciária do segurado, só não será devido se o mesmo já tiver recolhido ao
INSS o valor máximo que lhe é devido no Mês, correspondente ao teto do seu
Salário de contribuição, nos casos de
serem Pessoas jurídicas ou físicas que sejam prestadoras de serviços.
18-
AS IGREJAS TERÃO QUE APRESENTAR
DECLARAÇÃO MENSAL
As
Igrejas precisam ter o CNPJ, e são obrigados a declarar, a sua renda mensal,
elas poderão optarem pela utilização do certificado digital emitido em Nome da
Pessoa jurídica, ou em Nome do responsável pela Pessoa jurídica ou em Nome de
um procurador habilitado no cadastro de procurações, que será disponibilizado
na página da internet, inclusive as
Pessoas jurídicas imunes e isentas estão obrigadas a fazer essa declaração mensal.
Essas entidades só estarão
dispensadas da entrega nos Meses em que não houver débitos a declarar,
entretanto, a declaração do Mês de Dezembro, deve obrigatoriamente ser
entregue, e
07
nela
devem ser informados os Meses em que não foram entregues por não haverem
débitos a declarar, a entrega deverá ser via certificação digital ou procuração
eletrônica. A elaboração da procuração
eletrônica e a responsabilidade pela entrega de
declaração mensal, ou invés de
semestrais, devem ser cobradas das empresas como custos adicionais.
19-
IGREJA E FAMILIA
Uma
das áreas sociais que mais vem sofrendo alterações no aspecto legal é o campo
do direito de Família, questões que a doutrina jurídica e a jurisprudência dos
tribunais de longa data vem reconhecendo, concedendo legalidade a novas
situações familiares, sendo essas as chamadas inovações jurídicas que foram
absorvidas pelo novo Código Civil.
A constituição Federal prevê no
art. 226, a Família, base da sociedade, tem especial proteção do Estado, o
Casamento religioso tem efeito Civil, nos termos da Lei vale lembrar que
antigamente era a Igreja oficial que realizava os casamentos, sendo ele
unicamente religioso e reconhecido por toda a sociedade, após o Estado, através
do ordenamento jurídico pátrio, manteve o direito das Igrejas de realizá-los,
entretanto, tornando-o um ato regido pela Lei Civil, para o qual foram criadas
regras próprias. Destaque-se no Estado democrático de direito, graças a Deus,
vigente no Brasil, encontramos o preceito
constitucional, disposto no artigo 5º, inciso ll, ninguém será obrigado a fazer
ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de Lei”, reforçando o direito
da Igreja auto regulamentar-se em seu estatuto social, usufruindo da
prerrogativa contida no código civil de 2002. registramos que não existe em
nosso ordenamento jurídico qualquer dispositivo legal que obrigue uma Igreja a
realizar uma cerimônia de Casamento, seja com efeitos Civis ou religiosos. Essa
atuação comunitária é uma faculdade da organização religiosa e não uma
obrigação, à Luz de suas conveniências e regramentos internos, entendido que o
Casamento é uma instituição divina, e por isso possuiu um prisma espiritual de
Fé, que é preservado pela Igreja. Vejamos como esta disciplinado o Casamento,
em alguns artigos da Lei Civil, como
inserido no Art. 1.511 “o Casamento estabelece comunhão plena de Vida, com base
na igualdade de direitos e deveres dos cônjuges. Neste texto está
consubstanciado a igualdade entre o
Homem e a Mulher já prevista desde 1988 na Carta Magna Brasileira, assim
delimitando que os direitos e deveres, quaisquer sejam eles, são plenamente
iguais na relação conjugal. Temos a garantia do acesso a legalização da
situação conjugal, como regulado no Art. 1.512, independente de situação
financeira dos nubentes, como vemos: o Casamento é Civil e gratuita a sua
celebração. Parágrafo único. A habilitação para o Casamento, o registro e a
primeira Certidão serão isentos de selos, emolumentos e custas, para as Pessoas
cuja pobreza for declarada, sob as penas da Lei, Art. 1.515, o Casamento religioso, que atender às
exigências da Lei para a validade do
casamento civil, equipara-se a este, desde que registrado no registro próprio,
produzindo efeitos a partir da data de sua celebração, prossegue no tema o Art. 1.516
08
o
registro do Casamento religioso submete-se aos mesmos requisitos exigidos para
o Casamento Civil. 1° o registro Civil
do Casamento religioso deverá ser promovido dentro de Noventa Dias de sua
realização, mediante comunicação do celebrante ao ofício competente, ou por
iniciativa de qualquer interessado, desde que haja sido homologada previamente
a habilitação regulada neste código. Após o referido prazo, o registro
dependerá de nova habilitação. O
Casamento religioso, celebrado sem as formalidades exigidas neste Código, terá
efeitos Civis se, a requerimento do casal, for registrado, a qualquer tempo, no
registro Civil, mediante prévia habilitação perante a autoridade competente e
observado o prazo do Art. 1.532. Será nulo
o registro Civil do Casamento religioso se, antes dele qualquer dos
consorciados houver contraído com outrem Casamento Civil. Assim a Lei concedeu as Igrejas o direito de efetuar o Casamento
religioso, com efeitos Civis, desde que, como citado Artigo 1.515, sejam cumpridas as exigências legais
para a “celebração do Casamento, sob pena de nulidade, estabelecidas nos
Artigos 1.533 a 1.542 do novo Código Civil. Bem aventurados os que observam o
direito, que praticam a Justiça em todos os tempos, conforme a Ética Cristã.
20-
O QUE FAZER DIANTE DAS NOVAS REGRAS
O
artigo visto como a maior evidência de intromissão do estado nas Igrejas, é o
que dá força à Assembleia dos membros da Associação, com um quórum de 70 % para eleger ou destituir os Pastores,
de uma Igreja, como também uma Assembleia pode também ser convocada por apenas
20% dos membros para decidir algum assunto de interesse duma minoria. Há
Igrejas que já funcionam democraticamente neste sistema de Assembleias, por exemplo:
as Igreja Batista, mas as Igrejas de sistema Episcopal, Presbiteriano e
outras denominações viram dificuldades
para se adequarem ás regras das
Associações. As opiniões se dividiram,
alguns Líderes e juristas Cristãos defendiam a adesão total ao novo
Código Civil, considerado a nova Lei eficaz contra Líderes corruptos e
manipuladores da membresia de uma
Igreja. Argumentavam também, biblicamente,
que todas as Igrejas evangélicas deveriam se submeter a nova legislação, vista como benéfica para as
Igrejas consideradas Éticas e corretas, outros Líderes, porém, viram no novo
Código uma ameaça à liberdade religiosa e à forma de governança eclesiástica
das Igrejas. A opinião de muitos especialistas era de que a Igreja possui particularidades na sua
criação, organização e modo de funcionar, que a diferencia de uma Associação
qualquer sem fins lucrativos.
Houve
uma grande campanha pela alteração do
novo Código Civil, lideranças
evangélicas das mais diversas Igrejas, Católicos, juristas e políticos, se
uniram e debateram durante o Ano de 2003, a Lei
10406. Diversos projetos de alteração foram apresentados e por fim, foi
aprovado pelo Congresso a Lei 10825,
promulgada em Dezembro de 2003. É
importante que os Lideres evangélicos
procurem se informarem
09
através
de exemplares da nova Lei, Artigos de
jornais, seus contadores e se informando
através de advogados.
Agindo
assim, a Igreja do Senhor Jesus vai continuar
marchando em paz na Terra, Louvando, Exaltando e aguardando a
volta do seu Noivo.
“Nada espero do muito que eu não tenho.
Professor Edmilson Carvalho
10
DICIPLINA: HOMILETICA
01-INTRODUÇÃO
Os
termos pregação e pregar, vem do latim
‘praedicare, que significa proclamar. O Novo Testamento emprega quatro verbos
para exemplificar a natureza da pregação: Kerysso: Proclamar que quer dizer, anunciar, tornar
conhecido, está relacionado com o Arauto
que, é comissionado com seu Soberano para anunciar em alta voz alguma notícia,
para assim torná-la conhecida.
Eunangelizomai: Que quer dizer evangelizar,
quem evangeliza tramite Boas Novas, uma mensagem de alegria, o
pregador do Evangelho é portador de Boas Novas, de uma mensagem de Salvação e alegria, ele
anuncia estas Boas Novas de Salvação ao Homem corrompido pelo seu pecado.
Matyyrein: Que quer dizer testemunhar, testificar, ser testemunha, de
Jesus. Didaskein: Que quer dizer ensinar, seu significado é sempre instruir, o Novo
Testamento apresenta-nos Jesus como o grande educador. A arte de pregar é um
Dom do Espírito Santo, a seus Servos, é
bem Verdade que a pregação não se limita apenas ao Dom do Espírito
Santo, requer do pregador um intensa dedicação ao que o Senhor tem colocado
diante dele. Os Arautos de Deus precisam ser revestidos da Graça, do poder, das
misericórdias do Senhor e do
conhecimento que permeia a arte de pregar, para que com desenvoltura e fácil
entendimento, entregar o recado dEle aos
necessitados de Salvação. A pregação do
Evangelho é a Verdade Divina
apresentada ao Homem, é Deus revelando-se a eles, através de seus escolhidos
para manifestar os Seus propósitos Amor, perdão e Salvação. O termo
Homiletica deriva do substantivo grego
homilia, que significa literalmente associação, e do verbo homileo, que
significa, falar, conversar. A Homotética surgiu durante o Iluminismo, entre
século XVII e XVIII, quando as principais Disciplinas Teológicas receberam
Nomes gregos como por exemplo:
Dogmática, Apologética e Hermenêutica. O termo Homiletica firmou-se e foi
mundialmente aceito para refere-se a Disciplina Teológica que estuda ciência, a
arte a técnica de ensinar, estruturar e entregar a mensagem do Evangelho. A
Homiletica é a Ciência, quando considerada sob o ponto de vista de
seus fundamentos teóricos, é arte, quando considerada em seus aspectos
estéticos, e é técnica, quando considerada pelo modo específico de sua execução
ou ensino.
02-
OBJETIVOS
A
Homiletica tem como objetivo principal, o
papel de capacitar o
01
pregador,
a executar um discurso ou mensagem do
Senhor, de maneira pratica clara e de fácil absorção, facilitando aos ouvintes,
um entendimento e compreensão do texto pregado. Através da Homiletica é possível
sem muito esforço, alcançar os objetivos desejados que é fazer com que a sua mensagem alcance o seu alvo, que é
impactar o Coração Humano. A Homiletica
surgiu no período do Iluminismo, e tem uma relação próxima da Hermenêutica e da
Exegese pois as Três juntas se completam. A Homiletica é a arte de pregar, ou de discursar, é
através dela, usando os recursos por ela oferecido é que o Homem é
evangelizado, alcançado por Deus e
Salvo.
03-
CONTEUDO
A
relação entre a Homiletica e as outras Disciplinas, Dificuldades da pregação,
Falta de equilíbrio na seleção dos textos, Falta de preparo do pregador,
Material de apoio da pregação, Testemunho do pregador, Publico alvo,
Eloquência, Vestimenta, Elementos do Sermão, Sermão Textual, Sermão Temático,
Sermão Ilustrativo, Alguns esboços de Sermões.
04-
A RELAÇÃO ENTRE A
HOMILETICA E AS
OUTRAS DICIPLINAS
Como
Disciplina Teológica, a Homiletica
pertence à Teologia pratica. As disciplinas que mais se aproximam da Homiletica
são, a Hermenêutica e a Exegese, a Hermenêutica é a ciência ou arte de
interpretar corretamente um texto bíblico, e a Exegeses é a ciência ou arte de
analisar e expor as ideias bíblicas. A
Homiletica depende amplamente da
Hermenêutica e da exegese, uma Homiletica sem Hermenêutica bíblica é como o som
incerto de uma trombeta, uma Homiletica sem exegese, é uma mera comunicação
humanista.
05-
DIFICULDADES DA PREGAÇÃO
Quando
alguém se propõe a pregar uma mensagem bíblica, ele precisa ter consciência de
alguns requisitos peculiar da pregação, como por exemplo: Conhecer o seu
publico alvo, saber a natureza do Culto em que ele vai pregar, aplicando de
forma contextual um texto adequado ao referido Culto, é interessante que o
pregador, se possível chegue no inicio do Culto, ele precisa saber o Nome da
Igreja, o Nome do Pastor e o Nome da Pessoa quem lhe convidou, e só subir ao Altar após ter sido convidado,
No decorrer do Sermão é preciso ter o cuidado de não fugir do assunto que está
sendo pregado, causando o risco da conclusão não condizer com o texto lido.
02
06- ATENÇÃO
NA SELEÇÃO DO TEXTO A SER PREGADO
A
escolha do texto precisa estar em sintonia com a natureza do Culto, proferir uma mensagem em um texto inadequado é causar embaraço no entendimento
do mesmo, o texto precisa ser condizente com o tema, pois é isso que a Igreja vai estar esperando do pregador. É
inadequado pregar em uma festividade de Mulheres, um texto relacionado com libertação, ou
pregar em um Culto de libertação um texto relacionado com ação de Graça.
07-
FALTA DE
PREPARO DO PREGADOR
As
Igrejas hoje estão povoadas de Pessoas com todo tipo de nível cultural, desde
os analfabetos até os mais letrados, sem falar em uma nova classe de ouvintes
que cresce Dia após Dia nas Igrejas, que são os ficais de Culto. Não ser um
possuidor de uma boa pratica em leitura, pode ser uma pedra de tropeço no
caminho do pregador e causar um grande
embaraço e desconfiança no ouvinte, pois um texto mesmo pequeno mal lido, também
será mal entendido, no decorrer do Sermão,
a aplicação das técnicas gramaticais, principalmente a conjugação verbal
é de crucial importância para a assimilação do texto lido. Precisamos ainda ao
selecionar um texto, ter o cuidado de ler o contexto anterior e o contexto
posterior e se possível também
certificar-se do contexto amplo, sem se
esquecer de procurar saber em saber o significado de alguma Palavra de origem
desconhecida ou de difícil compreensão
que por ventura surgir no testo. A falta de organização nos textos auxiliares
do Sermão, também provoca embaraço no pregador e a quebra da unção do
ouvinte, por isso todos os subtexto a serem aplicados no Sermão com
exemplo ou ilustração precisam estarem bem organizados. O que também
não pode acontecer em hipótese
nenhuma é um pregador fazer de si, uma auto exaltação, como também lhe despojar
de todos os méritos Humanos, pois assim agindo da mesma forma quebra a
expectativa do ouvinte. Saudar a Igreja
com saudações seculares, é um modismo desaconselhável, sem amparo bíblico, como a aplicação de chavões
surradas, do tipo é motivo de muita
alegria, a congregação aguarda algo novo. Trocar o Nome ou atribuir a alguém o que outro
praticou é um erro fatal, isso sem falar
naquele pregador que faz de um Sermão, uma Escola bíblica.
08-
MATERIAL DE APOIO DO PREGADOR
Um
pregador que chega em uma Igreja pendido uma Bíblia emprestada, dificilmente vais atrair
a tenção de alguém, como também
esquecer-se de colocar
um marca pagina, marcar com a fita ou mesmo dobrar a
03
pagina
da Bíblia no texto a ser lido. Esquecer de falar ao microfone, aumentar de mais
a voz ou mesmos ficar quase mudo, são erros que prejudica a oratória. Mensagem
é uma coisa, estudo bíblico é outra, logo não é aconselhável que o pregador
faça do Culto uma escola bíblica, pedindo a Igreja sucessiva vezes que abram a
Bíblia em Livros diferentes. Então
esforcemo-nos para fazer o melhor
para Deus. Usar como recurso
ilustrativo, um fato jornalístico, uma ilustração simbólica ou mesmo algo do
cotidiano, ajuda enriquecer uma
mensagem.
09-TESTEMUNHO DO
PREGADOR
O
Profeta Isaias no capitulo Cinquenta e Três e no versículo um, traz da parte de Deus para nós,
a seguinte Palavra: Quem creu em nossa pregação? E quem foi revelado o braço do
Senhor? Porque foi subindo como renovo perante ele e como raiz de uma Terra
seca; não havia aparência nem formosura; olhamo-lo, más nenhuma beleza havia que nos agradasse. Um
pregador por mais eloquente que seja, dificilmente vai convencer alguém de alguma coisa se o
mesmo não às pratica, uma Pessoa que dar um mal testemunho no meio em
que vive, dificilmente será ouvido por outros. Por isso, um dos recursos mais
eficiente em uma pregação é um bom testemunho, uma vida pautada nos
caminhos da honra da decência e da moralidade, vale mais do que muitas pregações, o Profeta Eliseu evangelizou uma Mulher sem dizer uma Palavra.
10-
PUBLICO ALVO
Outra
coisa que tem trazido prejuízo a muitos pregadores, é a falta de atenção no
tocante a observação, para quem se vai pregar, o mesmo vocabulário usado em uma
zona urbana, não pode ser usado em uma zona rural, como também não se pode usar
as mesma Palavras para um grupo de jovens e anciãos, pregar Salvação para um
possuído pelo demônio é perder tempo.
11-
ELOQUENCIA
A
eloquência é um recurso que produzem bons frutos, uma pregação xaroposa ou
desenxabida, causa mais sono na Igreja
do que expectativa, o pregador que se
movimenta, que induz a plateia a
entrar no clima da mensagem obtém bons resultados.
12-
VESTIMENTA
O
Mundo hoje olha para as Pessoas como
elas se vestem, por isso uma roupa
adequada da uma boa impressão do pregador, como por exemplo,
04
uma
camisa de mangas longas com gravata, ambas
em cores discretas sempre pega bem, nunca usar camisa de maga curta com
gravata, nem camisa estampada com gravata estampada. E se tratando de Mulher,
todo cuidado é pouco,
principalmente o decote e o
comprimento da saia ou vestido.
13- ELEMENTOS
DO SERMÃO
Um
Sermão bem elaborado deve ser munido de Introdução, Titulo da mensagem, Texto
bíblico a ser lido, Oração, Corpo do
Sermão, Conclusão, Apelo e Oração final.
Um dos elementos mais importante do Sermão, é o título da mensagem, pois
é ele que vai prender a atenção do ouvinte. Um sermão sem titulo, é como se
comer algo que sabemos o Nome, ou andar em um caminho que não sabemos onde vai
terminar, por isso escolher um titulo
bem sugestivo, é quase ter a
certeza do sucesso.
14-
TIPOS DE
SERMOES.
15-SERMAO
TEXTUAL
O
Sermão Textual, é aquele sermão
cujo o próprio Nome já diz, textual,
todo o Sermão é desenvolvido em cima de um texto lido. É um tipo de Sermão
aplicado em qualquer ocasião ou lugar.
16-
SERMÃO TEMÁTICO
O
Sermão Temático, é o tipo de Sermão que é desenvolvido seguindo a orientação de
um tema, esse tipo de Sermão é muito indicado em campanha de Oração,
festividades ou em outras atividades com tema definido.
17-
SERMAO ILUSTRATIVO
Também
aplicado em qualquer ocasião, o Sermão Ilustrativo, ele é um tipo de Sermão,
que pode–se usar
como recurso qualquer outro texto
bíblico, além do texto lido, pode-se
usar também recorte de jornal, reportagem de televisão, ou mesmo um fato do Dia a Dia.
18-
ALGUNS ESBOÇOS DE SERMÕES
19-
SERMÃO TEXTUAL
Introdução:
Assim como o lavrador espera com paciência o tempo da colheita, assim o crente
deve esperar com paciência a volta do Senhor.
05
Titulo
da mensagem: Esperando com paciência.
Texto
bíblico: Livro do Apostolo Tiago, Cap. 05 Ver. 08
Corpo
do sermão: Tiago Cap.05 Ver. 07
Conclusão:
Seja perseverante, permaneça firme no seu propósito, espere com paciência e
receba a Cora da vitória.
Apelo.
Oração
final.
20-
SERMÃO TEMATICO
Introdução:
Igreja amada, o Espírito de Deus é quem convence o Homem do pecado da Justiça e do Juízo.
Titulo
da mensagem: O Espírito Santo é quem da
a vida
Texto
bíblico: Livro do Profeta Joel Cap. 02 Ver. 28
Oração
Corpo
do Sermão- Livro do Profeta Ezequiel
Cap. 37 Vers. 01 a seguir.
Conclusão:
Abra o teu Coração, deixe o Espírito de
Deus entrar em tua vida e saia daqui hoje vivificado.
Apelo.
Oração.
20-
ESRMÃO ILUSTRATIVO
Introdução:
No decorrer da Vida, um Cristão pode
passar por muitas lutas, tanto na área espiritual, familiar ou financeira.
Titulo
da mensagem: Passando pelo vale
Texto bíblico Salmo Cap. 23 Ver. 04
Oração
Corpo
do Sermão: João Cap. 08 Ver. 01
Conclusão:
Ainda que o Mundo pareça desabar sobre nós, as
Misericórdia do Senhor nos dará o livramento.
06
Apelo
Oração
final
Dica
final, um pregador experiente, tem sempre um Sermoa preparado
“Nada espero do muito que eu não tenho.
Professor Edmilson Carvalho.
07
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